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Apresenta uma porção variável (a parte onde vai se ligar o
antígeno - FAB) e uma porção fixa (Porção FC, fração cristalizada)
Apresenta de 3 a 5 domínios.
Para que a imunoglobulina esteja na superfície da célula (como
receptor de B) ela precisa de um pedaço transmembrana, que
serve para manter ela somente no linfócito B, como receptor,
quando essa parte é destruída ele deixa de ser o receptor e pode
sair virando anticorpo.
3. Funções da molécula
Funciona como ponte. Essa molécula de imunoglobulina se liga
pela porção FC nas células de defesa e pela porção FAB no
antígeno a ser destruído (a chamada opsonização)
A porção FAB ainda funciona como neutralizadora de ação de
antígenos
A porção FC ainda é responsável por ativar o sistema do
complemento
A porção FC ainda realiza a transferência transplacentária
(mulher grávida passa seus anticorpos para o feto ainda no útero -
só a IgG consegue fazer isso)
A porção FC ainda se liga aos fagócitos servindo como ponte.
4. Ligação com antígenos
A região variável é altamente específica, por ser hipervariável
(composta de aproximadamente 100 aminoácidos)
O antígeno e o anticorpo somente se ligam em alguns pontos da
região hipervariável em questão, por isso que qualquer mutação
gera a capacidade de se ligar com um antígeno completamente
diferente. Ligação química, no caso.
Determinante antigiênico (EPÍTOPO): um pequeno pedaço do
antígeno total, por isso que para um mesmo antígeno, podem
existir anticorpos diferentes, pois somos capazes de produzir
anticorpos para pedaços diferentes daquele mesmo antígeno.
Não precisa necessariamente ser proteínas, podem ser lipídios e
carboidratos também, pois o linfócito B consegue se ligar com
esses tipos de estruturas.
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A alta capacidade de variabilidade é causada por menor que
sejam as mudanças (até mesmo em um aminoácido), gerando
moléculas diferentes, dando capacidade para conhecermos
qualquer tipo de antígeno na natureza, mas não significa que
temos todos em nosso organismo, possuímos repertórios diferentes
sobre anticorpos, e somente aquelas que não apresentam o
anticorpo é que apresentarão a doença, geralmente.
o O nosso repertório, versa sobre quais os tipos microrganismos
nós já tivemos contato anteriormente.
Como se dão essas ligações
o A porção FAB possui duas regiões de ligamento, que são
sempre iguais, e para que o anticorpo funcione, ele precisa
se ligar nesses dois sítios (ligação bivalente). Ao se ligar, ela
sofre uma modificação conformacional, repassada para o
interior do ligante, fazendo com que essa célula ligada passe
a funcionar de maneira mais coerente e correta.
o A molécula de IgM é um pentâmero de 5 molécula de
imunoglobulina e todas elas têm que se ligar nos dois pontos
para funcionar corretamente.
o Possui uma região dobradiça que auxilia na ligação com
antígeno, dando maior maleabilidade para a ligação, pois
as vezes a região onde as duas regiões conseguem se ligar
estão longes. Mas em limite, se for muito longe ou muito perto
não dá certo.
o O lugar em si de ligação se chama: Região determinante de
complementariedade.
Como o linfócito B vê o antígeno
o Consegue ver o antígeno diretamente sem intermediário,
diferente do linfócito T. dessa forma, os linfócitos B só
consegue se ligar com epítopos superficiais do antígeno.
o Se o antígeno não estiver perfeitamente adequado não se
consegue produzir uma resposta eficiente dos anticorpos, por
isso que as estruturas do anticorpo não podem sofrer
mudanças estruturais, pois o anticorpo produzido foi
produzido especificamente para aquela estrutura (por isso
que vacinas tem que estar sempre refrigerado, para que a
mudança na temperatura não cause mudança
conformacional).
5. Expressão de Ig durante a maturação do linfócito B
O linfócito b surge como célula Pré-B ainda na medula, à medida
que anda e vai se maturando começa a maturar formando a
cadeia pesada das imunoglobulinas.
A imatura só apresenta IgM. Se ela encontrar um anticorpo nessa
fase, essa célula imatura entra em morte celular.
Uma célula madura eficiente tem que expressas moléculas IgM e
IgD. Caso entre em contato com o antígeno, no sangue
circulante, essa célula se diferencia em plasmócito, que passa a
produzir as mesmas cadeias que se ligaram ao antígeno,
completas, porém sem a região trasmembrana que serve de
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ancora dessa molécula na superfície da célula, permitindo que as
moléculas de imunoglobulina saiam pelo sangue para realizar sua
função de anticorpo.
Essa célula também passa tanto por seleção positiva
(reconhecimento de CPH) quanto por seleção negativa (não
reconhecimento de antígenos próprios)
o Esses processos de seleção não são 100% eficazes, dessa
forma, existe tolerância central e periférica a alguns linfócitos
errados, pois nem todos são descartados nos órgãos linfoides
responsáveis
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da placa de Peyer. Esses linfócitos opsonizam esses
antígenos e vão para os linfonodos, onde se tornam
plasmócitos produtores de IgA (graças à ação de
citocinas da região). E retornam para a região de
onde começaram sua maturação.
O componente secretório (é como se fosse um
receptor de membrana, ao se ligar ao IgA ele faz
uma vesícula e manda essa vesícula para o lumén
da cavidade) é formado pela célula epitelial, ele é
importante pois faz a trasnferência ativa da IgA
para o lúmen intestinal. Mas esse componente
secretório ainda é responsável por proteger a IgA
de ser quebrada pelas proteases do quimo, pelo
fato desse componente fechar todos os locais de
atuação dessas enzimas, na molécula do anticorpo
que é essencialmente proteica.
Infecções de repetição em regiões de mucosa
(deficiência de IgA, ou componente secretório) -
deficiência de IgA é a imunodeficiência mais
comum (1 para 500), mas nem sempre é
clínica
Para se diagnosticar é necessário dosar o IgA,
tanto no sangue quanto na secreção da
mucosa em questão. Caso a quantidade seja
diferente, mas mais no sangue, significa que o
problema está no componente secretório, mas
se tanto na secreção quanto no sangue não
existir a imunoglobulina em questão tanto os
valores sanguíneos, quanto o secretório
estarão alterados, para baixo.
O colostro (primeiras amamentações) é riquíssimo
em IgA
Presença de
cadeia Alfa
o IgD
Presença de
cadeia Delta
o IgE
Presença de
cadeia Epsilon
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Alterações na molécula
de anticorpo
o Maturação de afinidade
(mutações somáticas na
região variável) - se entrar em
contato com um antígeno.
Por isso uma resposta
secundária é mais eficiente,
pois não é necessário ocorrer
essa mudança, pois já tem um
específico.
o Mudança na forma de
membrana para secretória
o Troca de isótopo.
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Opsonização do microrganismo por IgG
o Ativar o sistema do complemento (também realizada por
IgG)
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