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GUIA FÁRMACO-NUTRIENTE
INTRODUÇÃO
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identificação destas interações, bem como na educação de pacientes em
programas de aconselhamento.
Um maior conhecimento em relação a este processo conduz a um controle
mais efetivo da administração do medicamento e da ingestão de alimentos,
favorecendo, assim, a adoção de terapias mais eficazes.
1. Absorção do fármaco:
A – A presença de um alimento no estômago pode diminuir a taxa ou extensão
da absorção do fármaco.
B – Pode ocorrer quelação entre certos fármacos e cátions divalentes, como
cálcio, magnésio, alumínio, ferro e zinco.
C – A presença de alimento no estômago pode aumentar a absorção de um
mesmo fármaco.
2. Distribuição do fármaco:
A – Uma diminuição significativa na albumina sérica pode aumentar a fração
livre de fármacos altamente ligados à proteína.
3. Metabolismo do fármaco:
A – O alimento pode alterar o metabolismo hepático de alguns fármacos.
4. Excreção do fármaco:
A – Os alimentos podem alterar a excreção renal de alguns fármacos.
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Efeitos dos medicamentos na cinética dos alimentos/nutrientes:
1. Absorção do nutriente:
A - Complexos de fármacos com nutrientes podem impedir a absorção do
medicamento, nutriente ou de ambos.
B - Os fármacos podem alterar a acidez gástrica.
C – Os fármacos podem danificar a superfície da mucosa gastrointestinal.
2. Distribuição do nutriente:
A – Os fármacos podem aumentar o metabolismo de nutrientes, resultando no
aumento das necessidades e risco de deficiência.
B – Os fármacos podem causar antagonismo com vitaminas.
3. Excreção do nutriente:
A – Os fármacos podem aumentar a excreção urinária de nutrientes.
B – Os fármacos podem diminuir a excreção de nutrientes.
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Modificação da ação dos medicamentos:
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Efeitos dos medicamentos na ingestão alimentar e estado nutricional:
2. Efeitos gastrintestinais:
A – Os fármacos podem irritar a mucosa gástrica, causando desconforto,
náuseas, vômitos, sangramentos e ulcerações.
B – Os fármacos podem acelerar ou retardar a peristalse intestinal.
C – Os fármacos podem destruir bactérias intestinais.
3. Mudanças no apetite:
A – Os fármacos podem suprimir o apetite, resultando em anorexia e perda de
peso.
B – Os fármacos podem aumentar o apetite, resultando em ganho de peso.
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OBJETIVOS
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METODOLOGIA
Para a execução deste guia, fez-se uma revisão bibliográfica em livros e artigos
científicos.
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RESULTADOS
INTERAÇÕES FÁRMACO/NUTRIENTE:
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• Aciclovir (antiviral (Herpes) – oral e parenteral IV): Pode ser tomado
com alimentos. Tomar com um copo de água. Dieta: Assegurar ingestão
hídrica adequada. 2-3 litros por dia, a menos que orientado de outra
forma. Precaução na lactação. Alterações: Sangue: Transitório em IV:
aumenta a uréia, creatinina, TGO e TGP. Urina: Cristalúria rara,
hematúria.
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e em intervalos de 2 horas. Ingerir sucos e frutas cítricas em separado e
em intervalos de 3 horas: sucos aumentam a absorção de alumínio.
Reações adversas: Paladar característico, obstipação, náuseas e
vômitos, cólicas e diarréia. Uso em longo prazo em diálise pode causar
encefalopatia, neurotoxicidade e osteomalácia. A forma líquida aumenta
a viscosidade da nutrição por sonda. Alterações: Sangue: Diminui o
potássio e aumenta o alumínio em uso em longo prazo em Insuficiência
Renal Crônica.
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• Amiodarona (Antiarrítmico – oral e parenteral IV): Tomar com estômago
cheio ou vazio. Reações adversas: Náuseas, vômitos, obstipação,
paladar, olfato e salivações anormais, dor abdominal, ataxia, toxicidade
pulmonar (pode ser fatal), hepatotoxicidade, tontura, tremor, fadiga,
distúrbios visuais, fotossensibilidade, tosse, arritmia (pode ser fatal),
insônia, cefaléia, febre intermitente, edema, ICC, hipo e hipertireoidismo.
Hipotensão com IV. Não usar na lactação e em hipocalemia ou
hipomagnesemia. 96% ligado a proteínas séricas. Alterações: Sangue:
Aumento da fosfatase alcalina, TGO, TGP, T4, TSH, e creatinina,
diminuição do T3, discrasias. Monitorar a função hepática, pulmonar e
da tireóide.
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aumento do TGO e TGP. Monitorar em uso em longo prazo a função
renal e hepática e hemograma.
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hepática, hemograma e plaquetas.
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suspensão 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Pode tomar o
comprimido sem considerar a alimentação. Tomar o comprimido com
alimentos, se houver desconforto gastrointestinal. Reações adversas:
Náuseas e vômitos, diarréia, dor abdominal. Precaução na lactação.
Alterações: Sangue: Aumenta o CPK, TGO, TGP, GGT e potássio.
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Tomar a tarde com estômago vazio, com 1 copo de água ou suco.
Engolir a drágea inteira. Não triturar. Observar intervalo de 1 hora entre
a ingestão do fármaco e de leite, suplemento de cálcio ou magnésio.
Dieta: Rica em fibras, com 1,5-2 l de líquido/dia para prevenir
obstipação. Diminui a absorção intestinal de aminoácidos e glicose.
Reações adversas: Diminuição do peso, náusea, eructação, cólicas
abdominais, diarréia. Uso em longo prazo: dependência laxativa, má
absorção, esteatorréia. Precaução na lactação e diabetes. Alterações:
Sangue: uso em longo prazo: diminuição do potássio e do cálcio.
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fósforo. Tomar 1-3 horas após as refeições como antiácido. Mastigar
bem os comprimidos. Dieta: assegurar ingestão hídrica adequada.
Tomar separadamente de grandes quantidades de alimentos ricos em
fibras, em oxalatos ou em fitatos. Tomar ferro separadamente em
intervalos de 1-2 horas (pode diminuir a absorção). Contém 40% de
cálcio. Limitar o álcool e cafeína (grandes quantidades: mais de 8
xícaras de café/dia, pode diminuir a absorção. Reações adversas:
Anorexia, hipercalemia com alcalose infreqüente, boca seca. Dose
excessiva: náuseas e vômitos, dor abdominal, obstipação, cálculos
renais. Alterações: Sangue: Aumento de cálcio e diminuição de fósforo
em Insuficiência Renal Crônica. Urina: Aumento de cálcio. Monitorar o
cálcio e fósforo séricos.
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função renal, leucograma e diabéticos para prevenir a diminuição da
glicose.
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e erupções cutâneas. Não usar álcool com cefoperazona: reação
semelhante ao dissulfiram e precaução na lactação. Uso em longo prazo
em desnutridos: diminui a síntese de vitamina K. Cefazolina,
cefoperazona e ceftriaxona são mais de 85% ligadas a proteínas
séricas. Alterações: Sangue: discrasias, eosinofilia. Transitório: aumento
do TGO, TGP, fosfatase alcalina, desidrogenase láctica, uréia e
creatinina. Urina: Falso positivo para glicose. Monitorar o tempo de
protrombina, hemograma, se usado mais de dez dias.
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para aumentar a absorção. pH ácido menor que 5,0 é necessário para
ser absorvido. Dieta: Tomar suplemento de cálcio ou magnésio
separadamente em 2 horas. Reações adversas: Náuseas e vômitos, dor
abdominal, cefaléia, tontura, sonolência, prurido e insuficiência adrenal
em altas doses. Evitar álcool: possível reação semelhante ao
dissulfiram. Não usar na lactação. 99% ligado à proteínas séricas.
Precaução com aclorídria (deve ser tomado com líquido ácido).
Alterações: Sangue: Aumento do TGO, TGP, fosfatase alcalina,
bilirrubina e potássio, diminuição do colesterol, LDL, sódio e cortisol.
Monitorar a função hepática.
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mantida por 24 horas a 4-22°C, em concentração máxima de 3g/l.
Reações adversas: Anorexia, diminuição do peso, aumento da sede,
diarréia, colite pseudomembranosa severa, cólicas, náuseas e vômitos,
paladar metálico (com IV), esofagite, flatulência, distenção abdominal,
erupções cutâneas, hipotensão com IV rápido. Não usar na lactação.
93% ligado a proteínas séricas. Alterações: Sangue: Discrasias
transitórias, aumento do TGO, TGP e fosfatase alcalina. Monitorar a
função hepática e renal e hemograma em uso em longo prazo.
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• Clordiazepóxido (Ansiolítico, Benzodiazepínico – oral e parenteral IM e
IV): Tomar com alimento para diminuir o desconforto gastrintestinal.
Dieta: Suplemento de cálcio ou magnésio pode diminuir a taxa, mas não
a absorção. Reações adversas: Aumento do apetite, peso, sede,
salivação, diminuição do peso, boca seca, paladar amargo, náuseas,
desconforto gastrointestinal, obstipação, sonolência, ataxia, tontura,
confusão, distúrbios visuais, edema, erupções cutâneas e sintomas
extrapiramidais. Evitar álcool e não usar na lactação. 96% ligado à
proteínas séricas. Hipoalbuminemia (< 3g/dl) pode aumentar os efeitos
do fármaco. Pode levar à dependência com uso em longo prazo.
Alterações: Sangue: discrasias, anemia, aumento da fosfatase alcalina,
bilirrubina, desidrogenase lática, TGO, TGP, glicose e creatino-
fosfoquinase com IM. Monitorar o hemograma e a função hepática com
uso em longo prazo.
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Suplementação de magnésio pode aumentar a taxa de absorção.
Reações adversas: Aumento do apetite, peso, anorexia, dispepsia,
náuseas e vômitos, diarréia, tontura, sonolência, edema, icterícia,
erupções cutâneas e síndrome de secreção inadequada do hormônio
antidiurético (aumento o risco em idosos). Alterações: Sangue:
Diminuição de glicose, discrasias, aumento do TGO, fosfatase alcalina,
desidrogenase láctica e diminuição de sódio. Urina: Diminuição de
glicose e sódio e aumento de bilirrubina. Monitorar glicose,
possivelmente hemoglobina glicosilada e sódio.
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ou 4 horas após o fármaco. Pode diminuir a absorção de gordura, cálcio,
ferro, zinco, magnésio, vitamina A, D, E K, triglicéride de cadeia média,
ácido fólico. Reações adversas: Anorexia, aumento ou diminuição do
peso, eructação, obstipação, náuseas e vômitos, dispepsia, dor,
flatulência, diarréia, diminuição da absorção de vitaminas (pode diminuir
conteúdo de vitaminas do leite materno), tontura, sonolência, cefaléia,
osteomalácia/osteoporose em uso prolongado e aumento da
degradação do hormônio da tireóide. Alterações: Sangue: Diminuição do
colesterol, LDL, cálcio, potássio, sódio, ácido fólico, e T4, aumento do
HDL, triglicérides, fósforo, cloro e tempo de protrombina. Transitório:
Aumento de TGP, TGO e fosfatase alcalina. Urina: Aumento de cálcio e
magnésio. Monitorar o colesterol, triglicérides, tempo de protrombina,
cálcio e eletrólitos.
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de potássio, cálcio, zinco, ácido úrico, vitaminas A e C, T3, T4 e TSH.
Urina: diminuição de sódio, aumento de potássio, cálcio, ácido úrico,
glicose, nitrogênio, zinco e vitamina C. Monitorar em uso em longo
prazo: eletrólitos, glicemia, PA, peso e crescimento em crianças.
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• Diclofenaco (AINE, analgésico, antitérmico, anti-reumático – oral, retal e
parenteral): Tomar com alimento, leite ou 1 copo cheio de água para
diminuir a irritação gastrointestinal. O alimento retarda, mas não diminui
a absorção. Engolir inteiro. Não mastigar e nem triturar. Dieta:
Precaução com irritantes gastrointestinais, ex: suplementos de potássio.
Reações adversas: Náusea, dispepsia, dor abdominal, obstipação,
diarréia, flatulência, cefaléia, edema, tontura, erupções cutâneas,
arritmia, úlcera e sangramento gastrointestinal (pode ser agudo e grave).
Evitar álcool e não usar na lactação. 99% ligado a proteínas séricas.
Alterações: Sangue: Aumento do TGO e TGP. Monitorar função hepática
e renal em uso em longo prazo.
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de ação prolongada. Não triturar, quebrar ou mastigar. Dieta: Reduzida
de sódio e pode ser necessário redução do cálcio também. Reações
adversas: Anorexia, boca seca, dispepsia, náuseas e vômitos,
obstipação, diarréia, diminuição da PA com possível hipotensão, edema,
tontura, sonolência, cefaléia, fraqueza, febre intermitente, insônia e
erupções cutâneas. Não usar na lactação. Monitora a PA.
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• Dipirona (Analgésico, antitérmico): Pode ser tomada após as refeições
para reduzir a irritação gastrointestinal. Reações adversas: Reações
alérgicas na pele ou mucosas.
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potássio e substitutos do sal. Diminuir a ingestão de sódio e cálcio pode
ser também recomendado. Reações adversas: Anorexia, aumento da
sede, diminuição da PA com possível hipotensão, cefaléia, tontura,
sonolência, ataxia, confusão, desidratação, náuseas e vômitos, boca
seca, gastrite, cólicas, diarréia. Precaução com álcool e não usar na
lactação. Precaução em ICR. Mais de 90% ligado a proteínas séricas.
Alterações: Sangue: Aumento de potássio, uréia, creatinina e magnésio,
diminuição de sódio e cloro. Urina: Aumento de sódio, cloro, água e
cálcio, diminuição de potássio. Monitorar PA, eletrólitos e função renal.
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• Fenobarbital (Sedativo, hipnótico, anticonvulsivante, Barbitúrico – oral e
parenteral IM e IV): Estômago cheio ou vazio. Dieta: Aumento da
ingestão de vitamina D e cálcio. Limitar xantina/cafeína. 80-400 mg de
suplementação de piridoxina pode diminuir os efeitos do fármaco. Pode
necessitar de suplementação de vitamina D, vitamina B12 e folato com
uso em longo prazo. Aumento da necessidade de vitamina C. Reações
adversas: Aumento da taxa de metabolismo de vitamina D e vitamina K,
náuseas e vômitos, obstipação, tontura, cefaléia, sonolência, ataxia,
depressão mental, hiperatividade (especialmente em crianças e idosos),
confusão, erupções cutâneas, osteomalácia, depressão respiratória leve
e hipotensão com IV. Não usar na lactação e evitar álcool. Pode causar
dependência em uso em longo prazo. Alterações: Sangue: Diminuição
de bilirrubina, folato, cálcio e magnésio, aumento do colesterol e amônia.
Monitorar em uso em longo prazo: folato, vitamina B12, hemograma,
função hepática, função renal e níveis do fármaco.
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elementar/Kg de peso em dose única pode ser fatal. Uma dose pequena
como 30mg/kg pode ser tóxica para alguns indivíduos. Sobrecarga de
ferro (hemosiderose) e toxicidade pode resultar do uso em longo prazo
de doses altas. Alterações: Sangue: Aumento de hemoglobina,
hematócrito, ferritina, ferro e porcentagem de saturação do transferrina e
falsa diminuição de cálcio. Urina: cor escura. Monitorar hemoglobina,
hematócrito, ferritina e ferro.
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horas. Não usar com anemia perniciosa não tratada. Metabolismo do
folato pode ser inibido por deficiência de piridoxina, vitamina B12, C e/ou
E. Ingestão adequada ou suplementação antes da concepção e no início
da gestação é recomendada para diminuir os defeitos de tubo neural em
crianças. Reações adversas: Aumento no alcoolismo, hemodiálise,
doença celíaca, diarréia crônica, espru, HIV (diminuição na absorção de
folato). Tabaco aumenta o requerimento de folato. Alterações: Sangue:
Diminuição de B12 com altas doses em longo prazo, homocisteína,
hemoglobina globular média e volume globular médio quando usado
para tratar anemia, aumento de eritrócitos, leucócitos, plaquetas,
hemoglobina e hematócrito. Monitorar o hemograma e vitamina B12 com
altas doses em longo prazo.
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gastrointestinal. Fisicamente compatível em nutrição por sonda por 24
horas a 4°C, em concentração máxima de 40mg/l. Dieta: Aumento da
ingestão de potássio, magnésio (ou suplementação de potássio e
magnésio), diminuição de cálcio e sódio pode ser recomendado.
Reações adversas: Dor de estômago, visão borrada, anorexia, aumento
da sede, irritação orais, cólicas estomacais, náuseas e vômitos, diarréia,
obstipação, diminuição da PA com possível hipotensão, tontura,
distúrbios visuais, cefaléia, erupções cutâneas, fraqueza,
fotossensibilidade e desidratação com IV. Pode causar tolerância a
glicose para Diabetes Mellitus. Limitar o álcool e precaução na lactação
e diabetes: pode ocorrer aumento da glicose. 91-97% ligado a proteínas
séricas. Alterações: Sangue: Diminuição de potássio, magnésio, sódio,
cloreto e cálcio, aumento de glicose, uréia, ácido úrico, colesterol, LDL,
VLDL e triglicérides discrasias e anemia. Urina: Aumento do potássio,
sódio, cloreto, magnésio, cálcio, água e glicose. Monitorar a PA,
eletrólitos, magnésio, cálcio, glicose, ácido úrico, dióxido de carbono e
função renal.
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glicemia. Reações adversas: Aumento ou diminuição da do apetite,
aumento do peso, náuseas e vômitos, dor abdominal, plenitude gástrica,
diarréia, alterações visuais e de fala, prurido, hipersensibilidade a luz e
parestesia. Evitar álcool e não usar na lactação e gestação. Alterações:
Sangue: Diminuição de glicose, sódio, leucócitos e eritrócitos, aumento
de TGO, TGP, bilirrubina e amilase. Urina: diminuição da glicose.
Monitorar a glicemia, hemoglobina glicosilada e função hepática.
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aumento da salivação, dispepsia, náuseas e vômitos, obstipação,
diarréia, sintomas extrapiramidais, sonolência, tontura, inquietação,
distúrbios visuais, hiper e hipotensão, lactação, cefaléia,
fotossensibilidade, taquicardia, arritmias e discinesia tardia em uso em
longo prazo. Evitar álcool e não usar na lactação. Aumenta o risco de
problemas dentários. 92% ligado a proteínas séricas. Alterações:
Sangue: Aumento de prolactina, aumento ou diminuição de leucocitos e
glicose, anemia e diminuição de sódio. Urina: retenção. Monitorar
possível hemograma e função hepática com uso em longo prazo.
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piridoxina e dificuldade de micção. Monitorar a PA.
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freqüência. Monitorar o hemograma, função hepática e renal.
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• Insulina (Hipoglicemiante parenteral SC): Fisicamente compatível em
nutrição parenteral por 24 horas a 4°C, em concentração máxima de
100U/l. Dieta: plano de refeições para equilibrar alimentos com insulina.
Reações adversas: Aumento do peso, hipoglicemia, edema e alterações
visuais transitórias. Limitar álcool (aumenta o efeito hipoglicemiante) e
precaução na lactação. Exercício, enfermidade, gravidez, excesso de
fumo ou ganho de peso severo aumentam a necessidade de insulina.
Alterações: Sangue: Diminuição de glicose, potássio e magnésio,
aumento de fósforo e T4. Urina: diminuição de glicose. Monitorar a
glicose e hemoglobina glicosilada.
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de usar na nutrição por sonda. Alterações: Sangue: Diminuição de
amônio. Monitorar eletrólitos em idosos ou debilitados em uso em longo
prazo (mais de 6 meses).
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séricas. Alterações: Sangue: Aumento de T4, T3, TSH e glicose,
diminuição de TSH e colesterol total. Monitorar a função da tireóide.
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leucócitos. Monitorar hemograma e função hepática em uso em longo
prazo.
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• Meropenem (Antibiótico – parenteral IV e IM): Reações adversas:
Candidíase oral, glossite, náuseas e vômitos, diarréia, obstipação,
cefaléia, erupções cutâneas e apnéia. Precaução na lactação. Monitorar
o hemograma, função hepática e renal em uso em longo prazo.
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mental e síndrome semelhante ao Lúpus. Alterações: Sangue: Aumento
do TGO, TGP, fosfatase alcalina, bilirrubina, ácido úrico, uréia, amilase,
potássio, sódio, prolactina e tempo de protrombina e anemia hemolítica.
Urina: Aumento do ácido úrico. Monitorar função hepática e hemograma.
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IV): Pode ser tomado com refeições para diminuir o desconforto
gastrointestinal. Incompatível em nutrição parenteral. Dieta: considerar
conteúdo de sódio, dieta reduzida de sódio. Reações adversas:
Anorexia, tontura, cefaléia, ataxia, confusão, erupções cutâneas, paladar
metálico, náuseas e vômitos, desconforto epigástrico, boca seca,
estomatite, diarréia e obstipação. Evitar qualquer tipo de álcool: reação
semelhante ao dissulfiram. Não usar na lactação e aumenta os riscos
dentários.
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tiamina em 24 horas a 23°C. Dieta: evitar a ingestão excessiva de
vitamina A e D. Com ferro ou nicotinamida: intolerância gastrointestinal
(náuseas e vômitos, diarréia e obstipação). Com flúor: pode provocar
manchas dentárias. Não usar em insuficiência renal crônica. Vitamina
B12 em longo prazo: sensibilização alérgica. Ácido fólico pode ocultar
anemia perniciosa. Evitar álcool. Alterações: Urina: cor amarelada. Com
vitamina C: falso positivo para glicose (método dependente). Monitorar o
hemograma, ferro, ferritina e função hepática.
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deficiência de glicose 6-fosfato desidrogenase: risco de anemia
hemolítica. Não usar em insuficiência renal crônica. Alterações: Sangue:
Aumento de TGO, TGP e fósforo. Urina: falso positivo para glicose
(CuSO4) e cor escura. Monitorar a função pulmonar e hepática em uso
em longo prazo.
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tireóide e vitamina B12.
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usar na lactação, nefrite, fraqueza e cefaléia. Alterações: Sangue:
discrasias, eosinofilia, aumento de uréia e creatinina. Monitorar
hemograma, urinálise, função hepática e renal.
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xantina/cafeína. Reações adversas: Náuseas e vômitos, dispepsia,
tontura e cefaléia. Não usar na lactação e evitar tabaco. Alterações:
Sangue: Diminuição da viscosidade e fibrinogênio e melhora o fluxo
capilar.
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não usar substitutos do sal. Reações adversas: Irritação gastrointestinal,
náuseas e vômitos, dor abdominal, diarréia e flatulência. Não usar na
insuficiência renal crônica. A forma líquida/xarope precipita em nutrição
por sonda. Alterações: Sangue: Aumento de potássio e cloro. Urina:
Aumento de potássio e diminuição de magnésio. Monitorar o potássio,
cloro e magnésio séricos.
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síndrome semelhante ao Lúpus, hipotensão, taquicardia e pró-arritmia.
Precaução com álcool e não usar na lactação. Alterações: Sangue:
aumento do TGO,TGP, fosfatase alcalina, bilirrubina e desidrogenase
lática. Monitorar o hemograma e plaquetas semanalmente por 3 meses,
e então periodicamente. PA e ECG.
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diminuição de T3 e T4. Monitorar PA, função hepática e renal.
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Precaução com álcool e na lactação. Evitar tabaco. Alterações: Sangue:
Aumento de TGO, TGP, gama glutamil traspeptidase e creatinina.
Possível diminuição de vitamina B12 em uso em longo prazo.
Alterações: Urina: Falso positivo para proteína (método dependente).
Monitorar a função hepática e vitamina B12.
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vômitos, paladar característico, dispepsia, diarréia, tremor, irritabilidade,
palpitações, cefaléia, tontura, broncoespasmo, câimbras musculares,
edema, sangramento nasal, insônia e hiperatividade (em crianças). Não
usar na lactação e precaução na hipertensão arterial. Precaução em
diabetes: aumenta a glicemia. Alterações: Sangue: diminuição de
potássio e aumento de glicose.
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• Sulfasalazina (Antiinflamatório, Sulfonamida para colite ulcerativa,
Crohn): Tomar com um copo de água após as refeições ou com alimento
para diminuir a irritação gastrointestinal. Tomar ferro ou folato
separadamente do fármaco. Dieta: assegurar ingestão hídrica adequada
(mais de 1,5 l/dia) para aumentar a excreção. É recomendado a
suplementação de folato (1 mg/dia). Aumento da ingestão de folato.
Reações adversas: Anorexia, diminuição da absorção e do metabolismo
de folato, quelante de ferro, náuseas e vômitos, desconforto
gastrointestinal, diarréia, cefaléia, tontura, erupções cutâneas,
fotossensibilidade e pele amarela/alaranjada. Não usar na lactação e
precaução na deficiência de glicose 6-fosfato desidrogenase: risco de
anemia hemolítica e diabetes com sufoniluréias: diminuição da glicose.
99% ligado a proteínas séricas. Alterações: Sangue: Diminuição de
folato e discrasias. Urina: cor amarelo/alaranjado. Monitorar o
hemograma e urinálise.
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passiva ao fumo aumenta o metabolismo do fármaco e reduz a meia
vida e os níveis sanguíneos do fármaco. Alterações: Sangue: aumento
da glicose, TGO e ácido úrico. Urina: proteína e aumento de sódio, da
excreção e freqüência. Monitorar o nível sérico de teofilina.
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absorção. Utilização deficiente em idosos: possível aumento das
necessidades.
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deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase: risco de anemia
hemolítica. Alterações: Sangue: Aumento do TGO, TGP, bilirrubina,
uréia, creatinina e potássio, diminuição de folato e sódio e discrasias.
Urina: cristalúria e cálculos. Monitorar o hemograma, urinálise e função
renal em uso em longo prazo.
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cutâneas, nefrotoxicidade e ototoxicidade. Não usar na lactação e
precaução em IRC. Alterações: Sangue: diminuição de leucócitos,
aumento de uréia e creatinina e eosinofilia. Monitorar a função renal,
urinálise, nível do fármaco e leucócitos em uso em longo prazo.
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possível hipotensão, cefaléia, tontura, fadiga, fraqueza, erupções
cutâneas, edema periférico e/ou pulmonar, bradicardia e taquicardia.
Evitar ou limitar álcool. Não usar na lactação e precaução em ICC
(diminui a atividade do nodo atrioventricular). 90% ligado a proteínas
séricas. Alterações: Sangue: Aumento do TGO e TGP. Monitorar a PA e
função hepática em uso em longo prazo.
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por uma hora. Tomar com suplemento de ferro para aumentar a
absorção de ferro. Redução na absorção de cobre com mais de 1,5 g de
vitamina C/dia. Condicionamento sistêmico com doses elevadas em
longo prazo causa dependência e escorbuto de rebote se reduzir
abruptamente. Reações adversas: Náuseas e vômitos, cólicas gástricas,
diarréia com mais de 1 g/dia. Uso excessivo de comprimidos
mastigáveis rompe o esmalte dentário e aumenta as cáries. Fumar e
mascar tabaco aumentas as necessidades. Precaução com deficiência
de glicose-6-fosfato desidrogenase: risco de anemia hemolítica.
Sintomas de deficiência (escorbuto): sangramento/inflamação gengival,
cicatrização lenta, dor nas articulações, hiperqueratose, petéquia e
outros efeitos hemorrágicos, fraqueza, fadiga, depressão, histeria,
fadiga, febre intermitente, cefaléia e insônia. Alterações: Sangue:
redução de bilirrubina. Urina: redução de pH com doses elevadas (4-12
g), aumento de oxalato e cálcio, redução de sódio e aumento ou
diminuição de ácido úrico (dose dependente). Falso negativo para
hemoglobina (método dependente), falso positivo para glicose (CuSO4),
falso negativo para glicose (glicose oxidase).
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fibra de farelo ou fitato, para evitar complexos não absorvíveis. Aumenta
a biodisponibilidade de fontes de proteína animal. Ingestão excessiva
pode causar deficiência de cobre e/ou ferro. Sulfato de zinco precipita
em nutrição por sonda. Aumento da necessidade em HIV. Reações
adversas: Ingestão maior de 25 mg/dia: paladar metálico, náuseas e
vômitos e dor abdominal. Ingestão em longo prazo de 100-300 mg/dia
causa toxicidade crônica: deficiência de cobre e/ou ferro, redução da
resposta imune, cefaléia, calafrios, febre e fadiga. Toxicidade aguda
ocorre com dose única maior de 2g. Sintomas de deficiência:
crescimento inadequado, cicatrização lenta, diminuição da acuidade
gustativa, anorexia, hipogonadismo, erupções cutâneas, lesões de
pele/olhos, cegueira noturna, alopecia e distrofia das unhas. Alterações:
Sangue: aumento de zinco e fosfatase alcalina, redução de cobre e HDL
com ingestão excessiva.
61
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
USP DI 2007. Drug Information for the Health Care Professional. Rockville:
United States Pharmacopeial 2007.
63
ANEXO
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gástrico; aumenta o pH tolerado.
gástrico; diminui a
solubilidade e a
absorção.
Cefalosporinas Refeição regular. Altera a motilidade e o Administrar 2h antes
tempo de trânsito no ou 3h após as
trato GI, reduzindo e refeições.
retardando o nível
sérico
do antibiótico.
Cardiovasculares/diuréticos: Refeição regular. Altera o tempo de Administrar 2h antes
Digoxina trânsito gastrintestinal ou 3h após as
e a motilidade; reduz a refeições reduz os
velocidade de efeitos colaterais
absorção. (náuseas, vômitos).
Captopril Refeição regular. Reduz a absorção; Administrar 2h ou 3h
reduz o efeito após as refeições.
terapêutico.
Nifedipina Dieta hiperlipídica. Aumenta a velocidade Administrar fora das
e a extensão da refeições reduz a
absorção; Aumenta a incidência dos efeitos
incidência de efeitos colaterais.
colaterais (dor de
cabeça, tonteira, etc).
Propranolol Dieta hiperprotéica Reduz a fase I da Administrar 2h ou 3h
biotransformação após as refeições
hepática; aumenta o
fluxo sangüineo
esplâncnico; aumenta
a absorção.
Hidralazina Refeição regular Reduz o primeiro Administrar 2h ou 3h
passo do metabolismo; após as refeições.
bloqueia a
biotransformação
enzimática no trato GI;
aumenta a absorção.
Broncodilatadores: Dietas hiperprotéicas e aumento da atividade Ingerir dieta
Teofilina Hipoglicídicas. do citocromo P450; equilibrada
redução da meia-vida
plasmática do
medicamento; redução
do tempo de efeito.
Teofilina Café, chá, outras Parte da cafeína é Ingestão moderada de
bebidas contendo convertida em teofilina cafeína.
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cafeína com aumento da sua
concentração,
ocorrendo saturação
enzimática e
prejudicando etapas de
biotransformação e
eliminação.
Antiparkinsonianos: Dieta hiperprotéica Há competição entre o Monitorar a resposta
Levodopa fármaco e aminoácidos clínica e evitar dietas
pela absorção através hiperprotéicas se
da mucosa intestinal e oportuno.
do cérebro.
Antipiréticos,analgésicos e Refeição regular; leite; Modifica pH gástrico; Apesar da diminuição
anti-inflamatórios: Vegetais reduz a solubilidade; da absorção, a
Ácido acetilsalicílico reduz a velocidade e a recomendação clínica
extensão da absorção. é de administrar com
alimentos para reduzir
a irritação gástrica.
Ibuprofeno Refeição regular Retarda a absorção. Administrar com
alimentos para reduzir
a irritação gástrica.
Paracetamol Dietas hiperlipídicas Reduz a liberação e a Administrar 2h antes
dissolução; reduz a ou 3h após as
velocidade e a refeições.
extensão da absorção.
Anticonvulsivantes: Refeição regular e Retarda o Administrar com as
Fenitoína dieta esvaziamento gástrico; refeições ou com leite
Hiperlipídica aumenta a produção para prevenir irritação
de bile, favorecendo a gastrintestinal.
dissolução, e aumenta
a absorção.
Imunossupressores: Desjejum Reduz a velocidade e a Administrar com
Metotrexato (MTX) extensão da absorção. estômago vazio.
Fonte: Revista de nutrição “Interação fármaco-nutriente: uma revisão”, Campinas, 2002.
66