Você está na página 1de 2

Jurisprudncia/STJ - Acrdos Processo

AgRg no REsp 1319518 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2012/0079576-0

Relator(a)
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141)

rgo Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA

Data do Julgamento
18/12/2012

Data da Publicao/Fonte
DJe 05/02/2013

Ementa
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. TELEFONIA. APLICABILIDADE DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PESSOA JURDICA. NECESSIDADE DE VERIFICAO DE DESTINAO FINAL E DE VULNERABILIDADE. PRECEDENTES. REQUISITOS QUE NO SE APLICAM AO CASO EM TELA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FTICO E PROBATRIO. INVIABILIDADE NA VIA RECURSAL ELEITA A TEOR DA SMULA 7/STJ. VULNERABILIDADE DA PARTE RECORRENTE. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. AUSNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAO. SMULAS 282 E 356, AMBAS EDITADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, POR APLICAO ANALGICA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. De acordo com a jurisprudncia deste Sodalcio, assente que o Cdigo de Defesa do Consumidor aplicvel s pessoas jurdicas, desde que sejam destinatrias finais de produtos e de servios, e, ainda, vulnerveis. 2. No obstante, no caso em concreto, a partir dos elementos fticos e probatrios constantes dos autos, a parte ora recorrente no destinatria final dos bens e servidos oferecidos pela parte recorrida, sendo "tpica relao entre fornecedores partcipes do ciclo de prestao no mercado de negcio ao consumidor". 3. Isso porque, da utilizao do produto contratado se d como insumo, visto que possui a finalidade "e auxiliar na realizao de contatos essenciais para o desenvolvimento de sua atividade negocial e empresarial, e no no intuito legal de aquisio ou utilizao do produto ou servio como destinatria final". Assim, no havendo considervel desproporo entre o porte econmico das partes Pgina 1 de 2

Jurisprudncia/STJ - Acrdos
contratantes, o revolvimento desta premissa adotada pelo Tribunal a quo demandaria nova anlise do contexto ftico e probatrio constante dos autos, o que vedado, na via recursal eleita, a teor da Smula 7/STJ. 4. Quanto alegao de vulnerabilidade, no houve o prequestionamento deste fundamento perante o Tribunal a quo, sendo certo que, alm de no terem sido opostos embargos de declarao, a parte ora recorrente no alegou contrariedade ao art. 535 do CPC nas razes do recurso especial. Incidncia, por analogia, das Smulas 282 e 356, ambas editadas pelo Supremo Tribunal Federal. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

Acrdo
Vistos, relatados e discutidos esses autos em que so partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de Justia, na conformidade dos votos e das notas taquigrficas, o seguinte resultado de julgamento: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a), sem destaque e em bloco." A Sra. Ministra Diva Malerbi (Desembargadora convocada TRF 3 Regio), os Srs. Ministros Castro Meira, Humberto Martins e Herman Benjamin (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.

Informaes Complementares
Aguardando anlise.

Pgina 2 de 2

Você também pode gostar