O documento discute os tipos de pesquisa científica e seus procedimentos. Ele descreve: 1) as classificações de pesquisa quanto à natureza, problema e objetivos; 2) os tipos de pesquisa quanto à abordagem (qualitativa e quantitativa); 3) os objetivos de pesquisa (exploratória, descritiva e explicativa); e 4) os procedimentos técnicos como pesquisa bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de caso e outros.
O documento discute os tipos de pesquisa científica e seus procedimentos. Ele descreve: 1) as classificações de pesquisa quanto à natureza, problema e objetivos; 2) os tipos de pesquisa quanto à abordagem (qualitativa e quantitativa); 3) os objetivos de pesquisa (exploratória, descritiva e explicativa); e 4) os procedimentos técnicos como pesquisa bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de caso e outros.
O documento discute os tipos de pesquisa científica e seus procedimentos. Ele descreve: 1) as classificações de pesquisa quanto à natureza, problema e objetivos; 2) os tipos de pesquisa quanto à abordagem (qualitativa e quantitativa); 3) os objetivos de pesquisa (exploratória, descritiva e explicativa); e 4) os procedimentos técnicos como pesquisa bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de caso e outros.
redução do consumo, desemprego, aumento da competitividade; Novos modelos de negócios, novas relações organizacionais, novas formas de trabalho, “novo normal”; A velocidade com que as decisões precisam ser tomadas e o embasamento na tomada dessas decisões. Prof. Samuel Martim de Conto 2 Para ser considerada CIENTÍFICA e, portanto, útil para subsidiar a tomada de decisão, uma pesquisa deve seguir um procedimento racional e sistemático denominado de método científico (GIL, 2017). A cientificidade de uma pesquisa pode ser confirmada por meio de dois aspectos: Validade: refere-se à eficácia da pesquisa, ou seja, sua capacidade de ter medido aquilo que realmente nos propomos a medir. Confiabilidade: é a característica de uma metodologia de pesquisa que permite repetir o processo e obter o mesmo resultado (dentro das margens de erros e intervalos de confiança) por qualquer outro pesquisador. Prof. Samuel Martim de Conto 3 Prof. Samuel Martim de Conto 4 Classificação das Pesquisas Natureza Problema Objetivos Procedimentos Técnicos Básica Quantitativa Exploratória Bibliográfica Aplicada Qualitativa Descritiva Documental Explicativa Experimental Levantamento Estudo de caso Estudo de coorte Estudo de campo Pesquisa ex-post-facto Pesquisa-ação Pesquisa participante
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A pesquisa básica possui um caráter mais amplo e tem como objetivo gerar novos conhecimentos científicos, contribuindo para o avanço da ciência, mas sem a pretensão de uma aplicação prática imediata. Esse tipo de pesquisa busca envolver verdades e interesses universais; A pesquisa aplicada tem um caráter objetivo e busca gerar conhecimentos que permitam uma aplicação prática imediata, buscando resolver um problema específico. Com isso, nas pesquisas de natureza aplicada, o pesquisador possui interesses locais, mas isso não significa que ele descarte as contribuições da pesquisa básica. Prof. Samuel Martim de Conto 6 A pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não requer os uso de métodos e técnicas estatísticas. Não é conclusiva; A pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...). É conclusiva. Prof. Samuel Martim de Conto 7 Prof. Samuel Martim de Conto 8 A exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas, Documentais, Pesquisas em Profundidade, Grupos Focais ou Estudos de Caso. Também pode se constituir na fase preliminar de pesquisas com delineamento descritivo;
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A descritiva tem como objetivo descrever as características de uma população ou situação, bem como esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno com a maior precisão possível, definindo a frequência com que o fenômeno em questão ocorre, sua relação e conexão com outros elementos, sua natureza e suas características;
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A explicativa ou causal consiste na explicação de fenômenos ou na comprovação de causalidade, ou seja, ela é utilizada para identificar e/ou estabelecer a relação de causa e efeito entre variáveis ou acontecimentos. As pesquisas explicativas são mais frequentes nas Ciências Naturais, valendo-se, quase que exclusivamente, do método experimental.
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A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de um material já elaborado (dados secundários). Suas fontes principais podem ser classificadas em: livros de leitura corrente, livros de referência, publicações periódicas (jornais e revistas), dissertações e teses, informações publicadas por organizações governamentais ou não governamentais e demais impressos; A pesquisa documental são materiais que não foram publicados ou que ainda não receberam tratamento analítico (LAKATOS; MARCONI, 2017). Exemplos: Documentos conservados em arquivos de órgãos públicos e instituições privadas: associações científicas, igrejas, sindicatos, partidos políticos, arquivos históricos etc; Documentos diversos: cartas pessoais, diários, fotografias, gravações, regulamentos, ofícios, boletins, registros de batismo etc. Prof. Samuel Martim de Conto 12 A pesquisa experimental, como o nome já diz, realiza experiências a fim de identificar fatores que provocam determinado fenômeno. Por exemplo, a hipótese de que salários mais elevados impactarão no clima da organização pode ser comprovada por duas variáveis: o valor do salário e o nível do clima organizacional. Há uma grande limitação de aplicação desse tipo de pesquisa em função da ética nas Ciências Humanas; O levantamento ou survey caracteriza-se pela coleta de informações de grande quantidade de respondentes. Pode ter caráter de censo, quando toda a população é entrevistada, ou amostra, quando uma parte representativa da população é pesquisada. Quando aborda-se o censo, não significa necessariamente que haverá uma quantidade gigantesca de questionários, e sim que praticamente todos indivíduos daquela população serão pesquisados. Prof. Samuel Martim de Conto 13 O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Esse procedimento pode envolver a análise de registros existentes sobre o caso em estudo, observação da ocorrência do fato, entrevistas estruturadas ou não estruturadas, entre outros; O estudo de coorte é utilizado com uma determinada amostra, com características semelhantes, que pode ser observada de forma contínua durante um dado período (podendo ser de um ano ou durante décadas), com o intuito de analisar a sua evolução; O estudo de campo diz respeito às atividades realizadas in loco (no próprio local) pelo pesquisador, quando ele trata com as pessoas que são o objeto do seu estudo.
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A pesquisa ex-post-facto analisa situações que se formaram após algum acontecimento. De acordo com Fonseca (apud SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009, p. 40), “é utilizada quando há impossibilidade de aplicação da pesquisa experimental, pelo fato de nem sempre ser possível manipular as variáveis necessárias para o estudo da causa e do seu efeito”. É muito empregada nas ciências sociais e nas ciências da saúde. Um exemplo de pesquisa ex-post- facto seria um estudo em que se tenta analisar as causas da evasão escolar (SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009).
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A pesquisa-ação é entendida como um tipo de “pesquisa social com base empírica que é concebida em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” (THIOLLENT apud PRODANOV; FREITAS 2013, p. 65). É utilizada em ciências sociais, mas pode ser aplicada em diferentes áreas, como educação, comunicação social, serviço social, organização, tecnologia, práticas políticas e sindicais e urbanismo e saúde.
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A pesquisa participante se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. Sua metodologia “está direcionada à união entre conhecimento e ação”, ou seja, à medida que a ação acontece são descobertos “novos problemas antes não pensados, cuja análise e consequente resolução também sofrem modificações, dado o nível maior de experiência tanto do pesquisador quanto [...] da comunidade” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 69).
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Prof. Samuel Martim de Conto 18 Fontes de dados primários e secundários