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Benchmarking
• “É o processo conduzido por uma organização, de
sistemática e metódica análise e pesquisa do
mercado, orientada para produtos, serviços,
processos e práticas de gestão de outras
organizações (normalmente líderes), com vista à
identificação e conhecimento das melhores
práticas” (Santos, 2008, p. 301).
• Santos (2008) refere que trata-se de uma
metologia de análise estratégica que as empresas
adoptam para melhorarem a sua gestão e
desempenho tendo como base observações feitas
às outras empresas.
• Este processo gera informações fundamentais para
ajudar as empresas a lidarem com situações adversas
que possam ocorrer no contexto empresarial.
• Visa a identificação e selecção das melhores práticas
através da comparação entre a forma como as
actividades são desempenhadas na própria organização e
nas outras organizações e os resultados alcançados.
Fases do Benchmarking
1. Planeamento – que engloba as seguintes
actividades:
Identificação das áreas, processos, actividades,
produtos e serviços que serão objectivo de
aperfeiçoamento;
Identificação dos critérios e indicadores, com base
nos quais se vai proceder às comparações;
Identificação das organizações (benchmarkers)
relativamente às quais vai a organização ser
comparada. Incluem-se, normalmente, os maiores
concorrentes (os líderes de mercado) e/ou as
organizações reconhecidas como utilizando as
melhores práticas de gestão (best pratices).
2. A recolha e tratamento dos dados;
mudanças.
• Santos (2008) refere que a ideia básica do
benchmarking não é de copiar ou simplesmente
procurar as melhores práticas, mas sim o
aperfeiçoamento da própria organização através
da compreensão dos motivos e razões por detrás
do sucesso dos líderes ou concorrentes
(benchmarkers).
Pressupostos do Processo de
Benchmarking
Segundo Leibfried e McNair (1994) e Robert Camp (1993) (cit. em Santos,
2008) referem os seguintes pressupostos do processo de
benchmarking:
Uma análise ou diagnóstico interno, destinado essencialmente à
identificação dos pontos fortes e fracos da própria organização e à
definição de medidas de desempenho crítico, como por exemplo, o nível
de satisfação dos clientes, o custo, a produtividade, a rentabilidade, etc
– o que pressupõe, como é natural, o conhecimento profundo dos
processos da organização que irá encetar o processo de benchmarking;
Seguidamente, a identificação dos benchmarkers, i.e.,
das organizações em relação às quais o desempenho vai
ser comparado;
Com base nos dados resultantes do diagnóstico interno e
externo e, em particular, dos pontos fortes e fracos da
empresa e dos benchmarkers e dos respectivos níveis de
performance (medidos com base nos critérios
previamente definidos), procede-se à sua comparação.
Referências bibliográficas
• Santos, A. J. (2008). Gestão estratégica:
conceitos, modelos e instrumentos. Lisboa,
Portugal: Escolar Editora.