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Maio 2018
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CEFALOSPORINAS
Antimicrobianos de amplo espectro;
Grupo dos beta-lactâmicos;
Anel beta-lactâmico fundido a um anel di-hidrotiazina;
Paredes químicas das penicilinas;
Núcleo central: ácido 7-amino cefalosporâmico
Adições de grupamentos e porções R originam derivados
com diferentes atividades antimicrobianas, resistência
às beta-lactamases, absorção intestinal, metabolismo e
efeitos tóxicos.
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GIUSEPPE BROTZU
MEDICINA VETERINÁRIA
Cefalexinas de Cefalexinas de
primeira geração: segunda geração:
CEFALEXINA; CEFUREXEMA;
CEFADROXIL; CEFACLOR;
Absorção por via oral; CEFAPROZILA;
Utilização em Medicina Veterinária * Axetilfuroxima
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MEDICINA VETERINÁRIA
Cefalexinas de Cefalexinas de
terceira geração: quarta geração:
CEFTRIAXONA – IV/IM/SC
CEFQUINOMA
CEFTRIONA - IV/IM/SC (Cobactam) - (uso restrito
(uso restrito veterinário); veterinário);
CEFTIOFUR - IM/SC
(uso restrito veterinário);
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MECANISMO DE AÇÃO DA CEFALOSPORINA
▸ bactericida;
▸ similar a Penicilina G;
▸ ligação com as proteínas
ligadoras de penicilinas (PBP –
Protein Binding Penicilin).
MAS...
Ligação apenas
PBP1
PBP3 Acremonium species -Sabouraud Dextrose Agar (SAB) incubated at 30˚C for
18 days.
10
SÍTIO DE AÇÃO
PBP1
▸ Enzima transpeptidase:
Promotora da união da cadeia do
peptídeoglicano.
▸ Consequência:
Alongamento da célula bacteriana após
a divisão e lise muito rápida.
Acremonium species -Sabouraud Dextrose Agar (SAB) incubated at 30˚C for
18 days.
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SÍTIO DE AÇÃO
PBP3
▸ Enzima carboxipeptidase:
Produção do peptideoglicano da
septação e divisão celular.
▸ Consequência:
Produção de longos filamentos de
células bacterianas agregadas e inviáveis.
Acremonium species -Sabouraud Dextrose Agar (SAB) incubated at 30˚C for
18 days.
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MECANISMO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA
AS CEFALOSPORINAS
▸ Mutações cromossômicas;
▸ Plasmídeos;
▸ Transpozons.
modificação estrutural das PBPs (1,3);
produção de beta-lactamses (cefalosporinases).
DIFUSÃO
▸ Muito boa.
▸ Concentrações terapêuticas:
intestino; líquido pleural;
fígado; urina;
pulmões; líquido pericárdico;
pele; líquido sinovial;
bile; tecido ósseo.
músculos;
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BAIXA PENETRAÇÃO
▸ próstata;
▸ humor aquoso;
▸ humor vítreo.
ELIMINAÇÃO
▸ ligação muito baixa com proteínas
plasmáticas;
▸ eliminação renal -- Filtração glomerular
Secreção tubular
MAS...
DOSES
▸ CEFALEXINA ▸ CEFADROXIL
25 mg/kg 25 mg/kg
20
▸ CEFALEXINA ▸ CEFADROXIL
6 horas 8 horas
▸ Insuficiência Renal...
MAS...
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INDICAÇÕES EM TERAPÊUTICA
VETERINÁRIA
CEFACLOR
▸ CEFTRIAXONA / CEFTRIONA
cefalosporina semissintética;
utilizada a partir de 1980;
altamente hidrossolúvel;
meia vida prolongada: 7 a 8 horas;
eliminação: lenta;
ação até 24 horas.
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ESPECTRO DE AÇÃO
▸ amplo;
▸ ação eficaz contra bactérias G+ e G- (mais eficaz contra G-);
Escherichia coli;
Klebsiella penumoniae;
Proteus mirabillis;
Salmonella spp.;
Enterobacter spp.; * INEFICAZ frente a Pseudomonas aeruginosa.
Pasteurella multocida;
Mannheimia haemolytica;
Haemophilus spp.;
Bordetella bronchiseptica.
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ABSORÇÃO
▸ IV / IM / SC
DIFUSÃO
▸ Excelente pelos líquidos e tecidos orgânicos;
▸ Atravessa a barreira hematoencefálica inflamada
(concentração no LCR de 17% da concentração plasmática);
▸ Atravessa a barreira placentária.
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ELIMINAÇÃO
▸ Renal: droga ativa pura – secreção tubular em cerca
de 2/3 da dose;
▸ Bile: outro 1/3.
CEFTRIAXONAS
▸ Ceftriaxona;
▸ Rocefin;
MAS...
Temos a nossa
CEFTRIONA!
CEFTIOFUR
▸ Ceftiofur Sódico;
▸ Cefalosporina de 3ª geração;
▸ Uso exclusivo em Medicina Veterinária;
▸ Uso por via IM ou SC.
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ESPECTRO DE AÇÃO
▸ Amplo;
▸ Bactérias G+ e G-;
▸ Resiste bem a ação das beta-lactamases.
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INDICAÇÃO EM CÃES
▸ Streptococcus spp.;
▸ Staphylococcus spp. – mesmo cepas produtoras de beta-lactamases.
▸ Leptospira interrogans **
▸ Escherichia coli;
▸ Salmonella spp.;
▸ Klebsiella penumoniae;
▸Proteus spp.;
▸ Bordetella bronchiseptica.
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INDICAÇÃO EM CÃES
▸ Traqueobronquite infecciosa canina;
▸ Pnemonias;
▸ Dermatites;
▸ Enterites (Parvovirose);
▸ Pós-cirúrgico;
▸ Infecções urinárias;
▸ Piometra;
▸ Prostatite;
▸ Osteomielite;
▸ Artirtes
▸ Leptospirose **
Fonte: http://www.daypetclinic.com/parvo.html.
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ABSORÇÃO
▸ IM: excelente;
▸ SC: há absorção: um pouco mais de tempo para
alcançar concentração plasmática ideal.
SE...
ELIMINAÇÃO
▸ 95% da dose é eliminada em 24 horas;
▸ 60 a 80% da dose são eliminados na urina por secreção
tubular;
▸ 20%: excreção fecal.
EFEITOS INDESEJÁVEIS
▸ Não relatados.
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DOSE
▸ Cães: 7,5 mg/kg – SC / IM.
CEFTIOFUR
▸ Apresenta excelente sinergismo com
AMICACINA e GENTAMICINA.
▸ GATOS:
* Medicação de uso parenteral. Avaliar muito bem a situação.
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CEFTIOFUR
▸ Excenel®;
▸ Top Cef®;
▸ Lactus Cef Free®;
▸ Minoxel®.
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CEFALOSPORINAS DE
QUARTA GERAÇÃO
▸ CEFQUINOMA
altamente resistente à ação das beta-lactamases;
eficaz contra G+;
ação excelente contra G-;
ação frente Pseudomonas aeruginosa.
ESPECTRO DE AÇÃO
▸ Escherichia coli;
▸ Staphylococcus aureus;
▸ Salmonella spp.;
▸ Pneumonococcus spp.;
▸ Proteus spp.;
▸ Moraxella spp.;
▸ Enterobacter spp.;
▸ Pseudomonas aeruginosa;
▸ Klebsiella pneumoniae;
▸ Streptococcus spp.;
▸ Bordetella bronchiseptica;
▸ Staphylococcus aureus;
▸ Moraxella spp.;
▸ Pneumonococcus spp.;
▸ Pseudomonas aeruginosa;
▸ Clostridium spp.
▸ Sterptococcus spp.;
* * Leptospira interrogans
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EXPLICAÇÃO PELO AMPLO
ESPECTRO DE AÇÃO
ABSORÇÃO
▸ IM ▸ SC
DIFUSÃO
▸ Excelente!
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ELIMINAÇÃO
▸ Nulos.
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INDICAÇÃO EM CÃES
COBACTAM®
CEFOVECIN
CONVENIA®
CEFOVECIN - CONVENIA®
▸ Antibiótico beta-lactâmico;
▸ Derivado da CEFALOSPORINA C;
▸ Bactericida;
▸ Inibe a síntese da camada de peptideoglicanos da
parede celular bacteriana;
▸ Ligação com PBP1 e PBP3 ( Penicilin Binding Proteins);
▸ Precisa penetrar na célula bacteriana.
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS
lipopolissaarideos e lipoproteínas
porinas
CEFALOSPORINAS DE
TERCEIRA GERAÇÃO
▸ São chamadas de amplo espectro:
Ação contra bactérias gram negativas;
Manutenção de boa ação frente as bactérias gram positivas.
CEFOPORAZONE: anti-mastítico;
CEFOVECIN: Convenia®
CEFALOSPORINAS DE
QUARTA GERAÇÃO
▸ Amplo espectro de ação;
▸ Boa ação frente a Pseudomonas aeruginosa e
enterobacterias que produzem ESBL;
▸ Penetração mais rápida no interior da célula bacteriana;
▸ Maior resistência frente a hidrolise pelas beta-
lactamases bacterianas;
▸ São inativas contra Staphylococcus aureus metilcilina –
resistentes.
CEFALOSPORINAS DE
QUARTA GERAÇÃO
▸ Variam de 48 horas:
Amoxicilina de longa ação: recomendamos a cada 24 horas;
Florfenicol: recomendamos a cada 24 horas (animais de produção);
Tetraciclina LA.
TEMPO DE PERMANÊNCIA
(EM ALGUNS TRABALHOS)
▸ Requerimento primário:
Exercer sua ação no local da infecção por longo
período de tempo;
▸Enterococcus spp.
▸Pseudomonas aeruginosa
DOSE TERAPÊUTICA DE CEFOVECIN
Cães e Gatos:
▸ 8 mg/kg – SC;
▸ 180 mg/kg
Dose 22 vezes superior a dose terapêutica;
Sem anormalidades hematológicas, hepáticas e renais.
TESE KANSAS STATE UNIVERSITY MANHATTAN –
KANSAS 2014 - MEGAN RENE LAWRENCE
▸ Piodermites;
▸ Abscessos;
▸ Feridas;
▸ Infecções do trato urinário;
▸ Infecções do aparelho respiratório;
▸ Infecções gengivais e periodontais.
INDICAÇÃO PARA CÃES E GATOS
CEFTIOFUR EM BOVINOS
INDICAÇÕES DE USO
▸ Pneumonias;
▸ Pasteureloses;
▸ Enterites;
▸ Bezerros - Paratifo
- Colibacilose
PEQUENOS RUMINANTES
CEFTIOFUR EM EQUINOS
CEFQUIMONA EM BOVINOS
▸ Idem CFETIOFUR.
CEFQUIMONA EM EQUINOS
▸ Idem CFETIOFUR.
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FLUORQUINOLONAS
FLUORQUINOLONAS / QUINOLONAS
Segunda geração
▸ Norfloxacino
▸ Ciprofloxacino
▸ Enofloxacino
▸ Orbifloxacino
▸ Lomefloxacino
▸ Danofloxacino
▸ Penofloxacino
▸ Enrofloxacino
▸ Ofloxacino
CLASSIFICAÇÃO
Terceira geração
▸ Levofloxacino • Moxifloxacino
▸ Gatifloxacino
• Gemifloxacino
▸ Moxifloxacino
▸ Gemifloxacino
Quarta geração
• Sitafloxacino
▸ Trovafloxacino
▸ Dinafloxacino
ABSORÇÃO
▸ VO – muito boa
* exceção: Norfloxacino – biodisponibilidade de 30%
▸ Enrofloxacino – Ciprofloxacino – 70% (superior nos cães)
▸ Orbifloxacino – 100% praticamente
▸ Levofloxacino – 100% (idem IV)
▸ Gatifloxacino - 100% (idem IV)
▸ IV – cuidados – Qual utilizar?
▸ IM – todos
▸ SC – cuidados especiais
* Nossa experiência
DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL
▸ Bactericida
▸ DNA girase – promove o super enrolamento do
DNA bacteriano
▸ Possui duas sub-unidades
▸ Topoisomerases IV – atua na recuperação
celular – promove a separação de novas cadeias
de DNA que formarão novos cromossomos
MECANISMO DE AÇÃO
FLUORQUINOLONAS / QUINOLONAS
▸ Bactérias Gram negativas: DNA girase na sua sub-unidade A
▸ Bactérias Gram positivas: topoisomerase IV
▸ Grande relaxamento das espirais de DNA
▸ Descontrolada síntese de RNA mensageiro e proteínas
▸ Degradação dos cromossomos
▸ Sinergismo – bactericidas – discutível
▸ Antagonismo – inibidores da síntese proteíca (cloranfenicol,
florfenicol, tetraciclina)
ESPECTRO DE AÇÃO
FLUORQUINOLONAS / QUINOLONAS
▸ Amplo:
E. coli – Proteus spp – Klebsiella pneumoniae – Salmonella spp –
Pseudomonas aeruginosa (norfloxacino e ciprofloxacino);
Bordetella bronchiseptica;
Staphylococcus aureus – Staphylococcus spp.;
Streptococcus – não são drogas de primeira escolha
NOSSA EXPERIÊNCIA
CÃES E GATOS
▸ Piodermites
▸ Osteomielites
▸ Prostatites
▸ Outras – pneumonia – infecções renais – cistites
- enterites
– infecções secundárias na parvovirose
INDICAÇÃO CLÍNICA E DOSES
▸ Enrofloxacina
VO – IM – SC – 75 mg/kg – 24 horas
▸ Ciprofloxacina – Orbifloxacina
VO – 10 mg/kg – 24 horas *excepcional – 15 mg/kg
▸ Norfloxacina
IM – 10 mg/kg – 24 horas
VO – 20 a 25 mg/kg – 24 horas
INDICAÇÃO CLÍNICA E DOSES
▸ Levofloxacino
Pseudomonas aeruginosa; Helicobacter pylori
E. coli; Campylobacter spp;
Klebsiella pneumoniae; Streptococcus spp;
Salmonella spp; Staphylococcus spp
▸ Tavanic (Aventis)
- comprimidos – solução injetável
- 250 mg / 500 mg
INDICAÇÃO CLÍNICA E DOSES
▸Gatifloxacino
- fluorquinolona de terceira geração
- atua na DNA girase e na topoisomerase IV em
todas as bactérias
- ocorre menor resistência bacteriana
- mesma condição de uso
- IV / VO – 10 mg/kg – 24 horas
400 mg
- Tequin – comprimidos / solução injetável
EFEITOS COLATERAIS
INDESEJÁVEIS
▸ Cães jovens em fase de crescimento – evitar o uso
▸ Pequeno e médio porte – até 8 meses de idade
▸ Grande porte – 18 meses
▸ Quelação do magnésio – fundamental para o desenvolvimento
da matriz cartilaginosa articular – toxicidade para o condrócito
▸ Ocorre perda do proteoglicano – fundamental na matriz
▸ Consequência – graves processos de artropatias – tumefação
articular e claudicação
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PRADOFLOXACINO
Jane E. Sykes/Joseph M. Blondeaun - 2014
The Veterinary Journal
▸ PRADOFLOXACINO:
▸ Nova fluorquinolona para tratamento de
infecções bacterianas em gatos
Fluorquinolonas de terceira geração
Uso oral
Tratamento de infecções bacterianas em cães e gatos (UE)
USA - gatos
APRESENTA BOM EXPECTRO DE AÇÃO
▸ Staphylococcus spp.
▸ Streptococcus spp.
▸ Pseudomonas aeruginosa
▸ Proteus spp.
▸ Mycoplasma spp.
▸ Bordetalla bronchiseptica
▸ Pasteurella spp.
▸ Salmonella spp.
▸ Klebsiella pneumoniae
MECANISMO DE AÇÃO
▸Ligação com a DNA girase
tapoisomerase II e tapoisomerase IV
Enzimas que clivam o DNA durante a replicação.
▸Infecções respiratórias
FLUORQUINOLONAS
EM GRANDES ANIMAIS
FLUORQUINOLONAS
▸Enrofloxacino
▸Norfloxacino
▸Distribuição Tecidual
Superior aos beta-lactâmicos
Próstata
Tecido ósseo
Aparelho genital
FLUORQUINOLONAS E CÉLULAS
FAGOCITÁRIAS
▸Excreção
▹Renal – secreção tubular – filtração glomerular
▹Bile – baixíssima
ABSORÇÃO
▸Parenteral – IM
* IV – Formulação adequada
MECANISMO DE AÇÃO
▸ Bactericida
▸ Ação sobre a enzima DNAgirase
(super-enrolamento do DNA bacteriano)
▸ Relaxamento das espirais de DNA
▸ Descontrolada síntese de mRNA e proteinas
▸ Degradação cromossômica
• Sinergismo: c/ bactericidas – discutível
• Antagonismo: bactericidas
RESISTÊNCIA BACTERIANA
▸Alteração na estrutura da DNAgirase
▸Enterites
▸Pasteureloses
VIAS E DOSES
▸ Enrofloxacino
▹ 5 a 7,5mg/Kg/dia – IM – até 10mg/Kg segundo alguns
autores
▸ Norfloxacino
▹ 10mg/Kg/dia – IM – suspensão oleosa
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CLORANFENICOL
FLORFENICOL
CLORANFENICOL
▸ Essencialmente bacteriostático
▸ Inibição da síntese proteíca bacteriana
▸ Ligação nas sub-unidades 30S e 50S do
ribossomo bacteriano
▸ Ligação na sub-unidade 30S
* impedimento da ligação do RNA mensageiro no mesmo; não
chega ao ribossomo o “programa”da proteína a ser formada
MECANISMO DE AÇÃO
▸ Ligação na sub-unidade 50S - ação principal
* impede a ação da enzima peptiltransferase - bloqueio do
deslocamento do ribossomo ao longo do RNA mensageiro e a
ligação dos aminoácidos trazidos pelo RNA transportador
▸ Natural
▸ Adquirida - plasmídeos
- ação enzimática - cloranfenicol acetil transferase
Derivados acetilados inativos
CLORANFENICOL não conseguem mais ligarem-se
no ribossomo bacteriano
RESISTÊNCIA BACTERIANA AO
CLORANFENICOL
ABSORÇÃO
▸ VO / IM / SC / IV
▸ VO - cães - concentrações sanguíneas
significativas em 30 minutos e pico máximo
em 3 horas
▸ IM / IV - concentrações plasmáticas similares
▸ SC - nossa experiência
CLORANFENICOL
DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL
▸ Baixa ligação protéica
▸ Molécula extremamente pequena
▸ Elevada lipossolubilidade
▸ Ampla difusão tecidual
▸ Ultrapassa a BHE na ausência de inflamação
CLORANFENICOL
DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL
▸ É o antimicrobiano de maior poder de penetração no tecido
nervoso (9 x a concentração plasmática)
▸ Difusão no humor vítreo e humor aquoso
▸ Boa penetração no tecido e fluidos prostáticos
▸ Leite de cadelas lactantes (atenção)
CLORANFENICOL
METABOLIZAÇÃO
▸ Elevada metabolização hepática
▸ Ação da enzima glicuronil transferase glicuronização
▸ Pequena parcela pelo citocromo P-450 do sistema
microssomal hepático
▸ Processo de hidrólise por ação de amidases hepáticas
▸ Inativação extracorpórea
- luz solar
- vitaminas do complexo B e vitamina C
CLORANFENICOL
EXCREÇÃO
▸ Via principal - RENAL - filtração glomerular
- metabólitos inativos
- 6 a 10% após a administração oral
- droga ativa - IV / IM – pouco mais
▸ Excede a concentração
plasmática máxima em 10 a 20
vezes não acarreta nefrotoxicidade.
EFEITOS COLATERAIS
INDESEJÁVEIS
▸ Ação tóxica sobre o sistema hematopoiético -
anemia, agranulocitose, trombocitopenia e aplasia
medular
inibição da síntese de
* aplasia da médula óssa DNA em toda a linhagem
celular medular
EFEITOS COLATERAIS
INDESEJÁVEIS
▸ Primatas humanos;
▸ Primatas não humanos;
▸ Gatos - jamais devem receber cloranfenicol;
▸ Cães - exceção - neonatos / hepatopatas;
▸ Outros animais domésticos.
INDICAÇÕES CLÍNICAS E DOSES
TERAPÊUTICAS EM CÃES
▸ 50 mg/kg - 8 horas
▸ IV - casos graves - choque séptico
▸ IM / SC
▸ VO
▸ Parvovirose *
▸ Ehrlichiose - situação especial
▸ Pneumonias
INDICAÇÕES CLÍNICAS E DOSES
TERAPÊUTICAS EM CÃES
▸ Metrite
▸ Piodermites
▸ Otites e conjuntivites
▸ Nossa experiência
FLORFENICOL
▸ Nossa experiência
ESPECTRO DE AÇÃO
▸ amplo - diversificado
▸ nossa experiência cotidiana
FLORFENICOL
ABSORÇÃO
- uso IM (preferencial em cães)
▸ parenteral - uso SC (absorção menor)
DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL
▸ baixa ligação proteíca;
▸ elevada lipossolubilidade;
▸ molécula pequena.
*similar ao cloranfenicol
*única marcante diferença - menor penetração no SNC - 25 a 49%
da concentração plasmática - mas a ação é efetiva.
FLORFENICOL
METABOLIZAÇÃO
▸ Limitada - 60 a 70% da dose - enzima glicuronil
transferase
EXCREÇÃO
▸ Renal - droga ativa - metabólitos inativos
▸ Fecal - discretíssima
FLORFENICOL
MECANISMO DE AÇÃO
▸ bacteriostático
▸ ligação nas sub-unidades 30S e 50S do
ribossomo bacteriano
▸ local de ação principal - sub-unidade 50S
*impedimento da ação da enzima petil-transferase
RESISTÊNCIA BACTERIANA AO
FLORFENICOL
▸ 25 a 30 mg/kg - 12 horas - IM ou SC
▸ Pneumomias
▸ Gastroenterites bacterianas - Salmonella spp. - Campylobacter spp.
▸ Septicemia
▸ Parvovirose (infecções secundárias)
INDICAÇÕES CLÍNICAS EM CÃES
FLORFENICOL
▸ Infecções renais
▸ Metrites
▸ Erlichiose - situações especiais
CLORANFENICOL
FLORFENICOL
EM GRANDES ANIMAIS
FLORFENICOL
▸ Substituto do Cloranfenicol para uso em
bovinos e pequenos ruminantes
▸ Modificação da molécula
▸ Metabollização Hepática
▹ Enzima glicuroniltransferase – 60 a 70% da dose
▹ Neonatos/Hepatopatas
USO EM BOVINOS E PEQUENOS
RUMINANTES
▸ Pasteureloses
▸ Outras pneumonias
▸ Enterites
155
TETRACICLINAS
TETRACICLINAS
▸ Grupo de antimicrobianos anfotéricos com 4 anéis
derivados de hidrocarbonetos aromáticos
▸ Ação bacteriostática
▸ Amplo espectro de ação
▸ Grande desenvolvimento de resistência bacteriana em
tempos recentes
*uso indiscriminado
*são de grande de grande utilidade na veterinária como um todo
TETRACICLINAS
CÃES E GATOS
▸ Rickettsias - Clamídias
▸ Bordetella bronchiséptica
▸ Erlichia canis
▸ Brucella canis
▸ Brucella canis
- Streptomyces aureofaciens
*1948 - 1950 - Streptomyces rimosus
TETRACICLINAS DE INTERESSE EM
MEDICINA VETERINÁRIA
ESPECTRO DE AÇÃO
ABSORÇÃO
▸ IV - Clortetraciclina - infusão - gota a gota em
cães (situações muito especiais)
*flebites na falta de extremo cuidado
▸ IM - com as drogas de mercado o efeito obtido é
no mínimo cruel (soluções oleosas para lenta
liberação)
TETRACICLINAS
ABSORÇÃO
▸ IM
- formulações veterinárias de doxiciclina
*exceção - irritantes
- usadas em situações especiais
TETRACICLINAS
DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL
▸ Melhor difusão - Doxiciclina e Minociclina (mais lipossoluvéis)
▸ Muito boa difusão na média
EXCREÇÃO
▸ urinária e biliar (doxiciclina e minociclina)
▸ via principal - renal - maor parte como droga ativa
(filtração glomerular e secreção tubular)
TETRACICLINAS
MECANISMO DE AÇÃO
▸ antimicrobianos bacteriostáticos
▸ligação na sub-unidade 30S do ribossomo bacteriano
*impedem a ligação do RNA transportador
*impedem o aporte de aminoácidos que seriam a matéria prima da
síntese proteíca
▸ Para atuação devem penetrara a membrana celular
bacteriana
RESISTÊNCIA BACTERIANA DAS
TETRACICLINAS
▸ miosite necrosante
▸ necrose severa do tecido subcutâneo
▸ pacientes com insuficiência renal – nefro toxicidade
e hepatotoxicidade
▸ flebites
▸ “Síndrome de Fanconi”
EFEITOS COLATERAIS INDESEJÁVEIS
DAS TETRACICLINAS
GATOS
▸ Sempre VO;
▸ Complexo respiratório felino;
▸ Hemobartonelose (anemia infecciosa felina).
170
TETRACICLINAS
EM ANIMAIS DE
PRODUÇÃO
TETRACICLINAS
▸ Antimicrobianos anfotérico com 4 anéis derivados de
hidrocarbonetos aromáticos
▸ Ação bacteriostática
▸ Grande desenvolvimento de resistência bacteriana
- Particularmente à doxiciclina
▸Clortetraciclina
▸Doxiciclina
TETRACICLINAS
▸ Uso Oral
▹ Boa absorção – bezerros
▹ Ação dos sais de calcio – quelação
▸ Uso IV
▹ Clortetraciclina – TALCIN® – infusão gota a gota
▹ Bovinos adultos
▸ Uso IM
▹ Muito irritantes – Doxiciclina
▹ Miosite
▹ Formulações LA – pouco menos agressiva
RESISTÊNCIA BACTERIANA
▸ Muito elevada;
▸ Múltipla;
▸ Impedimento da difusão pela membrana celular bacteriana;
▸ Síntese de uma proteina que protégé a fração 30S do ribossomo;
▸ Desenvolvimento de enzimas que inativam tetraciclinas;
▸ Desenvolvimento de um processo de transporte ativo que retira
tetraciclinas do interior das células bacterianas (“bomba de efluxo”).
USOS CLÍNICOS
▸ Anaplasmose Bovina
▸ Pasteureloses
▸ Infecção por Chlamydophilas
▸ Penumonias
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GLICILCICLINAS
GLICILCICLINAS
▸Extrema resistência bacteriana frente as tetraciclinas
▹Mecanismos de efluxo
▹Modificação no ribossomo bacteriana
▸Derivados penissintéticos
▸Aplicação IV
TIGECICLINA
▸Difusão excelente:
▹Pulmões
▹Intestino (colo)
*Baixa concentração
▹Vesícula biliar
óssea e articular
▹Tecido subcutâneo
TIGECICLINA
▸Meia vida plasmática: 44 horas
▸Baixíssima metabolização
▸Eliminada 90% como droga ativa
▹60% bile
▹33% urina
▸Insuficiência renal: segura sem ajuste de dose
▸Insuficiência hepática: redução da dose pela metade
▹Mas não inibe o citocromo P450
EFEITOS COLATERAIS
▸Náuseas (29%)
▸Vômitos (19%)
▸Tontura, cefaleia
▸Diarréia
▸Elevação de TGP e Fosfatase alcalina
▸Anemia (5%)
INDICAÇÕES EM MEDICINA HUMANA
▸Infecções de pele
▸Abscessos intrabdominais
▸Peritonite
TIGECICLINA
▸ 100 mg – IV
▸ Após 12 horas: 50 mg a cada 12 hora
▸ Brasil: TYGACIL® (Wyeth)
▹ Frasco ampola de 50 mg
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SULFAS
SULFAS OU SULFONAMIDAS
▸ IV;
▸ IM (profunda).
DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL DAS SULFAS OU
SULFONAMIDAS
Fígado
▸ acetilação – principal via de metabolização
▸ conjugação com ácido glicurônico
▸ hidroxilação aromática
EXCREÇÃO DAS SULFAS OU
SULFONAMIDAS
I
ÁCIDO DIIDROPTERAICO
diidropteroato-sintetase ácido glutâmico
II
ÁCIDO DIIDROFÓLICO
diidrofolato-redutase
III
ÁCIDO TETRAIDROFÓLICO
I e II - local de ação das sulfas
III – local de ação do trimetoprim
MECANISMO DE AÇÃO DAS SULFAS OU
SULFONAMIDAS
ácido tetraidrofólico
tetraidrofolatos
proteínas
DNA nuclear
DNA - RNA
RESISTÊNCIA BACTERIANA DAS
SULFAS OU SULFONAMIDAS
▸ Resistência múltipla
▸ Diminuição da permeabilidade da membrana celular
bacteriana impedindo a penetração das sulfas
▸ Hiperprodução de PABA
▸ Produção de enzima diidropteroato sintetase alterada na
qual as sulfas não conseguem atuar
▸ Idem – diidropteroato redutase
RESISTÊNCIA BACTERIANA DAS
SULFAS OU SULFONAMIDAS
SULFAS EM
GRANDES ANIMAIS
INDICAÇÕES EM BOVINOS E
PEQUENOS RUMINANTES
▸ Diarréias em bezerros e borregos
- Colibacilose
- Salmonelose
▸ Eimeriose dos bezerros (1)
▸ Sulfadimetoxina
- 50 mg/kg/dia
(até 100mg/kg/dia)
▸ Sulfadoxina
- 30mg/kg/dia
▸ (1) Sulfaguanidina
- 100mg/kg a cada 12 horas.
207
MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS
Macro grande
Olideo lactona
Antimicrobianos semissintéticos
▸ Ação bacteriostática;
▸ Bloqueio da síntese proteica bacteriana;
▸ Ligação na subunidade 50 S do ribossomo bacteriano;
▸ Impedem a transferência dos aminoácidos levados pelo RNA
transportador para a cadeia polipeptídica em formação;
▸ Inibição dos mecanismos de transpeptidação e translocação.
COMPONENTES DO GRUPO DE
INTERESSE
▸ Eritromicina
▸ Azitromicina
▸ Claritromicina
▸ Tulatromicina
▸ Em Medicina Veterinária: Tulatromicina
ERITROMICINA
▸ 1952 culturas do fungo Streptomyces erytreus;
▸ Três componentes: Eritromicinas A, B, C Eritromicina
Básica;
▸A predominantemente ativa.
ERITROMICINA
▸ Inativada em solução ácida;
▸ VO: capsulas com envoltório de dissolução
entérica (cão*)
▹Solução: Sais insolúveis estalatode Eritromicina
ESPECTRO DE AÇÃO
Bactérias Gram positivas:
▹ Estreptococos
▹ Estafilococos
▹ Clostridios
▹ Listeria
▹ Mycoplasma
▹ Truperella pyogenes
▹ Rhodococcus equi
▹ Erysipelothrix rhusiopathiea
▹ Brucella spp.
▹ Leptospira spp.
ERITROMICINA
É um substituto natural da penicilina G
ANÁLISE CRÍTICA
ou
CAIR NA REALIDADE
RESISTÊNCIA BACTERIANA FRENTE À
ERITROMICINA
▸ VO: cães
▹ Náuseas
▹ Vômitos
▹ Diarreia
▸ Cães:
▹ 10 a 20 mg/kg VO, a cada 8 horas
▸ Indicação:
▹ Pneumonia abscedante dos potros
▹ Rhodococcus equi
▹ Cuidados
TULATROMICINA
▸Macrolídeo semissintético
▸Uso apenas em Medicina Veterinária
TULATROMICINA
Espectro de ação
▸Mannheymia haemolytica
▸Pasteurella multocida
▸Haemophilus somni
▸A. pleupneumoniae
▸Haemophulus parasuis Suínos
▸Bordetella bronchiseptica
ABSORÇÃO
▸ Rápida no local da injeção
▸ Ampla distribuição tecidual
▸ Excreção lenta manutenção da concentração pulmonar
elevada de 25 a 180 vezes superior a concentração sérica
▸ Meia vida 90 horas
▸ 180 horas de ação 7 dias e meio
EFEITOS ADVERSOS
▸ Ruminantes
▹ 2,5 mg/kg SC, dose única
▸ Suínos
▹ 2,5 mg/kg IM, dose única
**Análise crítica
INDICAÇÕES
▸ Bovinos ▸ Suínos
Doenças respiratórias Doenças respiratórias
Mannheymia haemolytica A. pleuropneumoniae
Pasteurella multocida B. bronchiseptica
H. parasuis
Haemophilus somni
outros
APRESENTAÇÃO COMERCIAL
▸ Vaca de 400 kg
2,5 mg/kg 1 g ou 10 ml
Aproximadamente R$ 70,00
*Análise Crítica
TULATROMICINA
▸ Bezerro de 80 Kg
2,5 mg/kg 200 mg
R$ 14,00
*Análise Crítica
SUÍNOS
AZITROMICINA
▸Desenvolvida a partir de modificações em laboratório
na molécula de eritromicina
▸1986
▸Melhor tolerância
ESPECTRO DE AÇÃO
▸Streptococcus spp.
▸Staphylococcus spp.
▸Rhodococcus equi
▸Pasteurella multocida
▸Campylobacter spp.
▸Bordetella bronchiseptica
NATURALMENTE RESISTENTES
▸ Klebsiella pneumoniae
▸ Proteus spp.
▸ Pseudomonas aeruginosa
AZITROMICINA
▸ Estável em pH ácido – VO
▸ Concentração tecidual – 10 a 15 vezes
superior a plasmática
DIFUSÃO E CONCENTRAÇÃO
▸ Amígdalas
▸ Peritônio
▸ Brônquios ▸ Fígado
▸ Seios da face ▸ Ovário
▸ Secreções do aparelho respiratório ▸ Útero e trompas
▸ Próstata
▸ Pulmões
▸ Rins
▸ Músculos
AZITROMICINA
▸ Meia vida 14 a 20 horas ( espécie humana)
▸ Eliminação:
▹ Mucosa entérica – fezes
▹ Urinária – 6%
▸ Baixa metabolização
▹ Hepática similar a eritromicina
AZITROMICINA
▸ Dose Terapêutica:
* ANÁLISE CRÍTICA
EQUINOS
▸ Associação:
▹ ERITROMICINA: 20 mg/kg VO, a cada 8 horas
▹ RIFAMPICINA: 10 mg/kg VO, cada 8 horas
▹ Durante 21 dias
TRATAMENTO DA RHODOCOCOSE
EQUINA
METRONIDAZOL
263
METRONIDAZOL
Primeiro 5-nitroimidazólico utilizado na
terapêutica humana em 1959 e até hoje é o
principal representante do grupo;
Foi de notável resultado no tratamento da
tricomoníase humana (até então um processo
complicado...);
1962 – descoberta sua ação contra bactérias
anaeróbicas.
264
METRONIDAZOL
Elevada potência e ação
Peptococcus;
Peptostreptococcus;
Clostridium spp.;
Clostridium diffcicile;
Bacterioides fragilis.
265
METRONIDAZOL
METRONIDAZOL
Trichomonas foetus
Não mais utilizado;
Custo;
Inapetência;
Diarréia;
Ineficácia – existem opções melhores.
267
MECANISMO DE AÇÃO
Bactericida;
Sofre redução intracelular;
Originam-se produtos intermediários;
Estes ligam-se ao DNA bacteriano;
Formação de complexos;
Inibição da replicação do DNA bacteriano;
Ocorre inativação do DNA;
Consequente impedimento de sínteses enzimáticas;
Morte da célula bacteriana;
Ocorre apenas nas bactérias anaeróbicas.
* (o mesmo ocorre com protozoários).
268
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
MEIA VIDA
7 a 10 horas.
METABOLIZAÇÃO
Hepática;
Eliminado por via biliar e por via urinaria;
Principalmente metabólito – hidroxi-metronidazol.
* É ativo contra bactérias anaeróbicas.
271
METRONIDAZOL
Pacientes hepatopatas
Acúmulo da droga;
Efeitos de neurotoxicidade central
Distúrbios mentais.
272
METRONIDAZOL
Efeitos Colaterais Indesejáveis na espécie Humana
Naúseas;
Dor abdominal;
Anorexia;
Cefaléia;
Gosto metálico desagradável na boca;
Doses elevadas por tempo prolongado
Neuropatias – parestesias - Reversíveis com a suspensão da droga.
273
METRONIDAZOL
Mulheres Lactantes (Nutrizes)
Não deve ser utilizado
METRONIDAZOL
MAS...
Metronizadol é álcool.
Vômitos intensos;
Congestão generalizada;
Cefaléia;
Confusão mental;
Estado psicótico;
Morte.
275
METRONIDAZOL
Efeitos adversos em Medicina Veterinária
Cães
- Oxidação
Droga metabolizada no fígado
- Conjugação
* Meia via: 8 horas
Vômitos
Neutropenia
Hepatotoxicidade
276
METRONIDAZOL
Efeitos adversos em Medicina Veterinária
Cães
Sintomas • convulsões;
• rotação de cabeça;
nervosos: • desvio de cabeça;
• quedas;
• paresia;
• ataxia;
• nistagmo vertical;
• tremores musculares;
• rigidez muscular
277
SUSPENSÃO DO TRATAMENTO
recuperação em 1 a 2 semanas;
uso de benzodiazepina – ajuda na recuperação;
benzodiazepina reverte competitivamente a ligação
do metronidazol no receptor do GABA.
278
METRONIDAZOL
Ligação com receptores GABAenérgicos
GABA é um neurotransmissor inibitório;
estudo em camundongos: Maiores concentrações de metronidazol;
Células do córtex cerebelar;
Hipocampo.
METRONIDAZOL – EQUINOS
ocorre mais raramente;
15 mg/kg – IV – descrição de um caso;
12 dias de tratamento – associado ainda com PENICILINA e GENTAMICINA.
ataxia;
nistagmo;
desvio lateral da cabeça;
déficit próprioceptivo;
agitação;
agressividade.
Fonte: Domínio Público.
280
METRONIDAZOL
METRONIDAZOL
UTILIZAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Infecções causadas por anaeróbicos;
Enterocoite clostridiana em equinos;
Estomatite bacteriana em cães;
Periodontite em cães;
Giardíase em cães.
METRONIDAZOL
UTILIZAÇÃO ANTERIORES
Tricomonose bovina
Aborto bovino - Trichomonas foetus
Trichomonas foetus
283
METRONIDAZOL
DOSE TERAPÊUTICA (IV / VO)
METRONIDAZOL
MI – MOLÉSTIAS INFECCIOSAS
OBRIGADO!
Profº Antonio Carlos Paes
acpaesmi@fmvz.unesp.br