O documento discute a visão de filósofos da Grécia Antiga sobre a relação entre o corpo e a alma humanos. Sócrates, Platão e Aristóteles viam o homem como um ser dualista de corpo e alma, enquanto Xenófanes defendia o corpo como parte fundamental do conhecimento. A atividade física era importante para a saúde do corpo e do espírito.
O documento discute a visão de filósofos da Grécia Antiga sobre a relação entre o corpo e a alma humanos. Sócrates, Platão e Aristóteles viam o homem como um ser dualista de corpo e alma, enquanto Xenófanes defendia o corpo como parte fundamental do conhecimento. A atividade física era importante para a saúde do corpo e do espírito.
O documento discute a visão de filósofos da Grécia Antiga sobre a relação entre o corpo e a alma humanos. Sócrates, Platão e Aristóteles viam o homem como um ser dualista de corpo e alma, enquanto Xenófanes defendia o corpo como parte fundamental do conhecimento. A atividade física era importante para a saúde do corpo e do espírito.
Andr Soares Santos.....................B25154-0 Angela Pereira dos Santos.............B40285-5 Daniela Bezerra de Souza..............B32801-5 talo Domenico Pinto.....................B37JFI-6 Marisete de O. Carvalho................B1962F-1 Priscila Cristina Soares...................B3180I-0 Vayber de Castro...........................B25168-9 A PROBLEMTICA DO HOMEM E SUA CORPOREIDADE NO PENSAMENTO FILOSFICO NA GRCIA ANTIGA
SO PAULO 2012
INTRODUO
Desenvolvermos este trabalho para entender e explicar sobre a problemtica
do homem e sua corporeidade no pensamento filosfico na Grcia Antiga, ou seja, os pensadores gregos da antiguidade tentaram explicar o homem como ser DUAL: Corpo e Alma, porm alguns defenderam o corpo como parte fundamental do conhecimento. Entender a Corporeidade do homem dentro do pensamento filosfico aprofundar nas origens do estudo do corpo e sua relao com o mundo, a partir dos grandes pensadores daquela poca com suas ideias. E tambm fazer com que o homem exercite seu corpo, mas sem descuidar da sua alma.
A PROBLEMTICA DO HOMEM E SUA CORPOREIDADE
FILOSFICA NA GRCIA ANTIGA
O bero da cultura Ocidental a Grcia Antiga, onde se geraram dois grandes
marcos da Histria, Filosofia e Jogos Olmpicos. At os dias de hoje a filosofia influencia na formao de opinies, causando polmicas, em assunto como: Deus, amor, equilbrio entre corpo e alma, etc. Na Grcia antiga havia muito apego a razo para se buscar explicaes existncia humana. Para os pensadores daquela poca, tudo poderia ser explicado atravs da razo que ordenava o mundo, de maneira que a verdade era vista como objeto da verdade, onde o desprezo pelo corpo foi a tal ponto de consider-lo como matria sem valor algum.
Alguns filsofos da Grcia Antiga
Scrates: A partir de Scrates, surgiu o estudo e pensamentos sobre a
essncia da natureza da alma humana. Scrates era considerado um homem sbio, apesar de no considerar-se um professor, ele passava seus conhecimentos atravs de dilogos, seus registros de pensamentos e idias foram transmitidas e escritas pelo seu discpulo, Plato. Atravs dele, falando sobre o costume de as pessoas tornarem difceis as coisas fceis, assim se expressou: Na msica a simplicidade torna a alma sbia; na ginstica, d sade ao corpo. Nmerosssimos foram seus conceitos sobre os exerccios fsicos. Filosofou no s com a razo, mas tambm com o corpo e o sangue. A alta sociedade considerava Scrates um tumultuador de ideias, em funo dos seus pensamentos e filosofia, com isso ganhou muitos seguidores que comearam a desacreditar em suas crenas e seus muitos Deuses, com isso Scrates foi condenado a se suicidar. Plato: Separou o que material (corpo) e o espiritual (alma), enfatizando que os exerccios corporais eram necessrios para a educao dos impulsos do corpo e que de fatos eram importantes no desenvolvimento da coragem. Dele o conceito: A educao consiste em dar ao corpo e a alma toda a perfeio de que so capazes. E Todo ser vivo tem necessidade de saltar e brincar, e portador de um ritmo que produz a dana e o canto.
Personifica o equilbrio entre o corpo e o espirito. Dizem que foi desportista e,
como lutador, competiu nos jogos olmpicos. Interessou-se tambm Plato pela classificao dos exerccios, cuidou do trabalho fsico da mulher, referiu-se a preparao dos mestres e a necessidade de instruo adequada para ministrar a educao fsica. Encontra-se nas obras de Plato admirveis conceitos. Em um deles pregando tica moral atravs do corpo e do espirito: o corpo humano, que encerra nossa alma, um templo em que se aloja uma centelha da divindade. Deve-se embelgar esse tempo por meio da ginastica e dos esportes, para que Deus se encontre bem nele. Assim, habit-lo- muito tempo e nossa vida transcorrer harmoniosamente. Para Plato o pensamento filosfico uma profunda separao entre o mundo sensvel e o mundo inteligvel, porm seu ltimo escrito j no atribuiu uma imagem to negativa ao corpo, admitindo que o exerccio fsico possa ser um benefcio para a alma proporcionando o equilbrio e seus elementos, para o corajoso e o filsofo crcere da alma. Xenfanes: Critica a cidade que despreza o sbio para coroar corpos musculosos, mas vazios de razo, como dir, depois, algum personagem de Eurpides. Atacava a imoralidade dos deuses e deusas da mitologia grega, ridicularizava a crena na transmigrao da alma e condenava a luxria. Defendia a sabedoria e os prazeres sociais sem excesso. de louvar-se o homem que, bebendo, revela atos nobres Como a memria que tem e o desejo de virtude. Segundo o prprio filsofo Um nico deus, entre deuses e homens o maior, em nada no corpo Semelhante aos mortais, nem no pensamento. Aristteles: Pregava a necessidade de prestar os primeiros cuidados ao corpo antes da alma; em seguida, ao instinto, acrescentando ainda: s se deve formar o instinto pela inteligncia, e o corpo pela alma. Para ele, o verdadeiro objetivo da educao a obteno da felicidade por meio da virtude perfeita. A sua doutrina constitui um verdadeiro esboo de educao progressiva, muito se parecendo com o que hoje se faz. Estabeleceu preceitos admirveis sobre a prtica dos exerccios fsicos. Ele dizia que a cincia da ginstica devia investigar que exerccios so mais teis ao corpo e qual o melhor deles. Desprezava o trabalho fsico exercido pelo corpo, trabalho esse que s os escravos faziam. Ento ele empenhava-se mais na questo racional e no nos impulsos e desejos inconscientes, enaltecendo o homem poltico. Aristteles investigou tambm a estrutura dos seres, tendo dedicado a ateno especial aos seres vivos. Para ele os seres animados se diferenciam dos seres inanimados porque possuem um princpio que lhes d a vida, e esse princpio a alma. Assim, segundo Aristteles os vegetais tem uma alma vegetativa, princpio mais elementar da vida, responsvel pelas funes biolgicas como nutrio, crescimento e gerao. Os animais irracionais possuem uma alma
sensitiva. Que responsvel pelas sensaes e movimentos do corpo, alm de
possuirem a alma vegetativa comum aos vegetais. Os homens, animais racionais, possuem uma alma intelectativa responsvel pelo pensamento e pelas aes racionais alm de possurem as almas vegetativa e sensitiva, comuns respectivamente aos vegetais e animais. J a teoria da mente de Aristteles tem uma inspirao biolgica. Ele divide a alma em nutritiva, sensitiva, de movimento (s encontrada em animais) e racional (a nica encontrada em seres humanos e a nica que imortal). Ele arma que as diferentes almas direcionam o organismo para a perfeio, idia que pode ser considerada uma antecipao da moderna teoria gentica. Em Aristteles aparece pela primeira vez a noo de conscincia do eu, tendo sido ele o reponsvel.
A atividade fsica e a construo da corporeidade na Grcia Antiga
Analisar a corporeidade na Grcia Antiga implica fazer uma leitura de todo o
modo de vista pelo qual os gregos se organizavam e a partir do qual nascia necessidade de um corpo forte, uma musculatura de combate e uma esttica guerreira, pois as constantes lutas e guerras exigiam-lhes estes requisitos. Ao reportarmos-nos ao corpo heri grego, no podemos entend-lo enquanto um padro corpreo intencionalmente forjado pelo homem individualmente, a partir de sua vontade. Temos que analis-lo no contexto da poca, onde o corpo forte e bem formado assume uma dimenso coletiva e responde s necessidades prticas daquele perodo histrico. Um dos principais fatores que contribuem para o nascimento do corpo heri como padro era o esprito de guerra, onde seus cidades eram preparados para o combate e jamais fugir. Na prtica da agricultura era cultivada com o mnimo de uso de animais e ferramentas, prevalecia fora do trabalho humano. Lembrando que na Grcia Antiga, nasceram os primeiros jogos olmpicos por volta de 776 a.C. que d uma certa proximidade com o Perodo Homrico, onde podemos notar que a corporeidade tambm ressaltada na Epopia grega, pois o homem comparado aos grandes animais, principalmente queles por seu tamanho ou voracidade. Por isso alguns lderes hericos entre os gregos tinham seu nome relacionado figura de lees, javalis, touros e outros que ostentam fora, coragem, agilidade, sagacidade e outros requisitos que para o homem grego eram fundamentais sobrevivncia. Exemplo de epopia grega: Poemas Homricos a Ilada e a Odissia. O Perodo Homrico imporrtante, pois se for comparar o homem Homrico
com o padro cultuado pelos desportstas antigos, ambos possuem
semelhanas fsicas e o ideal de corpo: o do heri. O corpo do heri era sempre respeitado, vivo ou morto, porque nele estava materializada a figura do semi-Deus.
CONCLUSO
importante analisar e entender o conceito padro de corpo grego, dentro do
seu contexto, pois a partir do mesmo que passa a ser elaborada a figura, imagem e forma do homem. E tambm, com os pensamentos filosficos da Grcia Antiga, podemos ressaltar que: A corporeidade do homem lapidada e moldada atravs de suas crenas. Exemplo: PENSO, LOGO EXISTO. (Plato)
BIBLIOGRAFIA
GONALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir. Corporeidade e
educao. Campinas, SP: Editora Papirus, 10edio, 2007. BARNES, Jonathan; FONTES, Martins. Filsofos pr-socrticos. So Paulo: 2edio, maro 1997. RAMOS, Jayr Jordo. Os exerccios fsicos na histria e na arte. So Paulo: Editora Ibrasa, 1983. SANTOS, Luiz Csar Teixeira. Revista da Educao Fsica/ UEM 8 (1): 73-77 1997. 8 Encontro de iniciao cietfica: Disponvel em: http://www.ieps.org.br/ARTIGOS-PSICOPEDAGOGIA.pdf. Acesso em: 25/03/2012. www.greciaantiga.org. Acesso em: 24/03/2012. http://pt.wikipedia.org/wiki/Xen%C3%B3fanes#cite_ref-0. (Xenfanes) Acesso em: 25/03/2012.