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Enfermagem em clínica médica

Prof: Gabriela Abdon Dias

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ENFERMAGEM EM CLÍNICA
MÉDICA

• A Enfermagem na Clínica Médica deve propiciar a


recuperação dos pacientes para que alcancem o melhor
estado de saúde física, mental e emocional possível, e
de conservar o sentimento de bem-estar espiritual e
social dos mesmos, sempre envolvendo e capacitando-
os para o auto cuidado juntamente com os seus
familiares.

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ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM A
PACIENTES
ONCOLÓGICOS

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NEOPLASIA

• Neoplasia é uma
multiplicação anormal de
células de um tecido que
pode ocasionar
consequências graves ao
organismo. Existem
neoplasias benignas e
malignas.

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NEOPLASIA

• "As neoplasias podem ser


classificadas em benignas e
malignas. As neoplasias
benignas, também chamadas
de tumores benignos,
apresentam limites nítidos,
possuem crescimento lento,
não invadem tecidos
adjacentes e não são
capazes de provocar
metástases.

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NEOPLASIA

• As neoplasias malignas,
também chamadas de
tumores malignos ou câncer,
apresentam limites pouco
definidos, crescem
rapidamente e são capazes
de invadir tecidos e provocar
metástase

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LEUCEMIA
• A leucemia é um tipo de câncer que
afeta as células brancas do sangue,
também conhecidas como
leucócitos, que são as células de
defesa do organismo.

• Essa doença começa na medula


óssea, que a parte mais interna dos
ossos, popularmente conhecida
como 'tutano do osso' e se espalha
pelo corpo através do sangue,
impedindo ou atrapalhando a
produção de glóbulos vermelhos,
plaquetas e glóbulos brancos, e por
causa disso surge a anemia,
infecções e hemorragias.

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TRATAMENTO

• A leucemia pode ser tratada


com as seguintes opções:
quimioterapia, imunoterapia,
radioterapia, transplante de
medula óssea ou a
associação de diferentes
tratamentos, dependendo do
tipo de leucemia que a
pessoa possui, e da fase em
que a doença se encontra.

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QUIMIOTERAPIA
• Método que consiste na
aplicação de medicamentos para
combater as células que formam
os tumores dos canceres, a
quimioterapia também pode ser
chamada de quimioterapia
antineoplásica ou quimioterapia
antiblástica.

• É importante ressaltar que a


aplicação de vários
medicamentos na corrente
sanguínea durante a
quimioterapia é essencial para o
tratamento, pois dessa forma
cada medicamento age em
etapas diferentes do crescimento
do tumor, combatendo-o e
impedindo que ele se espalhe
para outras partes do corpo.
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A quimioterapia é um tipo de tratamento que
pode ser feito de diversas formas:
• Via oral: através de comprimidos, cápsulas e líquidos;
• Via intravenosa: os medicamentos são aplicados na veia
através de cateteres, injeções ou misturados ao soro;
• Via intramuscular: são dadas injeções no músculo do paciente;
• Via subcutânea: os medicamentos são aplicados através de
injeções sob a pele;
• Via intracraneal: as injeções com os medicamentos são
aplicadas por um enfermeiro ou médico no líquido da espinha
dorsal.
• É um método pouco utilizado; Uso tópico: os medicamentos
são aplicados na forma de líquido ou pomada nos locais onde
há lesões.

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RADIOTERAPIA

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RADIOTERAPIA

Ao contrário da quimioterapia, a
A radioterapia é um tipo de
radioterapia não causa queda de
tratamento contra o câncer que Esse tipo de tratamento pode ser
cabelo, pois seus efeitos são
tem como objetivo destruir ou usado sozinho ou juntamente com
sentidos principalmente no local
impedir o crescimento das células a quimioterapia ou cirurgia,
do tratamento, embora possam
tumorais, por meio da aplicação de dependendo do tipo de câncer e do
variar também de acordo com o
radiação concentrada, diretamente grau de desenvolvimento.
tipo e a quantidade de radiação
no tumor.
utilizada.

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RADIOTERAPIA

A radioterapia é indicada para tratar ou


controlar o crescimento de tumores
benignos ou de câncer, podendo ser
utilizada antes, durante ou após o
tratamento com cirurgia ou quimioterapia.

Além disso, este tipo de tratamento


também pode ser usado apenas para
aliviar os sintomas e conferir conforto em
casos mais avançados de câncer, sendo
nesse caso conhecida como "radioterapia
paliativa".
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ANEMIA
• Anemia é um termo médico genérico para
descrever um estado em que o sangue do
paciente possui um número abaixo do
normal de glóbulos vermelhos ou de
hemoglobina, que é a substância
responsável por transportar o oxigênio
captado pelo pulmão até outras partes do
corpo humano.

• A anemia também pode designar diversas


condições em que as hemácias (ou
glóbulos vermelhos) não se formam por
completo ou têm aparência deformada, não
podendo funcionar de forma correta.

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• Existem diversos tipos de anemia, sendo
que cada uma tem um nome específico:
• – anemia ferropriva: (ou anemia perniciosa)
causada por deficiências no ferro e na vitamina
B12, que servem como material-base para que
o corpo produza os glóbulos vermelhos e a
hemoglobina;
• – anemia por falta de produção de glóbulos
vermelhos: o corpo deixa de produzir glóbulos
vermelhos por motivos diversos, que podem ir
de deficiência de ferro a insuficiência renal;
• – anemia megaloblástica: o corpo chega a
produzir glóbulos vermelhos, mas eles são
deformados e imaturos, não realizando
corretamente suas atividades;

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• Existem diversos tipos de
anemia, sendo que cada uma
tem um nome específico:
• – anemia aplástica: tipo grave
de anemia, que resulta da
destruição da medula óssea por
motivos variados, que vão desde
uma doença de cunho maligno a
exposição a toxinas e a metais
pesados. O corpo perde a
capacidade de produzir glóbulos
vermelhos e glóbulos brancos.
• – anemia falciforme: os
glóbulos vermelhos também são
deformados, mas possuem
formato de foice, bastante
característico.

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TRATAMENTO
• O tratamento da anemia é
determinado diretamente pela
condição que a está causando.
Na maior parte dos casos, é
necessário aumentar a ingestão
de ferro e vitamina B12 e fazer o
uso de suplementos.

• No entanto, certas anemias são


tratadas por meio de
procedimentos como o transplante
de medula óssea. Na anemia
falciforme, é necessário realizar
acompanhamento médico toda a
Enf: Gabriela Abdon vida.
MIOCARDITE
• A miocardite refere-se a um
processo inflamatório que acomete
o miocárdio.
• Podendo ocorrer após um processo
infeccioso (viral ou bacteriano).
• Pode estar associada a
quimioterapia e exposição a
determinadas substancias
químicas.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Sintomas como fadiga, dispneia, febre,


palpitações, desconforto precordial, cardiomegalia,
bulhas cardíacas anormais, taquicardia

Os sintomas mais graves pode evoluir para


morte súbita cardíaca ou, rapidamente,
insuficiência cardíaca congestiva grave.

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TRATAMENTO
• O tratamento é direcionado
a doença de base, ou seja,
a infecção que deu origem
à miocardite, os
medicamentos mais
usados são por exemplo,
penicilina para
estreptococos hemolíticos.
• Diuréticos e antiarrítmicos.

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Avaliar e registrar
alterações no ECG;
Auscultar bulhas
CUIDADOS DE cardíacas;
ENFERMAGEM Manter paciente em
repouso no leito;
Monitorização de
SSVV.
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PERICARDITE
• A camada mais externa que
envolve o coração,
denominada pericárdio, pode
sofrer processos infecciosos,
de origem no próprio
pericárdio ou de outras partes
do corpo.
• A pericardite costuma ser
assintomática, quando
surgem sintomas geralmente
são a dor torácica ou dor
localizada abaixo da
clavícula, no pescoço, ou na
região do trapézio esquerdo.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• A dor constante pode piorar ao
deitar ou se virar e na
inspiração profunda, outra
característica da pericardite é
um atrito, som de rangido ou
arranhadura, mais bem
auscultado na borda esternal
inferior esquerda. O paciente
pode apresentar ainda, febre
baixa, tosse seca ou soluços,
dispneia e a frequência
cardíaca pode aumentar.

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TRATAMENTO
• Os objetivos do
tratamento da pericardite
é tratar a causa,
administrar terapia para
o tratamento e alívio dos
sintomas.
• O paciente é colocado
em repouso no leito até
que a febre, a dor
torácica e o atrito
tenham desaparecido.
Para tratar a dor são
utilizados analgésicos e
antiinflamatórios.

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CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
• Promover o alívio da dor
incentivando o paciente a
manter repouso no leito.
• Manter a posição sentada com
as costas retas e o tronco
inclinado para frente para
aliviar a dor.
• Orientar o paciente a restringir
as atividades até que a dor
cesse, retomando à medida
que a dor torácica e o atrito
diminuem;
• Se o cliente estiver recebendo
analgésicos, antibióticos ou
corticosteróides para a
pericardite, as suas respostas
são monitoradas e registradas
no prontuário.

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA -
IC
• A insuficiência cardíaca é
uma síndrome clínica
causada por problemas
cardíacos estruturais ou
funcionais que diminuem a
capacidade dos ventrículos
de serem totalmente
preenchidos ou bombear
sangue. Um termo muito
usado para se referir a
insuficiência cardíaca é a
Insuficiência Cardíaca
Congestiva - ICC -, baseado
na característica da doença
de causar edemas e
congestão pulmonar.

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INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA - ICC
• Quando a Insuficiência cardíaca
acontece por problemas no
ventrículo direito chamamos de
insuficiência cardíaca direita, já
quando o ventrículo esquerdo está
afetado chamamos de insuficiência
cardíaca esquerda.
• A Insuficiência Cardíaca pode ser
reversível, dependendo da causa.
Na maioria das vezes essa doença
torna-se uma condição crônica e
progressiva, o tratamento engloba
mudanças no estilo de vida e
medicamentos para prevenir
episódios de insuficiência cardíaca
descompensada aguda. A figura
abaixo mostra a fisiopatologia da Enf: Gabriela Abdon
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS

• As manifestações clínicas dependem do


tipo de insuficiência cardíaca que pode ser
ser ventricular direita ou esquerda.
• Na insuficiência cardíaca esquerda o
paciente pode apresentar como
consequência da congestão pulmonar
(acúmulo de líquido no pulmão),
dispneia, tosse, estertores crepitantes
pulmonares (ruídos anormais ouvidos
tanto no início da inspiração quanto na
expiração) e níveis baixos de saturação
de oxigênio.
• Uma bulha cardíaca extra causada pelo
enchimento ventricular anormal (B3, ou
“galope ventricular”), pode ser detectada à
ausculta. Enf: Gabriela Abdon
TRATAMENTO

Diversos medicamentos são


Outros, tais como diuréticos,
prescritos rotineiramente para a
melhoram os sintomas, mas não Bloqueadores de canais de cálcio
IC, incluindo inibidores da ECA,
afetam a sobrevida. As deixaram de ser recomendados
betabloqueadores e diuréticos.
enfermeiras e os médicos atuam para clientes com IC, tendo em
Muitos desses medicamentos,
de modo cooperativo para vista que estão associados à piora
especialmente inibidores da ECA
alcançar a administração efetiva da insuficiência.
e betabloqueadores, melhoram os
desses medicamentos.
sintomas e estendem a sobrevida.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Administrar os diuréticos orais logo cedo pela manhã, de modo que a


diurese não prejudique o repouso noturno do cliente.

Orientar o paciente a adotar uma posição que facilite a respiração,


aumentar o número de travesseiros, elevar a cabeceira do leito, ou
posicionar o paciente em uma poltrona reclinável.

Orientar o paciente a posicionar os antebraços amparados com


travesseiros para diminuir a fadiga causada pela tração do peso do
paciente sobre os músculos dos ombros.

Adotar medidas para promover o conforto físico e fornecer suporte


psicológico quando o paciente demonstrar ansiedade.

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ARRITMIAS
• As arritmias são alterações no
ritmo cardíaco normal e
alteração na condução elétrica.
Na maioria das pessoas os
batimentos cardíacos giram em
torno de 60 a 100 por minuto,
com variações nas situações
de repouso ou esforço físico.
Alterações nesse
funcionamento podem fazer o
coração bater em ritmo
acelerado (taquicardia) ou lento
demais (bradicardia).

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TRATAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM
• Monitorização contínua;
• Através do ECG, identificar o
tipo de arritmia;
• Terapia medicamentosa a
depender da avaliação médica
e arritmia;
• Se necessário utilizar sistema
de cardioversão, para reverter
arrtmia.

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Aterosclerose

• Formação de placas de ateroma


sobre a parede das artérias.

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Arteriosclerose

• Doença degenerativa da artéria devida à


destruição das fibras musculares lisas e das
fibras elásticas que constituem, levando a um
endurecimento da parede arterial. Produzido
por hipertensão arterial de longa duração ou
pelo aumento da idade.

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Sintomas de aterosclerose dependem
de quais artérias são afetadas.

• Nas artérias do coração: Dor no peito


ou pressão (angina)
• Nas artérias levando a seu cérebro:
 Dormência súbita ou fraqueza nos
braços ou pernas.
 Dificuldade para falar ou arrastada, ou
inclinando-se os músculos em seu
rosto.

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SINAIS E
SINTOMAS:
Você geralmente não tem sintomas de
aterosclerose até uma artéria ser
estreitada ou obstruída que ela não
pode fornecer sangue suficiente para
seus órgãos e tecidos.

As vezes um coagulo de sangue


completamente bloqueia o fluxo de
sangue, ou até mesmo quebra distante
e pode desencadear um ataque
cardíaco ou derrame.

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DIAGNÓSTICO
• Diagnosticada com a
ocorrência das
complicações.

• Os estudos úteis para


avaliar o grau da
doença são as
ultrassonografias, as
tomografias e as
arteriografias.
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TRATAMENTO
Através da prevenção:

• Obesidade
• Sedentarismo
• Tabagismo
• Dieta com baixo teor de
gordura e sal
• Geralmente é realizada a
prescrição de
medicamentos para
reduzir o nível de
colesterol no sangue, e
doses baixas de aspirina
servem para reduzir o
Enf: Gabriela Abdon risco de formação de
• Localizadas nas artérias coronárias, realiza-se uma
angioplastia. Nos casos de obstruções da artéria
carótida, pode ser realizada uma remoção da placa por
cirurgia.

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Cuidados de Enfermagem

Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos

Oxigenioterapia (Constante, umidificado)

Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos


mesmos, arritmias ou choque cardiogênico)

Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca)

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INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
(IAM)

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• É a necrose das células
miocárdicas devido a oferta
inadequada de oxigênio ao
musculo cardíaco. É causada
pela redução do fluxo
sanguíneo coronariano de
Definição: magnitude e duração
suficiente para não ser
compensado pelas reservas
orgânicas, levando a isquemia
e por consequente a necrose.

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Fisiopatologia:
• O IAM é resultante da ruptura ou
erosão de uma placa
aterosclerótica, desencadeando
um processo em cascata, o qual
reduz de forma crítica o fluxo
sanguíneo na artéria coronária por
espasmos coronário ou formação
de trombo. Desencadeando
isquemia cardíaca e por fim
necrose e fibrose do tecido.

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Exames e Diagnósticos:
• O diagnóstico do infarto é geralmente feito por um
serviço de saúde de emergência, com base nos
sintomas e nos resultados do eletrocardiograma,
que, em muitas situações, sugere a interrupção da
circulação no coração, e de exames de sangue que
medem o nível de enzimas resultantes da
destruição de células cardíacas.

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Sinais e Sintomas:
O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do
peito podendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porem em
cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor no lado direito
do peito, suor, enjoo, vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonteira ou
palpitações.

Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes
intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.

Infelizmente, nem todos os pacientes tem este sintoma. Os


diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto sem apresentar
dor.
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Tratamentos:
• Qualquer que seja o procedimento, o
tratamento prossegue com medicamentos e
mudanças importantes no estilo de vida,
como ter uma alimentação equilibrada,
praticar exercícios físicos regulares com
orientação médica, parar de fumar e fazer um
controle rigoroso dos fatores de risco.
• Dependendo do tipo de infarto e da gravidade
do entupimento, a desobstrução das artérias
muitas vezes requer um procedimento mais
invasivo, como a angioplastia ou a cirurgia de
revascularização do miocárdio.
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Prevenções:
• Ter uma dieta equilibrada, reduzindo a
ingestão de gorduras saturadas e
aumentando as fibras, frutas, vegetais e
cereais.
• Prática regular de atividades físicas.
• Manter o peso ideal, com incide massa
corporal abaixo de 25kg, evitando a
obesidade e seus danos à saúde.
• Acompanhar a glicemia nas pessoas com
mais de 45 anos, para detecção precoce
de diabetes mellitus.
• Medir a pressão arterial regularmente ou
em todas as consultas médicas para evitar
os danos causados pela hipertensão
arterial não controlada.
• Procurar reduzir o estresse com
massagens, ioga, exercícios físico em Enf: Gabriela Abdon
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFALICO.
 O acidente vascular encefalico
(AVE), também conhecido como
derrame ou ataque cerebral,
refere-se ao início e a persistência
de disfunção neurológica de mais
de 24 horas de duração,
decorrência da interrupção do
suprimento sanguíneo ao cérebro.
 Os acidentes vasculares cerebrais
são classificados em isquêmicos
(mais de 70% dos casos) ou
hemorrágicos (associados a maior
morbidade e mortalidade).

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TIPOS DE AVE
• Isquêmico:
Corresponde 80% do
total de casos de AVE
registrados.
• Sua origem ocorre no
entupimento ou obstrução
de um vaso sanguíneo
cerebral, que interrompe
a chegada de sangue e
oxigênio para os
neurônios, que passam a
morrer de maneira rápida
e progressiva.
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ENTUPIMENTO DA ARTERIA
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AVE Isquêmico
por dissecção
AVE Isquêmico artéria: ocorre em
O AVE Aterotrombótico: qualquer idade, mas é
Isquêmico é causado pela AVE Isquêmico a principal causa de
classificado em Cardioembólico AVC em pacientes
formação de jovens. Este tipo de
quatro tipos, de coágulos em : causado por AVC é causado por
acordo com as placas de ateroma um coágulo foi um descolamento das
causas que (placas de gordura formado no camadas da parede
e colesterol) que de uma artéria do
levaram a este coração. pescoço ou cerebral
deixam as artérias
entupimento: mais estreitas. devido a atividades
físicas, traumatismos
ou mesmo
espontaneamente.

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AVE Isquêmico de outras Etiologias: está relacionado a
outras doenças circulatórias e que interferem na coagulação
do sangue. Geralmente afeta pessoas mais jovens.

AVE Isquêmico Criptogênico: mesmo após um trabalho


sério de investigação da equipe médica, este tipo de AVC não
tem sua causa identificada claramente.

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O QUE É O AVE
HEMORRÁGICO ?

Quando falamos em AVC


hemorrágico, nos referimos
a um rompimento de um
vasos sanguíneos cerebral.
Ele representa os outros
20% dos casos de AVC, são
em geral mais graves que os
AVC isquêmico.
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• As principais causas são:
• Hipertensão arterial;
• Aneurisma;
• Malformação arteriovenosa (MAV);
• Traumatismo craniano;
• Distúrbios de coagulação do sangue, como
a hemofilia ou uso inadequado de
medicações anticoagulantes

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MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS

• As manifestações clínicas
variam, dependendo do vaso
acometido e dos territórios
cerebrais que ele perfunde.
• A cefaléia pode constituir um
sinal de hemorragia ou infarto
cerebral.
• Dormencia (parestesia),
fraqueza (paresia), ou perda da
capacidade motora (plegia) em
um dos lados do corpo.
• Perda do campo visual, afasia,
disfagia e deficits de
autocuidado.

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TRATAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM

• Suporte das funções vitais;


• Avaliação Médica;
• Escala de Cincinnat;
• TC;
• Avaliação de função motora e
estado mental.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NAS ENDOCRINOPATIAS

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DOENÇAS ENDÓCRINAS

Dependendo do tipo de célula da qual


As doenças podem ser causadas por são originados, os tumores podem
um problema na própria glândula ou produzir hormônios em excesso ou
porque o eixo hipotálamo-hipófise (a destruir o tecido glandular normal,
interação dos sinais hormonais entre diminuindo a produção hormonal. Às
o hipotálamo e a hipófise) está vezes, o sistema imunológico do
fornecendo estímulo excessivo ou organismo ataca uma glândula
insuficiente. endócrina (uma doença autoimune), o
que diminui a produção hormonal.

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Alguns exemplos de doenças endócrinas incluem:

• Hipertireoidismo
• Hipotireoidismo
• Doença de Cushing
• Doença de Addison
• Acromegalia
• Baixa estatura em crianças
• Diabetes
• Hiperparatireoidismo
• Hipoparatireoidismo
• Distúrbios da puberdade e da função
Enf: Gabriela Abdon reprodutiva
TRATAMENTO

Geralmente, o médico mede a concentração dos hormônios no sangue ou na urina para obter informações
sobre o funcionamento da glândula endócrina. Às vezes, apenas a concentração sanguínea não consegue
prestar informações suficientes sobre a função da glândula endócrina e, por isso, o médico faz a dosagem
dos níveis hormonais:

Em determinados horários ou mais de uma vez ou em horários diferentes (por exemplo, o cortisol) depois de
ter administrado um agente estimulante ou supressor (por exemplo, uma bebida açucarada, um medicamento
ou um hormônio que podem desencadear ou bloquear a liberação do hormônio)

Depois que a pessoa cumpriu uma determinada instrução (por exemplo, ficar de jejum) as doenças
endócrinas costumam ser tratadas pela reposição de um hormônio cujo nível esteja deficiente ou pela
redução de um hormônio cujo nível esteja excessivo. Contudo, às vezes, a causa da doença pode ser
tratada. Por exemplo, se houver um tumor em uma glândula endócrina, é possível que ele seja removido

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DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS
• Sangramento Gastrintestinal – o
sangramento GI não é apenas
um distúrbio gastroduodenal,
mas pode ocorrer em qualquer
local ao longo do trato alimentar.
• Sintomas – hematêmese,
hipotensão, melena, anemia
ferropriva e fraqueza.

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ÚLCERA PÉPTICA

• A doença ulcerosa péptica refere-


se a ulcerações na mucosa do
terço inferior do esôfago,
estomago ou duodeno,
ocasionados por anormalidades
da secreção ácida.
• Manifestações clínicas – dor
epigástrica, hipersensibilidade
gástrica, melena, síncope e
sensação de queimação.
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TRATAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM
• Tratamento cirúrgico se
indicado;
• Modificações alimentares em
casos de helicobacter pylori;
• Exame de endoscopia
• Eliminar hábitos de etilismo,
pois prejudicam a cicatrização
no processo de recuperação.

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DISTÚRBIO
DERMATOLÓGICO -
PSORÍASE

• É um distúrbio inflamatório crônico, mediado por


células T que provoca renovação epidérmica
secundária, ocorrendo a uma velocidade 6 a 9 vezes
mais rápida do que o normal.
• Podem ocorrer depressões características das unhas
em 50% dos pacientes.
• Artrite em cerca de 10% dos pacientes.
• Podem ser pruriginosas e dolorosas.

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TRATAMENTO E AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM
• Uso de corticóides tópicos;
• Dignnosticadas por
manifestações clínicas,
raramente, pode haver
necessidade de biópsia;
• Aplicar preparações tópicas
após o banho e remover as
escamas;
• Incentivar e orientar o paciente
em relação a doença,
tratamento e impacto social;
• Orientar quanto a evitar
exposição direta ao sol,
utilizando proteção.
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INSUFICIENCIA RENAL

• A insuficiência renal aguda


é uma síndrome com
causas variáveis, que
resulta no declínio súbito
da função renal.
• A insuficiência renal
crônica é uma doença
renal em estágio terminal,
onde ocorre a
deteriorização progressiva
da função renal.

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TRATAMENTO E AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM
• Evitar a exposição as
nefrotoxinas, estar ciente
de que a maioria dos
medicamentos ou seus
metabólicos são
excretados pelos rins;
• Monitorar débito urinário;
• Em caso de IRC,
manutenção da diálise ou
realização de transplante
renal.

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Nutrição Parenteral
e Enteral

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ABORDAGEM BÁSICA PARA OS CUIDADOS
DE EMERGENCIA
• A enfermagem na emergência é
uma prática única que lida com
pacientes instáveis e não
diagnosticados, que chegam ao
serviço médico geralmente de
forma inesperada.
• Durante avaliação emergencial é
essencial uma abordagem
sistemática para a avaliação de
um paciente na emergência. Em
geral, a lesão mais dramática
não é a mais grave, a
abordagem primária e
secundária ajudam a identificar
e priorizar as necessidades do
paciente. Enf: Gabriela Abdon
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