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SEGURANÇA NOS

TRABALHOS EM
ALTURA
NR 35
O que é um
TRABALHO EM ALTURA?
35.1.2 Considera-se
trabalho em altura toda
atividade executada
acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
Os acidentes com trabalhos
em altura podem ser evitados?
Claro que
podem.

Mas... várias
providencias precisam
ser observadas.

- Proteções adminstrativas, coletivas


e individuais
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 7º - São direitos dos


trabalhadores...
XXII – redução dos riscos inerentes
ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança.
Legislação Civil

Artigo 927 do Código Civil: "aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano
a outrem,fica obrigado a repará-lo“.

Artigo 932 - são também responsáveis pela reparação civil:


Item III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos,
no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.“

Art. 949 - no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido
das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença,
além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Legislação Penal
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA E CONTRA A VIDA
Homicídio simples
Artigo 121 Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o


causador do evento fica sujeito:
1º - se culposo
§ 3º - detenção de 1 a 3 anos.
§ 4º - aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra
técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro
à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar
prisão em flagrante.
DAS LESÕES CORPORAIS

Artigo 129 Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:


Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE

Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e


iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime
mais grave.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a


exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do
transporte de pessoas para a prestação de serviços em
estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas
legais. (Incluído pela Lei nº 9.777, de 29.12.1998).
Referências normativas da ABNT determinam a elaboração de procedimentos
para trabalhos em
altura. Seguem abaixo algumas destas Normas:
NBR 6494 – Segurança em Andaimes
NBR 14718 – guarda corpo
NBR 11370 - Cinturão, talabarte e corda de segurança
NBR 14629 - Equipamento de proteção individual - Absorvedor de energia
NBR 14626 - Trava-quedas flexível
NBR 14628 - Trava-quedas retrátil
NBR 14627 - Trava-quedas rígido
NBR 14827 – Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria
NBR 15049 – Chumbadores de adesão QUÍMICA instalados em elementos de
concreto e alvenaria
NR 12 – MÁQUINAS E
NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS EQUIPAMENTOS

NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA
NR 13 – CALDEIRAS E VASOS
PRESSÃO
NR 3 – EMBARGO OU
INTERDIÇÃO
NR 14 – FORNOS

NR 4 – SESMT
NR 15 – ATIV. E OPER.
NR 5 – CIPA INSALUBRES

NR 6 – EPI NR 16 – ATIV. E OPER.


PERIGOSAS
NR 7 – PCMSO
NR 17 – ERGONOMIA
NR 8 – EDIFICAÇÕES
NR 18 – CONSTRUÇÃO CIVIL
NR 9 – PPRA
NR 19 – EXPLOSIVOS
NR 10 – ELETRICIDADE
NR 20 – LÍQUIDOS
NR 11 – TRANPORTE, COMBUST. INFLAMÁVEIS
MOVIM. ARMAZ. E
MANUSEIO DE MATERIAIS
NR 21 – TRABALHO A CÉU
ABERTO
NR 22 – MINERAÇÃO NR 28 – FISCALIZAÇÃO E
PENALIDADES
NR 23 – PREVENÇÃO E
COMB. A INCÊNDIO
NR 29 – TRABALHOS DOS
PORTUÁRIOS
NR 24 – CONDIÇÕES
SANITÁRIAS, HIGIENE E DE
CONFORTO NO TRABALHO NR 30 – TRABALHO DOS
AQUAVIÁRIOS

NR 25 – RESÍDUOS NR 31 – TRABALHO RURAL


INDUSTRIAIS

NR 32 –
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE
SEGURANÇA SAÚDE

NR 27 – REGISTRO DO TEC. NR 33 – ESPAÇOS


SEGURANÇA CONFINADOS

NR 34 – INDÚSTRIA NAVAL NR 35 – TRABALHOS EM ALTURA


NR-18

18.23.3 O cinto de segurança tipo paraquedista deve


ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois
metros) de altura do piso, nas quais haja risco de
queda do trabalhador.
18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura
18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção
coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção e materiais.
18.13.2 As aberturas no piso devem ter
fechamento provisório resistente.
18.13.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas
para o transporte vertical de materiais e
equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo
fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por
sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
18.13.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores
devem ter fechamento provisório de, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura,
constituído de material resistente e seguramente
fixado à estrutura, até a colocação definitiva das
portas.
18.13.4 É obrigatória, na periferia da edificação, a
instalação de proteção contra queda de trabalhadores
e projeção de materiais a partir do início dos serviços
necessários à concretagem da primeira laje.
18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída
de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e
rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m
(setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou
outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da
abertura.
NR 35
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
35.2. Responsabilidades
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e,
quando aplicável, a emissão da Permissão de
Trabalho - PT;
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares
sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de


recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para
trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com
carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em


altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e


medidas de prevenção e controle;
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho
em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;

e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

f) Condutas em situações de emergência, incluindo


noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
- ANÁLISE DE RISCO PARA TRABALHOS
ROTINEIROS;

- PERMISSÃO DE TRABALHO PARA


TRABALHOS NÃO ROTINEIROS.
O QUE É ANÁLISE DE RISCOS?
É UM DOCUMENTO QUE DEVE CONSIDERAR:
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu
entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de
trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de
ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação
de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas
vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de
queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos
específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde
contidos nas demais normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do
resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir
o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve
conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos
para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na
Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas
autorizações.
O QUE É FATOR DE QUEDA?

Razão entre a distância que o trabalhador


percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.
35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de
energia nas seguintes situações:

a) fator de queda for maior que 1;

b) comprimento do talabarte for maior que


0,9m.
Por que os acidentes
acontecem?
VÍDEO
SEGURANÇA DO
TRABALHO É
UMA GRANDE
BOBAGEM.
RESGATE EM ALTURA

PRIMEIROS SOCORROS
TELEFONES DE
EMERGÊNCIA

SAMU – 192

BOMBEIROS - 193
GARANTIR A PRÓPRIA
SEGURANÇA

Tenha calma...
NÃO AGRAVAR

LESÕES
ANALISAR

FRIAMENTE O PROBLEMA

PROCURAR SOLUÇÕES

SEM IMPROVISAÇÕES
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA REALIZAR
SALVAMENTO EM ALTURAS
-Controle emocional próprio;
-Controle da situação;
-Controle dos materiais;
-Controle das vítimas;
-Executar as atividades com convicção do que está
fazendo (conhecimento);
-Dispor de materiais adequados (guardados em
local seguro e de fácil acesso).
GLOSSÁRIO

DA NR-35
EXAMES MÉDICOS

APTIDÃO PARA TRABALHO

EM ALTURA
Realizar exame médico voltado às patologias que poderão
originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores psicossociais.
Podemos relacionar algumas patologias que poderão
originar mal súbito e queda de altura:

• Epilepsia
• Vertigem e tontura
• Distúrbios do equilíbrio e deficiência da estabilidade
postural
• Alterações cardiovasculares
• Acrofobia
• Alterações otoneurológicas
• Diabetes Mellitus
MUITO OBRIGADO!

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