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Economias de escala, produção à

longo prazo
CANAS
DUARTE
NAITE
MONTEIRO
MOIANA
ISSUFO
1
INTRODUÇÃO
O Trabalho traz conceitos de economias de escala
fazendo análise económica de empresas similares
com tamanhos diferentes bem como uma noção
de integração vertical.

Faz igualmente menção à importância das


economias de escala e deseconomias de escala,
as vantagens e desvantagens de empresas
similiares de diferentes tamanhos bem como
conceitos, definição e significado de empresas
públicas.
2
Objectivo do estudo.
Com este trabalho pretende-se desenvolver um
mini-panflecto de referência para o módulo de
Economia Agrícola (Bloco de Investigação á Gestão
Aplicada).

Pretende-se também desenvolver através da


linguagem simples, clara, objectiva e concisa
aspectos ligados às economias de escala, produção
à longo prazo, análise económica de empresas
similares de diferentes tamanhos e a noção de
integração vertical.
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Justificativa da pesquisa.
Necessidade de criar uma capacidade de análise
científica no estudante a aprender e entender a micro
e macroeconomia;

Conhecer os factores que afectam a produção a curto,


médio e longo prazo;

Saber definir empresas públicas;

Integração de mercados monopolistas nas economias


de escala e as vantagens e desvantagens de empresas
similares moçambicana. 4
PRODUÇÃO Á LONGO PRAZO
É um período suficientemente longo para que todos
os factores de produção, incluíndo o capital, possam
ser ajustados.

O gestor tem de produzir à longo prazo tendo dois


factores de produção variáveis.

Estes factores de produção representam o solo,


maquinaria, edifícios e outros recursos imobilizados
da farma. Produzir à longo prazo pode ser
representada pela seguinte função:
Y= f (X1, X2)
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Curvas de Custo de Produção à Longo Prazo
Tanto para a produção à longo como à curto prazo os
mínimos de inputs combinados ocorrem quando:
PFMax1/Px1=PFMax2/Px2

A linha de expansão passa da tangente entre a linha


de isocusto e isoquanta. Para assegurar que o output é
produzido usando a combinação de custos mínimos à
longo prazo, a empresa expandirá ou não,
movimentando-se ao longo da linha de expansão.
Assim, o custo total de produção à longo prazo se
calcula por:
CTLP= Px1 X1 + Px2 X2
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Linha de expansão de longo prazo

Linha de expansao de
longo prazo

Input Variavel

7
Curva de custo medio de longo prazo

Economia de
Tamanho Deseconomia
de Tamanho

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ECONOMIA DE ESCALA

É o aproveitamento eficiente e racional dos


recursos de produção, de forma que haja um
aumento da produtividade e consequente
diminuição dos custos.

São reduções no custo médio geradas pelo


aumento da escala de produção.

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Economia de Escala

Existem quando os custos de produção são


menores que a quantidade do volume de
produção (c<q).

Para Besanko e Braeutigam (2004, p. 214),


economia de escala ocorre quando “o custo médio
diminui a medida que a produção aumenta”.

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Representação gráfica das economias de
escala
.

y1

y2

y3

x1 x2 x3
Produção

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Deseconomias de escala

Besanko e Braeutigam (2004, p. 214) esclarecem


que em deseconomias de escala“o custo médio
aumenta a medida que o produto aumenta”.

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Fontes de Economias de escala
1. Indivisibilidade dos investimentos;
2. Indivisibilidade técnica;
3. Economias associadas com a integração vertical
4. Economias geométricas;
5. Economias de especialização ou ganhos de
especialização;
6. Economias advindas do uso de recursos em grandes
volumes;
7. Técnicas superiores para organizar a produção;
8. Efeito de aprendizagem.
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ANÁLISE ECONÓMICA DE EMPRESAS
SIMILARES DE DIFERENTES TAMANHOS

Microempresa: 19 empregados no sector industrial e


cerca de 9 no comércio e serviços.
Pequena empresa: 20 até 99 empregados e no
comércio e serviços de 10 à 49 empregados.
Média empresa: de 100 até 499 e no comércio e
serviços, de 50 a 99.
Grande empresa: no sector industrial acima de 499 e
na actividade de comércio e serviços a partir de 99.
14
ANÁLISE ECONÓMICA DE EMPRESAS SIMILARES
DE DIFERENTES TAMANHOS

As micro, pequenas, médias e grandes empresas


são muito importantes no contributo para a
economia de um país.

Segundo INE (2007), respondem


aproximadamente por 30% do PIB (produto
interno bruto) e 58% dos empregos gerados no
país. As médias empresas são responsáveis por
cerca de 10% no PIB e 24% na geração de
empregos 15
Empresas Públicas

Entidade dotada de personalidade jurídica de


direito privado, com património próprio e capital
publico, criada por lei para a exploração de
actividade económica que o governo seja levado
a exercer por força de contingência
administrativa, podendo revestir-se de qualquer
das formas admitidas em direito.

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Empresas Públicas

• Têm a finalidade de prestar serviço público

• Relevante interesse colectivo ou Imperactivos


da segurança nacional
• As empresas públicas operam com Existência
de “Economia de Escala”

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INTEGRAÇÃO VERTICAL
• Grau de controlo que uma determinada
empresa tem sobre os seus factores de
produção ou sobre a distribuição ou utilização
dos produtos e serviços por si produzidos;

• Execução de várias funções da cadeia


organizacional sob a égide de uma só
empresa.

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Vantagens
• Maior controlo sobre a qualidade, prazos e
cadência de entrega, dos factores de produção;

• Maior controlo sobre a distribuição dos produtos


e serviços produzidos e sobre os serviços pós-
venda associados;

• Benefícios associados a economias de escala e a


poupanças de custos com o fornecimento de
inputs ou com a distribuição dos outputs; 19
Desvantagens

• As necessidades acrescidas de capital e a


dificuldade de balanceamento da cadeia
operacional;
• Riscos inerentes a perpectuação de
ineficiências;
• O aumento do risco operacional;
• A perda de acesso a tecnologias externas;
• A redução da ligação ao mercado e a menor
flexibilidade operacional.
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TIPOS DE INTEGRAÇÃO VERTICAL

• Parcial ou total

• A montante

• A jusante

• Quase integração vertical

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INTEGRAÇÃO HORIZONTAL

• Integração de unidades produtivas que estão


no mesmo nível de complexidade e mesmo
estágio produtivo, que actuam em cooperação,
transferindo entre si conhecimento
acumulado, técnica, tecnologia, estratégias e
processos – entre outros activos internos, para
geração de bem ou serviço comum.

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Obrigado

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