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Notariad

o
Órgãos
da
função notarial
Notariado

Órgãos da função notarial : próprios e especiais/art.ºs 2.º e 3.º):

Órgãos próprios/art.º 2.º


• O órgão próprio da função notarial é o próprio notário.
Notariado

Órgãos especiais/art.º 3.º, n.º 1):

a) Os agentes consulares portugueses, cuja competência é definida pelo


Regulamento Consular;

b) Os notários privativos das câmaras municipais e da Caixa Geral de


Depósitos;

c) Os comandantes das unidades ou forças militares, dos navios e


aeronaves e das unidades de campanha, nos termos das disposições
legais aplicáveis (nos termos dos art.ºs 2210.º a 2220.º do CCivil).
Notariado
Órgãos especiais/art.º 3.º, n.º 1, d)

d) As entidades a quem a lei atribua, em relação a certos atos, a competência dos notários;

• O art.º 38.º do Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º
8/2007, de 17 de Janeiro, atribuiu também aos conservadores, aos oficiais dos registos,
aos advogados e aos solicitadores, bem como Câmaras de Comércio e Indústria,
reconhecidas nos termos do Decreto-Lei n.º 244/92, de 29 de Outubro, competência para
autenticar documentos particulares.

• Estes documentos, assim autenticados, tem a mesma força probatória que teria se tais
atos tivessem sido realizados com intervenção notarial;
Notariado
Órgãos especiais/art.º 3.º, n.º 1, d)

• O Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, que aprovou medidas de


simplificação, desmaterialização e eliminação de atos e procedimentos no
âmbito do registo predial e atos conexos, veio permitir que os atos que
importem reconhecimento, constituição, aquisição, modificação, divisão ou
extinção dos direitos de propriedade, usufruto, uso e habitação, superfície
ou servidão sobre coisas imóveis posse também ser celebrado por
documento particular autenticado.
Notariado

Órgãos especiais /art.º 3.º, n.º 2:

• Em caso de calamidade pública podem desempenhar todos os atos da


competência notarial quaisquer juízes ou sacerdotes e, bem assim,
qualquer notário, independentemente da área de jurisdição do respetivo
serviço.
Livros

Notariado e

Arquivo
Notariado
Livros/Art.º 7.º:

• Inicialmente os notários escreviam os seus atos em pergaminho ou folhas


soltas, o que facilitava o extravio, pelo que o Rei D. Dinis, ordenou que os
notários deveriam ter livros de notas, de papel, para aí escreverem as suas
escrituras ou notas.

• Atualmente, os atos notariais podem ser lavrados em:


• Livros;
• Instrumentos fora das notas (papel avulso);
• Nos próprios documentos a que respeitam.
Notariado

Espécie de livros/Art.º 7.º:

• Os livros dividem-se em:


• Livros de notas; e
• Livros especiais.

• Livros de notas
• Livros para testamentos públicos;
• Livros para escrituras de revogação de testamentos; e
• Livros para escrituras diversas.
Notariado

Arquivo/Art.º 27.º:

Devem ficar arquivados:


• Os livros;
• Instrumentos avulsos que não devam ser entregues
às partes;
• Os documentos apresentados para integrar ou
instruir os actos lavrados nos livros ou fora deles,
salvo:
• Quando a lei determine o contrário; ou
• Apenas exija a sua exibição.

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