Você está na página 1de 28

Complicações das Otites

Médias Crônicas
Setor de Otorrinolaringologia (ORL) da FAMEMA – Marília/SP
Apresentador: Filipe Faleiros - Médico Residente do 1º ano da ORL
Introdução
A orelha média mantém íntima relação com várias estruturas nobres que fazem as
infecções que a acometem ter um risco potencial de complicação devido à Propagação através dos seguintes mecanismos:
proximidade desses locais.

■ Erosão óssea secundária a processo


infeccioso.

■ Tromboflebite.

■ Extensão direta por vias previamente


existentes.
https://ria.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/2266/6/MOORE.%20DALLEY.%20AGUR.%20Orelha.%20p.1159-1173.%20Acess%C3%ADvel.pdf

https://arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=250

Paralisia facial
Complicações Extracranianas

São duas vezes mais frequentes do que as complicações Nítida relação dessas complicações com a falta de acesso ao
intracranianas. serviço de saúde, dificuldades na assistência e condições
socioeconômicas da população.

https://www.camara.leg.br/noticias/966233-COMISSAO-DE-SAUDE-DEBATE-SANEAMENTO-NO-BRASIL-COM-O-MINISTRO-DAS-CIDADES

Microbiologia
Os agentes mais implicados têm sido Staphylococcus aureus
(34,8%), Pseudomonas aeruginosa (21,7%).
Vias de Disseminação
Abscessos Extratemporais
Disseminação Lateral

Abscesso Retroauricular Abscesso Temporozigomático

Forma mais frequente das complicações das OM. É uma forma rara. Mais frequente nas crianças. Geralmente superficial, por fora da
aponeurose do músculo temporal.

https://www.inesangelacanali.com.br/mastoidite-aguda https:/://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-ao-enrico

Abaulamento retroauricular; apagamento do sulco retroauricular e deslocamento Aumento de volume na região temporozigomática e adiante do trágus que desloca o
do pavilhão auricular para a frente e para baixo. O paciente apresenta febre, pavilhão para baixo.
toxemia e dor intensa.
Abscessos Extratemporais
Disseminação Cervical

Abscesso de Bezold Abscesso Parafaríngeo


Decorre da ruptura da cortical da ponta da mastoide ao nível da ranhura digástrica, Complicação rara. A formação do abscesso se faz em direção à face interna do
numa mastoide bem pneumatizada. É uma complicação pouco frequente, mais músculo digástrico no espaço retroestiloide ou na bainha dos grandes vasos.
prevalente no adulto.

https://www.wikiwand.com/pt/M%C3%BAsculo_dig%C3%A1strico/

https://slideplayer.com.br/slide/17001496/ https://repositorio.unifesp.br/xmlui/bitstream/handle/11600/18463/Tese-7625.pdf?sequence=2&isAllowed=y

Dor na região abaixo da mastoide, torcicolo ao exame clínico. Pode ser percebido Sintomatologia faríngea. Disfagia, dores na região lateral profunda do pescoço,
um aumento de volume na região da inserção superior do ECM, apagando a limitação da abertura da boca e febre persistente. Abaulamento por trás do ECM +
depressão retromandibular. Pode haver otorreia. abaulamento da parede faríngea lateral à oroscopia.
Paralisia Facial Tratamento

Três mecanismos podem explicar o envolvimento do nervo facial nas A presença de PF em paciente com OMC homolateral é indicativo de
otites médias: cirurgia o mais breve possível - timpanomastoidectomia aberta ou
fechada.
■ Erosão óssea do canal do facial.
O trajeto do facial deve ser explorado para identificação do segmento
■ Osteíte.
acometido, no qual o canal ósseo deve ser aberto (descompressão).

■ Deiscência espontânea do canal do facial.

Clínica

https://www.hopkinsmedicine.org/international/portugues/conditions-treatments/otolaryngology/facial-paralysis-reconstruction.html

Apresenta-se com as características de uma paralisia facial periférica unilateral,


https://www2.ib.unicamp.br/atlasorelha/bineuorelha1.html

mais comumente incompleta, associada a alterações clínicas de otite média aguda


ou crônica. Colesteatoma pode acometer o facial em qualquer ponto do seu trajeto
intratemporal, porém, o segmento timpânico e o segundo joelho são os locais mais
A instalação costuma ser rápida ou mesmo súbita. acometidos.
Petrosite

É a extensão do processo infeccioso da orelha média para as células do ápice Em alguns casos, pode haver a síndrome de
petroso. A pneumatização nessa região da mastoide é encontrada em 30% dos Gradenigo (ápice petroso próximo do gânglio do
indivíduos. trigêmeo e do VI par): Otite média, dor retro-
orbitária e paralisia do abducente.
É uma complicação tardia da otite média e tem se tornado cada vez mais rara,
dificilmente vista nos dias atuais.

Diagnóstico

A suspeita clínica deve ser Paralisia do n. abducente à direita.


aventada diante de um
paciente com quadro de otite
média aguda ou crônica, que
cursa com queixa de dor
persistente, de forte
intensidade, do tipo
nevrálgica, na topografia https://www.scielo.br/j/rboto/a/DrVKhb44HHLbWZMLp5DCCsm/

auricular ou mastóidea com


irradiação trigeminal (na Conduta - antibioticoterapia parenteral, associada à
região retro-orbitária drenagem cirúrgica, com abordagem das células
profunda). perilabirínticas e do ápice petroso é a forma
habitualmente realizada.
Labirintite
Ocorre quando a inflamação atinge a orelha interna, sendo a
principal via de disseminação pela janela redonda. Labirintite serosa Labirintite supurativa

Disseminação de toxinas inflamatórias para Presença de bactérias, levando a


a orelha interna. lesões vestibulares e cocleares
Podem ocorrer três estágios evolutivos: importantes irreversíveis.
Não há secreção purulenta ou bactéria
(inflamação estéril).

 Agudo. Clinicamente se apresenta com vertigem,


perda auditiva e zumbido.
 Fibroso. O quadro clínico costuma ser bem
mais grave do que a forma serosa,
Geralmente, o paciente se recupera sem sendo considerada uma das
 Ossificação. nenhuma ou com pouca sequela, porém complicações mais incapacitantes,
pode haver perda auditiva neurossensorial com vertigem intensa, náuseas e
residual. vômitos associados a perda auditiva
profunda e zumbido.

Labirintite ossificante à direita.

Observa-se nistagmo horizontal


espontâneo para o lado da orelha
afetada, geralmente presente na fase
aguda inicial. Nas fases mais
Conduta- considerar potencialmente grave qualquer caso de vertigem avançadas, pode ocorrer a inversão
associada a otite média. ATB EV precoce + antieméticos + antivertiginosos. do nistagmo.
Cirurgia pode ser indicada de imediato. Reabilitação vestibular ainda na
internação.
https://blogcocleativa.com/2022/03/25/o-que-e-meningite/
Fístula labiríntica
É a complicação mais frequentemente associada a
colesteatoma.

Clínica
TC – a acurácia para detecção de fístula tem sido baixa.
Vertigem inespecífica e perda auditiva
neurossensorial.

A confirmação diagnóstica só é possível no intraoperatório pela


observação direta da fístula ), porém a suspeita diagnóstica deve ser
levantada em qualquer paciente com OMC com esses sintomas.

Teste de provocação de pressão positiva e negativa no CAE - sinal de


Hennebert (Vídeo em próximo slide).

Fenômeno de Tullio:
Vertigem/nistagmo em
sons intensos.
Fístula labiríntica Vídeo do Dr Bruno Taguchi - Sinal de Hennebert- Facebook.

Sinal de Hennebert.

O canal semicircular lateral é a porção labiríntica mais


atingida, por sua localização próxima ao antro da mastoide .

Erosão do canal
semicircular lateral
no lado esquerdo
em um paciente
com OMCC.

https://www.scielo.br/j/bjorl/a/5zp4dqXwFpqKdQMyc6xQ5fq/?lang=pt

https://www.facebook.com/drbrunotaguchi/videos/sinal-de-hennebertpaciente-com-antecedente-de-j%C3%A1-ter-feito-2-
cirurgias-colesteat/248947517148277/
Fístula labiríntica

Conduta- divergência

Retirar a matriz do colesteatoma


Manter a matriz do que estava tamponando a fístula
colesteatoma e exteriorizar o e ocluir (reparo imediato da
local da exposição fístula) com material, como
(timpanomastoidectomia aberta fáscia temporal, pericôndrio, veia
com meatoplastia). ou músculo, caso o cirurgião
opte por uma técnica fechada.

Tomasoni M, Arcuri M, Dohin I, Zorzi S, Borsetto D, Piazza C, Redaelli de Zinis LO, Sorrentino T, Deganello A. Presentation, Management, and Hearing Outcomes of Labyrinthine Fistula Secondary to Cholesteatoma: A Systematic Review and Meta-analysis. Otol Neurotol. 2022 Dec 1;
Complicações Intracranianas

São complicações pouco frequentes. A faixa etária mais acometida é a A complicação intracraniana mais frequente é a meningite (bem mais
de indivíduos jovens (primeira e segunda décadas de vida). relaconada à OMA), seguida de abscesso cerebral, tromboflebite do
seio sigmoide, abscesso epidural, empiema subdural e hidrocefalia
otogênica.

As vias de disseminação das complicações intracranianas podem ser: Encéfalo - Sistema venoso

■ Por contiguidade: disseminação hematogênica ou via tromboflebite


do plexo venoso que drena da orelha média aos seios intracranianos.

■ Por continuidade: através da parede óssea por osteíte ou uma via


préformada (congênita, pós-traumática ou pós-cirúrgica).

https://anatomia-papel-e-caneta.com/veias-do-encefalo/
Tromboflebite do Seio Sigmoide
Representa cerca de 20% a 30% das complicações Diagnóstico – Muitas vezes é feito casualmente no
intracranianas. intraoperatório para tratamento da otite crônica,
evidenciando um seio não depressível, ou
O Streptococcus tem sido identificado em mais de 50% dos incidentalmente durante exame de imagem.
casos.

Na TC, é caracterizada por hipersinal e pelo


espessamento da parede sinusal: sinal do delta.
Seio Sigmóide –
Número 1

Clínica- normalmente com poucos sintomas, sendo a febre


o mais frequente.

Forma séptica (mais rara): picos de febre elevada, calafrios,


cefaleia, otalgia, abaulamento e dor à palpação
retromastóidea. Sinais de hipertensão intracraniana podem
estar presentes.

Edema e rubor retroauricular - sinal de Griesinger (por


trombose da veia emissária da mastoide).

1 Tratamento - Ainda bastante controverso. De forma geral, tendência a ser cada vez
mais conservador. Um ponto em comum é o uso de antibioticoterapia venosa
associado à mastoidectomia, com ampla exposição do seio sigmoide e da parede da
https://anatomia-papel-e-caneta.com/veias-do-encefalo/
fossa posterior.
Abscesso Epidural
Coleção purulenta que se localiza entre o crânio e a Diagnóstico – muitas vezes são assintomáticos e
duramáter. diagnosticados no momento da cirurgia ou
incidentalmente por exame de imagem.
Desenvolve-se por continuidade, geralmente como
resultado de destruição óssea associada à OMCc ou por
difusão retrógrada da infecção a partir de tromboflebite TC revela área de hipodensidade extra-axial limitada,
séptica (mais em fossa média ou posterior). com captação de contraste espesso e irregular na
periferia.

Clínica- insidiosa. Cefaleia localizada constante, otalgia e leve rigidez de nuca


por irritação da dura-máter.

1 Tratamento - antibioticoterapia parenteral associada à neurocirurgia e


mastoidectomia, que sempre deve ser realizada na OMC, e na maioria das vezes o
próprio gesto cirúrgico da mastoide permite o acesso e a drenagem do abscesso.

http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/723/1/Rafael%20Daboit%20da%20Silva.pdf/
Empiema Subdural
Diagnóstico – rápida deterioração neurológica,
Coleção entre a dura-máter e a aracnoide.
convulsão ou hemiplegia no contexto de um quadro de
otite média, deve ser sempre suspeitado.
Mais grave e fulminante do que os anteriores descritos.
TC revela uma zona de hipodensidade extracerebral em
contato com a calota craniana, envolvida por uma zona
hiperintensa (após injeção de contraste), que corresponde
à aracnoidite reacional.

Clínica- Os primeiros sinais clínicos surgem no período de 48 h a dois meses após


o episódio infeccioso causal.

Tem característica progressiva. No início, apresenta febre elevada, toxemia,


cefaleia intensa inicialmente localizada, evoluindo para cefaleia generalizada,
associada à síndrome meníngea com alterações da consciência.

Podem ocorrer convulsões, hipertensão intra-craniana e sinais neurológicos focais.

https://www.youtube.com/watch?v=d2VNO3oMvG8/

1 Tratamento - Antibioticoterapia venosa de largo espectro + intervenção


neurocirúrgica o mais precocemente possível por drenagem aberta, através de
craniotomia. seguida de mastoidectomia no mesmo tempo cirúrgico ou assim que as
condições clínicas do paciente permitirem.
Abscesso Cerebral
Diagnóstico
É a segunda mais frequente complicação intracraniana após
a meningite e talvez a mais letal.
TC- zona hipodensa homogênea circular, comprimindo
estruturas vizinhas, circundada por contorno hiperintenso
A localização mais frequente é no lobo temporal (mais
que se reforça após contraste, associada a um halo de
comum) e cerebelo.
edema cerebral, podendo também ocorrer abaulamento
dos ventrículos laterais.
A cultura normalmente evidencia flora mista, sendo
Proteus o germe mais encontrado.

Clínica- Três estágios:

Encefalite - cefaleia, febre elevada, alterações da consciência; pode ter confusão


metal, come e sinais de irritação meníngea.

Latência- poucos sintomas ou assintomático.

Expansão do abscesso - cefaleia intensa, febre, vômitos e confusão mental. Os


sinais e sintomas são pela hipertensão intracraniana e/ou por compressão local.

1 Tratamento - Abscessos < 2,5 cm podem responder bem à atb isoladamente (ou
punções guiadas seriadas). Maiores que 2,5 cm e mais superficiais, a excisão
cirúrgica deve ser o mais precoce possível.

http://rsaude.com.br/contato/materia/abscesso-cerebral/19626
A intervenção por meio de mastoidectomia é mandatória em todos os casos
associados à OMC.
Hidrocefalia Otogênica
Sinais e sintomas indicativos de aumento da pressão Diagnóstico
intracraniana, com LCR normal, com pressão > 300
mmH2O, geralmente associada a quadro de OMA, OMC De exclusão.

X
ou cirurgia otológica.
A presença de aumento da pressão
Não se evidencia a dilatação dos ventrículos. intracraniana, na ausência de dilatação
ventricular ou meningite, é suficiente para o seu
diagnóstico.

Clínica- Os sintomas são resultados da hipertensão


intracraniana (cefaleia, vômitos, paralisia do VI
nervo craniano, diminuição do nível de consciência
ou letargia e papiledema).

1 Tratamento - controle do foco infeccioso com ATB, procedimento cirúrgico da


patologia otológica de base e controle da pressão intracraniana por medidas clínicas
(diurético, restrição hídrica, corticoide sistêmico).
http://draanagandolfi.com.br/hidrocefalia-adultos-e-criancas.php

Pode ser necessário punção lombar seriada, dreno ou derivação lombar.


Revisões atuais na literatura

The rate of intra- and extracranial complications varies depending on risk factors in the population studied,
particularly poverty. In most series, the complication rate is <1 percent [73,74,79]. Extracranial complications are
more common than intracranial complications, and approximately one-third of patients have two or more
complications [68,71,73].

Persistent hearing loss — CSOM is one of the most common causes of preventable hearing loss [36,80]. In one
series, 90 percent of children with CSOM had permanent hearing loss of >15 decibels [81].

https://www.uptodate.com/contents/chronic-suppurative-otitis-media-csom-treatment-complications-and-prevention.
Revisões atuais na literatura

Antimicrobial therapy: Possible empiric antibiotic regimens include vancomycin plus metronidazole plus either cefepime or ceftazidime.

Intracranial complications - These complications are rare in the era of effective antibiotics, with one large review estimating an overall rate of 0.1 to 2.0
percent [79]. In a retrospective chart review involving 33 patients over a 15-year period in Brazil, meningitis and intracranial abscess were the most common
serious problems [83].

uptodate.com/contents/chronic-otitis-media-and-cholesteatoma-in-adults
Revisões atuais na literatura

Results:Comparisons of different topical antibiotics The certainty of evidence for all outcomes in these comparisons is very low. Quinolones
versus aminoglycosides Seven studies compared an aminoglycoside (gentamicin, neomycin or tobramycin) with ciprofloxacin (734 participants)
or ofloxacin (214 participants). Whilst resolution of discharge at one to two weeks was higher in the quinolones group the very low certainty of
the evidence means that it is very uncertain whether or not one intervention is better or worse than the other (RR 1.95, 95% CI 0.88 to 4.29; 6
studies, 694 participants).

Brennan-Jones CG, Head K, Chong LY, Burton MJ, Schilder AG, Bhutta MF. Topical antibiotics for chronic suppurative otitis media. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jan 2;
Referência
• PIGNATARI, Shirley Shizue Nagata (Org.); ANSELMO-LIMA, Wilma Terezinha (Org.). Tratado de otorrinolaringologia. 3a ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 991 p.

• Tomasoni M, Arcuri M, Dohin I, Zorzi S, Borsetto D, Piazza C, Redaelli de Zinis LO, Sorrentino T, Deganello A. Presentation,
Management, and Hearing Outcomes of Labyrinthine Fistula Secondary to Cholesteatoma: A Systematic Review and Meta-analysis.
Otol Neurotol. 2022 Dec 1;

• uptodate.com/contents/chronic-suppurative-otitis-media-csom-treatment-complications-and-prevention.

• uptodate.com/contents/chronic-otitis-media-and-cholesteatoma-in-adults.

• Brennan-Jones CG, Head K, Chong LY, Burton MJ, Schilder AG, Bhutta MF. Topical antibiotics for chronic suppurative otitis media.
Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jan 2.
TE ORL 2019

A) deiscência do canal semicircular superior.

B) erosão da platina do estribo.

C) fístula endolinfática do canal semicircular anterior.

D) fístula perilinfática do canal semicircular lateral.


TE ORL 2019

A) deiscência do canal semicircular superior.

B) erosão da platina do estribo.

C) fístula endolinfática do canal semicircular anterior.

D) fístula perilinfática do canal semicircular lateral.


TE ORL 2019

A) É a extensão do processo infeccioso da orelha média para as células do ápice petroso. É uma complicação tardia
da otite média e tem se tornado cada vez mais rara, dificilmente vista nos dias atuais.

B) Decorre da ruptura da cortical da ponta da mastoide ao nível da ranhura digástrica, numa mastoide bem
pneumatizada. Caracteriza-se por dor na região abaixo da mastoide, torcicolo, edema e apagamento da depressão
retromandibular e dor à palpação.

C) Forma rara, mais comum em crianças, e que se manifesta como aumento de volume na região
temporozigomática e adiante do tragus, deslocando o pavilhão auricular para baixo.

D) A formação do abscesso se faz em direção à face interna do músculo digástrico no espaço retroestiloide ou na
bainha dos grandes vasos e causa dor à deglutição, limitação da abertura da boca e febre persistente, com
abaulamento da parede faríngea lateral.
TE ORL 2019

A) É a extensão do processo infeccioso da orelha média para as células do ápice petroso. É uma complicação tardia
da otite média e tem se tornado cada vez mais rara, dificilmente vista nos dias atuais.

B) Decorre da ruptura da cortical da ponta da mastoide ao nível da ranhura digástrica, numa mastoide bem
pneumatizada. Caracteriza-se por dor na região abaixo da mastoide, torcicolo, edema e apagamento da depressão
retromandibular e dor à palpação.

C) Forma rara, mais comum em crianças, e que se manifesta como aumento de volume na região
temporozigomática e adiante do tragus, deslocando o pavilhão auricular para baixo.

D) A formação do abscesso se faz em direção à face interna do músculo digástrico no espaço retroestiloide ou na
bainha dos grandes vasos e causa dor à deglutição, limitação da abertura da boca e febre persistente, com
abaulamento da parede faríngea lateral.
TE ORL 2019

A) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para empiema subdural que tem como
principais agentes etiológicos o Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae e o
Staphilococcus aures, sendo que o tratamento de
escolha nesta situação é a associação antimicrobiana
de ceftriaxona, metronidazol e vancomicina.

B) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para abscesso epidural na fossa média à
esquerda que deve ser tratado através de sinusectomia
esfenoidal associada à drenagem neurocirúrgica e
prescrito antimicrobianos baseados na cultura do
material infectado.

C) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para meningite em fossa média à esquerda
sendo o tratamento inicial indicado a prescrição
imediata de ceftriaxona até se obter o resultado da
cultura do LCR.

D) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para abscesso cerebral em fossa média à
esquerda e a coleta lombar do líquor deve ser
realizada para identificação do(s) agente(s)
causador(es).
TE ORL 2019

A) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para empiema subdural que tem como
principais agentes etiológicos o Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae e o
Staphilococcus aures, sendo que o tratamento de
escolha nesta situação é a associação antimicrobiana
de ceftriaxona, metronidazol e vancomicina.

B) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para abscesso epidural na fossa média à
esquerda que deve ser tratado através de sinusectomia
esfenoidal associada à drenagem neurocirúrgica e
prescrito antimicrobianos baseados na cultura do
material infectado.

C) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para meningite em fossa média à esquerda
sendo o tratamento inicial indicado a prescrição
imediata de ceftriaxona até se obter o resultado da
cultura do LCR.

D) Consiste em um caso de esfenoidite isolada que


evoluiu para abscesso cerebral em fossa média à
esquerda e a coleta lombar do líquor deve ser
realizada para identificação do(s) agente(s)
causador(es).
OBRIGADO!

Você também pode gostar