Para Descartes, o pensamento (res cogitans) é a essência do ser humano e se refere a tudo o que ocorre de forma imediata na mente, incluindo compreender, imaginar e sentir. O pensamento é uma substância distinta do corpo (res extensa) e pode existir sem ele. Descartes define dois modos de pensamento: o entendimento e a vontade. Ele também distingue entre coisas que existem fora da mente e verdades que existem apenas no pensamento. A certeza do cogito ergo sum tornou-se o primeiro princípio da filosof
Descrição original:
Trabalho sobre o pensamento na obra Discurso do método de Descartes - filosofia do Conhecimento
Título original
Relatório Temático-pensamento No Discurso Do Método
Para Descartes, o pensamento (res cogitans) é a essência do ser humano e se refere a tudo o que ocorre de forma imediata na mente, incluindo compreender, imaginar e sentir. O pensamento é uma substância distinta do corpo (res extensa) e pode existir sem ele. Descartes define dois modos de pensamento: o entendimento e a vontade. Ele também distingue entre coisas que existem fora da mente e verdades que existem apenas no pensamento. A certeza do cogito ergo sum tornou-se o primeiro princípio da filosof
Para Descartes, o pensamento (res cogitans) é a essência do ser humano e se refere a tudo o que ocorre de forma imediata na mente, incluindo compreender, imaginar e sentir. O pensamento é uma substância distinta do corpo (res extensa) e pode existir sem ele. Descartes define dois modos de pensamento: o entendimento e a vontade. Ele também distingue entre coisas que existem fora da mente e verdades que existem apenas no pensamento. A certeza do cogito ergo sum tornou-se o primeiro princípio da filosof
Autor: Descartes Obras: O Discurso do Mtodo e Os princpios da Filosofia Para Descartes o termo pensar inclui tudo o que ocorre no ser de forma imediata, sem ser precisa uma interpretao posterior para reconhecer que houve tal ocorrncia. So formas de pensamento no s o compreender, querer ou imaginar, mas tambm o sentiri. O pensamento no necessita de extenso, de figura, de localizao, nem de qualquer outro atributo do corpoii. Neste sentido, uma substncia que se diferencia da do corpo (res extensa), podendo tambm ser entendido como a natureza da almaiii ou esprito. Assim, pensamento (res cogitans) a essncia ou natureza do seriv, o que define o que (o que existe). O pensamento enquanto substncia algo que existe de tal maneira que s tem necessidade de si prpria para existir (Descartes, 1998, p. 88). Quando refere que s tem necessidade de si prpria, Descartes refereo apenas em relao a outras substncias criadas, pois reconhece que na existncia de todas elas h sempre a necessidade de Deus v. O pensamento aquilo que mais facilmente se pode reconhecer como verdadeiro, pois tudo o que se poss reconhecer como verdadeiro ou falso s acontece atravs do prprio pensamento. Exemplificando: penso que verdadeiro, ou penso que falso, ou ainda, engano-me a pensar que verdadeiro ou falso, no entanto, em qualquer dos casos o pensar est presente, e portanto pensar sempre algo real, independentemente do contedo. neste sentido que o autor defende que se pode conhecer mais claramente o pensamento do que qualquer outra coisa (inclusive o corpo)vi. Descartes enuncia dois modos de pensar (modi cogitandi): o entendimento, isto , apreender pelo sentir, imaginar ou mesmo concebendo coisas inteligveis; e a vontade ou o querer, ou seja, o desejar, ou ter averso, confirmar, negar ou duvidarvii. O autor distingue tambm dois gneros daquilo que surge ao entendimento viii: o primeiro gnero o das coisas que contm alguma existncia, nestas podem-se verificar certas noes gerais como substncia, durao, ordem e nmero; o segundo gnero o das verdades que nada so fora do pensamento, a que se podem chamar noes comuns (por exemplo: no se pode fazer alguma coisa de nada (Descartes, 1998, p. 86)). De entre o primeiro gnero pode ainda distinguir-se entre as coisas criadas: as que so substncias inteligentes, ou suas propriedades; das que so corporais, ou seja, corpos (matria) ou propriedades destes. Para Descartes, o pensamento foi a primeiro ideia clara e distinta que resultou da aplicao do seu mtodo e o confirmou. A sua verdade cogito ergo sum tornou-se assim o primeiro princpio da filosofia que procuravaix. Bibliografia: Descartes, R. (1988). Discurso do Mtodo. (T. Guimares, Trad.) Porto: Porto Editora. Descartes, R. (1998). Os princpios da filosofia (7 Edio ed.). (A. Ferreira, Trad.) Lisboa: Guimares editores. i
(Descartes, Os princpios da filosofia, 1998, p. 55)
Idem, (p. 55) iii Idem, (p. 55) iv (Descartes, Discurso do Mtodo, 1988, p. 89) v (Descartes, Os princpios da filosofia, 1998, p. 88) vi Idem, (p. 57) vii Idem, (p. 75) viii Idem, (p.85) ix (Descartes, Discurso do Mtodo, 1988, p. 89) ii
Viver em Um Ambiente Onde Todos Os Discursos Pretendem Alcançar A Verdade Das Coisas É Compartilhar de Um Espetáculo Verborrágico Onde As Dúvidas e As Certezas Têm As Mesmas Possibilidades de Sucesso