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CENTRO UNIVESITÁRIO SAGRADO CORAÇÃO

ANA LAURA TORRETTA


DENILSON LUCAS GRASSI

ESTADOS UNIDOS: A FORMAÇÃO DA NAÇÃO


LEANDRO KARNAL.

BAURU
2020
ANA LAURA TORRETTA
DENILSON LUCAS GRASSI

ESTADOS UNIDOS: A FORMAÇÃO DA NAÇÃO


LEANDRO KARNAL.

Resumo apresentado ao professor Fabio Paride Pallotta, na matéria História


da América Portuguesa como avaliação da P1 na apuração da nota final do
presente curso.

BAURU
2020
RESENHA CRITÍCA
Livro

ESTADOS UNIDOS
A FORMÇÃO DA NAÇÃO
Leandro Karnal.

Ana Laura Torretta.


Denilson Lucas Grassi.

Quem estuda História ou não, provavelmente já ouviu falar de Leandro Karnal.


Karnal é um historiador brasileiro, professor da Universidade Estadual de Campinas,
especializado em história da América, ao longo de sua vida já publicou “centenas” de
livros e artigos sobre Histórias das Américas. O livro Estados Unidos, a formação da
nação foi lançada no brasil, pela editora contexto em 2011.

Karnal, logo após a apresentação e do propósito do livro, discorre sobre as


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comparações entre o início do desenvolvimento estadunidense, sendo eles colônias de


povoamento e, brasileiro, colônias de exploração, destacando o argumento comum
das colônias de povoamento ser a razão para os EUA enriquecerem devido à vinda de
ingleses para desenvolverem as terras norte americanas. Dentre outras explicações
que vão além dessas comparações estão a de Vianna Moog, escritor brasileiro citado
por Karnal, que recusa a ideia de raça como definidor para o sucesso dos EUA, sendo
a grande importância geográfica da América do Norte e o fator cultural religioso que,
enquanto a América colonizada por ingleses era de ideal protestante, ou seja, o lucro
era essencial e apoiavam o trabalho duro, os colonizadores do Brasil tinham o ideal
católico medieval, que proibia lucro e a riqueza era associada ao Demônio. Outra
explicação do autor é a partir das ideias de Richard Moorse, acreditando que o
subdesenvolvimento da América Latina era de opção cultural e que eram frutos das
escolhas políticas, permitindo sistemas diferentes durante as fases de organização das
colônias.

O autor cita que é quase impossível entender a colonização inglesa e suas


raízes, se não colocamos em conta a própria Inglaterra em si, antes de toda essa
colonização. No começo a rédeas da Idade Média não estava tão segura assim, o
poder estava segmentado, ou seja, não havia só um poder sob a ilha toda, eram
poderes divididos. Já no século XV, Karnal coloca a situação da Inglaterra que estava
cada vez mais fragmentada, com surgimento de guerras, como a guerra dos cem anos
entre 1337-1453, uma guerra que fizeram muitos chorarem e pensarem, o que era ser
inglês e o que esse sangue significaram a eles.
Após o final da guerra, a ilha voltada em sangue, acaba se envolvendo em
outras guerras, guerra civil ou guerra das duas rosas 1455-1485, o professor explica a
questão da “guerra das duas rosas”, a rosa branca era usada como símbolo pela
família York, já a rival família Lancaster usava uma rosa vermelha. A final a rosa que é
símbolo que muitos dão a presentear em forma de carinho e amor, ambos da família
usaram para a violência, massacre e rivalidade pelo país.
Professor fala em questão de que essas guerras “proporcionaram” a Inglaterra,
a guerra contra França por meio da violência acabou juntando os ingleses. Nobreza
sugue fragmentada, enfraquecida diante de tantos ataques e guerras, criando também
um “apetite” de poder centralizado e pacificante. Em 1485-1603 surge a Dinastia
Tudor, esse “processo” torna a primeira dinastia absolutista na Inglaterra, já o Brasil
por sua vez, estava sendo conhecido e explorado em 1500, pelos os nossos “queridos”
portugueses, e a Inglaterra “construindo” uma dinastia forte e solida de poder.

O autor também acaba citando Ricardo III, justamente por ser uma referência
ao final da idade média, por ser o último da dinastia York. As guerras das duas rosas
por sua vez, serviu para a seção da maior dinastia, a dinastia dos Tudors, pois depois
da guerra dos cem anos a Inglaterra estava enfraquecida, por acabar com alguns
recursos, além de milhares de mortes e etc, a guerra das duas rosas que foi
governada pelo rei Henrique VI, que por sinal era um rei com poucas forças, que por
sua vez, acabou acontecendo a “temida” guerra civil.
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Porém a guerra civil ela por sua fez deu a seção a maior dinastia de todas, a
dinastia Tudor, que depois o Enrique Tudor foi coroado, Enrique VII que deu origem a
casa Tudor, ou seja, a dinastia Tudor foi uma dinastia muito importante, que pela força
unificou a monarquia e fez a Inglaterra se tornar “pioneira” em diversos aspectos,
como a revolução industrial e também uns dos países que tinham o maior números de
navegações, uma marinha muito forte, além de outros pioneiros como Portugal e
Espanha, porem a Inglaterra surgiu como uma forte candidata, depois junto com a
Holanda, que fez com ela conquistasse várias colônias, tanto do Estados Unidos,
como da Índia, ou seja, foi muito importante pra unificar a monarquia e tornar um país
de uma forte marinha.

Henrique VIII, foi um dos maiores exemplos de absolutismo por romper com o
papa e fundar o anglicanismo, por querer se casar com Ana Bolena, pois naquela
época, quem era conjugue, não podia se separar a não ser pela a morte. Catarina de
Aragão, grande rainha católica, casada com Henrique VIII, “louco” para ter um filho
homem, para ser sucessor, mais por sua vez, Catarina acaba tenho uma filha mulher
Maria I, acabando então seu encanto por Catarina, Henrique acaba se envolvendo
com Ana Bolena, que fazia parte da corte, dama da corte, e resolvesse se casar.
Pedindo então ao papa que anule seu casamento com Catarina de Aragão, logo que o
papa achou um absurdo, justo na Espanha que era uns dos países mais católicos do
mundo, ou seja, o papa não aceitou tal separação, que Henrique VIII, tomou as rédeas
“aboliu” a igreja, fundando então a igreja anglicana, colocando então Catarina de
Aragão “para correr” com filha e tudo, casa com Ana Bolena, e tem Elizabeth I, ou
seja, não tenho filho homem, “corta” Ana Bolena de sua vida. Henrique acaba tendo
um filho homem Eduardo VI, com a sua terceira mulher Joana Seymour, Henrique
acaba morrendo, e quem vai pro trono é Maria I, depois de ser rejeitada pelo pai, em
uma Inglaterra que já não é mais católica, que é anglicana, protestante. Porém Maria
tenta restaurar um regime católico, porem nesse desejo, ela acaba queimando 300
protestantes, por isso que hoje ela é conhecida como Maria Sangrenta, uma rainha
católica em um país que já era protestante.
Já com o reinado de Elizabeth I, um reinado que foi bom para Inglaterra, surge
a dinastia Stuart, deram vários pontos de divergências aos católicos e anglicanos.
Carlos I, tinha uma ideia de restaurar o poder divino dos reis, o absolutismo, que já
tinha sido combatido, por isso que Cromwell queria matá-lo, isso no século XVIII, onde
já não era “proclamado” absolutismo.
Karnal, logo após a apresentação e do propósito do livro, discorre sobre as
comparações entre o início do desenvolvimento estadunidense, sendo eles colônias de
povoamento e, brasileiro, colônias de exploração, destacando o argumento comum
das colônias de povoamento ser a razão para os EUA enriquecerem devido à vinda de
ingleses para desenvolverem as terras norte americanas. Dentre outras explicações
que vão além dessas comparações estão a de Vianna Moog, escritor brasileiro citado
por Karnal, que recusa a ideia de raça como definidor para o sucesso dos EUA, sendo
a grande importância geográfica da América do Norte e o fator cultural religioso que,
enquanto a América colonizada por ingleses era de ideal protestante, ou seja, o lucro
era essencial e apoiavam o trabalho duro, os colonizadores do Brasil tinham o ideal
católico medieval, que proibia lucro e a riqueza era associada ao Demônio. Outra
explicação do autor é a partir das ideias de Richard Moorse, acreditando que o
UNISAGRADO

subdesenvolvimento da América Latina era de opção cultural e que eram frutos das
escolhas políticas, permitindo sistemas diferentes durante as fases de organização das
colônias.

CONCLUSAO: Karnal, por fim, consegue introduzir as discussões e debates


acerca do modo de como surgiu a maior potência do século XXI e seus antecedentes,
desde as raízes da nação com sua colonização, até o contexto da qual vivia o
colonizador inglês durante períodos conturbados da história e as motivações que
fizeram o deslocamento para uma organização no solo norte americano. Dessa
maneira, Karnal faz um apanhado geral de como se desenvolveu os EUA e o do
porque o país se tornou uma potência e as diferenças que teve em seu surgimento,
cujas decisões políticas tiveram rumos diferentes das outras colônias que hoje são
subdesenvolvidas. O livro, sendo assim, recapitula os assuntos sobre as raízes do
desenvolvimento dos EUA, rumando a temas sobrepostos pelos comuns e, com uma
linguagem didática e simples, permite o leitor a compreender aspectos culturais e
políticos que fizeram os EUA se transformar de colônia em uma potência mundial.

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