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Nome: Victor Foss Ramm Turma: 7 ano

DEPRESSÃO:
O que é, tipos, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e
tratamento.

Imagem retirada de: https://www.marceloparazzi.com.br/blog/depressao-para-alem-do-senso-comum


O QUE É DEPRESSÃO

• A depressão é uma doença


psiquiátrica crônica e
recorrente que produz uma
alteração do humor
caracterizada por uma tristeza
profunda, sem fim, associada a
sentimentos de dor, amargura,
desencanto, desesperança,
baixa autoestima e culpa,
assim como a distúrbios do
sono e do apetite. Imagem retirada de: https://www.vittude.com/blog/fala-psico/depressao-tipos-e-sinais-de-advertencia/
TIPOS DE DEPRESSÃO

Imagem retirada de: https://www.mentalclean.com.br/single-post/2017/09/01/tipos-de-depressao


DEPRESSÃO MAIOR
• É o tipo mais comum e genérico.
“Seus sintomas são tristeza,
angústia, desânimo, culpa e
alterações no sono, no apetite, na
concentração e na libido que
persistem por muito tempo”, lista o
psiquiatra Volnei Costa, da
Associação Brasileira de Familiares,
Amigos e Portadores de Transtornos
Afetivos. A doença se divide em três
graus: leve, moderado e grave. Cada
um possui a sua abordagem — aliás,
não é porque a situação é mais
branda que dá para relaxar e ignorar
Imagem retirada de: https://www.abrafibro.com/2014/08/depressao-nao-tratada.html
seu impacto no dia a dia.
SAZONAL
• Essa não costuma dar tanto as
caras no Brasil ou em outros países
com temperaturas mais elevadas e
clima ameno. Porém, é um tormento
sério em lugares como o norte dos
Estados Unidos, o Canadá, a
Islândia, a Dinamarca e a Noruega.
• Durante o inverno, há pouca luz
natural nesses locais o dia começa
tarde e já fica escuro de novo lá
pelas 14 ou 15 horas. E a falta do
sol afeta os indivíduos mais
suscetíveis, que se tornam bastante
deprimidos durante as épocas de
frio extremo.
Imagem retirada de: https://youtu.be/1SOfJBIp9eU
DISTÍMICA
• O termo está caindo em desuso na
medicina, mas você pode encontrar
profissionais que falam sobre essa
versão da melancolia.Ela é
caracterizada por sinais bem leves,
quase imperceptíveis, que perdura
por dois anos ou mais. A pessoa
acaba aprendendo a conviver com
aquilo e, por mais prejuízos que
tenha no dia a dia, não conversa
com ninguém sobre o assunto.
• O problema é que o quadro pode se
aprofundar rapidamente e provocar
sérios danos à saúde física e
mental.
Imagem retirada de: https://m.blogs.ne10.uol.com.br/casasaudavel/2017/08/14/sabia-que-o-mau-humor-pode-ser-doenca-entenda-mais-sobre-
distimia/
ATÍPICA
• Apesar do nome, ela é prevalente e
intriga os experts. A diferença está na
forma como se manifesta.
• “Ela segue um padrão peculiar: em
vez de sonolência excessiva, dá
insônia. Enquanto nas outras há
perda de apetite, nela ocorre um
aumento na ânsia por comer”,
exemplifica o médico Ricardo Alberto
Moreno, do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas de São Paulo.
• Outras características são a piora dos
sintomas no final do dia e um humor
mais sensível e irritável.
Imagem retirada de: https://www.noticiasmagazine.pt/2019/depressao-atipica-o-que-escondem-os-sorrisos/bem-estar/236833/
PISICÓTICA
• É uma das depressões mais sérias e
preocupantes da lista. Os sintomas
corriqueiros estão presentes. Porém,
junto deles, pintam outros, como
delírios de perseguição ou a
sensação de que algo muito ruim está
para acontecer a qualquer momento.
• Há casos em que a psicose se
agrava e o sujeito mistura a realidade
com fantasias de sua cabeça. Alguns
chegam a achar que seu coração
parou ou já estão mortos. Essas
situações extremas, ainda bem, são
muito raras.
Imagem retirada de: https://drluandiego.com.br/depressao-psicotica/
MELANCÓLICA
• Os maiores incômodos, como a falta
de energia, a tristeza absoluta e a
angústia, se agravam e ficam
alarmantes. “Outro traço dela é o fato
de os sintomas serem piores logo de
manhã e melhorarem um m pouco
durante o dia”, observa Moreno.
• É o tipo mais fácil de ser identificado,
mas, não raro, o indivíduo não
deseja sair de casa para consultas
com o especialista. Amigos e
familiares precisam criar uma rede
de suporte e dar toda a atenção
necessária para fazer esse resgate.

Imagem retirada de: https://www.vittude.com/blog/melancolia/


PÓS - PARTO
• A queda na produção de determinados
hormônios logo após a gestação vira
um tormento danado a mulheres
suscetíveis. Elas desenvolvem uma
ideia de incapacidade de cuidar do
bebê ou simplesmente não
experimentam a alegria da
maternidade. Na sequência, aparece a
culpa, que deixa tudo pior e prolonga a
doença pelos meses seguintes.
• A melhor maneira de evitar que o
transtorno alcance proporções
catastróficas é conversar com o
ginecologista e relatar qualquer
Imagem retirada de: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/como-saber-se-sofro-de-depressao-pos-parto/
sentimento que pareça estranho.
SINTOMAS DA DEPRESSÃO

Imagem retirada de: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao


•Emocionais •Físicos
•Apatia •Além dos sintomas emocionais, a
•Falta de motivação
depressão também dá sinais
•Medos que antes não existiam
físicos, como: 
•Dificuldade de concentração
•Perda ou aumento de apetite •Dores de barriga
•Alto grau de pessimismo •Má digestão
•Indecisão •Azia
•Insegurança •Constipação
•Insônia
•Flatulência
•Falta de vontade de fazer atividades antes
prazerosas •Tensão na nuca e nos ombros
•Sensação de vazio •Dores de cabeça
•Irritabilidade •Dores no corpo
•Raciocínio mais lento
•Esquecimento
•Pressão no peito
•Ansiedade •Queda da imunidade
•Angústia Vontade de morrer
QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PARA A
DEPRESSÃO

Imagem retirada de: servier.com.br


EPISÓDIOS ANTERIORES DE DEPRESSÃO
• Um estudo publicado pela Universidade
de Oxford  retratou que cerca de um
terço dos indivíduos com depressão
maior (quadro mais grave),
apresentaram um ou mais episódios da
doença nos 12 meses anteriores.
• É fundamental, portanto, que o
acompanhamento seja realizado
durante determinado período, mesmo
quando há melhora dos sintomas. E, se
o paciente estiver considerando a alta
do tratamento ambulatorial, o ideal é
conversar abertamente com o médico
para que ele verifique a melhor conduta
e o quadro não apresente reincidências
piores.
Imagem retirada de: https://www.sanarmed.com/depressao-pospsq
HISTÓRICO FAMILIAR
• Embora não esteja claro como o histórico
familiar seja um fator de risco para a
depressão, é fato que alguns tipos de
transtornos acometem membros da mesma
família com certa frequência.
• Características genéticas podem aumentar o
risco de desenvolvimento da doença em
certos núcleos familiares. Contudo, isso não
quer dizer que existe uma relação causal
entre eles. Ou seja, não há desenvolvimento
de depressão necessariamente devido à
ocorrência da doença em outros membros da
família.
• Em um estudo feito pela Associação
Americana de Psiquiatria, chegou-se à
conclusão de que, se um irmão gêmeo
desenvolve depressão, o outro tem 70% de
chance de apresentar a doença.
Imagem retirada de: https://saude.abril.com.br/familia/o-efeito-familia/
DOENÇAS CRÔNICAS
• Doenças crônicas estão entre os
principais fatores de risco para a
depressão. Muitas vezes, as pessoas
não nascem com a doença, mas
adquirem a condição ao longo da vida e
necessitam de uma mudança drástica de
hábitos.
• A administração de muitos
medicamentos, restrições alimentares e
até mesmo sociais podem contribuir para
o progresso da depressão.
• Ademais, esses indivíduos
frequentemente lidam com dores
Imagem retirada de: http://www.policlinicasalud.com.br/2020/06/25/doencas-cronicas-o-que-e-quais-sao/
intensas e permanentes, o que gera
ansiedade e tristeza, potencializando o
risco desse quadro clínico.
TRAUMAS DE INFÂNCIA E RECENTES
• Seja na infância ou recentemente na vida adulta, a
ocorrência de traumas pode desencadear a
depressão com diferentes intensidades.
• Esses fatores de risco geralmente acontecem
quando alguma situação é difícil de ser superada,
causando perturbações emocionais e prejudicando
a Saúde mental.
• A perda de um ente querido é um dos maiores
motivos desencadeadores da depressão e,
embora seja natural se sentir triste durante alguns
meses, é importante procurar ajuda quando esse
período se estende sem melhorias gradativas.
• Crianças que passaram por abusos sexuais na
infância, divórcio dos pais ou bullying durante anos
no ambiente escolar, podem ter vivenciado
traumas nas primeiras décadas de vida que nunca
foram resolvidos internamente, o que as torna
mais propensas a desenvolverem a doença. Imagem retirada de: https://pt.aleteia.org/2018/08/24/trauma-de-infancia-que-nao-foi-superado/
ANSIEDADE
• A  ansiedade é considerada o mal do
século e também um dos fatores de
risco para a depressão. Há quem diga
que pessoas ansiosas e  estressadas
vivem no futuro e acabam por não
usufruir dos momentos reais e
verdadeiros da vida: o aqui e agora.
• Pensar demais no futuro resulta em
insatisfação pessoal, por não
conseguir resolver e lidar com os —
possíveis — problemas do amanhã.
Dessa maneira, as pessoas
permanecem angustiadas e aflitas,
resultando em quadros emocionais
Imagem retirada de: https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-jovem-nervosa-e-infeliz-com-expressao-preocupada-morde-as-unhas-
mais graves, como a depressão.
olha-diretamente-com-ansiedade-usa-oculos-veste-roupas-da-moda-encosta-se-a-parede-
branca_10420630.htm#query=ansiedade&position=0&from_view=keyword
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA
DEPRESSÃO
• A maioria das pessoas que apresentam sintomas
de depressão não costuma procurar ajuda
médica logo nos primeiros momentos.
• Isso porque os sinais podem não ser tão claros,
até mesmo para o próprio paciente que sofre
com esse tipo de distúrbio.
• Além disso, efeitos colaterais de medicamentos e
outras doenças podem provocar sinais parecidos
com os da depressão, o que também complica o
diagnóstico.
• Uma pessoa que apresenta esses sinais deve,
primeiro, fazer exames clínicos para verificar se
sofre de alguma doença. Se estiver tomando
algum medicamento, deve consultar um médico
para avaliar quais efeitos essa substância está Imagem retirada de: https://psiquiatriapaulista.com.br/cetamina-tratamento-para-depressao-resistente/
provocando em seu organismo.
•O diagnóstico da depressão é feito a partir da
presença de, pelo menos, dois dos sintomas a
seguir:
•tristeza recorrente, falta de interesse ou prazer
diminuído em atividades de rotina, problemas com o
sono ou a alimentação, ganho ou perda de peso não
intencional, agitação ou apatia adiga ou falta de
energia, dificuldade de concentração, impulsos
suicidas ou de automutilação
•Somente um profissional especializado pode
determinar o diagnóstico correto da depressão e
recomendar o tratamento adequado.
•Muitas vezes, ele envolve a ingestão ou aplicação de
medicamentos. Se mal empregados, eles podem
causar ainda mais danos à saúde do paciente. Por
isso, não se deve tomar antidepressivos antes de
consultar um profissional que os recomende.
•É importante ressaltar que não existe idade mínima
para o aparecimento dos sinais desse transtorno.
A depressão na adolescência não é incomum diante
das transformações hormonais e sociais que um
Imagem retirada de: https://formacao.cancaonova.com/atualidade/saude-atualidade/como-deve-ser-o-tratamento-da-depressao/
jovem enfrenta.
COMO É REALIZADO O TRATAMENTO DA
DEPRESSÃO
•A depressão é um transtorno que pode ser amenizado e seus sintomas
podem até desaparecer dependendo do tratamento empregado.
•Esse tratamento é feito com medicamentos antidepressivos e
psicoterapia. A internação do paciente pode ser recomendada quando
ele apresenta um perigo à própria saúde ou às pessoas de seu convívio.
•Tratar a depressão não é simples e cada paciente pode apresentar uma
evolução diferente, dependendo da forma como seu organismo reage.
•Por esse motivo, os cuidados podem se estender por anos. O paciente
pode ter de fazer o uso de medicamentos e submeter-se à check-ups
periódicos constantes. Além disso, a própria consciência do indivíduo
em relação à sua situação também será decisiva para os rumos desses
cuidados.
•Justamente por ela ser uma doença incapacitante, uma pessoa pode
não ter vontade de buscar ajuda e acabar bloqueando a sua própria
recuperação. No entanto, medicamentos estão se mostrando como uma
forma eficaz de tratar esse mal no curto prazo.
•Um estudo conduzido pela Universidade de Oxford, na Inglaterra,
mostrou que os antidepressivos são eficazes para o tratamento da
depressão no curto prazo. Os resultados da pesquisa foram baseados
em testes clínicos com 116 mil pacientes adultos tratados com 21 tipos
de medicamentos. Imagem retirada de: https://www.psicologo.com.br/blog/como-e-feito-o-tratamento-para-depressao-e-quando-procurar/
Bibliografia
• 1-https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/

• 2-https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/quais-sao-os-principais-tipos-de-depressao/

• 3- https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao

• 4-https://hospitalsantamonica.com.br/entenda-quais-sao-os-fatores-de-risco-para-a-depressao/

• 5-https://hospitalsantamonica.com.br/depressao-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao/
#:~:text=A%20maioria%20das%20pessoas%20que,com%20esse%20tipo%20de%20distúrbio.

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