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DA
VIOLNCIA:
UMA
REFLEXO
NAS
RELAES
RESUMO
A autora sublinha o conceito de violncia como um sistema interrelacional, ou seja, interliga-se vida do sujeito, prioriza tanto os aspectos
psicolgicos, como tambm os aspectos sociais, e culturais que contribuem
para o aumento da violncia diria. A ordem no lugar da desordem.
PALAVRAS-CHAVE Famlia, violncia, vnculos familiares, ordem e
desordem.
INTRODUO
MATERIAL E MTODO
Os dados provenientes para realizao desse estudo foram obtidos
atravs das referidas fontes:
1. Documentao
Arquivo do DPCA (Diretoria da Delegacia da Criana e Adolescente);
S.O.S. Criana. Entrevistas com as mes e com os adolescentes que deram
entrada na DPCA e no S.O.S Criana no perodo de 1996 a Fevereiro de
1997.
Foram realizados dois tipos de procedimento tcnico-metodolgico para
tratar a documentao de acordo com a sua especificidade.
1. Dados quantitativos obtidos atravs dos dados scio-demogrficos das
mes e filhos de ambas as intituies.
2. Qualitativos atravs dos dados coletados nas histrias de vida da me
e dos filhos envolvidos na pesquisa.
Sujeitos: 20 adolescentes infratores com registro de violncia na Diretoria
da Delegacia da Criana e Adolescente (DPCA) e mes que participavam do
programa S.O.S. Criana, vitimizadas. Os sujeitos envolvidos na
investigao tinham idade entre 11 e 17 anos de ambos os sexos; residentes
na rea metropolitana do Recife; convivncia ou no com a me; terem
registro de flagrante de violncia na DPCA. Agresso e/ou danos fsicos a
terceiros.
As mes a maioria so domsticas ou exercem atividades informais
como vendas ambulantes (alimentos) com idades entre 38 e 58 anos,
residentes nas periferias da rea metropolitana da cidade do Recife.
Nas falas das mes dos adolescentes do setor S.O.S., as mesmas fazem
referncia que gritam, brigam, ameaam, no entanto, as mesmas esto
mais presentes nas relaes com os filhos dentro da casa. As mes da
instituio DPCA so mais passivas menos movimento para tirarem o
filho da rua. So mais permissivas e durante a entrevista afirmaram que:
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