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ANTICORPOS

ANTICORPOS
 O que são?
 Como são chamados?
 Como é a sua estrutura?
 Qual sua principal função?
 Onde são encontradas?
 Onde são produzidos?
 O que são reações cruzadas?
 O que são isotipos?
 Formas de interação entre antígeno e anticorpo
 Anticorpos são glicoproteínas

 Imunoglobulinas (Ig),

 sua estrutura é uma combinação de cadeias de peptídeos leves e pesadas,


sendo a maioria formada por duas cadeias leves e duas pesadas.

 As duas cadeias pesadas são cadeias maiores, e as duas cadeias leves são
cadeias menores.

 Sendo divididas em duas regiões:


 Região variável
 Região constante
 As cadeias leves e pesadas estão ligadas entre si também por meio de pontes
de dissulfeto.

 A porção variável, como o nome indica, muda de um anticorpo para outro e é


a porção que se liga ao antígeno.

 A especificidade do anticorpo é determinada por essa porção variável.

 A porção constante, por sua vez, apresenta uma sequência de aminoácidos


que pouco variam de um anticorpo para outro.
Elas estão dispostas em formato que lembra a letra Y.
 Os peptídeos são estruturas formadas com base na ligação entre duas ou mais
moléculas de aminoácidos.

 Os aminoácidos são moléculas orgânicas constituídas por um grupo amina e


um carboxila.

 A ligação entre os aminoácidos na formação dos peptídeos é denominada


ligação peptídica.
Função,

 Elas podem ser encontradas no plasma, em compartimentos citoplasmáticos,


na superfície de algumas células, no líquido intersticial e até mesmo no leite
materno.
Formas de defesa

 Os anticorpos podem interagir com o antígeno de diversas formas.


As principais são:

 Opsonização: O anticorpo liga-se ao antígeno e forma um complexo antígeno-


anticorpo, que ajuda a induzir a fagocitose;

 Neutralização: Processo que torna as moléculas invasoras inofensivas;

 Ativação do complemento: Ocorre a ativação de proteínas que causam a


ruptura da membrana de organismos invasores.
ANTÍGENOS
 Toda substância estranha ao nosso organismo
 Desencadeia resposta imune*
 Imunógenos podem desencadear resposta imune
 Haptenos reagem com anticorpos, mas, sozinhos não desencadeiam resposta
imune
 Bacterias
 Virus
 Fungos
 Protozoarios
 Helmintos e platelmintos
 Toxinas
 Pólen ...
 Conhecer a relação kappa/lambda é uma importante etapa no diagnóstico e monitoramento do
Mieloma Múltiplo (MM). Em gamopatias monoclonais, como é o caso do MM, os plasmócitos produzem
altas concentrações de imunoglobulinas monoclonais. A determinação do isotipo encontrado em
maior concentração é um marcador para acompanhamento da doença e da resposta ao tratamento.
 Os diferentes tipos de Mieloma são classificados de acordo com a imunoglobulina produzida pelo
tumor. Cada imunoglobulina é formada por duas cadeias pesadas – G, A, D, E e M, e duas cadeias
leves – kappa (κ) e lambda (λ).
 Segundo o Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, cerca de 65% dos casos de Mieloma são do
tipo IgG com cadeias leves livres κ ou λ. O segundo tipo mais comum é o Mieloma IgA, também com
cadeias leves livres κ ou λ.
 Ainda de acordo com os dados do Sírio-Libanês, aproximadamente 30% dos mielomas produzem
cadeias leves livres, além da combinação de molécula inteira de cadeias leves mais cadeias pesadas.
Já em 15% a 20% dos casos, o MM produz apenas cadeias leves; esse é conhecido como Bence-Jones.
 Na maioria dos casos, as cadeias leves livres produzidas pelas células do Mieloma serão
exclusivamente kappa ou lambda, dependendo do tipo de Mieloma. Portanto, se as células do MM
produzirem cadeias leves kappa, o nível de cadeias leves livres kappa aumentará no sangue. Se, por
outro lado, produzirem cadeias leves lambda, o nível de cadeias leves livres lambda aumentará no
sangue.
 Muito utilizado para esse fim, por sua eficácia no resultado, o teste Freelite® é capaz de detectar
cadeias leves livres em seus níveis normais (não elevados) no sangue, e em níveis mais baixos do que
a concentração normal.
 A razão kappa/lambda
 A razão kappa/lambda do Freelite® é tão importante para o diagnóstico e monitoramento do MM, quanto
os níveis de cadeias leves kappa e lambda.
 Quando o nível de kappa ou lambda é muito alto e a outra cadeia leve é normal ou baixa, então a razão é
anormal e indica que o Mieloma Múltiplo está ativo.
 Se os níveis de cadeias leves livres kappa e lambda estiverem aumentados, a razão pode estar dentro do
intervalo normal. Porém, geralmente, isso indica outras disfunções, como a função renal comprometida,
por exemplo. Quando os rins não funcionam de maneira apropriada, as cadeias leves livres kappa e
lambda podem ficar retidas nos rins e não ser reabsorvidas como parte do processo normal do
metabolismo, nem tampouco eliminadas adequadamente.
 Algumas vezes, a razão kappa/lambda pode ser anormal mesmo se os níveis individuais de kappa e lambda
estiverem dentro do intervalo normal. Nesse caso, poderia ser um indicativo de baixo nível persistente de
Mieloma ativo, mas sempre é preciso confirmar os dados com a utilização de outros exames em conjunto.
 Uma razão normal de kappa/lambda após o tratamento significa uma resposta particularmente efetiva.
Ela é parte da definição de uma “resposta completa estrita” (sCR), que também requer resultado negativo
de eletroforese e de imunofixação na urina/soro e ausência de células clonais na medula óssea. A
normalização da razão kappa/lambda se correlaciona a possíveis remissões mais longas.
 Como o Freelite® pode ajudar a detectar e monitorar o Mieloma?
 Identificar as alterações nos níveis de cadeia leve livre é útil no acompanhamento do status da doença em
quase todas as pessoas com Mieloma, não apenas naquelas com Mieloma de cadeia leve (Bence-Jones).
 O teste Freelite® pode ajudar na detecção e no monitoramento do Mieloma, quantificando a proteína
monoclonal em contextos de múltiplas doenças.

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