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Estudo do Trajeto:

Bacia Obstétrica

Juliana Mársico
Bacia Obstétrica
Estudo da pelve óssea e suas relações
anatômicas é de grande importância.

Avaliação dos diâmetros da Bacia:


 cálculo da proporcionalidade entre o
trajeto e o feto, determinante na
conduta a assistência ao parto.
Bacia Obstétrica
 Trajeto mole:
Útero a fenda vulvar, com 3
estreitamentos anulares: orifício
cervical, diafragma pélvico, óstio
vaginal.

Trajeto duro:
Bacia óssea
Trajeto duro:
Bacia ou pelve: 2 ossos ilíacos, sacro, cóccix,
pube e respectivas articulações: sínfise
púbica, sacroilíacas, sacro coccígenas.

Obs: promontório: vértice da articulação entre


a 5 vertebra lombar e o sacro.

Dividida: pequena (verdadeira) e grande.


Bacia obstétrica- Pequena
 PEQUENA:
Mais importante; tem que ser compatível
com a biometria fetal.
Dividida: estreito superior, médio e
inferior
Bacia obstétrica- Pequena
 SUPERIOR: pube, linha terminal,
promontório e asa do sacro.

1. Diâmetro ântero-posterior: Conjugata


Vera Obstétrica:
C. Anatômica ou vera anatômica
C. Obstétrica ou vera obstétrica
C. Diagonal ou Diagonalis
Bacia obstétrica- Pequena
Superior
 CA ou VA: linha que une borda superior da
sínfise púbica e o promontório: 11,5 cm.

 CO ou VO: entre promontório e a face


interna da sínfise púbica: 10,5 cm.
Real espaço do trajeto da cabeça fetal

 CD ou D: promontório e borda inferior da


sínfise: 12cm.
– CO: CD – 1,5 cm
Bacia obstétrica- Pequena
Superior
2. Diâmetros oblíquos: eminências
iliopectínicas até articulação
sacroilíacas: 12,5 cm.

3. Diâmetro transverso: linha terminal


de um lado para o outro, geralmente
a 4 cm do promontório: 13 cm.
Bacia obstétrica- Pequena
 ESTREITO MÉDIO:
Borda inferior do osso púbico e espinhas
ciáticas
1. Diâmetro ântero-posterior: em nível das
espinas ciáticas: 11,5 a 12 cm.
2. Diâmetro transverso ou biespinha ciática:
menor da pelve, 10 cm.

Obs: espinhas ciáticas: plano “0” de De Lee.


Bacia obstétrica- Pequena
 ESTREITO INFERIOR: borda inferior do
osso púbico, tuberosidades isquiáticas e
extremidade do cóccix.

1. Diâmetro ântero-posterior: (Conjugata


Exitus) borda inferior da pube ao coccix:
9,5 cm. Pode alcançar 11 cm:movimeto da
cabeça fetal.
2. Diâmetro transverso: tuberosidades
isquiáticas: 11 cm
Bacia obstétrica- Grande

 GRANDE ou falsa:
Separada da pequena pelo anel do
estreito superior: do promontório a
borda superior da sínfise púbica.
Morfologia da Pelve:
Planos da Bacia:
 PLANOS de DE LEE: altura da
apresentação.
“0”: diâmetro biespinha isquiática ou 3
plano de Hodge.

 PLANOS de HODGE:
I. Polo cefálico na borda superior do pube
II. Borda inferior do pube
III. Ao nível das espinhas ciática.
IV. Ao nível da ponta do cóccix e confundindo-
se com o assoalho pélvico.
Pelvimetria: interna
 E. Superior:
C Diagonalis: toque bidigital: entre o
promontório e a borda inferior da
sínfise púbica – distancia entre a
extremidade dos dedos e o ponto da
mão que toca a sínfise.

Promontório inatingível ou >11,5: passa


um feto de tamanho normal.
Pelvimetria: interna
 E. Médio:
Avaliação direta não é possível.
-espinhas ciáticas proeminentes e
paredes pélvicas convergentes:
estreitamento.
-estreitameto do diâmetro
interespinhoso se <10cm.
Pelvimetria: interna
E. Inferior:
Avaliação do diâmetro entre as
tuberosidades ciáticas.
Normal: = ou >8cm, colocação do
punho cerrado contra o períneo, entre
as tuberosidades.
F.C.O.Jr. -UFPR
Outros aspectos:
 Ângulo Subpúbico: arcada púbica = ou > 90
graus: facilita
 Curvatura Sacra:

+ concavo: estreito sup e inf.: prejudica


Espinhas proeminentes: facilita
Sacro reto: estreito médio

 INSINUAÇÃO: passagem do > diâmetro


transverso do feto pelo estr. superior da
bacia.
Exames Complementares

Dispensados devido avaliação clínica e


evolução do trabalho de parto.

 Radiopelvimetria: não avalia


 TC e RM: excepcionalmente
 US: pouco adequado para avaliação
óssea.

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