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Unidade 10:

Técnicas de Gerenciamento
Existe uma definição muito apropriada para gerenciamento: “administrar
conflitos e conciliar interesses”. Algumas técnicas são utilizadas no
gerenciamento de projetos e da empresa e são essenciais para que o
planejamento seja concluído e obtenha resultados exclusivos e positivos.
Estudaremos algumas destas técnicas de gerenciamento.

Brainstorming

A técnica propõe que o grupo se reúna e utilize a diversidade de


pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras, sugerindo qualquer
pensamento ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado. Com isso,
espera-se reunir o maior número possível de ideias, visões, propostas e
possibilidades que levem a um denominador comum e eficaz para solucionar.
Principais partes no brainstorming:
Encontrar os fatos,
Geração das ideias,
Encontrar a solução.

As principais regras do brainstorming são:


Críticas são rejeitadas: É a regra mais importante. Não se pode impedir ou criticar
uma ideia proposta durante a geração das ideias.
Criatividade é bem-vinda: Tem o propósito de encorajar os participantes a sugerir
qualquer ideia que lhe venha à mente.
Quantidade é necessária: Quanto mais ideias forem geradas, mais hipóteses serão
analisadas.
Combinação e aperfeiçoamento são necessários: O objetivo desta regra é
encorajar a geração de ideias adicionais para a construção e reconstrução sobre
as ideias dos outros.

A técnica de brainstorming tem várias aplicações, porém é frequentemente


usada em: desenvolvimento de novos produtos, publicidade, resolução de
problemas, gestão de processos e projetos, formação de equipes entre outros.

Análise de SWOT
É a verificação e entendimento dos cenários internos e externos da
empresa. Já estudado na unidade 7 (Planejamento Estratégico).
Forças: Quais são os reais pontos fortes do negócio?
Fraquezas: Quais os reais pontos fracos do negócio?
Oportunidades: Quais são as oportunidades para o negócio?
Ameaças: Quais são os riscos para o negócio?

Análise de Stakeholders:
É o conjunto dos interessados (stakeholders) de um projeto que engloba
todas as pessoas que de alguma forma podem influir no sucesso do projeto.
Assim considera-se interessado desde o patrocinador, os fornecedores, os
membros da equipe de projeto, os membros da diretoria da empresa e o público
externo que seja afetado pelo projeto. Podem ser organizações ou pessoas que
têm interesses positivos ou não em relação ao projeto por meio da sua execução
ou conclusão.

Alguns exemplos de possíveis stakeholders são:


Internos: envolvidos no projeto tais como, gerente e equipe de projeto,
funcionários, terceirizados, etc.
Externos: responsáveis pela fiscalização tais como, sindicatos, ambientalistas,
comunidade, sociedade, órgãos governamentais, etc.
Patrocinadores: envolvidos financeiramente tais como, acionistas, investidores,
parceiros, financiadores e etc.
Mercado: ligados ao produto ou serviço tais como, clientes, concorrentes,
consumidores, distribuidores, fornecedores, etc.
Os stakeholders são classificados entre primários e secundários.

Essa análise visa transmitir ao gestor informações importantes sobre os


envolvidos com o projeto, como por exemplo, quem são eles, qual a importância
de cada envolvido, a responsabilidade de cada um, como comunicar-se e de que
forma trabalhar com eles.

Árvore da decisão
É um conjunto de probabilidades que reúnem informações especificas
sobre riscos, custos e benefícios de um projeto. Nela são mencionados os passos
desejados, seus respectivos riscos, quanto será gasto para aplicação e os
benefícios recebidos por meio deles.
Uma árvore de decisão geralmente começa com um único nó, que se divide
em possíveis resultados. Cada um desses resultados leva a nós adicionais, que se
ramificam em outras possibilidades. Assim, cria-se uma forma de árvore. Depois
de elaborada essa “árvore” o gestor terá uma imagem de qual a decisão correta a
ser tomada ou qual o melhor caminho a seguir.

Balanced Scorecard (BSC)


Indicadores balanceados de desempenho, é uma metodologia de medição
e gestão de desempenho desenvolvida em 1992 pelos professores da Harvard
Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton. Esta técnica tem como
objetivo verificar o equilíbrio entre metas de curto e longo prazo bem como os
investimentos financeiros e não financeiros envolvidos no projeto.
O Balanced Scorecard decompõe a estratégia de uma maneira lógica,
baseando-se em relações de causa e efeito, vetores de desempenho e relação com
fatores financeiros. É decomposto em objetivos, indicadores, metas e iniciativas,
nas quatro dimensões de negócio:
Financeira;
Clientes;
Processos internos;
Aprendizado e crescimento.
Para conseguir um “Balanced Scorecard” de sucesso é fundamental que:

1. A estratégia da organização seja bem formulada.


2. Visão, missão e valores estratégicos sejam obedecidos.
3. A satisfação do cliente seja levada em consideração.
4. Transformar estratégias em objetivos.
5. Definir as ações iniciais para conquista desses objetivos.

Benchmarking
É um processo através do qual se observa, aprende e melhora, podendo ser
aplicado a qualquer área de atividade organizacional, desde o desenvolvimento
estratégico ao serviço do cliente e sua satisfação, passando pelas operações.
É o processo contínuo e sistemático que permite a comparação das
performances das organizações e respectivas funções ou processos diante do que
é considerado "o melhor nível", visando não apenas a equiparação dos níveis de
performance, mas também a sua superação.
Benchmarking é...
- um processo contínuo e estruturado;
- uma procura que fornece informação valiosa;
- um processo de aprendizagem;
- um leque de oportunidades;
- uma análise aos processos; e
- uma ferramenta de gestão, aplicável aos processos da empresa.

Benchmarking não é....


- um ato isolado;
- um livro de receitas;
- uma cópia ou uma imitação;
- uma reinvenção; e
- uma constatação de fatos.

Não se trata de ir ao mercado e encontrar as melhores práticas para


copiá-las. O objetivo é efetivamente comparar o que você tem feito em termos
de produtos, serviços, metodologias e táticas empresariais daquilo que é
realizado pelos rivais, absorvendo boas ideias e as adequando à sua realidade.

Fluxograma
É todo e qualquer gráfico que demonstre algum fluxo. O fluxograma de
maneira geral procura apresentar o processo passo a passo, ação por ação. Toda
a ocorrência num determinado processamento deve merecer o registro na folha de
fluxograma.
Existem vários tipos de fluxograma como por exemplo: vertical, diagonal,
pictorial, horizontal, mapofluxograma ou flow-chart, entre outros. Na pratica, os
profissionais que utilizam esses diagramas procuram apenas fazer o fluxograma,
sem a preocupação de identificá-lo.

Simbologia do fluxograma:

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