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EPISTEMOLOGIA – os problemas

Capítulo 1 da definição, possibilidade e origem do conhecimento


PowerPoint 3

O empirismo
de Hume Sara R
a
Carlos poso
Pires
FILOSOFIA 11.º
O EMPIRISMO
DE DAVID HUME
O problema da origem
do conhecimento

Qual é a origem do conhecimento


humano?

Qual é a fonte principal do


conhecimento humano?
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
A resposta de David Hume

• Empirismo
David Hume foi um filósofo empirista.

Para um empirista, a experiência


é a fonte principal do
conhecimento humano.

Nada está
no
intelecto se David Hume
m
antes ter pa 1711-1776
ssado
pelos senti
dos.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• Impressões e ideias

Para os empiristas, tudo o que está na nossa


mente deriva, portanto, da experiência.

Mas o que está na nossa mente?

Para Hume
,
perceções
é a palavra
Segundo Hume, perceções. que design
a to
qualquer co do e
nteúdo
mental.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• Impressões e ideias

Hume distingue dois tipos de perceção.

PERCEÇÕES

IMPRESSÕES IDEIAS
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• Impressões e ideias
PERCEÇÕES = Conteúdos da mente
IMPRESSÕES = dados fornecidos pela experiência imediata IDEIAS
INTERNAS EXTERNAS
(sentimentos e desejos) (sensações provenientes
dos cinco sentidos)

Simples Complexas Simples Complexas Simples Complexas


Indivisíveis, Associação Indivisíveis, não se Associação de várias Indivisíveis, não se Associação de várias
não se de várias podem decompor: impressões simples: podem decompor: impressões simples:
podem impressões - sensação de doce - visão de uma casa - ideia de azul - ideia de mar
decompor simples - sensação visual - audição de uma - ideia de doce - ideia de bolo
de azul canção de chocolate

SENTIR PENSAR
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O princípio da cópia

As ideias são apenas cópias das impressões.

As ideias começam por ser recordações das impressões

representações das coisas mesmo


Princípio
que estas não estejam presentes. Rejeição d
da cópia se as ideia
o inatismo:
s são cópia
das impres s
sõe
há ideias in s, então não
atas.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O princípio da cópia ideia de


UNIVERSO Não há um
a impressã
correspond o
ente a univ
Se não pudermos ter experiência de decompõe-se noutras ideias mas das id erso,
eias em qu
uma certa coisa não conseguiremos (menos) complexas decompõe e se
formar ideias acerca dela. já há impre
ssões.
planeta estrela
Mesmo as ideias mais abstratas
têm origem na experiência. …
Embora ind
iret
Por exemplo, a ideia de universo… que por sua vez se a ideia de u amente,
niverso
decompõem em ideias também pr
ovém
ainda mais simples… da experiên
cia.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O princípio da cópia

Mas como explicar ideias como


+
a de «sereia»?

=
Essas ideias representam seres que
não existem e, por isso, não derivam
diretamente da experiência.

Ideias desse género são misturas


de ideias – as ideias de «mulher»
e «peixe».
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A ideia de Deus
Trata-se de uma ideia derivada da É uma ideia complexa que se forma
experiência, de modo indireto… através da associação de outras
ideias menos complexas (sendo que
não corresponde diretamente a
essas já correspondem a impressões).
nenhuma impressão.

A perspetiv
a de Hume
é bastante
dife
da de Desc rente
artes.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• Ideia de Deus para Descartes e para Hume

ideia de
DEUS

DESCARTES HUME

Ideia inata Ideia complexa


causada pelo próprio criador (Deus) (empírica, não inata) originada
pela associação de várias ideias
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• Relações de ideias e questões de facto


Tudo o que podemos investigar e tentar conhecer divide-se em

RELAÇÕES DE IDEIAS QUESTÕES DE FACTO

• Nenhum solteiro é casado. • O Sol vai nascer amanhã.


• Um triângulo tem três lados. • Lisboa é a capital de Portugal.
• O dobro de cinco é metade de vinte. • Fumar faz mal à saúde.
•… •…
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

RELAÇÕES DE IDEIAS
Conhecimento a priori

verdades necessárias certeza

a negação de uma relação de a certeza da verdade pode


ideias implica uma contradição estabelecer-se demonstrativamente
Para saber
através que nenhu
solteiro é c m
asado não
precisamos
• do raciocínio de fazer
nenhuma o
• da intuição bservação
Sabemo-lo .
a priori.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

QUESTÕES DE FACTO

Conhecimento a posteriori Dizer que o


sol
não vai nas
cer amanh
é falso mas ã
não
é necessário é contingente é contraditó
rio.

recorrer à experiência (observar a negação de uma questão de facto


os factos do mundo) não implica uma contradição

a sua verdade nunca é totalmente certa


O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O conhecimento do mundo

Podemos saber a priori que nenhum O conhecimento das relações de ideias


solteiro é casado… (a priori) não é substancial.

… mas sem a experiência não O conhecimento das questões de facto


teríamos os conceitos de solteiro (a posteriori) é substancial.
e de casado.

Existe conh
ecimento
a priori, ma
s não é ace
do mundo. rca
Todo o
conhecime
nto
a posteriori do mundo é
.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume
A resposta de Hume ao problema da origem do conhecimento é: a experiência.
A experiência é a principal fonte de conhecimento humano.

O QUE SE PODE INVESTIGAR


RELAÇÕES DE IDEIAS QUESTÕES DE FACTO
• O seu conhecimento pode ser obtido • O seu conhecimento não pode ser obtido
através da análise de conceitos através da análise de conceitos
• Podem ser conhecidas a priori • Só podem ser conhecidas a posteriori
• São conhecidas por intuição ou dedução • Temos acesso a elas através de inferências indutivas e causais
• A sua verdade é necessária (a sua • A sua verdade é contingente (a sua negação não envolve
negação envolve contradição) contradição)
• Envolvem certeza • Não envolvem certeza, mas sim probabilidade
• O seu conhecimento não é substancial • O seu conhecimento é substancial
• Exemplos: conhecimentos da • Exemplos: crença nas inferências indutivas (como a previsão de
geometria (um triângulo tem três que o Sol vai nascer amanhã) e nas relações causais (a neve
lados) derrete com o calor)
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade

A compreensão habitual de causalidade é a de que um acontecimento A


(a causa) provoca um acontecimento B (o efeito).

Acontecimento A
Se observamos pegadas na praia…
David Hu
me
uma considera
Fazemos q
f er ênc ia causal. conceção ue esta
in ha
Acontecimento B de causa bitual
lid
… concluímos que alguém passou
é errada! ade
por ali antes de nós.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade para Hume

CAUSALIDADE

A experiência Ligamos a causa ao A ideia de conexão


mostra-nos efeito com base no necessária é a cópia
conjunções hábito (um fenómeno de um sentimento
constantes e não psicológico e e não de uma
conexões necessárias subjetivo) impressão externa
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade para Hume

CAUSALIDADE
«Por muito qu
e se pense no
arrefecimento
da água, nunc
deduziremos a a
sua congelaçã
e aquele que n o
O estabelecimento Apenas a Ver as coisas unca tiver visto
achará absurd gelo
o que a água
de relações de experiência nos acontecerem é arrefecer se to ao
rne dura e sóli
causalidade só permite fazer indispensável da.»
pode ser feito inferências causais para fazer David Hume
a posteriori e não e dizer que uma inferências
a priori determinada coisa causais
é causa ou efeito
de outra
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade para Hume

CAUSALIDADE

Vemos uma coisa Nunca vemos Não temos uma


(acontecimento A) realmente a impressão
a acontecer a relação causal sensorial, uma
seguir à outra entre eles, a sensação, de Não temos qu
alquer
(acontecimento B) chamada conexão conexão prova que ten
ha sido
e nada mais necessária necessária A a causar B
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade para Hume


No entanto, vemos uma sequência de acontecimentos ocorrer
repetidamente:

Acontecimento A Acontecimento B
Observamos pegadas … concluímos que alguém passou
na praia… por ali antes de nós.

Acontecimento A Acontecimento B
Observamos pegadas … concluímos que alguém passou
na praia… por ali antes de nós.

Apenas temos
Hume chama conjunção constante a esta repetição. experiência
desta conjunç
ão constante
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade para Hume

CAUSALIDADE

Pela repetição de Essa expectativa Acreditamos que … quando na verdade


acontecimentos, é um sentimento existem realmente existe apenas na nossa
criamos o hábito (uma impressão relações causais cabeça e não no mundo
(a expectativa) interna) que (ou conexões A ideia de con
de esperar que, depois projetamos necessárias) e que exão
necessária é,
surgindo A, no mundo estas fazem parte portanto,
uma cópia de
um
também surja B efetivamente do sentimento e
não
mundo e das coisas… de uma sensa
ção
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• A causalidade para Hume

CAUSALIDADE

Quando afirmamos Por isso,


a existência real a compreensão
de relações causais habitual
ultrapassamos o que a da causalidade A conclusão d
e Hume
experiência nos mostra não é correta acerca da cau
salidade
tem um caráte
r
notoriamente
cético
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução

Todos os dias fazemos muitos raciocínios indutivos (generalizações


e previsões). Por exemplo:

A Os iogurtes de mirtilo que já provei eram saborosos. Generaliza


çã o
Logo, todos os iogurtes de mirtilo são saborosos.

B Já estive muitas vezes em salas como esta e o teto não caiu. Previsão
Por isso, o teto não vai cair durante esta aula.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução
Os raciocínios indutivos partem da experiência, mas levam-nos além
da experiência…
… as suas conclusões referem-se a casos não observados, quer
do presente quer do futuro.

A Os iogurtes de mirtilo que B Já estive muitas vezes em salas


já provei eram saborosos. como esta e o teto não caiu.
Logo, todos os iogurtes Por isso, o teto não vai cair
de mirtilo são saborosos. durante esta aula.

e l p rová -los a todos, A conclusão refere-s


e
Não é possív a momentos que ain
s a c on clu s ã o refere-se da
ma não ocorreram
o s o s iog u rte s de mirtilo
a tod
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

PROBLEMA DA INDUÇÃO
No caso dos raciocínios indutivos
ocorre uma espécie de salto

do «alguns» do «alguns» do «passado»


para o «todos» ou «presente» para o «próximo»
ou os «próximos» casos do «futuro»
Generaliza Mas existirá
ção
Previsão uma justificaçã
o
racional para
a indução?
Sem esse salto indutivo só poderíamos, muito provavelmente,
pensar e falar do imediato, do aqui e agora.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução
Qualquer raciocínio indutivo se baseia num pressuposto
conhecido como princípio da uniformidade da natureza:
a natureza é regular, isto é, não muda arbitrariamente.

«Uniformidade da
natureza» não quer
dizer que nunca há
mudanças, mas sim
que, quando ocorrem
mudanças, estas são
regulares e não
arbitrárias.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução
Por exemplo: ao prever que o Sol vai nascer
amanhã estamos a pressupor que a Terra
continuará a girar como tem girado até hoje.

Mas, como se pode


justificar o princípio
da uniformidade
da natureza?
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução
Como se pode justificar o princípio da uniformidade da natureza?

É possível imaginar uma natureza irregular.

É uma ideia falsa, mas não é contraditória.

Não é possível … mas é possível O princípio da


imaginar um imaginar um planeta uniformidade d
triângulo com onde a duração a
natureza não p
dois lados… dos dias é variável. ode
ser justificado
a priori.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução
Será, então, possível encontrar uma justificação a posteriori do princípio
da uniformidade da natureza?

Teria de ser um Se o raciocínio é A circularidade


raciocínio indutivo, indutivo, justificar corresponde à falácia da
do género: a indução e o princípio petição de princípio. Uma
Até hoje a natureza em que se baseia tentativa de justificação
tem sido regular, logo através de um que incorre numa falácia
a natureza continuará raciocínio indutivo não pode ser uma boa
a ser regular. é circular. justificação.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O problema da indução
Se não podemos recorrer à indução no processo de justificação…

… não é possível … a indução


justificar não pode ser Conclusão
a posteriori justificada
a indução racionalmente
cética
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O ceticismo moderado de Hume


Hume chegou a conclusões céticas acerca da indução e da causalidade...

… mas considera que os seres humanos têm alguns conhecimentos:

Ceticismo
Temos Temos também moderado
conhecimentos alguns
acerca das conhecimentos
relações de ideias. acerca do mundo.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O ceticismo moderado de Hume


Sabemos que no passado após comer pão
ficámos sem fome...

… porém, não sabemos se da próxima vez


que comermos pão ficaremos sem fome.

A experiência não nos mostra


A experiência Em consequência,
uma conexão necessária entre
imediata marca, muitas proposições
a ingestão do pão e o
portanto, o limite científicas não poderão
desaparecimento da fome,
do conhecimento ser consideradas
apenas a conjunção constante
humano. conhecimento.
dos dois fenómenos.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O ceticismo radical torna a vida impossível

Hume não defende que deixemos de fazer raciocínios indutivos…


… embora considere que estes não têm qualquer justificação racional.

Também não defende…

… que deixemos de acreditar … nem que deixemos


que existem relações causais de fazer inferências
reais entre os fenómenos… causais.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O ceticismo radical torna a vida impossível


Hume considera que sem inferências causais

a nossa vida tornar-se-ia muito difícil ou mesmo impossível.

Trata-se de hábitos ou costumes Não podemos passar sem


que desenvolvemos eles pois têm muita
e não devemos abandoná-los. utilidade prática.
O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO
O empirismo de David Hume

• O ceticismo radical torna a vida impossível


Hume considera que não seria possível viver como céticos radicais.

CETICISMO Defende a Mas não seria


RADICAL suspensão de possível viver
todas as crenças. assim.

CETICISMO Na vida prática temos de acreditar na existência


MODERADO de relações causais e nas inferências indutivas,
mesmo sem justificação racional.
OBJEÇÕES AO EMPIRISMO DE HUME Atenção!
Estas não

todas as o
objeções
Os conhecimentos matemáticos possíveis
à teo
são substanciais de David ria
Hume.

É implausível que o conhecimento matemático


não seja substancial:
• quando se fazem cálculos matemáticos
parece haver conhecimento novo e não
apenas uma explicitação de ideias;

• a matemática aplica-se ao mundo,


no quotidiano e nas ciências.
OBJEÇÕES AO EMPIRISMO DE HUME Atenção!
Estas não

todas as o
objeções
possíveis
à teo
A conceção de causalidade de Hume de David ria
Hume.
tem consequências absurdas

Aceitar a identificação humeana entre causalidade e conjunção


constante leva a admitir falsidades, como, por exemplo:

• o dia é causa da noite (ou vice-versa), já que entre eles


existe conjunção constante;

• o mundo não teve uma causa, já que a criação do mundo


aconteceu só uma vez, não havendo, portanto, uma
conjunção constante.
COMPARAÇÃO ENTRE AS TEORIAS DE DESCARTES E DE HUME

QUESTÕES DESCARTES HUME


Qual a perspetiva filosófica Racionalismo. Empirismo.
em que se insere a teoria?

Qual é a fonte do conhecimen- Razão. Sentidos (ou experiência).


to mais valorizada?

Há ideias inatas? Sim. Por exemplo: o cogito e a ideia de Não. Todas as ideias têm origem nas
Deus. impressões (mesmo as mais abstratas,
como a ideia de Deus).

Como pode ser obtido Através da intuição e da dedução. Através da intuição e da dedução.
o conhecimento a priori?

continua
COMPARAÇÃO ENTRE AS TEORIAS DE DESCARTES E DE HUME

continuação

QUESTÕES DESCARTES HUME


O conhecimento a priori é Sim. Permite-nos ter informações sobre Não. É um conhecimento das relações de
substancial? o mundo. ideias, não dá informações sobre o
mundo. Os factos do mundo só podem
ser conhecidos a posteriori.

Qual é o fundamento do nosso O cogito (é um fundamento racional, As impressões (é um fundamento


conhecimento do mundo? a priori). empírico, a posteriori).

Os céticos têm razão? Não. É possível alcançar conhecimentos Em parte. Temos alguns conhecimentos,
indubitáveis (ideias claras e distintas, cuja mas em muitas áreas temos apenas
verdade é garantida por Deus) que crenças sem justificação, mas que não
podem ser racionalmente justificados. podemos rejeitar.

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