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Teoria

ERC, de
Alderfer

Prof.MSc.Marly Fonseca
Nunes
Teoria ERC, de Alderfer

• Alderfer, em 1972, também defende que a motivação pode ser


obtida através da satisfação das necessidades dos trabalhadores, mas
ao contrário dos cinco níveis que Maslow preconiza, Alderfer defende
apenas três níveis hierárquicos de necessidades, sendo eles obtidos
por agrupamento de categorias: necessidades de existência
(existence); necessidade de relacionamento (relatedness); e
necessidade de crescimento (growth) (GOUVEIA E BAPTISTA, 2007).
Teoria ERC, de Alderfer

• Segundo Freeman e Stoner (1994), a teoria de ERC, do psicólogo


Clayton Alderfer, diz que as pessoas lutam para satisfazer uma
hierarquia de necessidades existenciais (as necessidades
fundamentais de Maslow, mais fatores como benefícios extras no
local de trabalho), de relacionamento (necessidades de relações
interpessoais) e de crescimento (necessidades de criatividade pessoal
ou de influência produtiva) – as três primeiras letras de cada
categoria formam a sigla ERC, que já se tornou familiar (em inglês
chama-se Teoria ERG, de existence, relatedness e growth).
• A Teoria ERC, de Alderfer, foi uma tentativa de
modificar a hierarquia de Maslow, reduzindo o
número de categorias de necessidades, em três
Teoria níveis de necessidades – de relacionamento, de
existência e de crescimento (BOWDITCH, 2006).
ERC, de • Silva (2004) afirma que a Teoria ERC, de Clayton
Alderfer, é uma variação da teoria da hierarquia das
Alderfer necessidades de Maslow, tendo sido estabelecida
em apenas três níveis de necessidades de
motivação dos funcionários: necessidades de
existência, necessidades de relacionamento e
necessidades de crescimento.
Teoria ERC, de Alderfer

• Ao contrário de Maslow – que achava que uma necessidade, uma vez


satisfeita, perdia seu poder de motivar um comportamento, vendo as
pessoas subindo sempre em uma hierarquia de necessidades –,
Alderfer enfatizou que, se os esforços para alcançar um dos níveis de
necessidade são frustrados, os indivíduos voltarão ao nível inferior,
mesmo que este já tenha sido satisfeito; ele via as pessoas subindo e
descendo na hierarquia de necessidades de tempos em tempos e de
situação em situação (FREEMAN E STONER, 1994).
Teoria ERC, de Alderfer

• No mesmo raciocínio, Silva (2004) afirma que, em oposição à


progressividade da teoria de Maslow, a teoria de ERC estabelece um
único componente de frustação-regressão das necessidades dos
indivíduos, e ainda destaca que outra diferença entre as teorias de
Maslow e de Alderfer é que a Teoria ERC estabelece que mais de uma
necessidade pode ser ativada ao mesmo tempo.
Teoria ERC, de Alderfer

• Segundo Faccioli (2011), a proposta de Alderfer aproxima-se mais de


uma versão revista da teoria de Maslow, onde acredita que a
satisfação das necessidades não é seqüencial, mas sim simultânea,
com base nos princípios de que mais de uma necessidade pode
funcionar ao mesmo tempo e de que, na hipótese de uma
necessidade na parte superior permanecer insatisfeita, aumenta o
desejo de satisfazer a uma necessidade da parte inferior.
 
• O modelo ERC pode oferecer uma explicação melhor do modo como
nossas necessidades influenciam nosso comportamento (BOWDITCH,
2006).
O trabalho de Alderfer, em conjunto
com o de Maslow, tem implicações
Teoria para o gerenciamento, pois
tornaram possível ao gerente
ERC, de descobrir e ajustar as necessidades
dos funcionários através de
Alderfer estratégias da empresa (CERTO,
2003).

Em suma, Gouveia e Baptista (2007,


p.7) afirma que “esta teoria
apresenta-se mais flexível e menos
orientada para a auto-realização em
comparação com a teoria de
Maslow”.
Teoria da Realização (necessidades
adquiridas), de McClelland
• Outra teoria que se baseia na idéia das necessidades foi proposta por David
McClelland. Ele identificou e estudou três necessidades específicas, que se encaixam
nas propostas por Maslow, ou a elas se acrescentam. Essas necessidades específicas
são: necessidade de realização; necessidade de poder; e necessidade de associação
ou afiliação (MAXIMIANO, 2006).
Teoria da Realização (necessidades
adquiridas), de McClelland
• Segundo Silva (2004, p. 238):
• Algumas pessoas têm um desejo intenso de realização, enquanto outras não estão
tão interessadas nisso. David C. McClelland estudou por mais de vinte anos este
assunto e propôs a teoria da realização, também denominada teoria das
necessidades adquiridas.
Teoria da Realização (necessidades
adquiridas), de McClelland
• De acordo com McClelland, existem certas necessidades que são aprendidas e
socialmente adquiridas, assim que o indivíduo interage com o ambiente. Ele
classificou essas necessidades em três categorias: as necessidades de realização, as
necessidades de afiliação, e as necessidades de poder.
Teoria da Realização (necessidades
adquiridas), de McClelland
• A partir do modelo de John W. Atkinson, no qual relaciona o comportamento e
desempenho a três impulsos básicos (a necessidade de realização, a necessidade de
poder e a necessidade de afiliação, ou associação íntima com outros), David C.
McClelland realizou uma pesquisa, em que indicou que uma forte necessidade de
realização relaciona-se a como os indivíduos são motivados a realizar suas tarefas
profissionais, indicou, pois, a necessidade de realização.
Teoria da Realização (necessidades
adquiridas), de McClelland
• A pesquisa de McClelland também sugere que os administradores podem, até certo
ponto, elevar o nível de necessidade de realização dos subordinados, criando um
ambiente de trabalho adequado; a esse aspecto da motivação McClelland
caracterizou, para os administradores, como necessidade de poder (FREEMAN E
STONER, 1994).

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