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Revisão

Residência USP 2020


Professora Kelly Coelho

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Pré-Natal de Baixo Risco
Vejamos abaixo os sinais de gravidez:
Sinais da Gravidez
atraso menstrual (amenorreia);
manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas,
Sinais de presunção de
salivação excessiva, mudança de apetite, aumento
gravidez
da frequência urinária e sonolência);
(sinais inespecíficos que
modificações anatômicas (aumento do volume das
podem estar presentes na
mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos
gestação ou em outras
de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo,
circunstâncias).
coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical,
aumento do volume abdominal).

Vejamos abaixo os sinais de gravidez:


Sinais da Gravidez
amolecimento da cérvice uterina (sinal de
Goodell), com posterior aumento do seu volume;
paredes vaginais aumentadas, com aumento da
Sinais de probabilidade
vascularização (pode-se observar pulsação da
(Indicam grandes chances
artéria vaginal nos fundos de sacos laterais);
de gravidez)
positividade da fração beta do HCG no soro
materno a partir do oitavo ou nono dia após a
fertilização.

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Vejamos abaixo os sinais de gravidez:
Sinais da Gravidez
presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são
detectados pelo sonar a partir de 10 a 12 semanas e pelo
Pinard a partir de 20 semanas;
percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas);
Sinais de certeza
ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado
por via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas
gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira
manifestação do embrião com 6 semanas gestacionais.

Manual de Enfermagem para Concursos e Residências

Sinais de Certeza
Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF)
são detectados pelo sonar a partir de 10 a 12 semanas;
e pelo Pinard a partir de 20 semanas.

Percepção dos movimentos fetais (18 a 20 semanas)

Ultrassonografia
o saco gestacional →observado via transvaginal com → 4 a
5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a
1ª manifestação do embrião com 6 semanas.

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TEXTO PARA AS QUESTÕES 1 e 2.
C.M.F., 25 anos apresenta atraso menstrual de 30 dias, aumento do volume
das mamas, salivação excessiva e suspeita de que pode estar grávida. A data
da última menstruação de C.M.F. foi 10/02/2019.
1. (USP/FUVEST/2019) Essa paciente pode ter certeza da gravidez pela:
a) mudança no apetite.
b) saída de colostro pelo mamilo.
c) constatação de saco gestacional na ultrassonografia.
d) parede vaginal aumentada.
e) sonolência excessiva.

Regra de Näegele
Exemplo nº 1: DUM: 13/09/11

Dia 13 7 20

Mês* 9 3 6

Ano Coloca o ano seguinte

*Indicado para os meses de abril a dezembro.

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Regra de Näegele
Exemplo nº 2: DUM: 10/02/12

Dia 10 7 17

Mês* 2 9 11

Ano Permanece o mesmo ano

*Indicado para os meses de janeiro a março.

Regra de Näegele
Exemplo nº 3: DUM: 27/01/12

34 – 31 =
Dia 27 7 34
3 de fev.

Mês* 1 1 9 11

Ano Permanece o mesmo ano

*quando o número de dias encontrado for > o número de dias do mês, passe os dias
excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês.

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2. (USP/FUVEST/2019) Segundo os Cadernos de Atenção Básica, uma das
formas de calcular a data provável do parto é seguir a Regra de Näegele. Com
base no caso relatado, qual será a data provável do parto de C.M.F.?
a) 21/11/2019.
b) 10/12/2019.
c) 20/11/2019.
d) 17/11/2019.
e) 16/12/2019.

Posicionamento e Pega adequados

Pontos-chave do
Pontos-chave da
POSICIONAMENTO
PEGA adequada
adequado
• o rosto do bebê de frente para a • mais aréola visível acima da boca
mama, com o nariz na altura do do
mamilo; bebê;
• o corpo do bebê próximo ao • boca bem aberta;
corpo da mãe; • lábio inferior virado para fora;
• o bebê com a cabeça e o tronco • queixo tocando a mama.
alinhados (pescoço não torcido);
• bebê bem apoiado.
Fonte: BRASIL, 2015.

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Além de dificultar a retirada do leite, a má pega machuca os mamilos.

Quando o bebê tem uma boa pega, o mamilo fica em uma posição dentro
da boca da criança que o protege da fricção e compressão, prevenindo,
assim, lesões mamilares.

A má pega dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma


diminuição da produção do leite

Técnica inadequada da pega

I bochechas do bebê encovadas a cada sucção;


II ruídos da língua;
III mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;
mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o
IV bebê solta a mama;

V dor na amamentação.

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Pega inadequada ou má pega.

FIGURA - Pega adequada ou boa pega.

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Posição adequada da mãe na amamentação.

3. (USP/FUVEST/2019) No puerpério, habitualmente as mulheres apresentam


fissuras quando:
a) a criança não consegue retirar leite suficiente da mama, acarretando
agitação e choro do bebê.
b) as mamas ficam doloridas, edemaciadas, com a pele brilhante e, às vezes,
avermelhada.
c) há um processo inflamatório ou infeccioso, habitualmente a partir da
segunda semana após o parto.
d) as mamas ficam flácidas e doloridas após as mamadas.
e) a amamentação é praticada com o bebê posicionado de forma errada ou
quando a pega está incorreta.

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4. (USP/FUVEST/2019) O cuidado centrado na família e na criança é
fundamental para minimizar os fatores estressores durante a doença e a
hospitalização. A principal tensão, dos 6 meses de vida até a idade pré‐escolar,
é a ansiedade de separação. Acerca desse tema, é possível assegurar que:
a) os três estágios da ansiedade da separação são o protesto, o desespero e o
conformismo.
b) as manifestações de ansiedade de separação podem incluir choros, gritos,
procura pelos pais, rejeição ao contato com estranhos, agressões verbais e
físicas, além de tristeza, perda de interesse pelo ambiente, regressão para
comportamentos anteriores e recusa em comer ou beber.

4. (USP/FUVEST/2019)
c) Os cuidados de enfermagem às crianças no hospital visam manter a
separação para aumento do controle sobre a criança, usar atividades lúdicas
ou expressivas para reduzir o estresse e fazer a adaptação do paciente à
situação de hospitalização.
d) A admissão em um cenário de pacientes externos, em um setor de
emergência, em quarto de isolamento ou em UTI facilita a adaptação da
criança à internação, pois a família dela poderá permanecer em determinados
momentos.

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4. (USP/FUVEST/2019)
e) Se uma criança está chorando alto devido à separação dos pais, recusa a
atenção de qualquer outra pessoa e está inconsolável em seu sofrimento, o
enfermeiro deve manter‐se afastado dela, sem contato visual ou toque, a fim
de facilitar sua adaptação ao distanciamento.

5. (USP/FUVEST/2019) A coleta e o levantamento de dados são fundamentais


para o processo de enfermagem. Ao realizar o exame físico de Matheus, 4
meses, o enfermeiro elegeu o diagnóstico de enfermagem “desobstrução
ineficaz de vias aéreas”. Quais sinais e sintomas encontrados justificam essa
escolha?
a) Bradipneia, bradicardia, tosse produtiva, dor torácica e febre.
b) Taquipneia, dispneia, sibilos difusos na ausculta pulmonar, tosse ineficaz e
expectoração.
c) Taquipneia, tosse ausente, pele corpórea rendilhada, febre e recusa
alimentar.

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5. (USP/FUVEST/2019)
d) Dispneia, expectoração, tosse ausente, olhos arregalados e sinais de
desidratação.
e) Agitação, obstrução nasal, dispneia, edema nos pés e vômitos.

Categorias de cirurgia de acordo com a urgência


Classificação Exemplos
o paciente requer atenção imediata (sem demora); hemorragia
Emergência
o agravo é potencialmente fatal; significativa;
o paciente precisa de atenção imediata (em 24 a 30 cálculos renais
Urgência
horas); ou ureterais;

Necessária o paciente precisa fazer a cirurgia; catarata;

o paciente deve ser operado; a não realização da hérnia


Eletiva
cirurgia não é irremediável; simples;
cirurgia
Opcional decisão cabe ao paciente.
plástica.
Fonte: HINKLE; CHEEVER (2016).

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6. (USP/FUVEST/2019) Paciente de 25 anos está sendo atendido no
pronto‐socorro, pois sofreu traumatismo craniano após acidente de moto e
necessitará de intervenção cirúrgica. Segundo as categorias de cirurgia
baseadas na urgência, esse paciente necessitará de uma cirurgia:
a) opcional.
b) eletiva.
c) requerida.
d) de urgência.
e) de emergência.

As técnicas de higienização das mãos podem ser divididas em :

Higienização simples (de 40 a 60 segundos):


tem o objetivo de remover os microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as
células mortas, para retirar a sujidade propícia à permanência e à
proliferação de microrganismos.

Higienização antisséptica(de 40 a 60 segundos):


promove a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a
carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico.
Continua...

13
Continuação.

Fricção das mãos com antisséptico (preparações


alcoólicas de 60 a 80%) – de 20 a 30 segundos:
tem a finalidade de reduzir a carga microbiana das mãos - não há a remoção
de sujidades.
Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório (de 3 a 5 minutos na 1ª
cirurgia e de 2 a 3 minutos nas subsequentes, caso a cirurgia subsequente
seja com intervalo inferior a uma hora da primeira cirurgia):
destina-se a eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota
residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.
Fonte: BRASIL, 2013.

Apesar de o tema higienização das mãos ser amplamente debatido, no decorrer dos
anos, a sua técnica e os produtos utilizados foram modificados. Isso pode ser constatado na
utilização de preparações alcoólicas para fricção antisséptica das mãos, quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas, em substituição à convencional higienização com água e sabão,
nas seguintes ocasiões (BRASIL, 2013):
antes do contato com o paciente;
depois do contato com o paciente;
antes de realizar procedimentos assistenciais
e manipular dispositivos invasivos;
antes de calçar luvas para inserção de dispositivos
invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
Continua...

14
Continuação.

depois do risco de exposição a fluidos corporais;


ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo,
durante o cuidado com o paciente;
depois do contato com objetos inanimados e superfícies
imediatamente próximas aos pacientes;
antes e depois da remoção de luvas.

7. (USP/FUVEST/2019) Considerando os 10 passos para a segurança do


paciente, em relação ao passo 2 (Cuidado limpo e cuidado seguro), pode‐se
afirmar que a higienização das mãos deve ser realizada:
a) após o contato com o paciente.
b) antes e após a realização de procedimentos assépticos.
c) antes e após contato com material biológico.
d) antes e após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao
paciente.
e) por familiares e visitantes, após contato com o familiar internado.

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8. (USP/FUVEST/2019) Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde
‐ OMS, revista em 2002, “cuidado paliativo é uma abordagem que promove a
qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que
ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento.
Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros
problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. Portanto, é
fundamental, para a melhor atuação do enfermeiro em cuidados paliativos,
que ele domine:
a) avaliação e manejo da dor, técnicas de hipodermóclise, técnicas de
comunicação terapêutica, medidas de conforto e higiene, trabalho junto às
famílias e equipe multidisciplinar.

8. (USP/FUVEST/2019)
b) avaliação e manejo da dor, técnicas de punção venosa e passagem de
cateter central de inserção periférica, medidas de conforto e higiene,
comunicação verbal e não verbal, trabalho em equipe.
c) controle da dor, técnicas de passagem de sondas nasogástrica e
nasoenteral, cuidados com cateter venoso central, curativos, cuidados
espirituais, trabalho junto às famílias e equipe multidisciplinar.
d) comunicação terapêutica, técnicas de ressuscitação cardiopulmonar,
cuidados espirituais, medidas de conforto e higiene, curativos.
e) controle e manejo da dor, técnicas de hipodermóclise, medidas de conforto
e higiene, técnicas não verbais de comunicação, cuidados com ostomias,
técnica de coleta diária de sangue para exames.

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9. (USP/FUVEST/2019) Os opioides são fármacos amplamente utilizados no
tratamento da dor moderada a intensa, especialmente em cuidados paliativos.
Porém, também possuem complicações e efeitos adversos bastante
conhecidos, como:
a) Náuseas, vômitos, constipação, prurido, dependência física e tolerância.
b) Cefaleia intensa, náuseas, vômitos, vertigem, hipotensão e vício.
c) Hipertensão, hipóxia, vertigem, constipação, prurido, sangramentos.
d) Sonolência, náuseas, hipotensão, cefaleia, dependência química.
e) Rubor facial e corporal, hipertermia, vasculites, náuseas e vômitos.

Processo de Envelhecimento

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento


como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível,
universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro,
próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o
torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e,
portanto, aumente sua possibilidade de morte”. (MORAES, 2012).

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O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição
progressiva da reserva funcional dos indivíduos (senescência), o que, em condições
normais, não costuma provocar qualquer problema. No entanto, em condições de
sobrecarga como, por exemplo, doenças, acidentes e estresse emocional, pode
ocasionar uma condição patológica, que requeira assistência - senilidade.

Senescência Senilidade

condições de
processo natural de
sobrecargas relacionadas aos
redução da reserva funcional
mecanismos fisiopatológicos
do idoso.
do idoso.
Fonte: BRASIL, 2006.

As Atividades da Vida Diária (AVD) são as seguintes:

Alimentar-se Deambular Banhar-se

Ir ao banheiro Vestir-se Mobilizar-se

Controlar as necessidades fisiológicas

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• A saúde do idoso será atingida por diversos fatores nesse período da
vida, sendo evidenciadas alterações no passar do tempo.

• A cognição, o humor, a comunicação e a mobilidade serão alteradas,


gerando déficit em diversas dimensões do indivíduo em idade
avançada, podendo acarretar sérios danos à sua integridade física.

• Síndromes Geriátricas incapacidades no idoso, que deverão ser


analisadas pelo profissional de saúde no intuito de instituir terapêutica
adequada tanto ao indivíduo quanto à sua família.

memória;

função executiva;

Cognição linguagem;
Saúde do idoso
praxia;
Humor
gnosia;

função visuoespacial.

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Comunicação
postura;
Saúde do idoso
Mobilidade capacidade aeróbica;

Continência esfincteriana.

incapacidade cognitiva;

instabilidade postural;
Síndromes
imobilidade;
geriátricas
incapacidade comunicativa;

incontinência urinária.

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10. (USP/FUVEST/2019) A ocorrência de demência vem crescendo na
população idosa, principalmente pela alta incidência dos acidentes vasculares
cerebrais. Durante a avaliação psicossocial, é fundamental que o enfermeiro
avalie sinais de comprometimento:
a) cognitivo, da comunicação, da memória e comportamental.
b) da movimentação, cognitivo, da fala e de humor.
c) da memória, da movimentação e da fala.
d) do raciocínio lógico, da visão e da comunicação.
e) do humor, da movimentação e comportamental.

11. (USP/FUVEST/2019) São exemplos de cuidados de enfermagem ao


paciente que apresenta fatores de risco para ocorrência de quedas:
a) Manter as grades do leito abaixadas para facilitar a saída do paciente.
b) Manter identificação de risco de quedas, com pulseira e placa de alerta.
c) Orientar paciente e acompanhante a solicitar, ao profissional, auxílio para a
saída do leito ou poltrona somente durante a madrugada.
d) Orientar o paciente a avisar a equipe sempre que for se ausentar do quarto.
e) Utilizar contenção mecânica em caso de agitação ou confusão do paciente.

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Revisão
Residência USP 2020
Professor Bruno Luna

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Angina de Peito

É uma síndrome clínica, caracterizada por episódios ou paroxismos de dor ou


pressão na parte anterior do tórax. A causa é o fluxo sanguíneo coronariano
insuficiente, que resulta em diminuição do aporte de oxigênio quando a
demanda miocárdica por oxigênio aumenta em resposta ao esforço físico ou
estresse emocional.
Fonte: BRUNNER E SUDDARTH, 2016.

Manifestações clínicas

• Dor ou outros sintomas, que variam de indigestão leve a sensação de


sufocação ou peso na parte superior do tórax.
• A gravidade varia de desconforto a dor agonizante.
• A dor pode ser acompanhada por apreensão grave e sensação de morte
iminente, sentida profundamente no tórax, na área retroesternal.
• A dor ou o desconforto são mal localizados e podem irradiar- se para o
pescoço, a mandíbula, os ombros e as faces internas da parte superior dos
braços , geralmente do braço esquerdo.
Fonte: BRUNNER E SUDDARTH, 2016.

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Manifestações clínicas

• Pressão ou sufocação ou estrangulamento persiste.


• Sensação de fraqueza ou dormência nos braços, nos punhos e nas mãos,
bem como dispneia, palidez, diaforese, tontura ou vertigem, e náuseas e
vômito, podem acompanhar a dor.

Fonte: BRUNNER E SUDDARTH, 2016.

1. (USP/FUVEST/2019) Durante a avaliação de dor torácica apresentada por um


paciente, pode‐se afirmar que a dor é provocada pela Angina de peito quando essa
dor:
a) é subesternal ou retroesternal, alastrando‐se através do tórax, com duração entre
5 e 15 minutos.
b) é intensa e aguda ou localizada à esquerda do esterno, com duração intermitente.
c) é subesternal ou sobre o precórdio, podendo disseminar-se amplamente pelo
tórax, com duração superior a 15 minutos.
d) surge da porção superior do abdome e o paciente consegue localizá‐la, com
duração superior a 30 minutos.
e) é subesternal, com duração entre 5 a 60 minutos.

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Etapas do Escore de Framingham

1ª Etapa coletar informações sobre fatores de risco prévios;

2ª Etapa avaliar a idade, os exames de LDLc e HDLc, a PA e o tabagismo;

estabelecer uma pontuação e, a partir dela, obter o risco percentual


3ª Etapa
de evento cardiovascular em 10 anos para homens e mulheres.

Etapas do Escore de Framingham - Fatores de Risco


Baixo risco/intermediário Alto risco
• Acidente vascular encefálico (AVE) prévio;
• Tabagismo;
• Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio;
• Hipertensão;
• Lesão periférica - lesão de órgão-alvo (LOA);
• Obesidade;
• Ataque isquêmico transitório (AIT);
• Sedentarismo;
• Hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE);
• Sexo masculino;
• Nefropatia;
• História familiar de evento cardiovascular
• Retinopatia;
prematuro (homens < 55 anos e mulheres
• Aneurisma de aorta abdominal;
< 65 anos);
• Estenose de carótida sintomática;
• Idade > 65 anos.
• Diabetes mellitus.

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2. (USP/FUVEST/2019) Certos distúrbios ou comportamentos estão associados a
maior incidência de doença arterial coronariana. Assim, o enfermeiro, durante a
avaliação cardiovascular, deve investigar fatores de risco que podem ser modificados
pela alteração do estilo de vida ou mudança comportamental. O fator de risco que
NÃO pode ser modificado é:
a) Colesterol sanguíneo elevado.
b) Tabagismo.
c) Obesidade.
d) Histórico familiar positivo para problemas cardiovasculares.
e) Estresse.

Rastreamento da HAS
De acordo com o Caderno de Atenção Básica (CAB) nº 37 sobre HAS, o
diagnóstico dessa patologia é caracterizado pela média aritmética da PA ≥ 140 x
90 mmHg, verificada em, pelo menos, 3 dias diferentes, com intervalo mínimo
de uma semana (BRASIL, 2013).

A 7ª Diretriz Brasileira de HAS a define como a elevação sustentada da PA ≥ 140


e/ou 90 mmHg (SBC, 2016).

Vale ressaltar, entretanto, que a Diretriz de prevenção, detecção, avaliação e


gestão da hipertensão arterial em adultos redefiniu o conceito de HAS para o
valor a partir de 130 e/ou 80 mmHg (AHA, 2017).

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Classificação da pressão arterial
7ª Diretriz Brasileira de HAS Diretriz de prevenção, detecção,
Classificação
(SBC, 2016) avaliação e gestão da HAS (AHA, 2017)
Normal PA ≤ 120 e 80 mmHg PA < 120 e 80 mmHg
Pré-hipertensão/ PA entre 121-139 e/ou 81-
PA entre 120-129 e < 80 mmHg
Elevada* 89 mmHg
PA entre 140-159 e/ou 90-
Hipertensão estágio 1 PA entre 130-139 e/ou 80-89 mmHg
99 mmHg
PA entre 160-179 e/ou 100-
Hipertensão estágio 2 PA ≥ 140 e/ou 90 mmHg
109 mmHg
Hipertensão estágio 3 PA ≥ 180 e/ou 110 mmHg não existe

*Para a SBC (2016), referimos pré-hipertensão; para a AHA (2017), mencionamos elevada.

3. (USP/FUVEST/2019) J.K.M., 65 anos, está passando em consulta com a enfermeira


na Unidade Básica de Saúde pela segunda vez no mês, pois, na consulta anterior,
verificou‐se pressão arterial de 135 x 89 mmHg. Nessa segunda consulta, a
enfermeira verificou pressão arterial de 127 x 84 mmHg. Assim, pode‐se afirmar que
J.K.M.
a) está hipertenso grau 1 e necessita de retorno em 1 ano.
b) está hipertenso grau 2 e necessita de retorno em 1 mês.
c) está hipertenso grau 1 e necessita de retorno em 1 mês.
d) está pré‐hipertenso e necessita de retorno em 1 ano.
e) não está hipertenso e necessita de retorno em 2 anos.

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4. (USP/FUVEST/2019) O paciente portador de ostomia permite que a enfermagem
exerça o cuidado desde o pré‐operatório, na escolha do melhor local para um
estoma; no pós‐operatório imediato, quando paciente e/ou cuidadores precisam
aprender a cuidar desse estoma, até o pós‐operatório tardio, que demanda
acompanhamento para prevenir ou tratar as possíveis complicações. Podem ser
consideradas ações do enfermeiro na assistência ao paciente portador de
colostomia:
a) Orientar e elucidar as dúvidas do paciente e cuidadores acerca das técnicas sobre
proteção da pele ao redor do estoma, como trocar a bolsa de ostomia, fazer a
higiene do estoma, se alimentar e evitar a formação de gases.
b) Ensinar sobre a higiene do estoma e da pele periostoma, que deve ser realizada
com água morna e solução alcoólica, se possível embaixo do chuveiro. Caso seja
impossível, usar pedaços de tecidos limpos e macios.

4. (USP/FUVEST/2019)
c) Observar a pele periostoma, que deve estar íntegra. No caso de vermelhidão,
coceira ou ferida, aplicar pomada vaginal.
d) Medir, com medidor de bolsa, a dimensão do estoma e recortar apenas 0,1 mm
maior que o tamanho. Não deve restar pele ao redor da bolsa para que o efluente
não cause lesões locais.
e) Remover o sistema coletor utilizando álcool, éter ou benzina, a fim de facilitar seu
descolamento. Com movimentos delicados, segurar com a mão o abdome e retirar o
adesivo começando pela lingueta lateral.

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5. (USP/FUVEST/2019) A transfusão de sangue e hemocomponentes é um suporte
essencial a muitos tratamentos e pode salvar vidas, porém pode apresentar risco de
eventos adversos, como erros, reações transfusionais e transmissão de infecções.
Como estratégias para a segurança do paciente, recomenda‐se:
a) Verificar a integridade da bolsa e a cor/aspecto do hemocomponente em dois
momentos: ao receber a bolsa e antes de instalá‐la no paciente. Devem‐se observar
sinais de hemólise e a presença de coágulos. Um vazamento ou alteração de cor
pode indicar que o sangue está contaminado, havendo risco de causar uma reação
grave ou fatal, se for administrado ao paciente.
b) Orientar o paciente a informar qualquer reação, como tremores, rubor, dor ou
dificuldade para respirar e ansiedade, se ocorrerem nos primeiros 15 minutos de
infusão.

5. (USP/FUVEST/2019)
c) Permanecer com o paciente nos primeiros 30 minutos da transfusão para
identificar prontamente sinais de possíveis reações. Os sinais e sintomas de uma
reação hemolítica grave podem se desenvolver rapidamente, após a infusão de
volumes entre 50 ml e 100 ml de sangue.
d) Conhecer os sinais e sintomas das reações mais comuns: febre, com ou sem
calafrios (elevação de 3°C na temperatura corpórea), associada à transfusão;
calafrios, com ou sem febre; dor no local da infusão, torácica ou abdominal;
alterações súbitas na pressão arterial (hipotensão); alterações respiratórias, como
dispneia, taquipneia, hipóxia, sibilos; alterações cutâneas, como prurido, urticária,
edema localizado ou generalizado, petéquias; náusea, com ou sem vômitos;
confusão mental.

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5. (USP/FUVEST/2019)
e) Observar que o período máximo de infusão do conteúdo de uma bolsa,
independentemente do produto, é de seis horas, após o qual a transfusão deve ser
suspensa e a bolsa, descartada, de acordo com as normas da instituição para
descarte.

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Revisão
Residência USP 2020
Professora Polyanne Aparecida

Código de Ética
O novo CEPE apresenta estrutura diferente do anterior. Agora, temos
cinco capítulos, conforme descrição a seguir:

Capítulo I – Dos Direitos


Capítulo II – Dos Deveres
Capítulo III – Das Proibições
Capítulo IV – Das Infrações e Penalidades
Capítulo V – Da Aplicação das Penalidades

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Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), aprovado
pela Resolução do COFEN nº 564/2017. É Dever:

Art. 51 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades


profissionais, independentemente de ter sido praticada individual ou em
equipe, por imperícia, imprudência ou negligência, desde que tenha
participação e/ou conhecimento prévio do fato.

Parágrafo único - Quando a falta for praticada em equipe, a


responsabilidade será atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s)
individualmente.

1. (USP/FUVEST/2019) Segundo o Código de Ética dos Profissionais de


Enfermagem, no capítulo II, artigo 51, é dever do profissional de enfermagem
"responsabilizar‐se por falta cometida em suas atividades profissionais,
independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por
imperícia, imprudência ou negligência, desde que tenha participação e/ou
conhecimento prévio do fato”. Consta ainda, em parágrafo único do
documento, que, quando a falta for praticada em equipe:
a) a responsabilidade será atribuída igualmente a todos os envolvidos.
b) a responsabilidade será atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s)
individualmente.

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1. (USP/FUVEST/2019)
c) todos os envolvidos serão igualmente punidos com advertência verbal.
d) todos os envolvidos serão punidos igualmente com suspensão do exercício
profissional.
e) a responsabilidade será atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s) por
categoria profissional.

Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), aprovado pela


Resolução do COFEN nº 564/2017. É Dever:

Art. 42 - Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu


representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre sua
saúde, segurança, tratamento, conforto, bem-estar, realizando ações
necessárias, de acordo com os princípios éticos e legais.

Parágrafo único - Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que


concerne às decisões sobre cuidados e tratamentos que deseja ou não
receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e
autonomamente, suas vontades.

33
Resolução do COFEN nº 564/2017 (CEPE)

Art. 111 - As infrações serão consideradas

LEVES MODERADAS GRAVES GRAVÍSSIMAS

2017

Resolução do COFEN nº 564/2017 (CEPE)


física, mental ou moral, sem
Leves
debilidade;
debilidade temporária de
Moderadas membro, sentido ou função e
ainda danos mentais;
Infrações Integridade
perigo de morte, debilidade
Graves permanente de membro, sentido
ou função;
provoquem morte, debilidade
Gravíssimas permanente de membro, sentido
ou função.

34
Resolução do COFEN nº 564/2017 (CEPE)
difamar organizações da categoria
Leves ou instituições ou ainda danos
patrimoniais ou financeiros;

danos morais patrimoniais ou


Moderadas
financeiros;
Infrações Moral
dano moral irremediável na
Graves pessoa, mentais, morais,
patrimoniais ou financeiros;

dano moral irremediável na


Gravíssimas
pessoa.

2. (USP/FUVEST/2019) Idoso, de 75 anos, foi diagnosticado há 2 anos com


Doença de Mal de Alzheimer. Ele apresenta‐se confuso, emagrecido e
dispneico. Está acompanhado pela filha, que é a principal cuidadora. Após
avaliação médica, há a indicação de passagem de sonda entérica para
alimentação. O enfermeiro executa o procedimento sem a presença e
autorização do cuidador principal e este, quando retorna, exige a retirada da
sonda. De acordo com o Código de Ética Profissional, houve infração por parte
do enfermeiro que executou o procedimento?
a) Sim, pois o enfermeiro executou o procedimento sem o consentimento
formal da pessoa ou responsável legal.
b) Não, pois o enfermeiro executou o procedimento que salvaria a vida do
idoso.

35
2. (USP/FUVEST/2019)
c) Sim, pois o enfermeiro deveria ter solicitado autorização ao médico para
executar o procedimento.
d) Não, pois não é necessário solicitar o consentimento formal para o paciente
ou acompanhante, visto que o idoso estava emagrecido.
e) Sim, pois o enfermeiro executou o procedimento antes de estabilizar
hemodinamicamente o idoso.

Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), aprovado pela


Resolução do COFEN nº 564/2017. É Dever:

Art. 37 - Documentar formalmente as etapas do processo de


Enfermagem, em consonância com sua competência legal.

36
3. (USP/FUVEST/2019) Ao executar o Processo de Enfermagem, o enfermeiro
é responsável por fazer o levantamento de dados, diagnósticos de
enfermagem, prescrever cuidados e acompanhar a evolução do paciente.
Devido à dinâmica intensa do plantão noturno, o enfermeiro não documentou
formalmente, por meio da anotação e evolução de enfermagem, as
intercorrências de dois pacientes que apresentaram mudanças significativas
de seu estado geral. Nesta situação, o enfermeiro:
a) não infringiu os seus deveres, pois houve intercorrências no plantão,
justificando a falta de registro.
b) deixou de cumprir um de seus deveres, que é documentar formalmente as
etapas do processo de enfermagem.

3. (USP/FUVEST/2019)
c) não infringiu os seus deveres, pois o enfermeiro do plantão da manhã
poderá fazer o registro da evolução.
d) deixou de cumprir um de seus deveres, que é informar verbalmente a
mudança do estado geral do paciente.
e) não infringiu os seus deveres, pois ele, durante a passagem de plantão,
comunicou as alterações fisiológicas ocorridas nos pacientes.

37
Processo de Enfermagem
Investigação obtenção de informações sobre a pessoa, família ou
(coleta de dados) coletividade humana e sobre suas respostas;
Processo de Enfermagem

Diagnóstico de interpretação das demandas identificadas na


Enfermagem investigação (julgamento clínico);
determinação dos resultados que se esperam alcançar e
Planejamento das ações ou intervenções de enfermagem que serão
realizadas;

Implementação realização das ações ou intervenções determinadas na


da assistência etapa do planejamento;

processo sistemático e contínuo de avaliação das ações


Avaliação
realizadas e de verificação da necessidade de mudanças.

4. (USP/FUVEST/2019 - adaptada) M.F., 18 anos, foi internado na enfermaria,


pois apresenta celulite em membro inferior esquerdo. Possui, como
antecedentes, lúpus e trombose de membro inferior em tratamento com
heparina subcutânea. A enfermeira, ao examinar o membro acometido,
percebe circunferência de coxa esquerda 2 cm maior que da coxa direita,
hematomas, calor e dor à palpação na região acometida; perfusão periférica
inferior a 2 segundos. M.F. permanece internado por 7 dias, fazendo uso de
antibiótico e analgésicos. No oitavo dia de internação, a enfermeira registra,
em seu prontuário, “Integridade da pele prejudicada” como resolvida, e o
paciente recebe alta hospitalar.

38
4. (USP/FUVEST/2019 - adaptada) As frases destacadas no texto referem‐se,
respectivamente, a quais etapas do processo de enfermagem?
a) 1 – Histórico; 2 – Evolução e Prescrição.
b) 1 – Prescrição; 2 – Diagnóstico e Evolução.
c) 1 – Histórico; 2 – Diagnóstico e Evolução.
d) 1 – Diagnóstico; 2 – Histórico e Prescrição.
e) 1 – Evolução; 2 – Prescrição e Diagnóstico.

Projeto Terapêutico Singular (PTS)

O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas,


para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de
uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário. Geralmente
é dedicado a situações mais complexas. No fundo é uma variação da
discussão de “caso clínico”.
Fonte: BRASIL, 2007.

39
Projeto Terapêutico Singular (PTS)

O PTS deve prever intervenções no campo clínico, psicossocial e funcional


que permitam preservar ou recuperar a autonomia e a independência, bem
como identificar eventos que possam indicar riscos de piora nas condições
gerais dos indivíduos. O PTS é um fio condutor que mantém o foco nas
necessidades específicas, permitindo responder às demandas de cada
sujeito, em ações coordenadas e complementares, na perspectiva do
cuidado integral.
Fonte: BRASIL, 2018.

5. (USP/FUVEST/2019) Sabendo‐se que o Projeto Terapêutico Singular (PTS) é


definido como uma estratégia de cuidado que articula um conjunto de ações
resultantes do diálogo e da construção coletiva de uma equipe
multidisciplinar, verifique quais afirmações são verdadeiras:
I - O PTS considera as necessidades, as expectativas, as crenças e o contexto
social da pessoa;
II - Com o PTS, não é possível programar intervenções preventivas, pois seu
objetivo é intervir em pessoas com agravos à saúde.
III - O PTS prevê intervenções no campo clínico, psicossocial e funcional.

40
5. (USP/FUVEST/2019) Assinale a alternativa correta:
a) Apenas I e II são verdadeiras.
b) Apenas I e III são verdadeiras.
c) Apenas II e III são verdadeiras.
d) I, II e III são verdadeiras.
e) Apenas II é verdadeira.

Genograma
O genograma permite identificar, de maneira mais rápida a dinâmica
familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre
profissional e a família/indivíduo.
O genograma baseia-se no modelo do heredograma, mostrando
graficamente a estrutura e o padrão de repetição das relações familiares,
mostrando repetições de padrões de doenças, relacionamento e os
conflitos resultantes do adoecer.
Pode ser usado como fator educativo, permitindo às pessoas e às suas
famílias compreender as repetições dos processos que vêm ocorrendo e
como se repetem.
Fonte: BRASIL, 2012.

41
Genograma

Identificação da estrutura da família e seu padrão de relação

Doenças que costumam ocorrer

Repetição dos padrões de relacionamento

Conflitos que desembocam no processo de adoecer

Fonte: BRASIL, 2012.

Genograma
A pessoa que ocupa papel central no genograma - aquela que gerou o
desenho e se torna estruturante do problema e da representação familiar

estilos de vida condições de saúde uso de medicamentos

dados culturais e econômicos  dinâmica

relações interpessoais conflitos familiares problemas de comunicação

Fonte: BRASIL, 2012.

42
Ecomapa
Complementar ao genograma, o ecomapa consiste na representação
gráfica dos contatos dos membros da família com os outros sistemas
sociais, das relações entre a família e a comunidade. Portanto, são
características do ecomapa: registrar membros da família e suas idades
no centro do círculo; utilizar a mesma simbologia do genograma;
registrar em círculos externos os contatos da família com membros da
comunidade ou com pessoas e grupos significativos; e linhas que
indicam o tipo de conexão

Fonte: BRASIL, 2012.

6. (USP/FUVEST/2019) Segundo Wright e Leahey (2012), “o genograma e o


ecomapa são instrumentos particularmente úteis para delinear as estruturas
internas e externas da família". Ainda segundo as autoras, esses instrumentos
podem ser assim descritos:
a) O genograma é um diagrama do grupo familiar, que pode oferecer dados
sobre saúde, ocupação, religião, etnia e migrações dos membros da família; o
ecomapa é um diagrama do contato da família com outros indivíduos,
representando os vínculos importantes entre a família e o mundo.
b) O genograma é um diagrama do grupo familiar nuclear, representado pela
pessoa índice, seus pais e seus filhos, e traz dados importantes como sexo,
idade, saúde e ocupação dos membros da família; o ecomapa é um diagrama
do contato entre os membros da família, representando os vínculos entre eles.

43
6. (USP/FUVEST/2019)
c) O genograma é um diagrama dos vínculos entre os membros de uma
família, representado por linhas entre cada indivíduo; o ecomapa é um
diagrama representado pela pessoa índice e pelos demais membros da família
e oferece dados sobre saúde, ocupação, religião e etnia.
d) O genograma e o ecomapa são construídos de forma conjunta, sempre
associados um ao outro. São uma representação gráfica do grupo familiar que
inclui dados como idade, sexo, ocupação, religião e etnia de cada um dos
membros da família, e seus vínculos entre si.

6. (USP/FUVEST/2019)
e) O genograma é um diagrama do grupo familiar, que oferece dados sobre
sexo, idade, saúde, ocupação, religião, etnia e migrações dos membros da
família; o ecomapa é um diagrama do contato entre os membros da família,
representando os vínculos importantes entre si.

44
7. (USP/FUVEST/2019) O Modelo Calgary de avaliação da família é uma
estrutura multidimensional, integrada, baseada nos fundamentos teóricos de
sistemas e influenciada pelo pós‐modernismo e pela biologia da cognição
(Wright, Leahey, 2012). Esse modelo consiste em 3 categorias principais, que
podem ser definidas como:
a) Avaliação estrutural, na qual o enfermeiro examina a estrutura familiar;
avaliação do desenvolvimento, na qual o enfermeiro entende o
desenvolvimento do ciclo vital de cada família; avaliação funcional, que diz
respeito aos detalhes sobre como os indivíduos realmente se comportam uns
com os outros.

7. (USP/FUVEST/2019)
b) Avaliação da estrutura interna, que abrange a composição da família;
avaliação da estrutura externa, que inclui a família extensa e sistemas mais
amplos; avaliação do ciclo vital da família, que avalia os padrões de
relacionamento entre seus membros.
c) Funcionamento estrutural, que avalia a estrutura familiar; funcionamento
instrumental, que se refere às atividades rotineiras da vida diária;
funcionamento expressivo, como solução de problemas, formas de
comunicação, papéis, influência e poder;

45
7. (USP/FUVEST/2019)
d) Categoria estrutural, na qual a estrutura familiar é avaliada; categoria
emocional, quando detalhes das relações entre os membros daquela família
são avaliados; categoria funcional, que abrange o real funcionamento dessas
relações e seus resultados.
e) Avaliação estrutural, na qual o enfermeiro examina a estrutura familiar;
avaliação do domínio cognitivo, que abrange ideias, opiniões, crenças e riscos
de saúde; avaliação do domínio afetivo, que busca conhecer emoções e
solucionar problemas.

Cálculo de Gotejamento

Nº de gotas = Volume total


Gotas/min
3 x Tempo (h)

Nº de microgotas = Volume total


Microgotas/min
Tempo (h)

V= 500
G=V G = 500 10 = 500 T = 500
G= 10/min 30T = 500 16,6
T.3 T.3 T.3 30
T= ?

46
8. (USP/FUVEST/2019) Um paciente está de alta hospitalar, porém a
enfermeira recebe a orientação médica de que ele somente poderá sair de
alta após o término do soro de manutenção que está sendo administrado. A
enfermeira, ao verificar que ainda há 210 ml de soro e que o gotejamento está
a 10 gotas/minuto, calcula que o paciente terá alta após:
a) 2 horas.
b) 3 horas e 30 minutos.
c) 4 horas.
d) 6 horas e 21 minutos.
e) 7 horas.

9. (USP/FUVEST/2019) O médico prescreveu, para um paciente internado na


clínica cirúrgica, metronidazol 375 mg EV a cada 8 horas. Na instituição, há
disponível metronidazol 0,5% com 100 ml da solução injetável. Para execução
da prescrição, quantos ml do fármaco serão necessários?
a) 25 ml.
b) 37,5 ml.
c) 50 ml.
d) 75 ml.
e) 112,5 ml.

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