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Autor: Prof. Paulo Henrique
SUMÁRIO
UNIDADE 1 – COMUNICAÇÃO..................................................................................................................... 3
Caro Aluno,
1. A Comunicação
Comunicar é a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento é transmitido de pessoa sem
perder, tanto quanto possível, a sua intenção original. Assim, comunicar implica busca de entendimento, de
compreensão. Em suma, contato. É uma ligação, transmissão de sentimentos e ideias.
1. Objetivo
Influenciar para afetar com intenção, visando a uma reação específica de uma pessoa ou grupo
(mudança no comportamento).
Em outros tempos, acreditava-se que, para manter uma comunicação, era necessário apenas um
diálogo, ou uma escrita, mas estudos recentes da psicologia moderna constataram que alguns itens a mais
constituem uma comunicação real.
Nessa constatação de processo, deve-se observar que a fonte e o receptor são sistemas similares. Se
assim não fosse, não haveria comunicação.
Comunicar envolve uma dinâmica que não dispensar as unidades que englobam o processo e que,
dissociadas, constituem os elementos mais importantes da comunicação.
1. Fonte
Exemplo:
Ao enviar um telegrama, será fonte o redator do mesmo.
2. Emissor
Emissor é quem envia mensagem através da palavra oral ou escrita, gestos, expressões, desenhos,
etc.
Pode ser também uma organização informativa como rádio, TV, estúdio cinematográfico.
Exemplo:
Ao enviar um telegrama, será emissor o telegrafista que codifica a mensagem.
OBERVAÇÃO
Geralmente, a fonte coincide com o emissor.
Exemplo:
Num diálogo, o falante é fonte e emissor ao mesmo tempo.
3
3. Mensagem
Mensagem é o que a fonte deseja transmitir, podendo ser visual, auditiva ou audiovisual. Serve-se de
um código que deve ser estruturado e decifrado. É preciso que a mensagem tenha conteúdo, objetivos e use
canal apropriado.
Exemplo:
No telegrama, a mensagem é o texto.
4. Recebedor/Receptor
Recebedor/receptor é um elemento muito importante no processo. Pode ser a pessoa que lê, que
ouve, um pequeno grupo, um auditório, uma multidão.
Ao recebedor/receptor cave decodificar a mensagem e dele dependerá, em termos, o êxito da
comunicação. Temos que considerar, nesse caso, os agentes externos do recebedor/receptor (ruídos
entropia1).
Exemplo:
Ao enviar um telegrama, o recebedor/receptor será o telegrafista que decodifica a
mensagem.
5. Destino
Exemplo:
Ao enviar um telegrama, o destino será o destinatário.
OBERVAÇÃO
Geralmente, o destino coincide com o recebedor/receptor.
Exemplo:
Num diálogo, o ouvinte é destino e recebedor/receptor ao mesmo tempo.
6. Canal
Canal é a forma utilizada pela fonte para enviar a mensagem. Ele deve ser escolhido
cuidadosamente
, para assegurar a eficiência e o bom êxito da comunicação.
O canal pode ser:
CANAL ESPACIAL
NATURAL = ÓRGÃOS SENSORIAIS
TECNOLÓGICO
TEMPORAL
1
Desordem ou
imprevisibilidade.
4
Canal tecnológico espacial:
Leva a mensagem de um lugar para o outro como o rádio, telefone, telex, teletipo, televisão, fax.
1.2.7. Código
VERBAL
CÓDIGO
NÃO-VERBAL
Exemplo:
Português, inglês, francês, etc.
Exemplo:
Gestos, sinais de trânsito, expressão facial, etc.
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UNIDADE 2 – LINGUAGEM – LÍNGUA – FALA
1. Linguagem
É o exercício oriundo da faculdade, inerente ao homem, que lhe possibilita a comunicação. Embora
nem todos os teóricos assumam esse posicionamento, podemos dizer que todo ser humano possui, ao nascer,
uma predisposição que faculta a aquisição da mesma (característica inata). A linguagem tem um lado
individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro. A cada instante, a linguagem
implica, ao mesmo, um sistema estabelecido e uma evolução. Por outro lado, sem o convívio social, essa
predisposição se atrofia. Assim, tudo indica que a aprendizagem, na criança, se dá por imitação (característica
adquirida).
2. Língua
3. Fala
A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode transformar-se, através do
tempo, e, se compararmos textos antigos com atuais, percebemos grandes mudanças no estilo e nas
expressões.
Por que a pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que considerar múltiplos fatores:
época, região geográfica, ambiente e status sócio-cultural dos falantes.
Há uma língua padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência dos parâmetros utilizados
pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da
situação sócio-cultural dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua. Dentro
desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois tipos de língua: a falada e a escrita.
CULTA
COLOQUIAL
VULGAR OU INCULTA
A LÍNGUA FALADA PODE
SER REGIONAL
GÍRIA
GRUPAL TÉCNICA
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LÍNGUA PADRÃO
COLOQUIAL
VULGAR OU INCULTA
NÃO LITERÁRIA REGIONAL
A LÍNGUA ESCRITA PODE SER GÍRIA
GRUPAL
TÉCNICA
LITERÁRIA
1. Língua Falada
2. Língua Culta
Língua culta é a língua falada pelas pessoas de instrução, niveladas pela escola. Obedece à
gramática da língua-padrão. É mais restrita, pois constitui privilegio e conquista cultural de um número
reduzido de falantes.
Exemplo:
Temos conhecimento de que alguns casos de delinquência juvenil no mundo hodierno2 decorrem da
violência que se proteja, através dos meios de comunicação, co, programas que enfatizam a guerra, o roubo
e a venalidade3.
3. Língua Coloquial
Língua coloquial é a língua espontânea, usada para satisfazer as necessidades vitais do falante sem
muita preocupação com as formas linguísticas. É a língua cotidiana, que comete – mas perdoáveis –
deslizes gramaticais.
Exemplo:
Cadê o livro que te emprestei? Me devolve em seguida, sim?
Língua vulgar é própria das pessoas sem instrução. É natural, colorida, expressiva, livre de
convenções sociais. É mais palpável, porque envolve o mundo das coisas. Infringe totalmente as
convenções gramaticais.
Exemplo:
Nóis ouvimo falá do pograma da televisão.
5. Língua Regional
Língua Regional, como o nome já indica, está circunscrita a regiões geográficas, caracterizando-se
pelo acento linguístico, que é a soma das qualidades físicas do som (altura, timbre, intensidade). Tem um
patrimônio vocabular próprio, típico de cada região.
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Exemplo:
Égua! Esse carimbó tem um ritmo paid’égua!
6. Língua Grupal
A língua grupal técnica desloca-se para a escrita. Existem tantas quantas forem as ciências e as
profissões: a língua da Medicina (como é difícil entender um diagnóstico...), a do Direito (restrita aos
meios jurídicos), etc. Só é compreendida, quando sua aprendizagem se faz junto com a profissão.
Exemplo:
O materialismo dialético5 rejeita o empirismo6 realista e considera que as premissas do emprirismo
materialista são justas no essencial.
Existem tantos quantos grupos fechados. Há a gíria policial, a dos jovens, dos estudantes, dos
militares, dos jornalistas, etc.
Exemplo:
O negocio agora é comunicação, e comunicação o cara aprende com material vivo, deslocando um
papo legal. Morou?
OBERVAÇÃO
Quando a gíria é grosseira, recebe o nome de calão.
2. Língua Escrita
1. Língua Não-Literária
A língua não-literária apresenta as mesmas características das variantes da língua falada tais como
língua-padrão, coloquial, inculta ou vulgar, regional, grupal, incluindo a gíria e a técnica e tem as mesmas
finalidades e registros, conforme exemplificaremos abaixo:
1. Língua-Padrão
Exemplo:
―O problema que constitui o objeto da presente obra põe-se, com evidente principalidade, diante
de quem quer que enfrente o estudo filosofico ou o estudo só científico do conhecimento. Porém não é mais
do que um breve capítulo de gnosiologia7.‖
(Pontes de
Miranda)
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2. Língua Coloquial
Exemplo:
- Me faz um favor. Vai ao banco pra mim.
4.Língua Regional
Exemplo:
Deu-lhe com a
boladeira8 nos
cascos, e o índio
correu9 mais que
cusco em
procissão.
5. Língua Grupal
Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não ser que o estilo permita, ou seja, se
estamosOsdissertando
exemplos – e, nesse tipo de redação, usa-se geralmente, a língua-padrão – não podemos passar
desse nível para
dados nooutro,
item como a gíria, por exemplo.
4.1.6. servem
2. para ilustrar
Língua Literária
tanto a língua
grupal gíria
A língua literária é o instrumento utilizado pelos escritores. Principalmente, a partir do modernismo,
como a técnica.
eles cometeram certas infrações gramaticais, que, de modo algum, se confundem com os erros observados
nos leigos. Enquanto nestes as incorreções acontecem por ignorância da norma, naqueles as mesmas
OBSERVAÇÃO
ocorrem por imposição da estilística.
Exemplo:
―Macunaima ficou muito contrariado. Maginou, maginou e disse prá velha...‖
(Mário de
Andrade)
Vamos praticar um pouco agora? Faça os exercícios abaixo e veja o quanto você conseguiu apreender
dessa unidade!
1) Leio o texto:
No estádio de futebol, a comunicação aparece nos gritos da torcida, nas cores das bandeiras, nos
números das camisetas dos jogadores, nos gestos, apitadas e cartões do juiz e dos bandeirinhas, no placar
eletrônico, nos alto-falantes e radinhos de pilha, nas conversas e insultos dos torcedores, em seus gritos de
estímulo, no trabalho dos repórteres, radialistas, fotógrafos e operadores de TV. O próprio jogo é um ato de
comunicação. Dias antes já tinha provocado dúzias de mensagens e durante dias a fio ele continuará sendo
objeto de comunicação nos botequins, nos escritórios, nas fábricas, nos rádios e jornais.
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A) Classifique em verbal ou não-verbal os aspectos relacionados ao
texto:
a) gritos da torcida .
b)cores das bandeiras .
c) número das camisetas .
d) gestos, apitadas e cartões do juiz e dos bandeirinhas .
e) conversas de torcedores .
B) A comunicação não existe como algo separado da vida em sociedade: não poderia existir comunicação
sem sociedade, nem sociedade sem comunicação. Quais os ambientes sociais em que ocorrem os atos de
comunicação descritos no texto lido?
R.: .
6) Leia o texto abaixo, escrito inteiramente em língua regional cearense, e tente converte-lo para a norma
culta.
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Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado depois de traçar um burrinho e duas meiotas , vinha
penso, cambaleando, arrodiando o pé de pau , quando deu um trupicão que arrancou o chaboque do dedo.
- Diabeísso!
Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo
com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota.
É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage, - pensava ele- ganhei um chapéu de touro, mas
não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só o buraco e a catinga. Dá é gastura.
Chegando em casa, se empriquitou de vez e rebolou no mato todas as catrevage da letreca: uma
alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido enquanto iam se amancebar.
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UNIDADE 3 – PONTUAÇÃO
Abordaremos, nesse capítulo, o conteúdo mais importante para que possamos escrever nossos textos
com uma boa pontuação! Vamos lá?
Ponto-final (.) - usado no final de frases declarativas, de orações ou de períodos. Marca pausas longas.
Exs.: Anita viajou para Santos. Levou consigo todas as suas jóias.
Vírgula (,) - usado para marcar pausas de breve duração entre os termos de oração e entre orações de
um mesmo período. Nos casos mais comuns usamos a vírgula para separar:
pedi.
Ponto-e-vírgula (;) - usado para marcar pausa maior que a da vírgula e menor
Ex.: Se o homem peca nos maus passos, paguem os pés;se peca nas
más obras, paguem as mãos; se peca nas más palavras, pague a língua...
b)separar itens que constituem uma lei, um decreto, uma portaria, um relatório, um
regulamento, uma instrução normativa - Ex.:
- o formulário ortográfico;
- o vocabulário comum;
- o registro de abreviaturas."
b) Introduzir uma citação. Ex.: Como diria meu pai :"Seja honesto e tudo
sairá sempre bem.".
Ponto-de-interrogação (?) - usado nas frases interrogativas, indicando uma mudança na entonação.
Ex.: Você voltará ainda hoje?
Ex.: "Maria Rita voltou à sala. Seu padrinho a esperava perto da porta. Sua mãe hesitou em entregá-la de
imediato (...) e quando todos se despediram, ela foi a única que conteve o choro."
EXERCÍCIOS
b) O encanador sorriu e disse se a senhora quiser eu posso trocar também a torneira dona
c)Quando tudo vai mal nós devemos parar e pensar onde é que estamos errando desta maneira podemos começar
a melhorar isto é a progredir.
e)Ao voltar para casa encontrei um ambiente assustador móveis revirados roupas jogadas pelo chão lâmpadas
quebradas e torneiras abertas
g)Não critique seu filho homem de Deus dê o apoio que ele necessita e tudo terminará bem se você não apoiá-lo
quem irá fazê-lo
h) Os nossos sonhos não são inatingíveis a nossa vontade deve torná-los realidade
i) O computador que é uma invenção deste século torna a nossa vida cada dia mais fácil
j) Eu venderei todas as minhas terras mesmo que antes disso a lavoura se recupere
l)Naquele instante quando ninguém mais esperava de longe avistamos uma figura estranha que se aproximava
quando chegou bem perto ele perguntou o que fazem aqui neste fim-de-mundo e nós respondemos graças a
Deus o senhor apareceu estamos perdidos nesta mata há dias
m) Quando lhe disserem para desistir persista quando conseguir a vitória divida com seus amigos a sua alegria
p) O presidente pode se tiver interesse colocar na cadeia os corruptos ou seja aqueles que só fazem mal ao país
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1. Aponte a alternativa pontuada corretamente:
a) Eu, ainda que creia no bem, não sou daqueles que negam o mal.
b) Eu, ainda que creia no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
c) Eu, ainda que creia no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
d) Eu, ainda que creia, no bem, não sou daqueles que negam o mal.
4. Atribui-se o emprego de dois pontos em ―Um poeta é sempre irmão do vento e da água: deixa seu
ritmo por onde passa.‖ (Discurso, Cecília Meireles), com a intenção de anunciar:
a) Uma citação.
b) Uma explicação.
c) Um vocativo.
d) Uma separação, em um período, de orações com a mesma natureza.
5. Aponte a alternativa pontuada corretamente:
12. ( ) A moça sorriu, piscou os olhos e entrou, mas não gostou do que viu.
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7. ( ) A noite não acabava, e a insônia a encompridou ainda mais.
10. Quando se trata de trabalho científico duas coisas devem ser consideradas uma é a
atribuição teórica que o trabalho oferece... a outra é o valor prático que possa ter.
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UNIDADE 4 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
1.DERIVAÇÃO: É o processo pelo qual se forma uma palavra a partir de outra já existente na língua. Nele há
uma combinação entre uma base e um afixo.
Observe:
Amor → palavra primitiva.
Desamor / amoroso → palavras derivadas.
1. DERIVAÇÃO PREFIXAL OU PREFIXAÇÃO: Ocorre pelo acréscimo de um prefixo a uma radical, a uma
palavra primitiva ou a uma palavra já derivada.
Ex: desgraçado: aqui não ocorre parassíntese e sim DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL, já
que a palavra desgraça já existia na língua antes do acréscimo do sufixo ado.
Ex: - fazia tudo para aumentar o seu saber. (verbo empregado como substantivo)
- ouvia seus ais a todo momento. (interjeição empregada como substantivo)
- ele era muito lido. (verbo empregado como adjetivo)
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2. COMPOSIÇÃO: Consiste na formação de vocábulos mediante a reunião de dois ou mais radicais em um
só todo, com significação própria.
EXERCÍCIOS
1. (PUC – SP) Nas palavras incomunicável e perturbável temos, respectivamente, um caso de:
b) Parassíntese / sufixação.
c) Justaposição / aglutinação.
d) Aglutinação / prefixação.
a) Desorientado –
b) Reforma –
c) O cantar –
d) A queima –
e) Embora –
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f) Zunzum –
g) USP –
h) O toque –
i) Ilegal –
j) Infelizmente –
k) Completamente –
l) Esfarelar –
m) Arranjo –
prefixação.
II – Derivação por sufixação.
II – Composição por justaposição.
IV – Derivação imprópria.
V – Parassíntese.
Assinale a opção que indica corretamente o processo de formação das palavras cinzento,
irregular, cartões-postais, acertar e o alto.
a) I, II, III, IV, V.
5. Chapechape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam
dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Fabiano sempre havia obedecido...
(Graciliano Ramos)
b) Reco-reco
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c) Tim – tim
d) Vivido
e) Toque-toque
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UNIDADE 5 – SINTAXE
objeto direto
objeto indireto
TERMOS ESSENCIAIS
SUJEITO
o concorda com o verbo;
o constitui seu assunto central;
o apresenta como núcleo um substantivo, um pronome ou uma palavra substantivada.
TIPOS DE SUJEITO
indeterminado => Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado
da oração se refere. Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
oração sem sujeito (inexistente) => Formada apenas por predicados, nos quais aparecem
verbos impessoais. Ocorre com:
os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam tempo ou fenômeno natural.
o Está cedo.
o Faz muito frio na Europa.
o Há meses não vejo sua prima.
o São duas horas da tarde.
PREDICADO
o apresenta um verbo;
o está em concordância com o sujeito;
o contém uma afirmação a respeito do sujeito.
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o Soou na escuridão uma pancada seca.
o Todas as noites, depois do jantar, eu e minha família assistimos à televisão.
A predicação é o tipo de relação que o verbo mantém com o sujeito da oração. De acordo com essa
relação, há dois grupos: verbos de ligação ( ou de estado) e verbos de ação (significativos ou
nocionais).
A transitividade verbal é a necessidade que alguns verbos apresentam de ter outras palavras como
complemento. A esses verbos que exigem complemento chamamos de transitivos e aos que não
exigem complemento chamamos de intransitivos.
VERBOS INTRANSITIVOS
Perceba que esses verbos não necessitam de qualquer elemento para complementar seu sentido, pois
quem morre, morre, quem se casa, casa-se, quem nasce, nasce.
VERBOS TRANSITIVOS
São verbos que necessitam de complementação, pois têm sentido incompleto. Observe as orações:
Perceba que os três verbos utilizados nos exemplos necessitam de complementação, pois quem
vence, vence alguém, quem reclama, reclama de algo e quem promete, promete algo a alguém.
TRANSITIVO DIRETO
TRANSITIVO INDIRETO
TERMOS INTEGRANTES
OBJETO DIRETO
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Pode ser representado por:
a) substantivo:
Passageiros e motoristas atiram moedas.
b) pronome (substantivo):
Os jornais nada publicaram.
c) numeral:
A moça da repartição ganha 450 reais.
d) palavra substantivada:
Tem um quê de inexplicável.
e) oração:
Meu pai dizia que os amigos são para as ocasiões.
OBJETO INDIRETO
a) substantivo:
Falamos de vários assuntos inconfessáveis.
b) pronome (substantivo):
Também dialogava com elas.
c) numeral:
É preciso optar por um.
d) oração:
Esquecia-se de que não havia piano em casa.
TERMOS ACESSÓRIOS
Adjuntos Adnominais
Adjetivo
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o As casas antigas eram mais trabalhadas.
o As rosas vermelhas murcharam.
Artigo
o As estrelas iluminavam a noite.
o Os motoristas estavam descontrolados.
Numeral
o Três árvores caíram.
o Dois carros chocaram-se violentamente.
Pronome adjetivo
Locução adjetiva
OUTROS EXEMPLOS
o Pode levar também este jornal; meu filho caçula já leu o caderno de esportes.
Adjuntos Adverbiais
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6. A seleção ganhou uma taça de ouro.
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