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Assim sendo, o objetivo é que o conhecimento seja acessado e utilizado por todos
os funcionários em suas atividades diárias, de modo a aumentar o desempenho das
pessoas e das organizações como um todo. De acordo com Terra:
“a gestão do conhecimento pode ser considerada o esforço para melhorar o
desempenho humano e organizacional, por meio da facilitação de conexões
significativas”
Imagine que você saiba dirigir automóveis. Dez anos atrás, seu pai lhe levou a uma
fazenda e mostrou os primeiros cuidados que você deveria ter na direção. Com a
prática, você foi evoluindo e hoje já dirige, naturalmente, muito bem. Portanto,
este conhecimento que você adquiriu é tácito! Ele não foi adquirido, nem está
inserido, em um manual de direção de automóveis.
Ele está na sua cabeça! Portanto, foi fruto de uma série de experiências que você
teve durante sua vida. De certa maneira, muitas vezes nem sabemos que temos
certo conhecimento tácito, ou que ele pode servir para alguém.
Já o conhecimento explícito, muito valorizado em nossa cultura ocidental, é o
conhecimento que já foi transformado para a linguagem formal, através de
manuais, normas, textos, equações matemáticas, etc.
Este conhecimento de certa forma já foi explicado, mapeado e está pronto para ser
reproduzido e transferido de forma muito mais fácil entre as pessoas.
Cabe lembrar que os conhecimentos tácitos e explícitos são complementares, pois
não conseguiríamos isolá-los. A interação entre eles levará uma organização a
gerar mais conhecimento.
Informal
Conhecimento Tácito Pessoal
Difícil de ser transmitido
Formal
Conhecimento Explícito Escrito
Fácil de ser transmitido
Aprendizagem Organizacional
Treinamento
Programação.
Avaliação
Desenvolvimento de Pessoas
Uma organização pode ter uma postura reativa ou prospectiva (ou proativa) na
definição de suas necessidades de treinamento e desenvolvimento. Se a empresa
espera que ocorra uma falha ou uma deficiência nos conhecimentos e habilidades
dos funcionários para agir, tem uma postura reativa.
Já se a organização busca se antecipar aos desafios futuros está adotando uma
postura prospectiva, pois quando o futuro chegar já deverá estar preparada para
as novas demandas.
De acordo com Vilas Boas, as ferramentas que são utilizadas para o
desenvolvimento de pessoas incluem: coaching, gestão de carreira, rotação de
funções, responsabilidade social, o treinamento em si, feedback, gestão do
desempenho, mentoring e programas de trainee.
Treinamento e Desenvolvimento no Setor Público
A capacitação dos servidores públicos deve ser feita de modo continuado, pois
como os desafios e demandas requeridos dos órgãos públicos vão mudando com o
tempo, da mesma forma as competências dos funcionários devem acompanhar esta
evolução.
Infelizmente, nas últimas décadas boa parte dos investimentos federais (como o
caso do investimento em TI no Siape) não foi direcionada para o treinamento e
desenvolvimento dos servidores, mas em sistemas de pagamento e melhorias no
controle burocrático.
Uma das iniciativas recentes do governo federal que busca corrigir este panorama
foi a instituição da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP),
que busca atingir os seguintes objetivos:
“I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos
prestados ao cidadão;
II - desenvolvimento permanente do servidor público;
III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos
das instituições, tendo como referência o plano plurianual;
IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e
V - racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.”
Deste modo, a gestão por competências passou a ser o foco dos esforços de
capacitação. Os órgãos devem mapear suas competências internas e as
competências necessárias para poderem determinar suas ações de
desenvolvimento.
Educação corporativa.
A educação corporativa deve ser montada com base na gestão por competências e
esta, por conseguinte, busca gerar as competências necessárias para que a
organização alcance de sua missão, visão e seus objetivos estratégicos.
De acordo com Moraes e Eboli, as principais fases da concepção de um projeto de
educação corporativa são quatro: alinhamento dos aspectos estratégicos, o
mapeamento das competências, validação estratégica do projeto e criação das
escolas.
Desta maneira, o primeiro passo que deve ser dado para criarmos um programa de
EC é exatamente o alinhamento entre os aspectos estratégicos da empresa e o
sistema de educação corporativa.
Avaliação
Educação à distância.
Existem diversas definições do que seria a educação à distância. De acordo com
Holmberg, "A expressão 'educação à distância' cobre as distintas formas de
estudos em todos os níveis que não se encontram sob a contínua e imediata
supervisão dos tutores, presentes com seus alunos na sala de aula, mas, não
obstante, se beneficiam do planejamento, orientação e acompanhamento de uma
organização tutorial".
Já de acordo com o Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005, a educação à
distância poderia ser definida como:
“Art.1o. Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como
modalidade educacional na qual a mediação didáticopedagógica nos processos
de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo
atividades educativas em lugares ou tempos diversos.”
Continuando, o objetivo com a EAD não é somente com a preparação em curto
prazo (treinamento), mas também uma educação continuada (desenvolvimento)
que prepare as pessoas para as demandas potenciais e futuras.