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CAETITÉ/BA
2023
TEMA
Social
Pessoal
Acadêmica
[...] nessa proposta, a língua inglesa não é mais aquela do “estrangeiro”, oriundo
de países hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido, nem
tampouco trata-se de uma variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são
acolhidos e legitimados os usos que dela fazem falantes espalhados no mundo
inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e culturais, o que possibilita, por
exemplo, questionar a visão de que o único inglês “correto” – e a ser ensinado – é
aquele falado por estadunidenses ou britânicos. (BRASIL, 2018, p. 241)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Kachru (1985)
Morais (2019)
Kachru's Concentric Circles of English (Kachru, 1985)
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Global-Englishes-Kachru-1985-Included-among-Inner-Circle-nations-are-
countries-where_fig1_331397802
[...] a língua franca não é [...] baseada nas normas linguísticas e socioculturais dos
nativos, pois, em princípio, é neutra em relação aos diferentes contextos culturais
dos interlocutores, cujas identidades e atitudes não tem de acomodar a cultura
anglo-americana ou inglesa . (LOPES; BAUMGARTNER, 2019, p. 6)
[...] há uma troca cultural de modo que a língua franca é modificada a partir de
elementos identitários e culturais do sujeito que é constituído e a constitui. Dessa
forma, surge a língua inglesa com sotaque brasileiro, com sotaque japonês, entre
outras, haja vista que ela é reinventada, ressignificada, reinterpretada localmente.
(LEITE et al., 2020; p. 4)
[...] uma nova forma de compreensão, visto que serão capazes de assimilar que a
língua aprendida está ligada a uma cultura, e que ambas são diferentes da sua
língua e cultura maternas, [além de] amplia[r] a curiosidade e o interesse dos
educandos, motivando-lhes significativamente. Com isso, os alunos são capazes
de comparar a cultura em que se encontram inseridos e a cultura do país da LE,
levando-os a perceber o quanto são necessários o respeito e a tolerância para com
o outro. (MORAIS, 2019, p. 153)
METODOLOGIA
Abordagem qualitativa
Pesquisa Documental
Análise de Conteúdo
Segundo Gil (2002) o método de pesquisa documental, o qual apesar de
semelhante ao método bibliográfico, difere-se ao ser realizada uma
análise e interpretação dos dados adquiridos do objeto de estudo.
[...]caracteriza-se pela busca de informações em documentos que não
receberam nenhum tratamento científico, como relatórios, reportagens
de jornais, revistas, cartas, filmes, gravações, fotografias, entre outras
matérias de divulgação” (SÁ-SILVA; ALMEIDA; GUINDANI, 2009,
p. 6) .
Etapas Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
1 2 3 4 5 6 7 8
LEITE, P. et al. Inglês como língua franca, o mito da natividade e as implicações pedagógicas para o ensino/aprendizagem da
língua inglesa. Revista Trem de Letras, Minas Gerais, v. 6, n. 1, p. 1-18, 2020.
MORAIS, G. A. L. F. O uso de séries como estratégia para o ensino de língua e cultura inglesas. Revista Letras, Curitiba, v.
21, n. 34, p. 146-156, set. 2019.
OLIVEIRA, G; RODRIGUES, T; SANTOS, J. As pesquisas qualitativas e quantitativas na educação. Revista Prisma, Rio de
Janeiro, v. 2, n. 1, p. 154-174, 2021.
SÁ-SILVA, J. R.; ALMEIDA, C. D.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira
de História & Ciências Sociais, [s. l.], n. 1, 2009.
SCHMITZ, J. R. Um olhar subjacente ao modelo de Kachru (1982, 1985) de três círculos de “World Englishes”: A realidade
escondida e desafios atuais. Revista Brasileira de Línguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 373-411, 2014.