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PROCESSUAIS
RESOLUÇÃO DOS CASOS 14, 15 E 16
Não tendo havido pedido de indemnização, em que termos ela deverá ser arbitrada?
Indemnização sujeita a critérios de equidade?
Vide, entre outros, Ac. STJ, de 23.05.2019, processo n.º 134/17.2JAAVR.S1:
“Quantitativo “reparatório” que, na falta de previsão, na norma do art. 82.º-A, do CPP, de critérios legais, deverá ser
fixado atendendo aos conceitos da lei civil, maxime à luz da equidade e ponderando o grau de desproteção da vítima do
crime e da culpabilidade do agente, as suas condições pessoais, a sua situação económica e também da vítima, e demais
circunstancialismo com relevância para o efeito, em conformidade com o previsto nas normas dos arts. 494.º e 496.º, n.º
3, do CC.”
QUAL A DURAÇÃO MÁXIMA DA SEGUNDA
PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE DURAÇÃO MÁXIMA DO
CASO PRÁTICO SEGREDO DE JUSTIÇA NOS TERMOS DO ART. 89.º, N.º 6,
N.º 16.1 IN FINE, DO CPP?
CASO PRÁTICO N.º 16.1
Será a posição do STJ conciliável com a articulação estabelecida pelo legislador entre o termo do
prazo do inquérito e o fim do segredo (que só admitiu uma excepção expressa de apenas 3 meses)?
Para discussão: votos de vencido ao Acórdão do STJ.
Cfr. a alteração (legislativa) do art. 276.º: necessidade de interpretação “atualista” Acórdão
do STJ.
O que deve fazer o Arguido ou o Assistente se, uma vez decorridos os três meses dos artigo 86.º, n.º
9, e não tendo o juiz de instrução fixado novo prazo, lhe for ainda assim negado o acesso ao
processo?
O ARGUIDO PODE TER ACESSO A ALGUMA PARTE DO
CASO PRÁTICO PROCESO-CRIME SUJEITO A SEGREDO DE JUSTIÇA?
N.º 16.2
CASO PRÁTICO N.º 16.2
Haverá outros interesses que continuam a superiorizar-se ao interesse do arguido no acesso irrestrito ao
processo?
Poderá o arguido, uma vez cessado o segredo interno, aceder às informações a que se refere o artigo 86.º, n.º
7?
Vide Acórdão do TC 428/2008
CASO PRÁTICO QUALQUER PESSOA PODE ASSISTIR AO DEBATE
INSTRUTÓRIO DE UM PROCESSO-CRIME?
N.º 16.4
CASO PRÁTICO N.º 16.4
Qual a regra geral no que respeita à assistência a actos processuais? Existem excepções a essa regra
geral?
Podem os sujeitos processuais opor-se à publicidade de actos processuais públicos? Que razões podem
motivar a exclusão da publicidade?
Poderá um investigador académico que estuda tendências jurisprudenciais a propósito de criminalidade
internacional organizada assistir a um debate instrutório no âmbito de um processo-crime por tráfico
de pessoas?
Pode um meio de comunicação social filmar e transmitir as declarações de uma testemunha no decurso
da fase de julgamento?