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GESTAÇÃO

Profa Tatiane Regina de Sousa


Fisioterapia na Saúde da Mulher
PRÉ NATAL

O diagnóstico da gravidez pode ser


feito pelo médico ou pelo enfermeiro
da unidade básica.
ACOMPANHAMENTO PRÉ NATAL

• Nome, idade e endereço da gestante.


• Idade gestacional.
• Trimestre da gravidez na primeira consulta:
• Abaixo de 13 semanas = 1º trimestre
• Entre 13 e 27 semanas = 2º trimestre
• Acima de 28 semanas = 3º trimestre
• Avaliação nutricional.
• Vacinas e orientações de rotina.
IDADE GESTACIONAL

• A gestação dura 40 semanas (280 dias)


• Gestação a termo: para fetos que nascem entre 38 e 42
semanas de gestação
• Parto Imaturo: abaixo de 30 semanas
• Parto Prematuro: entre 30 e 37 semanas
• Parto Pós maduro (serotino): acima de 42 semanas.
CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL

• Convenção: iniciar a contagem à partir do 1º dia (início) da última menstruação.


• Contar 40 semanas (ou 280 dias) para fixar a data provável do parto.
• Dica: somar 7 ao dia do início da última menstruação e 9 ao mês da última
menstruação (ou subtrai-se 3).
• Contar a gestação em semanas completas.

De janeiro a março soma-se 9 ao mês;


De abril a dezembro subtrai-se 3 do
mês e soma-se 1 ao ano.
OS TRIMESTRES
• Primeiro Trimestre (até 13 semanas):
• Desenvolvimento embrionário
• Período gestacional crítico

• Segundo Trimestre (entre 14 e 27 semanas):


• Crescimento fetal
• Ultra-sonografia e diagnóstico precoce de malformações e alterações do
desenvolvimento

• Terceiro Trimestre (acima de 28 semanas):


• Preparação para o parto
• Avaliação e controle da vitalidade fetal
CONSULTA OBSTÉTRICA

História Clínica

• Identificação
• Dados sócio-econômicos
• Motivos da consulta (foi encaminhada?, tem problemas?)
• Antecedentes familiares
• Antecedentes pessoais (HAS, Cardiopatias, Diabete, Doenças
Renais
Crônicas, Anemia, Transfusões, TBC)
CONSULTA OBSTÉTRICA

Antecedentes Ginecológicos

• Ciclos menstruais, intervalo, regularidade


• Uso de métodos anticoncepcionais
• Infertilidade e esterilidade
• Doenças sexualmente transmissíveis
• Cirurgias ginecológicas
• Mamas
• Último citopatológico (Papanicolaou)
CONSULTA OBSTÉTRICA
Sexualidade

• Início da atividade sexual


• Desejo sexual
• Libido
• Orgasmo
• Dispareunia
• Prática sexual nesta gestação ou em anteriores
• Número de parceiros
CONSULTA OBSTÉTRICA

Antecedentes Obstétricos

• Número de gestações (inclui abortamentos, gravidez ectópica e mola)


• Número de partos
• Número de abortamentos
• Número de filhos vivos
• Idade da primeira gestação
• Condições dos recém nascidos
• Complicações nos puerpérios e gestações anteriores
• Amamentação
CONSULTA OBSTÉTRICA

Gestação Atual

• DUM (data da última menstruação)


• DPP (data prevista para o parto)
• Percepção dos primeiros movimentos fetais
• Sinais e sintomas na gestação em curso
• Medicamentos usados na gestação
• Hábitos: fumo, álcool, drogas ilícitas
• Ocupação habitual
EXAME FÍSICO

Geral

• Peso e estado nutricional – estatura


• FC – Temperatura – PA
• Inspeção de pele e mucosas
• Palpação da tireóide
• Ausculta cardiopulmonar
• Exame do abdome, gânglios inguinais
• Mis, edema (face, tronco e membros)
EXAME FÍSICO

Específico (gineco-obstétrico)

• Exame das mamas (orientado para aleitamento materno)


• Medida da altura uterina
• Ausculta dos batimentos cardiofetais (Sonar Doppler e/ou Pinard)
• Exame dos genitais externos e internos
• Exames de rotina
MÉTODOS PARA CÁLCULO DA IDADE
GESTACIONAL

• UM conhecida (calendário ou
gestograma)

• UM desconhecida, mas sabe-se o mês


(considerar como UM, os dias 5, 15 e 25)

• UM desconhecia total (medida da


altura uterina, toque vaginal e ultrasom)
ALTURA UTERINA

• Fita métrica, toque vaginal


• Até 6 semanas: sem alteração uterina
• Até 8 semanas: dobro do tamanho
• Na semana 10: triplo do tamanho
• Na semana 12: é palpável na sínfise pubiana
• Na semana 16: entre a sínfise e a cicatriz umbilical
• Na semana 20: na altura da cicatriz umbilical
• Após isso: relação aproximada entre as semanas de gestação e a medida
da altura uterina.
FATORES DE RISCO REPRODUTIVO
Individuais e sociais
• Idade menor que 17 e maior que 35 anos
• Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos,
químicos, etc.
• Situação conjugal insegura
• Baixa escolaridade
• Condições ambientais desfavoráveis
• Altura menor que 145 cm
• Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg
• Dependência de drogas lícitas e ilícitas
FATORES DE RISCO REPRODUTIVO

História reprodutiva anterior

• Morte perinatal explicada ou inexplicada


• Recém-nascido com CIUR, pré termo ou malformado
• Abortamento habitual
• Esterilidade/infertilidade
• Intervalo menor que dois anos ou maior que cinco anos
• Nuliparidade e multiparidade
• Síndrome hemorrágica ou hipertensiva
• Cirurgia uterina anterior
FATORES DE RISCO REPRODUTIVO

Doença Obstétrica na Gravidez Atual

• Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido


amniótico
• Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada
• Ganho ponderal inadequado
• Pré-eclâmpsia – eclâmpsia
• Amniorrexe prematura
• Hemorragias da gestação
• Isoimunização
• Óbito fetal
MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS

PRIMEIRO TRIMESTRE
• Desenvolvimento Embrionário
• Alterações Maternas
DESENVOLVIMENT
O FETAL

1 A 6 SEMANAS
DESENVOLVIMENTO FETAL

Período de 0 a 6 semanas

• No final do primeiro mês, o embrião tem o tamanho de um grão de arroz


• O tubo neural, que formará o cérebro e a medula espinhal, está em
desenvolvimento
• O coração está em desenvolvimento e começará a bater no 25º dia
• O trato digestivo está em desenvolvimento
• Braços e pernas iniciam o desenvolvimento
• O cordão umbilical inicia o desenvolvimento
EMBRIÃO DE 10
SEMANAS
DESENVOLVIMENTO FETAL

Período de 7 a 10 semanas

• O feto continua a se desenvolver


• O coração está batendo
• Dedos das mãos e dos pés estão se formando
• Desenvolvimento do estômago e fígado
• Estão se formando o nariz e as orelhas
EMBRIÃO DE 15
SEMANAS
DESENVOLVIMENTO FETAL

Período de 10 a 15 semanas

•Os órgãos genitais estão em desenvolvimento, mas ainda não é possível identificar
o sexo
• O sistema circulatório funciona normalmente
• Sua boca se abre e se fecha
• Os rins estão funcionando, produzindo urina, excretada para o líquido amniótico
• A cor dos olhos está sendo determinada e as pálpebras estão se desenvolvendo
• Os movimentos fetais são bastante amplos.
ALTERAÇÕES MATERNAS

Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12)

• A taxa metabólica aumenta em 10-25%, acelerando todas funções corporais.


• Os ritmos cardíaco e respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que
ser levado para o feto e mais dióxido de carbono é exalado.
• Ocorre expansão uterina pressionando a bexiga e aumentando a vontade de
urinar.
ALTERAÇÕES MATERNAS

Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12)

• Aumento do tamanho e peso dos seios, além de aumentar a sensibilidade dos


mesmos logo nas primeiras semanas.
• Surgem novos ductos lactíferos
• As auréolas dos seios escurecem e as glândulas chamadas de tubérculo de
Montgomery aumentam em número e tornam-se mais salientes.
• As veias dos seios ficam mais aparentes, resultado do aumento de sangue para
essa região.
MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS

SEGUNDO TRIMESTRE
• Desenvolvimento Embrionário
• Alterações Maternas
ALTERAÇÕES MATERNAS

Segundo Trimestre (Semana 13 a 28)

• Retardamento gástrico provocado pela diminuição das secreções gástricas, essa


diminuição é resultado do relaxamento da musculatura do trato intestinal. Esse
relaxamento também provoca um número menor de evacuações.
• Os seios podem formigar e ficar doloridos.
• Aumento da pigmentação da pele, principalmente em áreas já pigmentadas como
sardas, pintas, mamilos.
• As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação
ALTERAÇÕES MATERNAS

Segundo Trimestre (Semana 13 a 28)

• As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação aumentada dos


hormônios.
• O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no
alto do estômago.
• O coração trabalha duas vezes mais do que uma mulher não grávida e faz circular
6 litros de sangue por minuto.
• O útero precisa de 50% a mais de sangue que o habitual.
• Os rins precisam de 25% a mais de sangue do que o habitual.
DESENVOLVIMENTO FETAL

16ª semana
O feto já não pode ser visto inteiro na tela do ultra-som: o médico o mostrará por partes. A
ossificação do esqueleto fetal progride rapidamente nesse período.

17ª semana
A movimentação fetal nessa fase é intensa, porém a mãe ainda não consegue percebê-la.

18ª semana
Nos fetos de sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os testículos, nos fetos
masculinos, iniciam sua descida para a bolsa escrotal

19ª semana
Os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam harmoniosamente. O feto
deglute parte do líquido amniótico e elimina urina no líquido.
DESENVOLVIMENTO FETAL
20ª semana
A partir dessa época a maioria das gestantes começa a sentir as movimentações fetais. As
primigestas (primeira gestação) podem sentir mais tardiamente, por volta de 22 semanas.
Entre 20 e 24 semanas de gestação pode se realizar o ultra-som morfológico, que é o
exame não invasivo mais detalhado que existe atualmente para o estudo da função dos
órgãos e sua morfologia. É a época apropriada para o rastreamento de várias
malformações fetais e placentárias. O peso fetal está em torno de 500gramas.

21ª semana
O soluço fetal pode ser percebido freqüentemente até o fim da gestação.

22ª semana
Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores
e queixo, bem como os cabelos.
DESENVOLVIMENTO FETAL

23ª semana
O feto mexe bastante nessa fase gestacional, podendo dar cambalhotas, virar de um lado
para o outro e inclusive dormir no útero materno.

24ª semana
O comprimento céfalo-nádegas é em torno de 21cm, e o peso em torno de 650g.

25ª semana
As medidas do feto tornam-se mais proporcionais a partir dessa fase.

26ª semana
A partir dessa semana inicia-se o terceiro trimestre da gestação que se caracteriza pelo
ganho de peso fetal, além do amadurecimento de seus órgãos.
DESENVOLVIMENTO FETAL

27ª semana
A pele encontra-se enrugada devido à escassez de gordura subcutânea. Os olhos começam
a abrir. O feto tem aparência magra.

28ª semana
O peso fetal está em torno de 1kg.
MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS

TERCEIRO TRIMESTRE
• Desenvolvimento Embrionário
• Alterações Maternas
ALTERAÇÕES MATERNAS

Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40)

• A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%, passando de 7 litros de ar por


minuto da mulher não grávida para 10 litros por minuto, enquanto o consumo
aumenta apenas 20%. A maior sensibilidade das vias respiratórias pode causar falta
de ar.
• As costelas são empurradas para fora decorrente do crescimento fetal.
• Os ligamentos inclusive da pelve ficam distendidos, podendo causar desconforto
ao andar.
ALTERAÇÕES MATERNAS

Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40)

• Desconforto causado pelas mãos e pés inchados, podendo ser sinal de pré-
eclâmpsia.
• Podem ocorrer dores nas costas devido a mudanças do centro de gravidade e por
um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas.
• Os mamilos podem secretar colostro.
• Aumenta a freqüência e vontade de urinar.
• Aumenta a necessidade de repousar e dormir.
DESENVOLVIMENTO FETAL
29ª semana
A gordura subcutânea já está desenvolvida, ou seja, a pele enrugada desaparece. O sistema
nervoso central atinge um grau de desenvolvimento satisfatório, permitindo já um certo
controle de regulação térmica corporal. O feto já ensaia movimentos respiratórios intra-
uterinos.

30ª semana
Daqui para frente a implantação placentária é definitiva, ou seja, não há mais
deslocamento da mesma. Normalmente após esse período o feto já fica na posição correta,
que é de ponta cabeça, ou seja, dificilmente dará uma cambalhota para ficar sentado.

31ª semana
Os núcleos de ossificação do fêmur (osso principal do corpo humano) já se formaram,
indicando que o amadurecimento ósseo está adequado.
DESENVOLVIMENTO FETAL
32ª semana
As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, iniciam-se
lentamente nessa fase. A gestante pode sentir a barriga "endurecer“ por curtos períodos de
tempo e não rítmicos.

33ª semana
A partir dessa semana é interessante que a gestante vá preparando os últimos detalhes do
enxoval do bebê, que conheça a maternidade e o melhor caminho para chegar lá.

34ª semana
O peso fetal está em torno de 2kg.
DESENVOLVIMENTO FETAL
35ª semana
A partir dessa época, os pulmões já produzem surfactante, uma substância fabricada pelo
próprio organismo que faz com que eles sequem, e eles deixam de ser imaturos.

36ª semana
A média de peso fetal é de 2,5kg. A partir dessa semana é comum a realização de um
exame chamado cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. É feito semanalmente e
tem o intuito de avaliar o bem estar fetal, ou seja, a sua vitalidade.

37ª semana
Ao final desta semana o feto já é considerado maduro por isso, caso a paciente entre em
trabalho de parto espontaneamente, o recém-nascido não será prematuro. Porém nesse
período o feto freqüentemente ainda está em fase de ganho de massa corporal, em torno
de 200-250g/semana.
DESENVOLVIMENTO FETAL
38ª semana
As gestantes em geral apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o
organismo para o trabalho de parto. Fique atenta às movimentações fetais e a uma
eventual perda de líquido.

39ª semana
No fim da gestação é importante o controle médico semanal. Muitas mulheres já
apresentam dilatação do colo uterino.

40ª semana
O final desta semana coincidirá com a data que o médico calculou como a data provável do
parto no início do pré-natal. Em alguns casos, a duração da gestação pode ser superior a 40
semanas, mas o acompanhamento médico é fundamental nesse período para garantir o
bem estar materno e fetal.
SINTOMAS DA GESTAÇÃO
SINTOMAS DA GESTAÇÃO

Náuseas, Vômitos e Tonturas


Orientar a gestante para: dieta fracionada (seis refeições leves ao dia); evitar
frituras, gorduras e alimentos com cheiros fortes ou desagradáveis; evitar líquidos
durante as refeições, dando preferência à ingestão nos intervalos; ingerir alimentos
sólidos antes de levantar-se, pela manhã.

Pirose (Azia)
• Orientar a gestante para: dieta fracionada, evitando frituras; ingerir leite frio;
evitar café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo.
Observação: em alguns casos, a critério médico, a gestante pode fazer uso de
medicamentos antiácidos.
SINTOMAS DA GESTAÇÃO
Sialorréia (Salivação Excessiva)
• Explicar que esse é um sintoma comum no início da gestação.
• Orientar dieta semelhante à indicada para náusea e vômitos.
• Orientar a gestante para deglutir a saliva e tomar líquidos em
abundância (especialmente em épocas de calor).

Fraquezas e Desmaios
Explicar à gestante que sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito
lateral, respirando profunda e pausadamente, melhora a sensação de fraqueza e
desmaio.
SINTOMAS DA GESTAÇÃO

Dor Abdominal (Cólicas, Gases)


Certificar-se de que não sejam contrações uterinas.
• Se a gestante apresentar flacidez da parede abdominal, sugerir o uso de cinta
(com exceção da elástica) e exercícios apropriados.
Se houver flatulências (gases) e ou obstipação intestinal:
• orientar dieta rica em resíduos: frutas cítricas, verduras, mamão, ameixas e
cereais integrais;
• recomendar que aumente a ingestão de líquidos e evite alimentos de alta
fermentação, tais como repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar;
• recomendar caminhadas, movimentação e regularização do hábito intestinal;
SINTOMAS DA GESTAÇÃO
Hemorróidas
• não usar papel higiênico colorido ou áspero (molhá-lo) e fazer higiene perianal
com água e sabão neutro, após defecação;
• fazer banhos de vapor ou compressas mornas;
• agendar consulta médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente.

Corrimento Vaginal
Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação.

Sintomas Urinários
• Explicar que, geralmente, o aumento do número de micções é comum no início e
no final da gestação (aumento do útero e compressão da bexiga).
SINTOMAS DA GESTAÇÃO

Falta de Ar
• Esses sintomas são freqüentes na gestação, em decorrência do aumento do útero
ou ansiedade da gestante:
• recomendar repouso em decúbito lateral;
• ouvir a gestante e conversar sobre suas angústias, se for o caso;
• estar atento para outros sintomas associados e para achados no exame
cardiopulmonar pois, embora infreqüentemente, pode tratar-se de doença
cardíaca ou respiratória. Agendar a consulta médica, caso haja dúvida ou suspeita.

Mastalgia (Dor nas Mamas)


• Recomendar o uso constante de sutiã, com boa sustentação, após descartar
qualquer alteração no exame das mamas.
SINTOMAS DA GESTAÇÃO
Dor Lombar
Recomendar à gestante:
• correção de postura ao sentar-se e ao andar;
• uso de sapatos com saltos baixos e confortáveis;
• aplicação de calor local;
• eventualmente, usar analgésico (se não for contra-indicado), por tempo limitado.

Cefaléia (Dor de Cabeça)


• Afastar hipertensão arterial e pré-eclâmpsia (se tiver mais de 24 semanas de
gestação).
• Conversar com a gestante sobre suas tensões, conflitos e temores.
SINTOMAS DA GESTAÇÃO

Sangramento nas Gengivas


• Recomendar o uso de escova de dentes macia e massagem na gengiva.

Varizes
Recomendar à gestante:
• não permanecer muito tempo em pé ou sentada;
• repousar (20 minutos), várias vezes ao dia, com as pernas elevadas;
• não usar roupas muito justas e nem ligas nas pernas, e, se possível, utilizar meia-
calça elástica para gestante.

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