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Fundição II
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
DEMM – Departamento de Engenharia Metalúrgica e dos Materiais
Índice
I – Definição................................................................................................ 2
II – Processo.................................................................................................2
III – Metais e ligas para fundição injectada................................................. 4
Ligas de Al....................................................................................... 4
IV – Máquinas para fundição injectada....................................................... 7
Funcionamento das máquinas.......................................................... 9
Dois tipos de máquinas em fundição injectada................................ 10
V – Moldes permanentes usados em fundição injectada............................. 16
Tipo de moldes................................................................................. 17
VI – Parâmetros em fundição injectada....................................................... 19
Temperatura do banho..................................................................... 19
Pressão de injecção.......................................................................... 19
Velocidade de injecção.................................................................... 20
Temperatura do molde..................................................................... 21
Lubrificante...................................................................................... 21
VII – Vantagens do processo....................................................................... 22
VIII – Desvantagens do processo................................................................ 23
IX – Aplicações............................................................................................24
X – Comentários.......................................................................................... 26
XI – Bibliografia.......................................................................................... 27
XII – Anexos................................................................................................ 28
I – Definição
II – Processo
Neste processo fabricam-se peças com pesos entre 50g até 20Kg. A precisão
dimensional obtida varia entre 0,05 – 0,04/25 mm. Relativamente à espessura mínima
possível de obter por este processo é de 2,5mm. Os valores de rugosidade superficial
são muito baixos e variam entre 0,4 a 3,2 µm. Devido às suas características este
processo de moldação aplica-se a uma grande série de peças (normalmente superiores a
5000). [1]
Ligas de Alumínio
O ponto eutéctico das ligas Al–Si está situado para 11,7% de Si. Para ligas
hipereutécticas aumenta-se claramente a resistência ao desgaste.
As ligas de Al–Si–Cu permitem obter peças resistentes de fácil maquinação.
Os elementos de liga mais comuns em fundição injectada são: Si, Cu, Mg, Mn,
Fe, e Zn. [3]
Na fundição injectada as coquilhas estão aplicadas nos pratos (um fixo e outro
móvel) de uma prensa de fecho e abertura. Estão associados mecanismos automáticos
de desmoldação e dispositivos de vazamento próprios que nos conduzem para os dois
grandes tipos de máquinas utilizadas neste processo: [1]
Figura 3 – Esquema dos diferentes elementos de uma máquina de fundição injectada. [3]
Legenda:
A – Placa impulsora;
B – Placa móvel;
C – Placa fixa;
D – Tirantes;
E – Sistema de alavancas;
F – Braço de fecho;
G – Base da máquina;
H – Sistema de injecção;
J – Meios moldes.
Figura 12 – Máquina de fundição injectada em câmara quente para pressões até 125 ton. [8]
Figura 13 – Máquina de fundição injectada em câmara quente para pressões até 25 ton. [8]
Figura 14 – Máquina de fundição injectada em câmara fria para pressões até 220 ton. [8]
Estes moldes são formados por duas partes, meio molde fixo e meio molde
móvel, que são abertos na etapa de extracção do fundido.
Após a injecção, para poder manter a temperatura de funcionamento do molde é
necessário escoar o calor em excesso. A presença de canais de refrigeração dentro dos
quais circula água (utilizada quando é necessário arrefecimento) ou óleo térmico
(utilizado quando é necessário aquecimento) vai assegurar esta função.
Tipos de moldes
Figura 16 – Moldes para fundição injectada: a) molde de cavidade simples; b) molde de cavidade
múltipla; c) molde combinado; d) molde composto. [3]
Como se pode ver na figura 16, o molde de cavidade simples produz um único
fundido em cada injecção. O molde de cavidade múltipla produz vários fundidos com a
mesma forma numa única injecção. O molde combinado permite obter fundidos de
formas diferentes (normalmente produz componentes diferentes que serão
posteriormente montados em conjunto). Por fim o molde composto consiste num molde
portador dentro do qual um número de blocos de tamanho modelo são ajustados. Cada
bloco molde contêm uma ou mais cavidades e estão ligados por canais de distribuição
ao orifício do gito, sendo assim possível o enchimento em simultâneo de todas as
cavidades. O molde composto, permite a produção simultânea de fundidos separados,
com alto grau de flexibilidade e rapidez na mudança dos blocos moldes. Estes fundidos
podem ser peças para uma mesma montagem ou peças cuja liga é a mesma mas para
clientes diferentes. [3]
Os moldes são as ferramentas que em fundição injectada sofrem maior
degradação devido ao contacto existente em cada ciclo com o metal líquido. A
esperança de vida é dada pela fissuração originada pelos choques térmicos. Na fundição
injectada de Al um molde pode durar até cerca de 400 000 ciclos. A degradação dos
moldes pode ser minimizada através do controlo da temperatura dos moldes.
P = Pm – Ps – Pa
Legenda:
P – Quantidade de calor escoado pelo fluído durante a produção;
Pm – Calor introduzido pela liga;
Ps – Calor escoado pelo fluído;
Pa – Calor dissipado pelo molde para o ar circundante.
Temperatura do banho
Pressão de injecção
Figura 17 – Relação velocidade e pressão de injecção em função do avanço do pistão durante as três
etapas do enchimento da cavidade de moldação. [1]
Velocidade de injecção
Temperatura do molde
Lubrificante
IX – Aplicações
Indústria automóvel:
o Corpos de carburador;
o Corpos de distribuidor;
o Caixas de velocidade.
Figura 18 – A indústria automóvel tem tendência a utilizar cada vez mais peças obtidas por fundição
injectada.
a b
c d
X – Comentários
XI – Bibliografia
[1] – Prof. Carlos Alberto Silva Ribeiro. Sebenta de Fundição II. FEUP: 2001
[2] – www.delmardie.casting.com/html/die_casting.html
[4] – www.fundinio.pt/fundpor/page8.html
[5] – www.metalbot.com/die.html
[6] – www.geocities.com/eureka/enterprises/6148/fundinj.htm
[7] – Upton, B.. Pressure DieCasting Part1. Pergamon Press. England: 1982.
[8] – www.coniex.pt/equipamentos/fundicao/urpe.html
XII – Anexos
Figura 21 – Pormenor do robot extractor, do molde e colunas da máquina de fundição injectada Bühler 42
D Evolution. [3]
http://193.136.60.29/cursos/lic/disciplinas/processos_tecnologicos/
fundicao.html
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