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Fonte: reumatologia.org.br
EPIDEMIOLOGIA
➔ Prevalência:
> 10% em etnias específicas da Oceania;
1 a 4% em países industrializados da Europa;
<0,5% em alguns países da Ásia e América Central e do Sul.
02 05
SEXO, IDADE E ETNIA MEDICAMENTOS
Homens 30-60 anos. Diuréticos tiazídicos e de alça
Mulheres pós-menopausa. Ácido acetilsalicílico em dose baixa
Ácido nicotínico
03 Betabloqueadores
Inibidores da ECA
GENÉTICA BRA (não losartana)
História familiar presente em Pirazinamida e Etambutol
cerca de 40% dos pacientes. Inibidores da calcineurina
METABOLISMO DAS PURINAS
METABOLISMO DAS PURINAS
ETIOPATOGÊNSE
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-TLcfy4Mp5v4/UBqMsba-s2I/AAAAAAAABt0/HVkICVMslX8/s1600/gota-up.PNG
PRODUÇÃO E EXCREÇÃO DO
ÁCIDO ÚRICO
➔ Ácido úrico:
◆ Ácido orgânico fraco que existe nos fluidos corporais;
◆ Principalmente na forma UMS (pouco solúvel)
➔ Hiperuricemia
◆ Excreção renal ineficiente (80-90%)
◆ Dieta e aumento da produção (10-20%)
PRODUÇÃO E EXCREÇÃO DO
ÁCIDO ÚRICO
Secundária
➔ Há uma doença identificada como causadora da hiperuricemia
Hiperprodutores
➔ Aumento da produção de ácido úrico → hiperuricemia
➔ Excreção aumentada de ácido úrico na urina de 24 h (≥ 1.000 mg/dia;
para outros, ≥ 800 mg/dia, sob dieta livre)
Hipoexcretores renais
➔ Diminuição da excreção renal → hiperuricemia
➔ Diminuição do clareamento do ácido úrico (< 6 mℓ/min/1,73 m² )
FORMAÇÃO DOS CRISTAIS DE
UMS
➔ Supersaturação do plasma: concentrações séricas de ácido úrico de 6,8
mg/dℓ
◆ Formação de cristais de UMS → nucleação → precipitação dos
microcristais.
01 02 03
HIPERURICEMIA GOTA INTERMITENTE
GOTA CRÔNICA
ASSINTOMÁTICA AGUDA
HIPERURICEMIA ASSINTOMÁTICA
PODE DURAR
ELEVAÇÃO DE DÉCADAS
30-50% DEPÓSITOS
AC.ÚRICO SEM Mais curta em indivíduos
DE UMS
SINTOMAS com valores muito altos de
ácido úrico
GOTA INTERMITENTE AGUDA
● Pico entre 4ª e 6ª décadas,
principalmente em homens; ● 1º: monoartrite na
articulação
● Fatores desencadeantes:
metatarsofalângica
○ Álcool
● Articulações dos MMSS
○ Desidratação acometidas após 5-8
episódios
○ Trauma articular
● Início agudo, dor intensa,
○ Doença aguda e sepse dificuldade para caminhar e
○ Psoríase realizar atividades diárias
➔ Dura 10 anos
GOTA CRÔNICA
PERÍODO ENTRE AS RECAÍDAS
NÃO É MAIS LIVRE DE DOR
➔ Dor persistente nas articulações, geralmente menos intensa que nos episódios
agudos, intercalados com ataques agudos sobrepostos;
➔ Sinovite crônica
➔ Poliarticular
➔ Deformidade
HIPERURICEMIA ALGUMAS
E GOTA DOENÇAS
HAS OBESIDADE DIABETES
DOENÇA RENAL
DISLIPIDEMIA DOENÇA CARDIOVASCULAR
CRÔNICA (DRC)
❖ Hipertensão → prevalência de 74% em pacientes com gota e 47% naqueles com hiperuricemia;
❖ Pacientes com ICC → risco 4x maior de incidência de gota;
❖ Pacientes com gota → 2 a 3x maior risco de desenvolver ICC;
❖ O risco de IAM é aumentado em pacientes com gota → mulheres e grupos mais jovens;
❖ Maior risco de AVC;
❖ Pacientes com DRC apresentam risco até 60% maior de apresentaram gota;
❖ Cerca de 14% dos pacientes com gota apresentam nefrolitíase → 1,77 maior risco.
Pacientes com gota devem ser triados para doenças renais e vasculares e
para os fatores de risco para aterosclerose.
TRATAMENTO
VISÃO GERAL DO TRATAMENTO
META
INDICAÇÕES MEDICAÇÕES
TERAPÊUTICA
Crise aguda de gota
Ácido úrico sérico < Tratamento contínuo: 2 ou mais ● Agentes hipouricemiantes
6mg/dL dentro dos ataques de gota por ano, gota Inibidores da xantina oxidase
primeiros 6 meses de tofácea cínica ou por estudo de (alopurinol, febuxostat)
tratamento imagem, artrite erosiva, doença Uricosúricos (benzobromarona)
renal crônica e nefrolitíase por ● Colchicina
ácido úrico ● AINEs (naproxeno)
● Corticóide (prednisona)
TRATAMENTO DA CRISE/PROFILAXIA
CRISE
COLCHICINA
●
Dose: 0,5mg 1-3x/dia COLCHICINA + AINE
COLCHICINA + CORTICOIDE
AINE
● Naproxeno
● Dose: 250mg 3x/dia
COLCHICINA + CORTICOIDE
● Alopurinol:
○ Inibição competitiva da xantina-
oxidase
○ São bem tolerados, mas podem
ocasionar efeitos adversos
(Benzobromarona) ○ Dose: 100-800mg/dia dose única,
diária, se função renal normal
● Bezobromarona
○ Inibe a reabsorção tubular renal do
ácido úrico
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
● Dieta adequada
● Exercício físico
● Cessar tabagismo