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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA

CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA

HOJE NÃO,
BACTÉRIAS!
Mestrando:
M. V. Mikael Almeida Lima
CONCEITOS
o Antibiótico: substância produzida naturalmente por
microrganismos capaz de inibir ou destruir outros micro-
organismos.

o Antimicrobiano: substância (natural ou química) com ação


inibitória contra bactérias.

o Quimioterápico: substância sintética, com ação inibitória contra


microrganismos, vírus ou células neoplásicas.

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ESPECTRO DE AÇÃO

o Estreito: contra Gram positivas (penicilinas naturais,


glicopeptideos); contra Gram negativas (polimixinas).

o Amplo: contra Gram positivas e negativas (tetraciclinas, sulfas,


cefalosporinas, carbapenêmicos...).

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FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DO
ANTIMICROBIANO

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ANTIOBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS
São antibióticos que inibem a síntese da parede
celular de bactérias, impedindo que as ligações
cruzadas entre as fitas de peptideoglicano se
formem.

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ANTIOBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS
 Formado pelas penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas, ácido
clavulânico, carbapenens, nocardicinas e monobactâmicos.

 Os β-lactâmicos são uma classe ampla de antibióticos, que inclui a


penicilina e seus derivados, que possuem como agente antibiótico o núcleo
β-lactâmico em sua estrutura molecular.

 Há mais de 50 anos os antibióticos beta-lactâmicos têm demostrado


eficiência terapêutica e sua baixa toxicidade. Inicialmente mais ativos
contra as bactérias Gram-positivas, porém tiveram seus espectros
antimicrobianos ampliados.

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ANTIOBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS
 Derivados semi-sintéticos e sintéticos permitiram o uso dos
betalactâmicos no combate também ás bactérias Gram- negativas;

 Cefalosporinas de terceira geração e os antibioticos carnapenemicos:


potente ampla atividade amtimicrobiana;

 Os monolactâmicos (aztreonam) mostraram serem especificos contra


atividades das bacterias Gram-negativas , inclusive Pseudomonas e
muitas subspécies bacterianas de resistência múltipla;

 É o mais usado grupo de antibióticos;

 Embora não seja antibiótico verdadeiro, o inibidor β-lactamase é


muitas vezes incluído nesse grupo.

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HISTÓRIA DA PENICILINA
 Descoberta em 1928 por Alexander Fleming quando saiu de férias e
esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos em seu
laboratório. Quando voltou, reparou que uma das suas culturas de
Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor, e em volta das
colônias deste não havia mais bactérias;
 Então Fleming e seu colega, Dr. Pryce, descobriram um fungo do
gênero Penicillium, e demonstraram que o fungo produzia uma
substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina. Eles
comprovaram as suas qualidades antibióticas, assim como a sua não-
toxicidade e a utilizaram clinicamente em 1941.

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HISTÓRIA DA CEFALOSPORINA
 Em 1945 o professor da Universidade de Cagliari em Itália, Giuseppe
Brotzu descobriu a primeira cefalosporina, produzida pelo fungo
Cephalosporium acremonium. Detectou ainda, que esta nova molécula
tinha um espetro de ação mais alargado do que o conhecido pela
penicilina G, o que o tornou desde logo muito interessante para
desenvolvimento;
 Só três anos mais tarde, uma equipe de investigadores de Oxford
conseguiu identificar mais que um antibiótico produzido por este fungo

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-LACTÂMICOS

PENICILINAS
 Penicilinas naturais
- Penicilina G
- Penicilina V

 Penicilinas semi-sintéticas
1. Resistentes à ação das  -lactamases
- Oxacilina
 Associação de  -lactâmico +
- Meticilina inibidor da  -lactamase
- Amoxicilina/clavulanato (® Clavulin)
2. De amplo espectro - Amoxicilina/sulbactam (® Unasyn)
- Ampicilina - Piperacilina/tazobactam (® Tazocin)
- Amoxicilina
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-LACTÂMICOS

CEFALOSPORINAS

1 Geração:
a 3a Geração:
- Cefotaxima (® Claforan)
- Cefalotina (® Keflin)
- Ceftriaxona (® Rocefin)
- Cefalexina (® Keflex)
- Ceftazidima (® Fortaz)

2a Geração:
- Cefoxitina (® Mefoxin) 4a Geração:
- Cefuroxima (® Zinacef) - Cefpirona (® Cefron)
- Cefepima (® Maxcef)

5a Geração:
- Ceftaroline (® Zinforo)
- Ceftobiprole
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-LACTÂMICOS

MONOBACTÂMICOS
- Aztreonam (® Azactam)

CARBAPENÊMICOS

- Imipenem (® Tienam)
- Meropenem (® Meronem)
- Ertapenem (® Invanz)

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FARMACOCINÉTICA
 ABSORÇÃO: Quando um beta-lactâmico natural é administrado
por via oral, ele é pouco ou nada absorvido.
 Apenas as formas sintéticas e semi-sintéticas, como a amoxicilina,
são melhor absorvidas. Com o intuito de contornar esta situação, é
necessário recorrer à via parenteral;

 DISTRIBUIÇÃO: Ligação com prot. plasmáticas é muito variável,


podendo variar entre 15% a praticamente 100%;
 Podem atingir quase todos os pontos do organismo, em diferentes
concentrações;
 As penicilinas se distribuem por vários tecidos , tendo dificuldade de
atravessar a barreira hemato-encefálica íntegra;

 METABOLIZAÇÃO: O metabolismo dos beta-lactâmicos é quase


nulo, visto que estes se mantém na sua forma ativa até à sua
eliminação (exceções: cefalotina/imipenemo);

 ELIMINAÇÃO: efetuada pela via renal, após secreção tubular e


filtração glomerular. Poucos beta-lactâmicos não são eliminados por
esta via, tendo como alternativa a excreção biliar
(cefoperazona/ceftriaxona).
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INIBIÇÃO DA
SÍNTESE DA PAREDE CELULAR

Todos os b-lactâmicos se ligam às PBPs


(“Proteínas Ligadoras de Penicilina”) impedindo
as ligações cruzadas da parede celular.

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MECANISMO DE AÇÃO
 A parede celular das bactérias: peptideoglicanos
 esqueleto de açúcares: ácido N-acetilmurâmico (NAM)

N-acetilglucosamina (NAG).

As cadeias de peptídeos são ligadas ao NAM e, no passo final da


biossíntese da parede celular, essas cadeias de peptídeos se
ligam pela substituição da D-alanina de uma cadeia pela glicina
de outra cadeia. A enzima responsável pela reação de ligação
cruzada é conhecida como transpeptidase.

 O último passo da reação cruzada que é inibido pelas penicilinas e


cefalosporinas, de forma que a estrutura da parede celular não fique
unida.
 RESULTADO: parede celular torna-se fraca, uma vez que a
concentração salina dentro da célula é maior do que fora, com isso:

Água penetra na célula


Essa fica inchada
Acaba se rompendo (lise bacteriana) 15
RESISTÊNCIA ÀS PENICILINAS
 As bactérias adquirem resistência às penicilinas através dos seguintes
mecanismos, decorrente do modo de ação desses antibióticos:

 A inativação enzimática pelas beta-lactamases


biossintetizadas pelas bactérias;
 Redução da permeabilidade da parede celular bacteriana às penicilinas
que, assim, não conseguem alcançar seus locais de ligação
representadas por proteínas específicas (PLP)
 Alterações conformacionais nessas proteínas de ligação das
penicilinas, bloqueando a atividade antibiótica
 E o aparecimento do fenômeno da tolerância

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TOXICIDADE, HIPERSENSIBILIDADE E OUTRAS
REAÇÕES ADVERSAS
 Drogas de elevado índice terapêutico e relativamente atóxicas para o
homem.
 Reações alérgicas ou de hipersensibilidade à droga
 As formas farmacêuticas atuais mais responsáveis por essas reações
são as parenterais e as orais.
 As reações alérgicas às penicilinas são classificadas como imediatas,
aceleradas, tardias.
 30 minutos após a administração: liberação de histamina e outras
substâncias por mastócitos e basófilos.
 Reações aceleradas: 01 a 72 horas, geralmente não põem a vida em
risco.
 Reações tardias: mais frequentes, aparecem dias ou semanas após sua
administração
- Febre, anemia hemolítica, infiltração pulmonar, eosinofília, vasculite,
eritrema multiforme, etc.

NEFRITE INTERSTICIAL; HIPERCALEMIA; ARRITMIAS; PARADA CARDÍACA


EM GRANDES DOSES; HIPOCALEMIA; HIPERNATREMIA EM PACIENTES
RENAIS, CARDÍACOS OU HEPÁTICOS; TOXICIDADE HEMATOLÓGICA
RARAMENTE, PODENDO APARECER NEUTROPENIA, ANEMIA HEMOLÍTICA;
ALTERAÇÕES NA FLORA BACTERIANA, PODENDO PROPICIAR
SUPERINFECÇÕES POR MICRORGANISMO RESISTENTES; COLITE
PSEODOMEMBRANOSA.
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BENZILPENICILINA OU PENICILINA G
ESPECTRO ANTIBACTERIANO
 Benzilpenicilina é a primeira escolha no tratamento de infecções causadas
por cocos Gram-positivos em pacientes não alérgicos. Ex.: estreptococos
dos grupos A,B e D não- enterococos; S. viridans e o S. pneumoniae;

 Os enterococos são menos sensíveis à benzilpenicilina. Apesar disso, a


benzilpenicilina (em associação com a gentamicina ou estreptomicina) é útil
em certas infecções enterocócicas, sobretudo na endocardite. Ex.: S.
faecalis, S. durans, S.liquefaciens e S. zymogens;
 A maioria dos Staphylococus produz beta-lactamase e é resistente
ao antibiótico;
 A benzilpenicilina também é a droga de eleição para os cocos
Gram-negativos sensíveis, inclusive a Neisseria meningitidis e a
N. gonorrhoeae. Algumas raças de N. gonorrhoeae são
produtoras de penicilinases e são resistentes (PPNG);
 Também é preferiada também para infecções causadas por certos bacilos
Gram-positivos. Alguns bacilos Gram-negativos também são sensíveis à
benzilpenicilina.

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PENICILINA V
A penicilina V é um derivado semi-sintético, do
grupo das fenoxipenicilinas.
INDICAÇÕES
 Faringite estreptocócica por estreptococos beta-hemolíticos
do grupo A, durante 10 dias;

 Piodermas estreptocócicos brandos, infecção brandas do trato


respiratório superior por Streptococos pneumoniae;

 Profilaxia secundária da febre reumática (deve-se preferir a penicilina G


benzatina);

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PENICILINAS PENICILINASES- RESISTENTES
Também chamadas de antiestafilocócicas, caracterizam-se
por sua capacidade de resistir a ação de penicilinases,
especialmente produzidas por Staphylococcus aureus.
METICILINA
ESPECTRO ANTIBACTERIANO
 Ativada contra a maioria das subespécies de Staphylococcus aureus,
mesmo as que produzem beta- lactamases;

 A maioria dos estreptococos (viridans, pneumoniae, pyogenes)

 Os enterococos e as bactérias Gram-negativas são resistentes a meticilina

 As resistências que muitas espécies adquirem à meticilina é provocada


pela redução da afinidade entre o antibiótico e as proteínas que
especificamente se ligam às penicilinas

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METICILINA
INDICAÇÕES
 São indicadas em infecções causadas por estafilococos produtores da
penicilinase, motivo pelo qual se tornam as penicilinas de primeira linha
nas infecções por estafilococos resistentes a benzilpenicilina

 Infecções causadas por Staphylococcus aureus: bacteremias,


endocardite, meningite, osteomielite, artrite séptica, pneumonia,
empiema, piodermas e abscessos renais. Mas em geral, preferem-se a
nafcilina e a oxacilina nessas indicações, por causa da nefrite intersticial
que meticilina pode provocar.
NAFCILINA
TOXICIDADE
 De modo geral é bem tolerada. Os efeitos colaterais são brandos e são
causados pelas reações de hipersensibilidade;

INDICAÇÕES
 Idênticas àquelas da meticilina, sendo a principal indicação representada
pelas infecções graves provocadas por Staphylococcus aureus. Não é
recomendada em lactantes nem em pacientes com disfunção hepática
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PENICILINA DE ESPECTRO AMPLIADO
 Penicilinas da segunda geração ou Aminopenicilinas:
Ampicilina, Amoxilina, Bacompicilina, Ciclacilina
 Penicilinas da terceira geração ou Antipseudomonas:
Carbenicilina, Ticarcilina
 Penicilinas da quarta geração:
Azlocilina, Mezlocilina:
• Piperazinopenicilina: piperacilina

As aminopenicilinas foram às primeiras penicilinas com


atividade contra bactérias Gram-negativas.

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AMPICILINA
A ampicilina é uma penicilina de amplo espectro,
resistente à ação do suco gástrico, porém sensíveis
às beta-lactamases
FARMACOCINÉTICA
 Vias oral, intramuscular e intravenosa;
 Apesar de resistir à ação do suco gástrico, sua absorção, ao nível
gastrointestinal, varia de 30 a 50% da dose ingerida;
 O alimento, no trato gastrointestinal, reduz a absorção do antibiótico;
 A ampicilina se liga às proteínas plasmáticas na taxa de 20%;
 É principalmente eliminada por via renal, através da secreção tubular;
 Após a administração parenteral, a ampicilina pode ser recuperada na
urina na taxa de 90% e, após a administração oral na taxa de 40%;
 Apenas 10% da droga é metabolizada;
 A meia- vida na fase beta da eliminação dura cerca de 1 hora, na
presença de função renal normal;

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AMPICILINA
ESPECTRO ANTIBACTERIANO
 É ativa in vitro contra a maioria das bactérias Gram-positivas, estafilococos,
estreptococos, com exceção dos estafilococos produtores de beta-
lactamases. Além de cocos Gram-positivos, bactérias anaeróbias com
exceção de algumas bactérias;
 Ativa contra algumas bactérias Gram-Negativas;
 A ampicilina é hidrolisada pelas beta-lactamases produzidas por diversas
bactérias;
TOXICIDADE
 A ampicilina é bem tolerada e os efeitos colaterais são brandos,
representados por exantemas e diarréia;

INDICAÇÕES
 É bactericida, possui elevado índice terapêutico;
 Cistite aguda bacteriana, pielonefrite aguda, epidídimo-orquite aguda,
gonorréia não complicada ou disseminada, meningite, pneumonia, infecções
cultâneas, otite média aguda, sinusite aguda, entre outros.

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AMOXICILINA

FARMACOCINÉTICA
 Resistente à ação do suco gástrico, e sua absorção pelo trato gastro-
intestinal atinge 75 a 80% da dose oral;
 01 a 02 horas após a administração atingem-se as concentrações séricas
máximas;
 A alimentação não interfere, de maneira significativa, na absorção do
antibiótico, motivo pelo qual é preferido em lugar da ampicilina, por via oral;
 A amoxicilina se liga às proteínas plasmáticas na taxa de cerca de 20%;
 Atinge elevadas concentrações na bile e na urina;
 É eliminada rapidamente por secreção tubular renal. Cerca de 50 a
70% são excretados pela urina, sob a forma inalterada;
 É metabolizada na taxa de 10%;
 Nos pacientes com função renal normal, a meia-vida da fase beta de
eliminação dura aproximadamente 01 hora;

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AMOXICILINA
ESPECTRO ANTIBACTERIANO
 Similar a da ampicilina, porém exerce menor atividade contra espécie de
Shigella;
 É inativada pelas beta-lactamases produzidas por diversas bactérias como
S. aureus, H. Influenze, N. gonorrhoeae e várias enterobactérias, como E.
coli e Salmonella sp.

INDICAÇÕES
01- INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS
Faringite, amigdalite, otite média, sinusite, impetigo, erisipela;
02- INFECÇÕES PNEUMOCÓCICAS
Pneumonia;
03- INFECÇÕES GONOCÓCICAS
04- SÍFILIS
05- INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS
Broncopneumonia, septicemia, meningoencefalites, abcessos,
osteomielites, furúnculos;
06- INFECÇÕES POR BACILOS GRAM-NEGATIVOS

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PENICILINAS ANTIPSEUDOMONAS
CARBENICILINA
A carbenicilina é uma penicilina semi-sintética,
sensível à ação do suco gástrico e das beta-
lactamases.

ESPECTRO ANTIBACTERIANO:
 Ativa contra a maioria dos cocos Gram-positivos e Gram-
negativos, mas nessas indicações, é muito menos ativa que
a benzilpenicilina e a ampicilina.
 A maior vantagem clínica da carbenicilina consiste na sua
atividade contra diversas subespécies de Pseudomonas
aeruginosa e também ativa contra cepas de Acinetobacter
e, entre os anaeróbios, Fusobacteruim e Bacteroides,
inclusive muitas raçãs sensíveis de B. fragilis.
 Como a carbenicilina é sensível à ação de beta-lactamases,
o aparecimento de resistência de bacilos Gram-negativos é
muito comum.
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CEFALEXINA
Cefalosporina de primeira geração
ESPECTRO ANTIBACTERIANO:
 Efetiva contra algumas espécies de Staphylococcus e

 Streptococcus (não são a primeira escolha).

 Também eficazes contra Escherichia coli, Klebsiella

 pneumoniae e Proteus mirabilis

 Foram as primeiras a serem sintetizadas;

CEFACLOR
Cefalosporina de segunda geração

ESPECTRO ANTIBACTERIANO:
 Aparece na década de 70; Grupo metoximino na posição 7;

 Mais eficazes contra bactérias Gram-negativa produtores de


beta-lactamases;

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CEFTRIAXONA
Cefalosporina de terceira geração
ESPECTRO ANTIBACTERIANO:
 Bactérias Gram-negativa e Gram-positiva;

 Usado em infeções hospitalares;

CEFEPIME
Cefalosporina de quarta geração
ESPECTRO ANTIBACTERIANO:
 Mesma atividade contra Gram-negativas, porém mais
potentes para Grampositivas do que os de 3ª geração.
 Mais resistentes à degradação por beta-lactamases;

CEFTAROLINE
Cefalosporina de quinta geração
ESPECTRO ANTIBACTERIANO:
 Última geração, com enorme potencial devido ao seu
espectro de ação contra bactérias multirresistentes;
 Atividade contra estafilococos meticilino–resistentes;

 Sem ação contra Pseudomonas. 29


REVISÃO DE LITERATURA

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Obrigado!

mikalima@live.com

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