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FUNDAMENTOS PARA ASSISTÊNCIA

ODONTOLÓGICA – I - 1734434

E-mail: reuber.rocha@kroton.com.br
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Esmalte: tecido avascular, não inervado.

Tecido mais mineralizado do corpo e sob constante


processo DES-RE.

Maduro: 96% matéria INORGÂNICA


1% matéria ORGÂNICA
3% ÁGUA.

Formação CRISTALINA: HIDROXIAPATITA semelhante


à da dentina, cemento e osso alveolar.

(hidroxiapatita é um mineral natural de osso e dentes)


Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Esmalte: tecido avascular, não inervado.

Também há carbonato, magnésio, potássio, sódio, flúor.

O flúor reage com grupos OH (hidroxila – grupo


funcional constituído por ligação covalente
(compartilham mesmo átomo para ficarem estáveis
– O é ametal).

O resultado é a fluorapatita: menos solúvel que a


hidroxi e portanto mais resistente à desafios ácidos.
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Esmalte: tecido avascular,
não inervado.

Matriz do esmalte –
AMELOBLASTOS

Inicialmente pela incisal,


próximo da junção
amelodentinária.
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina

Esmalte: tecido
avascular, não inervado.

Depois, nova formação se


dá na cervical até a
junção amelocementária.
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Esmalte: tecido avascular, não
inervado.

Microscopicamente:

Estria de Retzius ER: estrias


horizontais marrom.

Linha neonatal LN: separa os


esmaltes formado no pré e pós
nascimento. Está em decíduos e 1
molar permanente.

Banda Hunter BH: visualizada


através da projeção da luz do
microscópio.
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Esmalte: tecido avascular, não inervado.

Microscopicamente:

Fuso de esmalte F: prolongamentos que


avançam a junção amelodentinária.
Presentes em cúspides e margens incisais.
Retos.

Linha neonatal: separa os esmaltes


formado no pré e pós nascimento. Está em
decíduos e 1 molar permanente.

Lamelas L: maior concentração de matéria


orgânica. Vai da junção esmalte-dentina
até a superfície do esmalte. Estreitas e mais
longas que os tufos de esmalte.
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Dentina: 70% MATÉRIA INORGÂNICA

20% MATÉRIA ORGÂNICA

10% ÁGUA.

Acelular e regeneração polpa-dependente.

Formação de cristais essencialmente de


hidroxiapatita em placas menores que as do esmalte.

Menos mineralizada que esmalte e mais que


cemento e osso.

Mineralização guiada e induzida pelo colágeno.


Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Dentina: Também há minerais carbono e flúor

Material que dá a cor ao dente, devido ao esmalte


ser translúcido

Dentina e polpa mesma origem embriológica: papila


dental do germe dental.

Odontoblastos são induzidos pelos ameloblastos a


formar dentina.

Depositada por toda a vida dentária.

Da odontogênese à fechamento apical: rápida


deposição dentina primária.

Reduz atividade, mas permanece.


Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina
Dentina: Características microscópicas

Linhas de von Ebner: parecem com as


de Retzius. Ângulo reto em relação aos
túbulos dentinários.

Linhas de contorno de Owen: paralelas


entre si.
Unidade 2– Seção 1: Composição do esmalte e
dentina

Camada granular de Tomes: parte


periférica dentina radicular. Profunda
ao cemento, adjacente à junção
cementodentinária e separa cemento de
dentina.
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Inicialmente crença de ação sistêmica: ingestão atingiria tecidos dentários
em desenvolvimento.

No leite, sal, água.

Mas não há efeito sistêmico comprovado no sentido de prevenir cárie.

Efeito tópico na cavidade bucal.

Fluoreto ação antimicrobiana acima de 1000 ppm


Absorvido pela placa inibe a glicólise (processo de fermentação de
carboidratos pelas bactérias para produzir ácidos).

Presença de flúor ajuda nas respostas aos desafios ácidos do ponto de vista
microbiano e do processo DES-RE.
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Mecanismo de ação do fluoreto: troca
dinâmica de cálcio e fósforo ocorre entre
dente e saliva (DES-RE).

Saliva capacidade tampão pH>5,5


(esmalte) e 6,5 (dentina).

pH <5,5 saliva não repões íons


perdidos=DES.

O FLÚOR CONSEGUE
AGIR EM Ph ATÉ 4,5.
(Menos que isso, há perda e eventual
cavitação)
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Presença de flúor durante toda a
vida é fundamental na prevenção.

Formação de fluoreto de cálcio na


RE.

Importante na água, dentifrício, sal,


vernizes.

Importante disponibilidade de íon


nos fluidos bucais.
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Toxicidade: após ingestão é
rapidamente absorvido pelo
estômago.

Níveis plasmáticos aumentam em


minutos e meia-vida plasmática 30
minutos.

Estômago vazio ou pH estomacal


mais baixo> absorção.

Cálcio, magnésio e alumínio reduzem


absorção por se ligarem rapidamente
ao flúor.
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Excreção: rins. Renais crônicos:
quanto mais ácida urina, menor a
excreção.

Benéfico em pequenas doses,


maléficos em grandes doses.

Ingestão de 10 gramas de fluoreto se


sódio resulta em morte em 4 horas de
um adulto.

Ingestão: indução de vômito ou


ingestão de leite
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Sinais de intoxicação por flúor:
1. Gastrointestinais: náuseas,
vômitos, diarreia, dores
abdominais e cólicas.

2. Neurológicos: parestesia,
depressão do sistema nervoso
central e coma.

3. Cardiovasculares: pulso fraco,


hipotensão, palidez, choque,
irregularidade e falha nos
batimentos cardíacos.

4. Bioquímica sanguínea: acidose,


hipocalcemia e hipomagnesemia
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Fluorose: intoxicação crônica por
flúor durante formação dentária.

Opacidades difusas em esmalte


dentário.

Perda estética até alterações


funcionais da estrutura dental.

Lesões SIMÉTRICAS BILATERAIS


COM PADRÃO ESTRIADO
HORIZONTAL.

Ordem de frequência: PM, 2M, ICS,


ILS, ICI, ILI
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Água de abastecimento: 1 ppm de
flúor é absolutamente seguro.

Níveis de fluorose:

0 = normal. Esmalte liso, polido e cor


creme clara.

1 = Questionável: Esmalte com


pequena diferença de translucidez até
esbranquiçamentos ocaionais.

2 = Muito leve. Áreas opacas brancas


como papel espalhadas e irregulares
pelo dente. <25% face vestibular.
Unidade 2– Seção 1: Mecanismo de ação do
fluoreto
Água de abastecimento: 1 ppm de
flúor é absolutamente seguro.

Níveis de fluorose:

3 = Leve. Opacidades branca entre


25 a 50% superfície dentária.

4 = Moderada: Esmalte com desgaste


evidente e manchas castanhas.

5 = Severa. Esmalte severamente


afetado e hipoplasia evidente
igualmente em todo o dente.
Depressões e desgastes com manchas
acastanhadas generalizadas.
REFERÊNCIA
• CALMON, M. V.; GONÇALVES, L. R. Fundamentos
de Assistência Odontológica I. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S. A., 2008.

• Odontologistas. Histologia Dentária. Disponivel em:


https
://www.odontologistas.com.br/odontologistas/histolo
gia-dentaria
/. Acesso em 26 mar. 2023.

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