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Cálculo Financeiro

Carlos Rebocho
Tlm.: 96 803 31 70; e-mail: chcrebocho@sapo.pt

Nuno Angelino
Apresentação Disciplina
 Conceitos básicos

 Capitalização, Actualização e taxas de


juros
 Operações financeiras

 Rendas

 Empréstimos:
 Bancários

 Obrigacionistas
Conceitos básicos

 O tempo

 O capital

 A taxa de juro
Capitalização,

Actualização

e Taxas juro
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Consumo

 Aforro (ou Poupança)


 Entesouramento (Capital monetário)

 Improdutivo

 Investimento (Capital financeiro)


 Juro
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Capitalização

Co Cn

 Co = Capital inicial
 Cn = Capital futuro
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime de capitalização
(Lei de formação do juro)

Regime juro composto Regime juro simples

Regime puro simples Regime dito simples


Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Fórmula Geral de Capitalização

C0 C1 C2 C3 C4 Ct-1 Ct

0 1 2 3 4 t-1 t
i0 i1 i2 i3 it-1

C1 = C0 + C0 io = C0(1+i0)
C2 = C1 + C1 i1 = C1 (1+i1) = C0(1 + i0)(1+i1)
C3 = C2 + C2 i2 = C2 (1+i2) = C0(1 + i0)(1+i1)(1+i2)

Ct = Ct-1 + Ct-1 it-1 = Ct-1 (1+it-1) = C0(1 + i0)(1+i1)(1+i2)…(1+it-1)
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Fórmula Geral de Capitalização

Ct = Ct-1 + Ct-1 it-1 = Ct-1 (1+it-1) = C0(1 + i0)(1+i1)(1+i2)…(1+it-1)

t-1

Ct = C0 .  (1+is)
s=0
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Simples
 Hipótese:
i0
it =
1 + i0.t
em que :
it = Taxa de capitalização
i0 = Taxa Juro do período [0,1]
t = n.º períodos
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Simples
i0 i0 i0 i0
Ct = C0 (1+i0) (1 + ) (1 + ) (1 + ) … [1 + ]
1+i0.1 1+i0.2 1+i0.3 1+i0.(t-1)

1+i0.2 1+i0.3 1+i0.4 1+i0.t


Ct = C0 (1+i0) ( )( )( )…[ ]
1+i0.1 1+i0.2 1+i0.3 1+i0.(t-1)

Ct = C0 (1+i0.t)
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Simples
i0
 Taxa de Capitalização it =
1+i0.t
Juro periódico = C0 x i0 = Ct x it

Juro = Ct – C0

Juro = C0 x i0.t
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Exemplo :

 O Sr. Joaquim depositou a quantia de


1.000 € durante 3 anos à taxa de juro
inicial de 10% ao ano.

a) Determine o juro vencido em cada ano


b) Determine o total de juros vencidos
c) Determine o valor acumulado
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:
 Regime Juro Simples

a) Determine o juro vencido em cada ano :


Juro periódico = C0 x i0 = Ct x it
Juro 1 = 1.000 x 0,1
Juro 1 = 100
Juro 2 = 1.000 x 0,1 = 1.100 x 0,0909
Juro 2 = 100
Juro 3 = 1.000 x 0,1 = 1.200 x 0,0833
Juro 3 = 100
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:

 Regime Juro Simples Ct = C0 (1+i0.t)

b) Determine o total de juros vencidos :

Juro = C0 x i0.t
Juro = 1.000 x 0,1 x 3
Juro = 300
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:

 Regime Juro Simples

c) Determine o valor acumulado :

Ct = C0 x ( 1 + i0.t )
Ct = 1.000 x ( 1 + 0,1 x 3)
Ct = 1.300
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Composto

 Hipótese:
i0 = i1 = i2 = … = it = i
Taxa de capitalização constante

Ct = C0 (1+i) (1+i) (1+i) (1+i) … (1+i)

t vezes
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Composto
 Capitalização

Ct = C0 ( 1 + i ) t

em que :
Ct = Capital Futuro (valor acumulado)
C0 = Capital Inicial (valor actual)
i = Taxa de Juro
t = n.º períodos
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Composto

Capitalização t

Ct = C0 (1+ i)

Juro do período t = Ct-1 x i = C0 (1+i)t-1 x i

Juro = Ct – C0
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Exemplo :

 O Sr. Joaquim depositou a quantia de


1.000 € durante 3 anos à taxa de juro de
10% ao ano.

a) Determine o juro vencido em cada ano


b) Determine o valor acumulado
c) Determine o total de juros vencidos
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:

 Regime Juro Composto


a) Determine o juro vencido em cada ano :

Juro t = Ct-1 x i
Juro 1 = 1.000 * 0,1
Juro 1 = 100
Juro 2 = 1.100 * 0,1
Juro 2 = 110
Juro 3 = 1.210 * 0,1
Juro 3 = 121
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:

 Regime Juro Composto

b) Determine o valor acumulado :

Ct = C0 ( 1 + i ) t

Ct = 1.000 x ( 1 + 0,1 ) 3

Ct = 1.331
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:

 Regime Juro Composto


c) Determine o total de juros vencidos :

Juro = Ct – C0

Juro = 1.331 – 1.000

Juro = 331
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Conclusão:

 Regime Juro Simples


Ct = 1.300
 Regime Juro Composto
Ct = 1.331
Capitalização, Actualização
e taxas juro

 Porquê a diferença ?
No regime de juro simples a taxa de
capitalização é decrescente, daí
resultando um juro periódico constante,
enquanto no regime de juro composto,
com uma taxa de capitalização constante
e igual à taxa de juro inicial, o juro
periódico cresce de forma exponencial.
Capitalização, Actualização
e taxas juro

Regime Juro Simples Regime Juro Composto

Período
Capital Capital
Juro Vencido Juro Vencido
Acumulado Acumulado

1 100 1.100 100 1.100

2 100 1.200 110 1.210

3 100 1.300 121 1.331


Capitalização, Actualização
e taxas juro

Actualização
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Actualização

C0 Ct

 C0 = Capital inicial
 Ct = Capital futuro
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Regime Juro Composto

 Actualização

C0 = Ct ( 1 + i ) -t

em que :
Ct = Capital Futuro
Co = Capital Inicial
i = Taxa de Juro
t = n.º períodos
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Exemplo :

 Na aquisição de um computador, o Sr.


Joaquim pagou 1.000 € e comprometeu-se
a pagar os restantes 500 € passados 3
anos. Após um ano, face aos excedentes
de tesouraria apurados, propôs, ao
fornecedor do equipamento, liquidar a sua
dívida. Sabendo que a taxa de juro é de
15% anual, quanto deve pagar ?
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Resolução:

 Regime Juro Composto

500

0 1 2 3

 C0 = Ct ( 1 + i ) -t
C0 = 500 x ( 1 + 0,15 ) -2
C0 = 378,07
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Capitalização
ou
Acumulação

C0 Actualização Ct
ou
Desconto

 C0 = Capital inicial

 Ct = Capital futuro
Capitalização, Actualização
e taxas juro

Taxas juro
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Taxa juro nominal Regime proporcionalidade
i (m) m.i’

m Nº de vezes que o período da taxa i’


cabe no período da taxa nominal i (m)

Taxa juro efectiva Regime equivalência

i i’

( 1 + i ) = ( 1 + i’ ) m
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Proporcionalidade

i’ = i (m) / m , em que
período taxa referência – i (m)
m=
período taxa pretendida – i’

 Equivalência

( 1 + i ) = ( 1 + i’ ) m , em que

i – taxa maior
i’ – taxa menor
período taxa maior
m=
período taxa menor
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Fórmula Actualização

C0 = Ct ( 1 + i ) -t

Fórmula Capitalização

Ct = C0 ( 1 + i ) t

Tanto na Actualização como na


Capitalização
i e t têm que ter o mesmo horizonte
temporal
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Taxa corrente/Taxa real
 Taxa corrente é a taxa convencionada
utilizada no cálculo do valor acumulado de
um capital durante um determinado
período de tempo.
 Taxa real é a constante de
proporcionalidade entre o valor real de um
capital acumulado e o valor do capital
inicial quando aplicado durante a unidade
de tempo, ou seja, é o capital acumulado
à taxa de juro corrente deflacionado à taxa
de inflação.
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Taxa corrente/Taxa real
Juro:
 Compensação da erosão monetária
 Remuneração do capital
C0 . (1 + i) = C0 . [(1 + I).(1 + r)], em que:
i – Taxa corrente
I – Taxa de Inflação
r – Taxa real
i = I + r + I.r

r = (1+ i) -1
(1+ I)
Capitalização, Actualização
e taxas juro

Taxas de Rendimento/Custo Efectivas

T.A.E.G. (D.L. 325/91, de 21/9)


Taxa Anual de Encargos Efectiva Global
(Crédito ao consumo)

T.A.E. (D.L. 220/94, de 23/8)


T.A.E.L (Crédito bancário)

Taxa Anual Efectiva Líquida (p/depósitos)


. Carta Circular do Banco de Portugal, de 12/11/93
Capitalização, Actualização
e taxas juro
Se i # n, como se resolve ?

Encontramos o 1º momento de
convertibilidade.

É o momento em que a tx. Nominal


é igual á tx. Efectiva.
Capitalização, Actualização
e taxas juro

Expressões que definem um horizonte


temporal
Período da taxa de juro
 Convertível xxx vezes
 Periodicidade dos juros
 Pagamento de juros
 ............................
Capitalização, Actualização
e taxas juro

 Exemplo :

Dada a taxa anual nominal de 12 %,


convertível mensalmente, calcular a taxa
efectiva anual.
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Resolução :

 i (m) = 0,12 e m = 12/1


 i’ = i (m) / m
i’ = 0,12 / (12/1)
i’ = 0,01 – Taxa Efectiva Mensal
 ( 1 + i ) = ( 1 + i’ ) m
( 1 + i ) = ( 1 + 0,01) 12

i = 0,1268
i = 12,68% - Taxa Efectiva Anual
i (m) = 12% - Taxa Nominal Anual
Capitalização, Actualização
e taxas juro

Interpolação Linear
Capitalização, Actualização
e taxas juro

 O que é a Interpolação Linear ?

 Interpolação Linear permite estimar, com


um grau de certeza muito elevado, uma
taxa desconhecida numa dada operação
financeira, assentando no pressuposto de
que a função em estudo tem um
comportamento linear entre dois valores
extremos conhecidos.
Capitalização, Actualização
e taxas juro

 Exemplo :

Sabendo que o Sr. Joaquim pediu um


empréstimo de 10.000 € e que se
comprometeu a liquidar essa dívida através
do pagamento de 3 anuidades de 4.000 €,
determine qual a taxa de juro utilizada nesta
operação.
Capitalização, Actualização
e taxas juro

 Resolução :
+10.000 -4.000 -4.000 -4.000

0 1 2 3
i

ACTUALIZAÇÃO

C0 = Ct ( 1 + i ) -t
Capitalização, Actualização
e taxas juro

 Resolução :
+10.000 -4.000 -4.000 -4.000

0 1 2 3
i

10.000 = 4.000(1+i) -1 + 4.000(1+i) -2 + 4.000(1+i) -3


Capitalização, Actualização
e taxas juro
 i0 = i2 – [ (C0 – C2 ).( i2 – i1 )] / ( C1 – C2 ), em que :

 i0 = taxa pretendida
 C0 = Capital dado equação
 i1 = taxa escolhida que substituída na equação origina um C1 = Capital LIGEIRAMENTE superior a C0
 i2 = taxa escolhida que substituída na equação origina um C2 = Capital LIGEIRAMENTE inferior a C0
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Como se utiliza ?

10.000 = 4.000(1+i) -1 + 4.000(1+i) -2 + 4.000(1+i) -3

 i0 = ?
 C0 = 10.000
 i1 = ? - C1 = C0
 i2 = ? - C2 = C0
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Como se utiliza ?

10.000 = 4.000(1+i) -1 + 4.000(1+i) -2 + 4.000(1+i) -3

 Por exemplo, i1 = 9%

4.000.[(1+0,09) -1 + (1+0,09) -2 + (1+0,09) -3]

= 10.125,18 C0
Capitalização, Actualização
e taxas juro
 Como se utiliza ?

10.000 = 4.000(1+i) -1 + 4.000(1+i) -2 + 4.000(1+i) -3

 Por exemplo, i2 = 10%

4.000.[(1+0,1) -1 + (1+0,1) -2 + (1+0,1) -3]

= 9.947,41 C0
Capitalização, Actualização
e taxas juro
i0 = i2 – [ (C0 – C2 ).( i2 – i1 )] / ( C1 – C2 ),
em que :

 i0 = taxa pretendida
 C0 = 10.000
 i1 = 9% C1 = 10.125,18
 i2 = 10% C2 = 9.947,41
Capitalização, Actualização
e taxas juro
i0 = i2 – [ (C0 – C2 ).( i2 – i1 )] / ( C1 – C2 )

i0 = 0,1 – [ (10.000 – 9.947,41).(0,1 – 0,09) ]


(10.125,18 – 9.947,41)

 i0 = 0,097
 i0 = 9,7%
Capitalização, Actualização
e taxas juro
10.125,18 a

b' c'
10.000,00

9.947,41 b c

9,00% Tx 10,00%

a b' b' c'


=
a b b c
10.125,18 - 10.000,00 tx - 9,00%
10.125,18 - 9.947,41
=
10,00% - 9,00% tx = 9,70%
Operações financeiras

Letras
Operações financeiras
 O que é uma letra ?
 Uma letra é um título de crédito à ordem

que pode ser transmitido por endosso


(declaração assinada no verso da letra para ser paga a
uma terceira pessoa, que se designa por endossado).
 Uma letra é uma ordem de pagamento

emitida pelo credor (sacador) que deverá ser


paga na data de vencimento ao seu
legítimo portador (geralmente o sacador, ou ao
tomador – pessoa a quem foi passada a letra – ou ao
endossado – geralmente um banco)
 A assinatura do sacado (aceite) confirma o
contrato da letra
Operações financeiras

 Como funciona ?

 Quando o legítimo possuidor de uma letra


pretende a antecipação do pagamento
(relativamente à data de vencimento) propõe ao
banco o seu recebimento mais cedo,
descontando o juro e comissões devidas
pela antecipação no recebimento, ou seja,
propõe ao banco o seu desconto.
Operações financeiras

 O que é o desconto ?

 Diferença entre o valor nominal / facial da


letra (exigível na data de vencimento – momento n) e
o valor recebido aquando da concretização
da operação (momento actual ou momento zero).

D = Cn – C0
Operações financeiras

 Tipos de desconto:

 Regime Juro Composto - Desconto Composto


 Regime Juro Simples - Desconto por dentro,
Interno ou Racional

 Desconto por fora, Externo ou


Comercial
Operações financeiras

 Regime Juro Composto


Desconto Composto - Dc

 Dc = Cn – C0

 Dc = Cn – Cn ( 1 + i ) –n

 Dc = Cn . [ 1 – ( 1+ i ) –n ]
Operações financeiras
 Regime Juro Simples
Desconto por dentro, Interno ou
Racional - Dd
D d = C n – C0

Dd = Cn – Cn (1 + i0.n) -1

Dd = Cn [1 – 1/(1 + i0.n)]

Dd = Cn.n.i0/(1 + i0.n) = Cn.n.in


Operações financeiras

 Desconto por fora, Externo ou


Comercial - Df
C0 Cn

0 n

 Df = C n . i . n
 n – Nº de dias
 i – Taxa diária
Operações financeiras
Desconto Bancário - DB
DB = Df + Comissão Cobrança + Imposto Selo + Portes

Df = Valor Facial x Tx. Anual nominal/Nº dias ano x (n+2)


 Pretende-se obter uma taxa diária. A
taxa utilizada neste desconto é uma
taxa nominal.
 n - n.º dias que faltam para o
vencimento da letra.
 Os 2 dias adicionais utilizados na
contagem é o período de dilação
Operações financeiras
Desconto Bancário - DB
 Comissão de cobrança - C Cob
C Cob = Valor Facial (Cn) x % C Cob
(A % utilizada no cálculo da Comissão de cobrança varia de banco para
banco)
 Imposto Selo - Imp Selo
Imp Selo = ( Df + C Cob ) x % Imp Selo
(Actualmente o Imposto de Selo é de 4%)
 Portes – Valor determinado na negociação
(Variável de banco para banco)

DB = (Df + C Cob) x (1 + % Imp Selo) + Portes


Operações financeiras
Desconto Bancário - DB
 Depois de obtidos todos os custos associados ao
desconto de uma letra, pode-se determinar o montante
do valor efectivamente recebido, ou seja, o valor actual
Co ou PRODUTO LÍQUIDO DO DESCONTO.
Como ?

 Somam-se todos os custos, obtendo o


DESCONTO BANCÁRIO TOTAL - DB
DB = (Df + C Cob) x (1 + % Imp Selo) + Portes

C o = C n - DB
Operações financeiras
 O custo do crédito associado ao desconto de
uma letra é determinado de acordo com o
conceito de T.A. E.G.
( Taxa Anual de Encargos Efectiva Global )
 A T.A.E.G. é a taxa anual efectiva
associada ao desconto efectuado,
incluindo todos os encargos suportados.
 Como se determina ?

 Através da Fórmula de Capitalização no


regime de juro composto.
Operações financeiras
C0 Cn

0 n
 Como se determina a T.A.E.G. ?
 Conhecidos os valores de C0 (Produto Líquido) e
Cn (Valor Nominal), utiliza-se a fórmula de
Capitalização de juro composto para
determinar a T.A.E.G.
 C n = Co ( 1 + i ) n
Em que i é a Taxa diária e n = Nº dias do Ano civil
Operações financeiras
 Uma outra questão que se pode colocar no
cálculo das letras é a T.A.E.
( Taxa Anual Efectiva )
 Qual a diferença entre a T.A.E.G. ou T.A.E. ?
 A ÚNICA diferença entre a T.A.E.G. e a
T.A.E. é que esta última não entra em conta
com o Imposto de Selo. Tudo o resto é igual.
 Como a T.A.E. é uma taxa de custo efectiva e
não se considerando o Imposto de Selo – que é
uma receita do Estado – esta taxa reflecte
unicamente o quanto custa o crédito bancário.
Operações financeiras
 Cálculo da T.A.E.
 Depois de termos obtido todos os custos
associados ao desconto de uma letra, podemos
determinar o valor hoje recebido, ou seja,
podemos determinar o C0 (Produto Líquido).
Como ?

 Somam-se todos os custos e obtém-se o


DESCONTO BANCÁRIO TOTAL ( DB )
 DB = Df + C Cob + Imp Selo + Portes

C0 = C n - D B
Operações financeiras

C0 Cn

0 n
 Como se determina a T.A.E. ?
 Conhecidos os valores de C0 e Cn,
utiliza-se a fórmula de Capitalização de
juro composto para determinar a T.A.E.
 C n = C0 ( 1 + i ) n
Em que i é a Taxa diária e n = Nº dias do Ano civil
EQUAÇÃO DO VALOR
 Substituição de um conjunto de capitais com
diversos vencimentos por um único capital
(CAPITAL COMUM) com um vencimento
comum.
C1 C2 C3 C4 Ct

0 n1 n2 n3 n4 nt
1. Conversão do conjunto de capitais
primitivos em capitais equivalentes com
vencimento comum n
2. Adicionar os valores obtidos
EQUAÇÃO DO VALOR
Capitalizações Actualizações

CAPITAL
COM UM
C1 C2 C3 C4 Ct

0 n1 n2 n3 n n4 ... nt

 Para um capital Cs, com vencimento no prazo


ns, o CAPITAL EQUIVALENTE Cn, no
momento n, vem:

Cn = Cs . ( 1 + i ) n-ns
EQUAÇÃO DO VALOR
 Uma vez obtido o conjunto de capitais
equivalentes com igual vencimento,
efectua-se a respectiva soma e obtém-se
o CAPITAL COMUM (C) com
VENCIMENTO COMUM (n).
t
 [ Cs. ( 1 + i ) n - ns ]
C = S=1
 EQUAÇÃO DO VALOR

C.(1+i)-n =  Cs.( 1 + i )- ns
S=1
EQUAÇÃO DO VALOR

 Determinada a Equação do Valor


duas questões se colocam,
depois da definição da taxa de
avaliação :
1. Escolhido o vencimento comum
(n), qual o capital comum?
2. Escolhido o capital comum (C),
qual o vencimento comum?
EQUAÇÃO DO VALOR
 Vencimento comum no momento
actual n=0
t

C =S=1 Cs.( 1 + i ) - ns
t

Vencimento médio C =  Cs
S=1
t t
Log
S=1
 C s.v n
s – Log  C
S=1 s
n=
Log v
 v = ( 1 + i ) -1

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