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BNCC

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Base Nacional Comum Curricular

A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo para as


redes de ensino e suas instituições públicas e privadas, referência
obrigatória para elaboração dos currículos escolares e propostas
pedagógicas para a educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio no Brasil. A BNCC é um documento normativo que define o
conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica. A primeira versão da Base foi elaborada em 2015. Em 2017, foi
aprovada parte da BNCC para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental
Base Nacional Comum Curricular
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BNCC determina os conhecimentos e as habilidades


essenciais que todos os alunos e alunas têm o direito de
aprender. Na prática, isso significa que, independentemente
da região, raça ou classe socioeconômica, todos estudantes
do Brasil devem aprender as mesmas habilidades e
competências ao longo da sua vida escolar.
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Divisão

As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 


1)Linguagens,
2)Matemática,
3)Ciências da Natureza
4)Ciências Humanas, sendo que cada uma delas têm
competências específicas de área – reflexo das dez
competências gerais da BNCC – que devem ser
promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental.
Divisão
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BNCC está dividida em três partes: uma referente à Educação


Infantil, outra, ao Ensino Fundamental e, a terceira, ao Ensino
Médio. As duas primeiras já foram concluídas. A BNCC do Ensino
Médio, envolta em polêmicas e discussões, ainda não foi finalizada.
 
Os 3 eixos da BNCC
São eles: Eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços,
sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.
 
BNCC - Obrigatória ou opcional!?
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Ela é obrigatória e está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional e no Plano Nacional da Educação. Os currículos de todas as redes
públicas e particulares devem ter a BNCC como referencial. A BNCC começou a
ser discutida em 2015 e foi debatida ao longo de diversos governos e gestões,
recebendo milhares de contribuições em consultas e audiências públicas. A
sociedade participou com mais de 12 milhões de contribuições na 1ª versão,
sendo que metade delas veio de 45 mil escolas. Em 2016, a 2ª versão viajou por
todos os estados. Através de seminários estaduais, organizados pela Consed e 
Undime, cerca de 9 mil pessoas, entre educadores e alunos, debateram o
documento em detalhes. Em abril de 2017, a 3ª versão foi entregue ao Conselho
Nacional de Educação (CNE) que ouviu a opinião do Brasil em uma nova rodada
de seminários regionais. Por fim, em dezembro de 2017, a BNCC foi
 homologada pelo MEC e passou a valer em todo o Brasil.
BNCC
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É importante destacar que a BNCC não é um currículo pronto, e sim uma base curricular.
Ela funciona como uma orientação para estados e municípios. Porém, as particularidades
de cada escola e os aspectos sociais e regionais devem ser levados em conta ao elaborar
os currículos locais.
 A BNCC contribui para promover a igualdade no sistema educacional do país. Isso se dá
exatamente porque ela define um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes
na Educação Básica.
O texto da BNCC define dez competências gerais que devem ser desenvolvidas pelos
estudantes ao longo da Educação Básica. Na BNCC, competência é definida como “a
mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho”.
 De acordo com o documento, o desenvolvimento dessas competências é essencial para
assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da Educação Básica.
 
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As 10 competências gerais da BNCC


1. Conhecimento
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os
mundos físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade.
Continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
 2. Pensamento científico, crítico e criativo 
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e
a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
As 10 competências gerais da BNCC
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3. Senso estético e repertório cultural 


Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
 4. Comunicação
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
 
As 10 competências gerais da BNCC
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5. Cultura digital 
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
6. Autogestão 
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas
ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
As 10 competências gerais da BNCC
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7. Argumentação 
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável nos âmbitos local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
 8. Autoconhecimento e autocuidado 
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções
e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
As 10 competências gerais da BNCC
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9. Empatia e cooperação 
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
 10. Autonomia 
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

 
A aplicação das competências da BNCC
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Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, as orientações da BNCC já tiveram de ser


aplicadas a partir de 2020. Já no Ensino Médio, elas deveriam ser implementadas até o fim
de 2022.Os estudantes têm oportunidade de levar à prática os conhecimentos adquiridos
nas aulas ao seu contexto. Isso é feito por meio de projetos que têm como objetivo trazer ao
estudante a oportunidade de ser protagonista de sua aprendizagem. “As propostas de
atividades e projetos são ótimas oportunidades para que os estudantes pensem de forma
coletiva e considerem que a ação de cada um pode causar um efeito em cadeia, ou seja,
impactar positivamente e de forma efetiva para o planeta”, afirma a gerente. “A reflexão
sobre as ações cotidianas de consumo e descarte por exemplo e, principalmente, sobre a
interdependência contribui significativamente para a tomada de consciência sobre os hábitos
e sobre a cidadania individual e coletiva”.
Os quatro eixos da BNCC Dialogam com os quatro eixos de
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formação:

-Letramentos e capacidade de aprender.


- Leitura do mundo natural e social.
- Ética e pensamento crítico.
- Solidariedade e sociabilidade.
Como é dividida a BNCC na Educação Infantil?
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A BNCC na educação infantil está estruturada por 3 pilares essenciais: Direitos de aprendizagem e


desenvolvimento; Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento; Campos de experiências.
BNCC
E O ENSINO DE
9 ANOS

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BNCC
E A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES

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O que a BNCC traz de novo sobre a Formação de
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Professores

A chegada da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trouxe várias


mudanças para as escolas brasileiras. Algumas delas, como
a reformulação de currículos e a modernização de práticas
pedagógicas requerem transformações muito profundas na forma como as
nossas escolas vêm trabalhando desde sempre.
Transformações tão profundas que o próprio papel do professor e a sua
capacitação também precisam ser repensados para que seja possível
colocar essas mudanças em prática.
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BNCC – Principais mudanças

1. Orientação por competências e habilidades

Com a chegada da BNCC, a construção dos currículos passa a ser feita


com base nas competências e habilidades essenciais para o
desenvolvimento dos alunos. Isso significa que, mais que aprender uma
série de conteúdos, o estudante deve desenvolver as competências para
enfrentar diferentes situações da vida cotidiana, do mundo do trabalho e do
exercício da cidadania.
BNCC – Principais mudanças
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2. Contextualização dos conhecimentos

Com uma orientação voltada para competências, os objetos de


conhecimento passam a ser vistos como meios para a transformação da
realidade, e não como um fim em si mesmos. Por isso, todo o conteúdo
abordado na sala de aula precisa ser contextualizado de acordo com a
realidade dos alunos, trazendo também as novas tecnologias e novas
formas de expressão dos jovens para dentro do ambiente escolar.
BNCC – Principais mudanças
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3. Protagonismo do aluno

A ideia do professor como mestre, detentor e transmissor de todo o


conhecimento foi deixada para trás com a nova Base. O documento valoriza
a participação ativa dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem,
e propõe uma releitura do papel do professor na sala de aula. 
Enquanto o professor passa a atuar como um mediador entre as
competências essenciais, os interesses e necessidades dos estudantes, os
alunos deixam a posição de expectadores para transformarem o conhecimento
adquirido em ação.
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Formação de professores e a BNCC

Transformações ambiciosas como as propostas pela BNCC


exigem que os docentes estejam preparados para implantar o
novo modelo de ensino idealizado na Base. A formação de
professores é tão importante para a implementação da Base,
que o próprio documento reconhece essa necessidade.
Veja estes trechos, extraídos da BNCC:
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“(É necessário) criar e disponibilizar materiais de orientação para os


professores, bem como manter processos permanentes de formação docente
que possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e
aprendizagem.”

“A primeira tarefa de responsabilidade direta da União será a revisão da


formação inicial e continuada dos professores para alinhá-las à BNCC. (…)
Diante das evidências sobre a relevância dos professores e demais membros
da equipe escolar para o sucesso dos alunos, essa é uma ação fundamental
para a implementação eficaz da BNCC.”
Base Nacional Comum Curricular
Formação inicial × Formação continuada 
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A formação inicial (como o próprio nome já diz), é a formação obrigatória para ingressar na


carreira de professor. Pode ser um curso superior de pedagogia, ou um curso de uma área
de conhecimento específica na modalidade de licenciatura, por exemplo.
Mas, assim como o mundo e o mercado evoluem muito rápido, a educação também está
constantemente renovando suas práticas e referenciais. A BNCC é prova disso! Por isso,
além da formação inicial, é preciso investir também na formação continuada dos
professores. 
Os próprios docentes podem – e devem – investir na sua capacitação. Mas essa também é
uma responsabilidade compartilhada com a escola, que pode planejar treinamentos e
momentos de formação ao longo do ano letivo.
Dessa forma, os professores se mantém atualizados, o projeto pedagógico da escola fica
cada vez mais assertivo e os alunos se tornam ainda mais engajados com o processo de
ensino e aprendizagem. Todo mundo sai ganhando!
Na sequência, vamos falar um pouco mais sobre este assunto, que se faz cada vez mais
importante nas escolas e na carreira dos professores.
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Como planejar a formação continuada de


professores

Agora que você já sabe a importância da formação continuada,


deve estar se perguntando como criar esses momentos na sua
escola, não é? Então confira essas dicas que preparamos para
você fazer o seu planejamento de acordo com a BNCC e com a
BNC da Formação de Professores!
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1. Preveja as formações no planejamento anual ou semestral

Para não deixar ao acaso, é importante planejar os treinamentos já no início


do ano ou semestre. Dessa forma, a formação continuada não gera conflitos
com o calendário escolar e com a grade horária dos professores.
Além disso, o planejamento é importante para criar uma boa sequência de
formações, de forma que todas estejam interligadas de alguma maneira e
contribuam para a evolução constante dos docentes.
2. Mantenha o foco nas competências dos professores
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Da mesma forma que a BNCC define as competências que os estudantes


devem desenvolver na Educação Básica, a BNC para a Formação de
Professores lista uma série de competências que os docentes devem
desenvolver ao longo da sua formação e carreira. Na hora de planejar a
formação continuada na sua escola, lembre-se de manter em vista esses
pontos, já que eles servem como base para que o professor possa colocar a
BNCC em prática! Você sabe quais são elas?
Competências da Base Nacional Comum para a Formação de Professores
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3. Prepare os professores para aplicar as


mudanças da Base

Sempre que estiver organizando um treinamento, certifique-se de que ele esteja


alinhado às propostas da BNCC. É importante que o tema e abordagem sejam
próximos daquilo que o professor vai viver na sala de aula. 
Procure capacitar os professores para trabalhar com as competências e
habilidades de forma progressiva e aplicar metodologias ativas de ensino. Além
disso, incentive propostas de trabalho interdisciplinares para facilitar a
contextualização do conteúdo na realidade do aluno.
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4. Valorize as experiências dos professores

A vivência profissional e o dia a dia da sala de aula devem ser o ponto de


partida para qualquer tipo de formação. As percepções dos professores sobre
esses momentos da rotina são essenciais para construir melhores práticas
pedagógicas para todos.
Por isso, busque incentivar as trocas de experiências entre os professores,
proporcionando momentos de análise e reflexão coletiva sobre a prática da
sala de aula.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Ministério da Educação. Letra Viva – série realizada pela TV Escola. Brasília: MEC/ Secretaria de Educação a Distância, 2005.
______. Coleção Proinfantil. MENEZES, M. B. de; RAMOS, W. M. (Org.) Brasília:MEC/Secretaria
de Educação Básica/ Secretaria de Educação a Distância, 2005.
FERREIRA, J. L.; SOARES, M. de C. A história vai ao cinema. Rio de Janeiro: Record, 2001.
FERRES, J. Vídeo e educação. Porto Alegre: Artmed, 1996.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
JOLIBERT, J. (Coord.). Formando crianças produtoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MANGUEL, A. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MARUNY CURTO, L. et al. Escrever e ler: materiais e recursos para sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2000. 2v.
MELO NETO, J. C. de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 345.
NEVES, I. C. (Org.). Ler e Escrever – compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed. Universidade UFRGS, 2001.
SILVA, T. T. (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
______. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
TURNER, G. Cinema como prática social. São Paulo: Summus, 1997. 

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