O documento descreve a síntese do iodofórmio em laboratório a partir de acetona e hipoclorito de sódio. O autor obteve 0,264g de iodofórmio com um rendimento de 42,67%, menor do que o valor esperado de 0,618g. Erros experimentais podem ter contribuído para a diferença entre o valor obtido e esperado.
O documento descreve a síntese do iodofórmio em laboratório a partir de acetona e hipoclorito de sódio. O autor obteve 0,264g de iodofórmio com um rendimento de 42,67%, menor do que o valor esperado de 0,618g. Erros experimentais podem ter contribuído para a diferença entre o valor obtido e esperado.
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O documento descreve a síntese do iodofórmio em laboratório a partir de acetona e hipoclorito de sódio. O autor obteve 0,264g de iodofórmio com um rendimento de 42,67%, menor do que o valor esperado de 0,618g. Erros experimentais podem ter contribuído para a diferença entre o valor obtido e esperado.
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Acadmico do Curso de Bacharelado em Cincias Farmacuticas, 4 semestre, Mecanismo de
Reaes Orgnicas, UNIFAP.
SNTESE DO IODOFRMIO Alberto Gomes Tavares Jnior 1 , 201211150056 RESUMO O iodofrmio foi descoberto por Serullas em 1822 e introduzido na teraputica por Boucharadt em 1836. Sendo muito utilizado para promover a granulao e diminuir a infeco em feridas abertas. Apresenta-se sob a forma de cristais amarelos e brilhantes. equivalente ao clorofrmio, mas com tomos de iodo. Tambm usada em snteses orgnicas e no teste do iodofrmio, para a deteco dos grupos CH3CO-, e na distino entre cetonas (R-CO-R) e metil-cetonas (RCOCH3). Essa pratica sintetizou o iodofrmio em laboratrio, obtendo 0,264 g e rendimento de 42,67% . INTRODUO O iodofrmio foi descoberto por Serullas em 1822 e introduzido na teraputica por Boucharadt em 1836. Sendo muito utilizado para promover a granulao e diminuir a infeco em feridas abertas; pois resseca a ferida considerado analgsico, levemente hemosttico e antissptico. [1] Alguns materiais utilizados na terapia pulpar de dentes decduos possuem atividade antimicrobiana, como por exemplo, o hidrxido de clcio (Ca(OH)2) e a pasta Guedes- Pinto. A propriedade antimicrobiana da pasta Guedes-Pinto atribuda presena do iodofrmio e do paramonoclorofenol canforado (PMCC) em sua composio. O iodofrmio atua como antissptico, quando em contato com tecidos e outros tipos de matria orgnica. [2] O iodofrmio apresenta as seguintes propriedades: Provoca uma ao local sobre os tecidos, diminuindo a secreo e a exsudao; Estimula a proliferao celular; Tem leve poder antissptico, porm de ao prolongada e decompe-se lentamente temperatura corporal e ativa a fagocitose de resduos irritantes aos tecidos. [3] usada em snteses orgnicas e no teste do iodofrmio, para a deteco dos grupos CH3CO-, e na distino entre cetonas (R-CO-R) e metil-cetonas (RCOCH3) [4] como apresenta as reaes:
Esse procedimento tem como objetivo preparar e sintetizar iodofrmio em laboratrio e determinar o rendimento da reao.
OBJETIVOS
Realizar a sntese do iodofrmio e determinar o rendimento da reao.
MATERIAIS E REAGENTES
Kitassato; Trip; Balana digital; Acetona; Lugol 6%; H2O destilada; Hipoclorito de Sdio; Bquer; Papel filtro; Funil de Buchner; Erlemeyer; Bomba de vcuo; Basto de vidro; Capilar de vidro; Pipeta; Soluo de Iodofrmio; PARTE EXPERIMENTAL
Parte 1: (Precipitao dos cristais de iodofrmio). Preparou-se uma soluo 6% de lugol, mediu-se 50 mL da soluo de iodofrmio, com uma proveta, e transferiu-se para um erlenmeyer de 250 mL. Adicionou-se 1 mL de acetona ao erlenmeyer e lentamente com agitao acrescentou-se 60 mL de uma soluo alcalina de hipoclorito de sdio ao erlenmeyer. Deixou-se a mistura em repouso at que todos os cristais de iodofrmio precipitassem do interior do erlenmeyer.
Parte 2: (Filtragem vcuo). Montou-se um sistema de filtrao a vcuo com um funil de Buchner, um Kitassatom, papel filtro e uma bomba de vcuo a mistura foi filtrada at que restasse apenas os cristais de iodofrmio sob o papel filtro.
Parte 3: (Determinao da quantidade prevista do iodofrmio): -Quantidade de KI 1mL....................100mL X.........................50ml X = 0,5mL
D= 3,13 g/mL V=0,5mL Logo, pelo clculo da densidade a massa 1, 565g. Pela reao a seguir determinou-se a quantidade de I 2. NaClO + 2KI +H 2 O ------ NaCl + 2KOH + I 2
2.(166,0028g)-----------253,8089g 1,565g--------------------- X X = 1,1964g I 2
Pela reao a seguir deteminou- se a quantidade de triodoacetona. C 3 H 2 O + 3I 2 -------- NaCl + 2 KOH + I 2 3.(253,8089g)-----------435,7687g 1,1964g------------------- X X = 0,68471 g Por ultimo determina-se a quantidade de iodofrio esperada; C 3 H 3 OI 3 + KOH-------CHI 3 + CH 3 CO 2 K 435,7687g -------------- 393,7314g 0, 68471g --------------- X X = 0,61866g de Iodofrmio
RESULTADOS E DISCUSSO
O iodofrmio foi sintetizado atravs da amostra de acetona, uma vez que ocorreu a formao de um precipitado amarelo. Por meio de todas as reaes definiu-se o mecanismo a seguir em 3 etapas:
A soluo tomou-se a cor amarelada, e ao adicionar o hipoclorito de sdio, tornou-se incolor com uma pequena mancha amarelada sobre a mesma. Depois de muito agita-la a soluo tornou- se esbranquiada, formando um precipitado. O papel de filtro com o precipitado resultou em 0,944g, desprezando 0,680g do papel de filtro, obteve-se 0,264g de precipitado de iodofrmio. A parti deste dados, calculou-se o rendimento real da sntese: n = 0,264g/0,61866g x 100 n = 42, 673%
CONSIDERAES
A quantidade real de iodofrmio no foi semelhante a quantidade esperada, isso deve a fontes de erro no experimento. Vale ressaltar que a filtragem a vcuo tem suas vantagens nesta sntese, especialmente por remover dos contaminantes solveis do precipitado pela lavagem em contracorrente, em contrapartida apresenta suas desvantagens como a dificuldade na limpeza e a umidade residual, fatores que podem contribuir para alteraes nos dados estequiomtricos.
REFERNCIAS
[1] Avaliao do pH do Iodofrmio diludo em soluo aquosa. Disponvel em: http://www.endonline.com.br/artigos/m onografia/lucineide/lucineide.htm. Acessado dia: 30 de Jan.2014
[2] DE BRITO COSTAI, Edja Maria Melo et al. Avaliao da Ao Antimicrobiana da Prpolis e de Substncias Utilizadas em Endodontia sobre o Enterococcus faecalis. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clnica Integrada, v. 8, n. 1, p. 21-25, 2008.