Este documento apresenta várias leis da comunicação, incluindo que a credibilidade do emissor afeta o impacto da mensagem; que a mensagem deve ser congruente com o emissor; e que quanto mais simples e repetida for a mensagem, mais fácil é de compreender e memorizar.
Este documento apresenta várias leis da comunicação, incluindo que a credibilidade do emissor afeta o impacto da mensagem; que a mensagem deve ser congruente com o emissor; e que quanto mais simples e repetida for a mensagem, mais fácil é de compreender e memorizar.
Este documento apresenta várias leis da comunicação, incluindo que a credibilidade do emissor afeta o impacto da mensagem; que a mensagem deve ser congruente com o emissor; e que quanto mais simples e repetida for a mensagem, mais fácil é de compreender e memorizar.
-Leis da comunicao Docente: Marlene Loureiro 2009/2010
Quanto mais importante, privilegiado, credvel e
reconhecido for o emissor, maior o impacte da mensagem transmitida. Ex. A publicidade recorre a figuras pblicas. A mesma mensagem, com o mesmo contedo e o mesmo suporte/meio, ter impactes diferentes consoante for transmitida por um ou outro emissor.
A credibilidade do emissor est fortemente associada
lei anterior. Pode ser definida como o grau em que as pessoas vem o emissor como detentor de conhecimentos, competncias e habilidades relevantes e confiam nele para obter informao objectiva e no enviesada. A credibilidade , pois, um dos factores mais relevantes na capacidade do emissor para exercer impacte comunicacional.
O emissor deve ser congruente com a mensagem (e/ou o
produto/servio a que ela se reporta). Ex. Uma mensagem publicitria sobre sapatilhas desportivas ser mais eficaz se for proferida por um atleta do que por um escritor. Aqui, a varivel no o prestgio, a importncia ou status do emissor, mas a congruncia entre ele e a mensagem a transmitir.
Quanto maior o nmero de receptores e a sua
heterogeneidade, mais difcil se torna comunicar. Ex. de situaes: - Perante uma plateia, o emissor tem dificuldade em dirigir o olhar para todas as pessoas, o que lhe dificulta o contacto visual; - Quanto mais heterognea for a audincia, mais necessidade tem de adaptar a mensagem s caractersticas diferenciadas dos diversos pblicos; - Tambm perante um grande nmero de pessoas, o em emissor tem tambm dificuldade em sentir cada uma delas (reaces, olhar, gestos).
Quanto mais vezes uma mensagem repetida, mais
possibilidades tem de ser memorizada. esta lgica que leva multiplicao de cartazes nas campanhas eleitorais e repetio de anncios publicitrios. Assim, quando estiver a comunicar alguma coisa, pode ser til repetir algumas vezes a mensagem mais importante que quer transmitir. Cf. Mesmo uma mentira repetida muitas vezes pode tornar-se verdade.
Quanto mais simples for a mensagem, mais fcil ser a
sua compreenso e memorizao. por esta razo que as mensagens publicitrias so curtas e simples. Por isso, quando se comunica, deve-se recorrer a uma linguagem acessvel aos interlocutores excepto se se pretender, apenas, mostrar os dotes oratrios e o nosso saber profundo. No entanto, sublinhe-se que ser simples no equivale a ser simplista. Pode ser-se simples sendo elegante e pode ser-se complexo e erudito sendo deselegante.
O contedo de uma mensagem altera-se medida que
transmitida de uma pessoa para outra, em sucessivos escales. o ditado quem conta um ponto acrescenta-lhe um ponto. Facilmente se entende, ento, como a distoro poder ser mais acentuada quando o nmero de pessoas envolvidas for maior e o espao temporal mais alargado.
Nas exigncias da vida social, organizacional e at
familiar, somos frequentemente impelidos a no dizer a verdade. Pelo menos, sentimos necessidade de empacotar a verdade com uma boa embalagem e/ ou no revelar tudo o que pensamos.
Quando uma pessoa ou mensagem no agradam aos
receptores, estes podem reagir negativamente, rejeitando a mensagem. Determinadas mensagens exercem um efeito exactamente oposto ao que pretendemos.
Dois efeitos, aparentemente contraditrios, sugerem
comportamentos diferentes: 1) O efeito recenticidade sugere que, de uma srie de mensagens recebidas, os receptores tendem a reter mais facilmente as ltimas. 2) O efeito prioridade prope-nos que a mensagem mais facilmente retida a emitida/ recebida em primeiro lugar. O primeiro efeito pode ser pertinente quando os assuntos que se quer transmitir so pouco familiares, desinteressantes ou no muito importantes para o seu receptor. O segundo pode revelar-se til quando o tema familiar, interessante e controverso para o seu interlocutor.
O receptor tem uma capacidade de captao de palavras
vrias vezes superior capacidade do emissor em pronunci-las. Por conseguinte, necessrio que o emissor seja capaz de captar a ateno do receptor por modos que no sejam apenas verbais.
No existe comunicao de um s sentido.
A comunicao verdadeiramente em dois sentidos, isto , aquela em que o emissor envia uma mensagem ao receptor e recebe feedback (que no precisa de ser oralmente). A sua grande vantagem que permite esclarecer dvidas, torna o receptor mais seguro das suas avaliaes e permite ao emissor saber se a mensagem foi correctamente recebida. Cf. Modelo de comunicao de circuito.
Se o nosso receptor no partilhar o mesmo contexto
mental que o nosso, no podemos esperar que ele compreenda os nossos et ceteras. Ou seja, necessrio que faamos esforos adicionais para que nos faamos compreender. Por exemplo, entre amigos de longa data, tal no acontece (para bom entendedor, meia palavra basta).
Determinados contextos absorvem completamente as
nossas mensagens, por mais genunas que sejam. Esses contextos podem ser criados por determinadas situaes e/ou por comportamentos anteriores nossos ou de outras pessoas.
Interpretamos os comportamentos e as palavras luz do
contraste que estabelecemos com outros comportamentos ou palavras. Ex. um estudante pode no apreciar uma nota de 13 valores se o professor lhe tiver dito, uma semana antes, que a sua nota poder ser de 13 ou 14 valores. Mas a reaco poder ser positiva se o professor lhe tiver referido antes uma nota que andar entre o 11 e o 13.
Interpretamos as mensagens de acordo com o modo
como elas so enquadradas. Ex.: um doente pode aceitar mais facilmente um tratamento se lhe for referido que h 90% de possibilidades de sucesso do que se for informado de que h 10% de probabilidades de fracasso.
Uma parcela substancial dos efeitos das nossas aces
comunicacionais sobre os outros depende das mensagens no verbais designadamente gestos, expresses faciais, movimentos e tom de voz. Por conseguinte, necessrio que saibamos falar atravs das palavras, mas tambm mediante as mensagens silenciosas.
O mutismo e os silncios tambm comunicam. Podem
significar diversas coisas, por vezes opostas (concordncia ou discordncia), podem provir de muitos factores (medo de ser prejudicado; falta de autoconfiana) e podem gerar interpretaes ambguas e divergentes. A sua complexidade aumenta com as diferenas culturais.
Esta lei geral, que desmente o modelo de tubo, considera
que no comunicamos o que dizemos, ou o que pretendemos transmitir, mas o que nos interpretam. H comunicao quando o emissor e o receptor interpretam a mensagem de modo similar. Mas a realidade que h comunicao quando algum atribui significado ao que outrem diz/faz.
Uma abordagem simples da comunicação profissional: O guia prático da comunicação profissional e as melhores estratégias de comunicação empresarial do ponto de vista escrito e pessoal