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PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

E GESTÃO DE PESSOAS

Prof. Carolina Correa


•Gestão do conhecimento
organizacional
• Todo o conhecimento tem uma necessidade de
gerenciamento; para atingirmos conhecimento sobre algo,
necessitamos de dados e informações que, assim que são
utilizados, se transformam em conhecimento. Esse
conhecimento deve ser gerenciado pelo indivíduo e, também,
pela sociedade na qual ele está inserido. Se em nossas vidas
pessoais já necessitamos de muitas informações, imagine no
mundo governamental, em que a demanda por informações é
exponencialmente requisitada.
• O conhecimento começou a ser definido na antiga Grécia, para
o filósofo grego Platão, por exemplo, o conhecimento é aquilo
que é necessariamente verdadeiro (episteme). Por sua vez, a
crença e a opinião ignoram a realidade das coisas, pelo que
fazem parte do âmbito do provável e do aparente
• Ele também pode ser considerado um conjunto de
informações armazenadas por intermédio da experiência ou da
aprendizagem (a posteriori), ou por meio da introspecção (a
priori). No sentido mais lato do termo, trata-se da posse de
múltiplos dados inter-relacionados que, por si só, têm um
menor valor qualitativo.
• O conhecimento não é adquirido, por exemplo, encostando a
cabeça em um livro e se apropriando das informações contidas
nele, é necessário ter a interação pela leitura, ou seja, uma
pesquisa feita nesse livro e depois algum tipo de interação
proveniente dessa pesquisa, com a combinação desses três
elementos o indivíduo estará adquirindo conhecimento.
• O conhecimento pode ser classificado de várias maneiras pelo
que conhecemos por taxonomia, ou seja, o conhecimento
proposicional e as perspectivas do conhecimento; explícito e
tácito; conhecimento de núcleo, avançado e explícito. Quanto
às dimensões o conhecimento tem quatro comuns: foco,
complexidade, longevidade e dinâmica.
• Gestão do conhecimento Conforme visto até aqui, o conhecimento é
muito importante para todos, mas só conhecimento sem gestão não
surte efeito para os entes governamentais e demais organizações. O
ideal é que ele venha na quantidade e na hora certas e no formato
adequado quando for demandado para a tomada de decisão.
Independentemente do tamanho organizacional, a gestão do
conhecimento vai configurar como essencial para a manutenção de
bons resultados, se para uma pequena empresa com um ou dois
funcionários ela já é muito necessária, imagine para um governo
central de um país continental como o Brasil.
• Perfeitas análises adquiridas podem fazer a diferença na vida
de milhares de pessoas, um ato mal estruturado com base em
informações sem a gestão do conhecimento pode interferir
negativamente nesses milhares de pessoas. Por isso, deve
haver muita responsabilidade na gestão do conhecimento,
visto que ela é de responsabilidade de pessoas eleitas
diretamente para comandarem ações que busquem o bem
coletivo. Observe a Figura 2, que mostra as relações
estabelecidas no processo de gestão do conhecimento.
• À medida que a complexidade das organizações e governos
aumenta, aumenta, também, a necessidade de gerir o
conhecimento para um bom planejamento e execução das
atividades afins. Historicamente, a gestão do conhecimento
tem uma longa e distinta evolução, datada dos anos 1960,
quando o autor Peter Drucker cunhou o termo “Trabalhador do
conhecimento”.
• Essa evolução está cada vez mais rápida e, podemos
considerar que hoje ela está em progressão geométrica. Um
bom exemplo disso pode ser observado na área da informática,
em que aquilo que antes levava décadas para acontecer, hoje
acontece em segundos.
• O ano de 1986 foi marcado pela publicação em gestão do
conhecimento do sueco Karl-Erik Sveiby, tida como o fato
inicial da gestão do conhecimento; a continuação, em 1991,
com o artigo publicado sobre o tema por Ikujiro Nonaka, em
um seminário apresentado na Harvard Business Review; e, em
1998, a atuação do banco mundial, que escolheu como tema o
“conhecimento para o desenvolvimento”
• Fique, portanto, ciente que não há como, em pleno século XXI,
falar somente sobre conhecimento, é necessária uma melhor
abordagem sobre o tema, realizando a gestão desse
conhecimento, afinal, sempre devem haver formas de
melhorar e utilizar esse conhecimento. Por isso, busca-se uma
boa gestão do conhecimento para agregar maior valor às
organizações.
Ferramentas para organização da gestão do
conhecimento
• Como você acabou de ver, o advento da globalização, a
internet e a era do conhecimento alteraram a forma como as
empresas geram informações e necessitam do conhecimento
coorporativo. Como a gestão tem que ter formato organizado,
surgiram quatro ferramentas de gestão que, em conjunto,
apresentam uma melhor forma de organizar o conhecimento
dentro de uma instituição, sendo aplicadas para qualquer tipo
de organização.
Gestão da mudança
• Para iniciar um processo de gestão do conhecimento dentro de
uma empresa ou ente público, são necessários um bom
planejamento e a análise dos aspectos comportamentais, de
acordo com Macêdo et al. (2006). Visto que toda mudança traz
consequências à organização, são aplicadas técnicas gerenciais
para que a mudança seja consistente, começando pela alta
direção, seguida pelos níveis táticos e sendo executada no nível
operacional.
• Do ponto de vista governamental, por exemplo, uma mudança
no Ministério da Saúde tem as políticas idealizadas pelo
ministro e assessores, que fazem essas mudanças serem
entendidas pelos gestores de equipes operacionais e
executadas pelos servidores públicos, que tem contato com a
população, como é o caso do atendimento em postos de saúde
espalhados no território nacional
• Essas mudanças precisam ser estudadas para não serem mal
interpretadas ou mal executadas e devem possuir objetivos,
metas, sistemas de medição bem estabelecidos, para que
possam ser mensuradas e adequadas a cada projeto de
melhoria.
Organização de aprendizagem
• O conceito de aprendizagem, como o conhecemos nas escolas, fomenta
as ações propostas da gestão de mudança e tem papel fundamental
como ferramenta estratégica, afinal é a primeira ferramenta prática a
ser implementada. Primeiramente, são decididos os processos a serem
melhorados pela alta direção, no caso de empresas, e pelos donos de
pastas, na administração pública, logo após, são determinados os tipos e
formatos de capacitações que as equipes controladoras e executoras
deverão ser submetidas para alcançarem as melhores performances de
resultados, que foram planejados e estabelecidos para serem
conquistados.
Gestão de pessoas
• Gestão do conhecimento é gerir conhecimento, é a razão
primordial para ordenar o conhecimento adquirido. Entre os
tipos de conhecimentos existentes, está o conhecimento
tácito, que reside na mente dos funcionários, os colaboradores
podem sair da organização ou permanecer um longo tempo,
cada pessoa tem sua história e essa história pode ou não ser
junto com uma organização.
• No setor público o formato de entrada muitas vezes tem em
mente outras questões, que não a aptidão para servir as
pessoas, ou seja, o fator determinante não é gostar de pessoas,
mas sim um concurso com outras formas de teste de
conhecimento, que, muitas vezes, não medem essa variável. O
tema concursos públicos não é alvo deste estudo, mas, caso
queira aprofundar-se, há leitura sobre o tema nas leituras
recomendadas.

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