Síntese Periodização: Época Arcaica (séc.VIII a.C - séc.II a.C) Época Clássica (séc.II a.C – séc.III d.C.) Época Pós-Clássica (séc.III – séc. VI) Época Justinianeia (séc. VI) Época pós-clássica: confusão; decadência; ausência de individualidade própria (pós-clássica; pré-justinianeia); “período burocrático” (Fritz Schulz); não existem juristas, mas “escoliastas” (Sebastião Cruz); causas da decadência: a prática; as escolas; substituição do “volumen” ou “liber” (rolo) pelo “codex” (livro). HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS (Cont.) Caraterísticas especiais: no Ocidente: vulgarização (influência dos direitos locais; influência dos direitos dos povos invasores do Império). no Oriente: classicismo e helenização.
Época Justinianeia (530-565)
Restaurar a unidade do Império! Pelas armas; pela política; pela religião; pelo Direito… Atualização e compilação do direito romano. Compilação de “ius” e “leges” (C.I.C.). Os mestres de direito antigo e a contribuição das escolas jurídicas do Oriente. HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS Corpus Iuris Civilis Institutiones (Nov. 533) Manual de direito (“instituere”). Introdução didática às restantes partes do C.I.C. Força legal. Estrutura (4 L { T { §): pessoas; coisas; obrigações, sucessões; obrigações delituais, ações). Digesta ou Pandectae (Dez. 533) Compilação de fragmentos de obras de jurisconsultos notáveis (“ius” ou doutrina). I.M.: expressão no singular, “Digestum”. Exposição ordenada e sistemática, de caráter enciclopédico. Estrutura: 50 Livros { T. { fragmentos { §. HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS Codex (534) Coleção de constituições imperiais (”leges”). Estrutura: 12 Livros { T. { Leis { §. Novellae (535-565) Coleção de constituições imperiais posteriores às que se encontram no Codex.
Edições do C.I.C.: até ao séc. XVI, glosadas e parcelares. “Apparatus
glossarum”. Edições atuais: Instituições e Digesto Código Novelas Corpus Iuris Civilis Digestum HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS Edições medievais do C.I.C. (5 volumes) Digestum Vetus Digestum Infortiatum Digestum Novum Codex (9 livros) Volumen, Volumen Parvum, Parvum ou Authenticum: Tres Libri Institutiones Authenticum Libri Feodorum Thesaurus Accursianus HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS Edições medievais do Digesto Tese tradicional: ordem de conhecimento dos livros do Digesto (“O nosso direito está infortiatum!”). D.V; D.N; D.I.
Tese que atende à ordem de elaboração (“infortiatum” =
“medium”). D. Vetus: L. 1 a L. 24, T.2 D. Infortiatum: L. 24, T. 3 a 38 D. Novum: L. 39 a 50
A designação “Corpus Iuris Civilis”.
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
Direito Prudencial ou Iurisprudentia
Ordem normativa criada pelos juristas. Significado da virtude “prudentia”. “Auctoritas” (Alvaro d’Ors).
Renascimento do direito romano justinianeu. Causas.
Causa política. Renascimento da ideia de império. “Iurisdictio imperii” e “Exemptio imperii”. O caso português. Causa religiosa. O direito canónico e a organização política da “Respublica Christiana”. Causa económica. Comércio. Causa cultural. As Universidades. Bolonha. A (re)descoberta dos textos do C.I.C. A “pragmatica sanctio” de 554. HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
Escolas jurisprudenciais: Escola dos Glosadores. Escola
dos Comentadores. Glosa de Acúrsio. Rutura ou continuidade? Pós-acursianos.
O estado interventor no Brasil e seus reflexos no direito administrativo e constitucional (1930-1964): Themistocles Cavalcanti e sua contribuição doutrinária
SOUZA, José Antônio de C. R. de; BARBOSA, João M. O Reino de Deus e o Reino Dos Homens: As Relações Entre Os Poderes Espiritual e Temporal Na Baixa Idade Média (Da Reforma Gregoriana a João Quidort). Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997. 204p
Petição Inicial - TJSP - Ação de Anulação - Nulidade de Negócio Jurídico C - C Danos Morais e Materiais e Liminar de Reintegração - Manutenção de Posse - Apelação Cível