Bola 2: Semiologia Obstétrica Ovoide: depois das 18 semanas

Indicadores: Crescimento Uterino

1: Descreve sinais de presunção, Final da 4 semana: tamanho de uma
laranja
probabilidade e certeza da
Final da 8 semana: tamanho de um
gravidez: pomelo
Presunção: 12 semanas: em cima da sínfise púbica
• Gerais: mareo, irritabilidade, sono 13 semanas: tamanho da cabeça do RN
• Gastrointestinal: náusea, vomito, Lembrar que cresce 1 dedo a cada 2
acidez gástrica semanas
• Urinários: polaquiuria, nicturia,
retenção Sinais Genitais
Jaquemier-chadwick: cor violácea na
• Mamarios: telodinia, excreção de
mucosa vaginal
colostro, sinal de Montgomery
Goodel: reblandecimenro do colo uterino
(aparecem tubérculos)
Osiander: palpação pulso uterino no
fundo do saco vaginal lateral
Probabilidade:
Noble budin: palpação do útero pelo
• Atraso menstrual
fundo de saco
• Amenorreia
Piscacek: útero assimétrico, antes das 18
• Genitais
semanas
Certeza: só aparecem com 20 semanas de
Regras pra calcular FPP/DPP, flecha/data
gestação, são dados pelo feto
possível de parto
• Batimento cardíaco fetal: 1. Naegele:
12 semanas se ausculta por eco
• Tem que saber Fum
20 semanas se ausculta por pinard
• Soma 7 dias e tira 3 meses
• Percepção de Movimento fetal:
EX: FUM (12 de dezembro de
Nas nulíparas: 20-22 semanas
2019), 12+7=19, 12-3=9, logo DPP:
Nas multíparas: 17-18 semanas
19 do 9 de 2020
• Palpação partes fetais: pelas 2. Wahl (+ usado):
manobras de leopold
• Tem que saber Fum
• Soma 10 dias e tira 3 meses
Sinais de Probabilidade (Sinais Uterinos)
EX: FUM(12 de dezembro de
Relação do fundo do útero com a sínfise
2019), 10+12=22, 12-3=9, logo
púbica
DPP: 22 do 9 de 2020
16 semanas: metade do caminho entre o
3. Pinard
púbis e o umbigo
• Tem que saber o ultimo dia da
20 semanas: nível do umbigo
menstruacao
28 semanas: metade da linha xifo-
• Soma 10 dias e tira 3 meses ou
umbilical
soma 9 meses
30 semanas: alcança a apófise xifoide
EX: 17 de dezembro de 2019,
17+10= 27, 12-3=9, logo DPP
Mudanças forma do útero:
27 do 9 de 2020
Piriforme: 8 semanas
Globuloso: 13 semanas
2. Descreve e compreende
diâmetros da pelve e planos de
Hodge
Pelve + comum é a ginecoide
Estreito superior da pelve
1. Promontório
2. Borda anterior das asas do saco
3. Linha inominada
4. Eminencia íleo-pectina
5. Corpo do púbis
6. Borda superior da sínfise do púbis
Estreito inferior da pelve
1. Sínfise púbica
2. Rama isqueo púbica
3. Tuberosidade isquiática
4. Ligamento sacro tuberoso
5. Ponta do cocix
Diâmetros anteriores da pelve
Conjugado anatômico: do promontório
até o supra púbico, mede 11 cm
Conjugado vera ou obstétrico: do
promontório ate o retro púbico, mede
10.5 cm
Conjugado diagonal: do promontório ate o
sub púbico, mede 12 cm
Diâmetros oblíquos e transversos da
pelve
Direito: 10.50 cm
Esquerdo: 12.75 cm
Transverso: 13.50 cm
Biisquiatico: 11cm
Diâmetros do estreito médio da pelve:
Antero-superior: do sub púbis a S4, mede
11 cm
Biciatico: 10 cm, é o mais estreito
Misacro (S2):não tem uso obstétrico,
mede 12 cm
Diâmetro estreito inferior da pelve:
Antero posterior: de 9.5 a 11 cm
Em contranutação (antes do parto):
menos de 9.5
Em nutação (depois do parto): mais de 11
cm
Pelvimetria Interna
• Usa o dedo índice e médio
• Começa pelo estreito superior no
arco púbico
• Em condições normais o
promontório é inacessível
• Diâmetro se mede pela conjugada
diagonal
Planos de Hodge
1 plano: móvil, do promontório a borda
superior da sínfise púbica
2 plano: insinuado, da cara anterior da 2
vertebra sacra a borda inferior da sínfise
púbica
3 plano: encaixado, da espinha ciática a 5
vertebra sacra
4 plano: profundamente encaixado, se
traça uma linha na borda do cocix
Pra descer tudo é só com 10 cm
Tempo pra descer tudo nulíparas: 2 horas
Tempo pra descer tudo multípara: 1 horas
Altura Uterina – Como calcular
• Se coloca a fita em zero na sínfise
púbica e vai com ela na mão
horizontal ate o fundo do saco
uterino
• De 29 a 35 cm: bb a termo
• Para determinar idade gestacional
pela altura uterina:
Regra de MacDonald
Medida da altura uterina x 8,
dividido por 7
3.Descreve valoração fetal: PG: acrômio
apresentação, posição, atitude, PD: ângulo da axila
Posição :
situação, ponto guia e diagnóstico
• Relação do dorso (costas) do BB
com o lado esquerdo ou direito da
Apresentação: mae
A. Cefálica • Pode ser:
B. Podal 1. Direito: costas do bb ta do
C. Pelviana lado direito da mae,
Situação: demora mais
A. Longitudinal 2. Esquerdo: costas do bb ta
B. Obliqua do lado esquerdo da mae
C. Transversa Variedade de posição:
Posição A. OIIA: occipito ilíaca esquerda
A. Direita anterior
B. Esquerda B. OIIT: occipito ilíaca esquerda
Atitude tranversa
A. Flexão ou vértice C. OIIP: occipito ilíaca esquerda
B. Deflexão mínima ou de bregma posterior
C. Deflexão acentuada ou de D. OS: occipto sacra
fro(e)nte E. OP: occipto pubica
D. Deflexão máxima ou de face F. OIDP: occipto ilíaca direita
posterior
Apresentação: G. OIDT: occipito ilíaca direita
• Parte do ovoide fetal que se põem transversa
em contato com o estreito superior H. OIDA: occipto ilíaca direita anterior
da pélvis materna, e é capaz de
definir o mecanismo do parto Atitude Fetal:
• Pode ser: • Relação do feto com seu próprio
1. Cefálica eixo
2. Podalica • Pode ser:
3. Pelviano 1. Fletida ou de vértice
• Podalica ponto guia e dx: cresta 2. Deflexão mínima ou de
coxisacra bregma
3. Deflexão acentuada ou de
Situação: fronte
• Relação do eixo longitudinal do bb 4. Deflexão máxima ou de
com o eixo longitudinal da mãe face
• Pode ser:
1. Longitudinal, e é 99% dos Fletida ou de vértice:
casos em gravidez a 1. Ponto guia: fontanela posterior
término 2. Ponto DX: variedade occipital
2. Obliqua, ocorre antes das
34 semanas Deflexão mínima ou de bregma:
3. Transverso, ocorre antes 1. Ponto guia: fontanela anterior
das 34 semanas e é 2. Ponto DX: sincipúcio occipital
indicativo de cesárea
Deflexão acentuada ou de fronte
1. Ponto guia: nariz
2. Ponto DX: fontanela anterior
Deflexão máxima ou de face:
1. Ponto guia: nariz
2. Ponto DX: menton, queixo
Ponto Diagnostico: elemento fetal que
forma parte de cada tipo de apresentação
e que permite o seu diagnostico
Ponto Guia: elemento que serve para
estabelecer a localização, posição e
variedade na pelve
4.Conhece e realiza manobras de
leopold e identifica os pontos de
ausculta fetal:
1: avalia a altura do fundo uterino
2: avalia a posição fetal
3: avalia a apresentação fetal
4: avalia o grau de encaixamento
1 Manobra – Altura fundo uterino
• Bimanual
• Delimita o fundo uterino e palpa
seu conteúdo
• Vai sentir a bunda (se o BB tiver
cefálico) ou a cabeça (se o BB tiver
pélvico)
• Quando sentir a cabeça vai ser:
redondo, duro, regular, permite
mobilidade e pelotea
• Quando sentir o pe vai ser:
volumoso, irregular e não pelotea
2 Manobra – Posição Fetal
• Bimanual
• Determina quando acha o dorso
fetal (vai ser regular, lisa e
resistente)
3 Manobra - Apresentação fetal
• Unimanual
• Busca a apresentação em cima da
sínfise púbica
• Nos da a apresentação e
mobilidade
4 Manobra – Grau de encaixamento
• Bimanual
• Olhando os pes da paciente vai
colocar as duas mãos nas
fossas ilíacas e vai escavar em
direção ao hipogástrico,
procurando o polo fetal
Ausculta Fetal
• O batimento vai ser auscultado nas
costas do bb
• Confirma o dx de gravidez
• Estabelece se é um ou dois bbs
• Verifica a vida do feto
• Indica quando tem sofrimento
fetal
• Se realiza a partir da 18 semana
• Serve pra procurar sopros
Caracteristicas do Batimento:
1. Ritmo
2. Frequencia: de 120 a 160
3. Intensidade
Pra saber se a bradi ou taquicardia vai ser
da mae ou do bb, vai auscultar o feto e
conferir pulso materno
• Se o bb tiver cefálico: pinard na
metade do caminho entre o
umbigo e a espinha ilíaca antero
superior. É o primeiro desenho
• Se o BB tiver podalico: pinard ao
redor do nível umbilical
5.Conhece e realiza especulo e tato
vaginal
• Importante pro DX do trabalho de
parto e para saber se ta evoluindi
• So vai fazer toque se tiver 3
contracoes que duram de 30 a 40s
por 10 min
• Toda vez que for fazer toque usar
luva estéril
Indicação:
1. Gestante em trabalho de parto
(com 4cm de dilatação)
Contraindicação:
1. Placenta previa, com suspeita ou
DX confirmado
2. Hemorragia vaginal de origem
desconhecida
• Em caso de contraindicação fazer
especulo + eco
• Tato: separa os lábios com o dedo
polegar e anelar, introduz os dedos
índices e médio lubrificados ate
achar o cérvix
• Introduz na vertical e quando entra
vira
• Dedo polegar sempre para baixo
Bola 3: Modificações
Gravídicas Indicadores
1. Descreve mudanças gerias do
sistema esquelético, pele e
anexos, e hematológicos
Esquelético:
• Ocorre uma lordose progressiva
• Articulações sacroiliaca,
sacrococcigenas e púbicas tem
maior mobilidade
• Os ossos e ligamentos pélvicos
sofrem uma adaptação, relaxação
da sínfise púbica
Pele e anexos
• Estrias e diástase na parede
abdominal
• Ocorre uma pigmentação da linha
alba, cicatrizes, aréola, pele e
vagina
• Na parte vascular ocorre angiomas
2. Descreve mudanças no
sistema cardiovascular e
respiratório
Respiratório
• Diafragma se eleva 4 cm
• Diametro transversal da caixa
torácica aumenta 2 cm
• Circunferência torácica aumenta
6cm
• Volume ventilatório por min e a
captação de oxigeno por min
aumenta
• Capacidade funcional e volume
residual estão diminuído
• Consumo de oxigeno aumenta de
15 a 20 %
• Aumento da ventilação reduz PCO2
e produz disnea
• PH aumenta porque HCO3
diminuiu
• Curva de dissociação de O2 vai pra
direitas
Cardiovascular
• Coração vai pra cima e pra
esquerda
• Frequencia aumenta quase 10
BPM em repouso
• Sopro sistólico vai ser normal e
funcional e o diastólico vai ser
patológico
• Gasto cardíaco aumenta na 5
semana
• Ocorre uma compressão
vascular porque o útero
comprime a veia cava. Se
atenua quando mulher fica em
decúbito lateral esquerda
 • PA diminuiu nos 2 primeiros
trimestres e aumenta no
ultimo trimestre
• Diminui a resistência vascular
pela progesterona
Hematológicos
• Volume sanguíneo materno
aumenta de 40 a 45%
• Concentração de HB e HTO
decrescem, vai ter mais plasma
que eritrócito, vai ser patológico se
a concentração de HB for menor
que 11
• Leucócitos variam de 5 a 12 mil e
na hora do parto chega a 25 mil
• % de linfócitos TCD8 aumenta e
TCD4 diminui
• Aumento de procoagulantes e
redução de anticoagulante
• Aumento da fibrinólise e aumenta
a chance de trombose
3. Descreve mudanças no
sistema urinário e
cardiovascular
Urinário
• Longitude do rim aumenta 1,5cm
• Filtração glomerular e fluxo
plasmático aumenta em 50%
• Pode ter glicose e proteína de
urina sem ter doença
• Creatinina serica e nitrogênio
diminuem
• No 4 e 5 mês os ureteres se
alogam e dilatam
• Longitude uretral absoluta e
funcional aumentam
• Pressão intrauretral aumenta, por
isso ocorre a incontinência
urinaria
Digestivo
• No fígado o diâmetro e a irrigação
da veia porta aumentam
• Fosfatase alcalina aumenta
• Proteinas e colinesterase
diminuem
Na vesícula biliar
• Contração da vesícula diminuem
• Aumenta o volume residual
• Estase biliar ta relacionada com o
aumento de cálculos de colesterol
4. Descreve mudanças gerais do
sistema endócrino e
metabólico
Metabólicas
• Aumento saudável de peso vai ser
de 9 a 11 kg, nesse peso vai ter
aumento de agua, gorduras,
proteínas, útero, mamas e sangue
• Retenção de agua pela diminuição
da osmolaridade plasmática
• Mulher acumula 6.5 litros de agua
• Edema no tornozelo e pernas pelo
aumento da PA venosa
• Feto e placenta tem quase 4 kg e
500g são proteínas
• Vai ter hipoglicemia leve em jejum,
hiperglicemia pos comer e
hiperinsulenemia
• Resistência periférica a insulina
pela gestação
• Pos gestação aumenta a demanda
fetal e reserva de gordura diminui
• Aumenta a concentração de
lipídios plasmáticos
• Excreção não aumenta, mesmo
que a filtração tenha aumentado
• Cálcio e magnésio diminuem e
ferro aumenta
Endócrino
• Prolactina e fator de crescimento
aumentam em 10x
• Menor disponibilidade de iodo
• T4 aumenta na 6 semana e T3
aumenta na 18 semana
• Ca diminui e paratohormonio
aumenta
• Testosterona aumenta
 5. Descreve mudanças na
mama e aparato genital
Mamas
• Hipersensibilidade no 1 mês
• No 2 mês aumentam de volume,
bico fica erétil e pigmentadas
• Aparecem glândulas de
Montgomery e colostro
Sistema Reprodutor
• Ovulação acaba e so tem corpo
amarelo que ajudam na produção
de progesterona
• Pedículo vascular aumenta em 2.5
de diâmetro
• Trompas sofrem hipertrofia e o
eptitelio fica aplanado
• Utero se torna esférico na 12
semana, e aumenta de peso e
volume
• No 1 trimestre vai ter contração
não dolorosa (alvarez e caldeyro)
• Nos 2 ultimos trimestres vai ter
contração dolorosa (Braxton Hicks)
• No 1 mês ocorre amolecimentoi e
cianose do colo uterino
• Hipertrofia e hiperplasia das
glândulas do colo uterino
• Ocorre a produção de muco que é
rico em imunoglobulina
• Aumenta a vascularização da pele,
dos músculos perineais e vulva
• Amolecimento do tecido conectivo
• Sinal de Chadwick: cor violeta e
azul pelo aumento da
vascularização
• Engrossamento da mucosa vaginal
• Aumenta da secreção vaginal
branquecida e o PH vai estar acido
Bola 4ª: Partograma e seus
indicadores
1. Conhece a importância do
partograma e em que
consiste
• Representação gráfica da
evolução da dilatação do cérvix
e descendo da apresentação
em relação com o tempo
transcorrido do trabalho de
parto
• Se abre quando a mulher ta
com 4cm de dilatação e não
tem a fase latente no
partograma
• Reduz morbilidade e
mortalidade fetal, cesáreas,
uso do fórceps, sepse pos parto
2. Descreve períodos do
trabalho de parto e curva de
friedman
Períodos do trabalho de parto
1. Dilatação e borramento
2. Expulsivo
3. Alumbramento
1.Dilatação e borramento
Fase latente:
Evolução lenta da dilatação e que termina
quando o colo ta totalmente borrado e
com 3 cm de dilatação
Nas nulíparas demora 8 horas
Nas multíparas demora de 5 a 6 horas
Fase ativa:
Aumento da frequencia, intensidade, e
duração da contração acompanhado por
uma maior rapidez da progressão da
dilatação. Se divide em 3 fases
1.Fase de aceleração
2.Fase de máxima pendente
3.Fase de desaceleração
Borramento:
Intervalo de tempo que transcorre do
inicio das contrações uterinas que
produzem as primeiras modificações no
colo uterino até alcançar a dilatação
completa
3.Descreve os parâmetros a serem
avaliados: FCF, La, moldeamento,
PA, pulso e temperatura
FCF: a cada meia hora e se marca com
uma bolinha
Pulso: a cada meia hora e se marca com
uma bolinha
P.A: a cada 4 horas e se marca com uma
flecha
L.A: se avalia a cada exame vaginal e se
divide em:
I:membrana integra
R=membrana rota
C=liquido claro
M=liquido meconial
S=liquido sanguinolento
Moldeamento: se avalia por tato. Avalia
as características da sutura sagital e das
fontanelas, como se moldam os parietais
com ou sem contração
1. Suturas de lado a lado: os 2 parietais
estão separados
2. Suturas sobrepostas redutíveis: um
parietal ta sob o outro mas volta pro lugar
quando acaba a contração
3. Sutura sobrepostas não redutíveis: um
parietal em cima do outro e não volta
quando acaba a contração, é um sinal de
desproporção cefalopelvica
Temperatura: a cada 2 horas
4.Descreve sinais de desproporção
materno fetal e as manobras
clinicas
Exploração abdominal:
• Feto grande
• Cabeça fetal montada na sínfise
púbica
Exploração pélvica:
• Retração do cérvix durante
amniotomia
• Edema de cérvix
• Cabeça fetal não apoiada contra o
cérvix
• Cabeça não encaixada
• Solapamento dos ossos do craneo
• Deflexão
• Assinclitismo
Outros:
• Puxos maternos antes da dilatação
completa
• Desaceleração precoce
• Prova de Hillis Muller negativa
Manobras:
Manobra de Hillis Muller: Durante el
máximo de una contracción, se intenta
empujar el punto guía hacia la pelvis,
apretando sobre el fondo uterino con la
mano libre La mano alojada en la vagina
se emplea para determinar si existe o no
movilidad descendente del punto guía Si
no la hay o es muy escasa, el riesgo de
desproporción es elevado, por el contrario
el punto de la presentación se desplaza
con facilidad hacia la pelvis, la posibilidad
de desproporción es bastante remota.
Manobra de Pinard: Con una mano se
procura impulsar la presentación hacia el
estrecho superior, mientras con la palma
de la otra rasando el pubis, se aprecia el
grado en que el parietal fetal sobresale del
plano horizontal
Tato de Muller: Con la mano abdominal se
trata de impulsar la presentación en el
sentido del eje del canal, comprobando
por medio del tacto vaginal en que
medida hemos logrado hacer que el
parietal fetal transponga el plano del
estrecho superior
5.Identifica anomalias do trabalho
de parto em seus diferentes
períodos
Fase Latente
 1. Fase latente prolongada: quando
dura mais de 20 horas na nulípara
e 14 horas na multípara.
Importante saber se a paciente
esta em falso trabalho de parto ou
em fase latente (observar por 2
horas). Causa é por conta de um
cérvix imaturo no começo do parto
Falso trabalho de parto: pacientes
mostram um padrão de contrações
irregulares, a frequencia e a intensidade
diminui e não tem modificação cervical
Fase latente: contração uterina persistente
e irregular cuja frequencia e a intensidade
so aumentam. Tem modificação cervical
Fase Ativa:
1. Fase ativa prolongada: velocidade
de dilatação cervical inferior a
1.2cm por hora em nulíparas e
1.5cm por hora em multípara. Pra
confirmar precisa de 2 exploracoes
pélvicas com 1 hora entre cada.
Causa é por ma posição fetal,
desproporção materno fetal
2. Detenção secundaria da fase de
dilatação: quando a dilatação para
por 2 horas ou mais, é a alteração
mais frequente. Causa mais
frequente é detenção de DCP,
parto hipotônico
3. Fase prolongada de
desaceleração: é difícil de detectar
a menos que se realizem
frequentes explorações pelvianas.
Dura 54 min em nulípara e 14 min
em multípara, vai ser fase
prolongada de desaceleração
quando durar mais de 3 horas em
nulíparas ou 1 hora em multípara.
Causa mais frequente é ma
posição fetal e DCP
Segundo período:
1. Ausência de descenso: quando
não teve nenhuma descida
durante o segundo estagio do
parto. Causa DCP
2. Descenso prolongado: máxima
pendente de dilatação é igual ou
inferior a 1 cm por hora em
nulipara e 2cm por hora em
multípara. A velocidade normal é
de 3.3 cm por hora em nulípara e
de 6.6 cm por hora em multípara.
Causa: DCP, hipotonia
3. Detenção de Desceno: falta de
progressão do avanço fetal ao
longo do canal de parto. Causa:
DCP e e contração uterina
inadequada
4B. Canal de parto e
mobilidade fetal, indicadores:
1. Conhece e descreve
antropometria fetal
Usado pra saber se o volume da cabeça
fetal, mede seus diametros e seus
contornos
Diametros Anteroposteriores:
1. Sub ocipto bregmatico – SOB: vai
do occipucio ao centeo da
fontanela maior. Tem 9.5cm de
diâmetro e 32 de perímetro
2. Occipito frontal - OF: da glabela ao
ponto mais distal do osso occipital.
Tem 12 cm de diâmetro e 34 de
perímetro
3. Sincipito mentoniano – SinM: vai
do menton ao ponto médio da
sutura sagital. Tem 13,5 de cm e 36
de perímetro
4. Submento bregmatico - SMB: da
união do submento com o pescoço
ao centro da fontanela bregmatica
5. Sub ocipito frontal – SOF: do
occipto a parte mais saliente na
frente. Tem 10.5cm de diâmetro e
33 cm de perímetro
Diametros Transversos:
1. Biparietal: vai de uma eminencia
parietal a outra, tem 9 cm de
diâmetro
2. Bitemporal: Da ponta de uma
sutura coroniana a outra, tem 8cm
de diâmetro
2.Conhece definições de
apresentação, situação, posição,
atitude, ponto guia e diagnostico
Apresentação:
• Parte do ovoide fetal que se põem
em contato com o estreito superior
da pélvis materna, e é capaz de
definir o mecanismo do parto
• Pode ser:
4. Cefálica
5. Podalica
6. Pelviano
• Podalica ponto guia e dx: cresta
coxisacra
Situação:
• Relação do eixo longitudinal do bb
com o eixo longitudinal da mãe
• Pode ser:
4. Longitudinal, e é 99% dos
casos em gravidez a
término
5. Obliqua, ocorre antes das
34 semanas
6. Transverso, ocorre antes
das 34 semanas e é
indicativo de cesárea
PG: acrômio
PD: ângulo da axila
Posição :
• Relação do dorso (costas) do BB
com o lado esquerdo ou direito da
mae
• Pode ser:
3. Direito: costas do bb ta do
lado direito da mae,
demora mais
4. Esquerdo: costas do bb ta
do lado esquerdo da mae
Variedade de posição:
I. OIIA: occipito ilíaca esquerda
anterior
J. OIIT: occipito ilíaca esquerda
tranversa
K. OIIP: occipito ilíaca esquerda
posterior
L. OS: occipto sacra
M. OP: occipto pubica
N. OIDP: occipto ilíaca direita
posterior
O. OIDT: occipito ilíaca direita
transversa
P. OIDA: occipto ilíaca direita anterior
Atitude Fetal:
• Relação do feto com seu próprio
eixo
• Pode ser:
5. Fletida ou de vértice
6. Deflexão mínima ou de
bregma
7. Deflexão acentuada ou de
fronte
8. Deflexão máxima ou de
face
Fletida ou de vértice:
3. Ponto guia: fontanela posterior
4. Ponto DX: variedade occipital
Deflexão mínima ou de bregma:
3. Ponto guia: fontanela anterior
4. Ponto DX: sincipúcio occipital
Deflexão acentuada ou de fronte
3. Ponto guia: nariz
4. Ponto DX: fontanela anterior
Deflexão máxima ou de face:
3. Ponto guia: nariz
4. Ponto DX: menton, queixo
Ponto Diagnostico: elemento fetal que
forma parte de cada tipo de apresentação
e que permite o seu diagnostico
Ponto Guia: elemento que serve para
estabelecer a localização, posição e
variedade na pelve
3.Descreve Planos de Hodge
1 plano: móvil, do promontório a borda
superior da sínfise púbica
2 plano: insinuado, da cara anterior da 2
vertebra sacra a borda inferior da sínfise
púbica
3 plano: encaixado, da espinha ciática a 5
vertebra sacra
4 plano: profundamente encaixado, se
traça uma linha na borda do cocix
Pra descer tudo é só com 10 cm
Tempo pra descer tudo nulíparas: 2 horas
Tempo pra descer tudo multípara: 1 horas
4.Descreve Pelve Ossea
Formada por 4 partes:
A. 2 coxais
B. 1 sacro
C. 1 cocci
• Linha inominada divide a pelve em
maior e menor
• Pelve menor é importante porque
determina o desfiladeiro ósseo do
canal do parto. Pelve menor se
divide em 3. Estreito superior,
escavação e estreito inferior
Estreito superior:
• O diâmetro transverso divide o
arco em anterior e posterior. Mede
13cm
• Arco anterior é composto pela
linha inominada e a rama
horizontal do púbis
• Arco posterior é formado pelos
senos sacroiliacos, alerones do
sacro e promontório
Escavação:
• Tem a forma cilíndrica e está
delimitado pelo estreito superior e
inferior
• É o que permite os movimentos
de rotação fetal
• Mede 12 cm de diâmetro
Estreito inferior:
• É formado pelo triangulo anterior
e posterior
• É osteofibrinoso e tem a forma
rombidal
• Seu diâmetro é o biisquiatico que
tem 11cm
Triangulo anterior:
Vértice: borda inferior da sínfise púbica
Lados: ramas descendentes do púbis
Base: é o diâmetro biisquiatico
Triangulo posterior:
Vértice: ponta do sacro
Lados: borda inferior do ligamento
sacrociatico
Base: diâmetro subcoccisubpubiano com
9 cm e na expulsão fetal se transforma em
subsacrosubpubiano com 11cm
Linha de karus: linha imaginaria que
descreve o ponto guia da pélvis durante o
trabalho de parto
5.Descreve pelve blanda
Formada por um conjunto musculo-fibro-
aponeurotico que ocupa o piso perinenal.
Os músculos se insertam em:
A. Tuberosidade isquiática
B. Rama isqueopubica
C. Borda do sacro
D. Rafes fibrosos do perine anterior
anovulvar e perine posterior
anococcigeo
Funcionalmente se compõem em 2
cinchas:
A. cincha precoccigea
B. cincha coccigea
CINCHA PRECOCCIGEA (muscular e
extensível )
1) plano profundo
carena de los elevadores del ano
transverso profundo del perine
musculo de wilson
2) plano superficial
musculo bulbo cavernoso
esfinter externo del ano
transverso superficial
musculo isquiocavernoso
CINCHA COCIGEA (musculo fibrosa e
inextensível)
Ligamento sacrociático maior
Ligamento sacrociático menor
Musculo isquiococcigeo
Fascículo posterior do glúteo maior
5.Parto: etapas, mecanismo do
trabalho de partoem cefálica
de vértice
1.Conhece definição de parto
Expulsão de um feto com peso maior ou
igual a 500g ou maior que 20 semanas
contadas desde o 1 dia da menstruação
2.Conhece definição de trabalho de
parto e suas etapas
Conjunto de fenômenos fisiológicos que
tem por objetivo a saída do feto dos
genitais maternos
1. Borramento e dilatação
2. Expulsão fetal
3. Alumbramento
3.Descreve e realiza mecanismo do
trabalho de parto em cefálico de
vértice
Ver o vídeo pra realizar
Mecanismo:
1. Acomodação no estreito superior
2. Encaixamento e descida
3. Acomodação ao estreito inferior e
rotação interna (coincide com o 1
tempo dos ombros)
4. Desprendimento (coincide com o 2
tempo)
4.Descreve conformação e
diametros da pelve
Estreito superior da pelve
1. Promontório
2. Borda anterior das asas do saco
3. Linha inominada
4. Eminencia íleo-pectina
5. Corpo do púbis
6. Borda superior da sínfise do púbis
Estreito inferior da pelve
1. Sínfise púbica
2. Rama isqueo púbica
3. Tuberosidade isquiática
4. Ligamento sacro tuberoso
5. Ponta do cocix
Diâmetros anteriores da pelve
Conjugado anatômico: do promontório
até o supra púbico, mede 11 cm
Conjugado vera ou obstétrico: do
promontório ate o retro púbico, mede
10.5 cm
Conjugado diagonal: do promontório ate o
sub púbico, mede 12 cm
Diâmetros oblíquos e transversos da
pelve
Direito: 10.50 cm
Esquerdo: 12.75 cm
Transverso: 13.50 cm
Biisquiatico: 11cm
Diâmetros do estreito médio da pelve:
Antero-superior: do sub púbis a S4, mede
11 cm
Biciatico: 10 cm, é o mais estreito
Misacro (S2):não tem uso obstétrico,
mede 12 cm

Diâmetro estreito inferior da pelve:
Antero posterior: de 9.5 a 11 cm
Em contranutação (antes do parto):
menos de 9.5
Em nutação (depois do parto): mais de 11
cm
5.Identifica ponto guia e
diagnostico em cefálica de vértice
Ponto Guia: fontanela posterior
Ponto DX: occipital
6.Período placentário e
puerpério normal
1.Conhece e descreve tempos do
alumbramento
Período entre o nascimento do feto e
expulsão da placenta
Tempos:
1. Desprendimento da placenta (4 a
8min)
2. Desprendimento das membranas
3. Descida
4. Expulsão
2.Conhece e descreve mecanismo
do alumbramento
Schultz (centro, fetal)
• 80% dos casos
• Desprendimento começa pelo
centro
• Hematoma retroplacentario
central
• Expulsão pela cara fetal
• Depois que sai que começa o
sangramento
Duncan (borda, materna)
• 20% dos casos
• Desprendimento começa pela
borda
• Sangramento começa antes da
expulsão
• Expulsão pela cara materna
2.Fenomenos subjetivos, objetivos
e manejo ativo do terceiro tempo
Subjetivo:
• Período de repouso clinico,
seguido de contrações mas em
menor quantidade
Objetivo:
• Modificações do volume, situação
de forma e consistência do útero
Sinais de Desprendimento:
Kustner: subida do cordão umbilical ao
colocar a mao em cima da sínfise púbica e
ao empurrar o útero para cima
Ahlfeld: se observa a descida espontânea
da pinça que é colocada no cordão
umbilical a nível vulvar
Pescador: segura o cordão com uma mao
e a outra vai no abdômen, se mover o
cordão e o abdômen mexer a placenta não
desprendeu
• Se calcula perda de 300 a 500ml de
sangue perdido no alumbramento
Manejo Ativo:
• Injeção de 10.000 unidade de
ocitocina pos saída do bb, no parto
normal é por intramuscular e na
cesárea vai no soro. Se realiza pro
útero se retrair
Manobra de dublin: quando a vulva se
abre pra placenta passar e quando ela ta
fora, pegacom as 2 maos e torce as
membranas sobre seu eixo para facilitar o
destacamento
Manobra de Freund: destacar o segmento
inferior com movimentos de elevação do
útero com uma mao sob o hipogástrio,
favorecendo o descolamento de
membranas
4.Descreve etapas do puerpério
Imediato: 24 horas pos parto
Mediata: 24 horas aos 10 dias pos parto
Alejado: do 11 ao 42 dia pos parto
Tardio: dos 43 aos 364 dias pos parto
5.Descreve e compreende evolução
do puerpério
Puerpério: período de mudanças
anatômicas e funcionais com uma
regressão das modificações gravídicas por
involução, com exceção da glândula
mamaria que alcança o máximo de seu
desenvolvimento
Evolução clinica do puerpério:
1. Glasgow: 15 de 15
2. Face: tranquila e normocorada
3. FR: eupneica
4. FC: dentro do normal ou diminuída
pela diminuição do gasto cardíaco,
se tiver aumentado é sinal de
infecção
5. Pulso arterial: completo, regular e
amplo
6. PA: igual ao valor na hora do parto
7. Temperatura: entre 36,4 e 36,8,
pode aumentar com a descida do
leite
8. Diurese: aumenta entre o 2 e 5 dia
9. Mama: com a saída da placenta
ocorre uma diminuição de
estrogênio e progesterona e
permite que a prolactina + a
sucção do bb aumentem a
produção de leite. Vão estar turvas
com o aumento da rede venosa,
duras e talvez dolorosas
10. Ligeiro mal estar, sede e leve
taquicardia
11. Abdômen: vai estar flácido e os
músculos separados, se avalia
feridas cirúrgicas (se tiver)
12. Retorno uterino: se controla o
retorno, principalmente 2 horas
pos parto por risco de hemorragia
Retorno Uterino:
• Útero retorna 2cm por dia no
parto vaginal e 1 cm por dia na
cesárea
• No 1 dia o útero ta na linha média.
Sua consistência é dura, elástica.
Sensibilidade uterina é anormal
• No 6 dia ta na metade entre o
umbigo e o púbis
• No 10 dia ta a nível do púbis
• No 12 dia ta intrapelvico e é
imperceptível a palpação
abdominal
Aparato Genital:
• Vulva: vai estar inchada, músculos
perineais flácidos, fazendo com
que a vulva fique aberta
• Vagina: fica com aspecto de
conduto, com paredes lisas; Na 3
pos parto as rugosidades voltam.
Se avaliam suturas e episio se tiver
• Cérvix: se avalia por tato. No 1 dia
ta congestionado, dilatado e
flácido. No 3 dia recupera a
longitude e consistência
OCI: fecha do 7 ao 10 dia pos parto
OCE: fecha com 1 mês pos parto,
ficando entre aberto
Lóquios:
• É o fluxo sanguíneo que se elimina
pela vulva. É formado por sangue +
exudato + fragmentos do processo
degenerativo da placenta.
Caracteristicas:
• Duração: variável, +- 15 dias
 • Quantidade: 800 a 1000g nos
primeiros 5 dias e 1500g no resto
do puerpério
• Cheiro: hipoclorito de sódio (cheiro
de agua sanitária)
• Aspecto e cor: hemático nos 2
primeiros dias, seroso hemático do
3 ao 6 dia e seroso a partir do 7 dia
• Ausência de lóquio é = a retenção
(loquiometria) e pode originar uma
sepse

Membros inferiores:
• avaliar simetria, mobilidade, força,
edema e varizes.
• Mulher que teve parto normal
movimenta logo pos parto
• Mulher que teve cesárea tem que
movimentar ate 12 horas pos
parto, mesmo que seja na cama
• Importante fazer a movimentação
pelo risco de trombose