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BAURU
2020
ANA LAURA TORRETTA
DENILSON LUCAS GRASSI
BAURU
2020
RESENHA CRITÍCA
Livro
ESTADOS UNIDOS
A FORMÇÃO DA NAÇÃO
Leandro Karnal.
O autor também acaba citando Ricardo III, justamente por ser uma referência
ao final da idade média, por ser o último da dinastia York. As guerras das duas rosas
por sua vez, serviu para a seção da maior dinastia, a dinastia dos Tudors, pois depois
da guerra dos cem anos a Inglaterra estava enfraquecida, por acabar com alguns
recursos, além de milhares de mortes e etc, a guerra das duas rosas que foi
governada pelo rei Henrique VI, que por sinal era um rei com poucas forças, que por
sua vez, acabou acontecendo a “temida” guerra civil.
UNISAGRADO
Porém a guerra civil ela por sua fez deu a seção a maior dinastia de todas, a
dinastia Tudor, que depois o Enrique Tudor foi coroado, Enrique VII que deu origem a
casa Tudor, ou seja, a dinastia Tudor foi uma dinastia muito importante, que pela força
unificou a monarquia e fez a Inglaterra se tornar “pioneira” em diversos aspectos,
como a revolução industrial e também uns dos países que tinham o maior números de
navegações, uma marinha muito forte, além de outros pioneiros como Portugal e
Espanha, porem a Inglaterra surgiu como uma forte candidata, depois junto com a
Holanda, que fez com ela conquistasse várias colônias, tanto do Estados Unidos,
como da Índia, ou seja, foi muito importante pra unificar a monarquia e tornar um país
de uma forte marinha.
Henrique VIII, foi um dos maiores exemplos de absolutismo por romper com o
papa e fundar o anglicanismo, por querer se casar com Ana Bolena, pois naquela
época, quem era conjugue, não podia se separar a não ser pela a morte. Catarina de
Aragão, grande rainha católica, casada com Henrique VIII, “louco” para ter um filho
homem, para ser sucessor, mais por sua vez, Catarina acaba tenho uma filha mulher
Maria I, acabando então seu encanto por Catarina, Henrique acaba se envolvendo
com Ana Bolena, que fazia parte da corte, dama da corte, e resolvesse se casar.
Pedindo então ao papa que anule seu casamento com Catarina de Aragão, logo que o
papa achou um absurdo, justo na Espanha que era uns dos países mais católicos do
mundo, ou seja, o papa não aceitou tal separação, que Henrique VIII, tomou as rédeas
“aboliu” a igreja, fundando então a igreja anglicana, colocando então Catarina de
Aragão “para correr” com filha e tudo, casa com Ana Bolena, e tem Elizabeth I, ou
seja, não tenho filho homem, “corta” Ana Bolena de sua vida. Henrique acaba tendo
um filho homem Eduardo VI, com a sua terceira mulher Joana Seymour, Henrique
acaba morrendo, e quem vai pro trono é Maria I, depois de ser rejeitada pelo pai, em
uma Inglaterra que já não é mais católica, que é anglicana, protestante. Porém Maria
tenta restaurar um regime católico, porem nesse desejo, ela acaba queimando 300
protestantes, por isso que hoje ela é conhecida como Maria Sangrenta, uma rainha
católica em um país que já era protestante.
Já com o reinado de Elizabeth I, um reinado que foi bom para Inglaterra, surge
a dinastia Stuart, deram vários pontos de divergências aos católicos e anglicanos.
Carlos I, tinha uma ideia de restaurar o poder divino dos reis, o absolutismo, que já
tinha sido combatido, por isso que Cromwell queria matá-lo, isso no século XVIII, onde
já não era “proclamado” absolutismo.
Karnal, logo após a apresentação e do propósito do livro, discorre sobre as
comparações entre o início do desenvolvimento estadunidense, sendo eles colônias de
povoamento e, brasileiro, colônias de exploração, destacando o argumento comum
das colônias de povoamento ser a razão para os EUA enriquecerem devido à vinda de
ingleses para desenvolverem as terras norte americanas. Dentre outras explicações
que vão além dessas comparações estão a de Vianna Moog, escritor brasileiro citado
por Karnal, que recusa a ideia de raça como definidor para o sucesso dos EUA, sendo
a grande importância geográfica da América do Norte e o fator cultural religioso que,
enquanto a América colonizada por ingleses era de ideal protestante, ou seja, o lucro
era essencial e apoiavam o trabalho duro, os colonizadores do Brasil tinham o ideal
católico medieval, que proibia lucro e a riqueza era associada ao Demônio. Outra
explicação do autor é a partir das ideias de Richard Moorse, acreditando que o
UNISAGRADO
subdesenvolvimento da América Latina era de opção cultural e que eram frutos das
escolhas políticas, permitindo sistemas diferentes durante as fases de organização das
colônias.