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CAPÍTULO 2
ESTRUTURA DO PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
Prof. André Ogliari
MARÇO/2011
Ogliari/2011
1
Conteúdo
Capítulo 2 – Estrutura do processo de desenvolvimento
de produtos
• modelos prescritivos de desenvolvimento de
produtos
• desenvolvimento de produtos no ambiente de
engenharia simultânea
• modelo de desenvolvimento integrado de produtos ‐
PRODIP
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MODELOS PRESCRITIVOS DE
DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTOS
Ogliari/2011
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Modelos prescritivos
Fatores importantes para o uso de procedimentos
sistematizados
Para que a equipe de projeto seja de alta produtividade e
tenha um bom desempenho é fundamental que o projeto
seja desenvolvido e gerenciado dentro de um procedimento
pré‐determinado, ou seja, de uma maneira sistematizada;
A equipe deve ser capacitada e suportada por modelos de
desenvolvimento integrado de produtos;
Existem correntes que afirmam que a sistematização do
processo de desenvolvimento coloca o projetista ou equipe
de projeto dentro de uma “camisa de força”, tolhendo assim
a sua criatividade;
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Modelos prescritivos
Em projetos de pequeno porte, com uma equipe experiente,
pode não ser necessário seguir um caminho prescrito de
procedimentos sistematizados.
Para projetos de grande porte, onde trabalham profissionais
de várias formações e culturas, é indispensável seguir um
procedimento ou metodologia pré‐determinado;
Um projeto deste porte precisa ser planejado,
implementado, monitorado e controlado;
As atividades precisam ser definidas, seqüenciadas; os
tempos, custos e recursos determinados; o trabalho das
equipes deve ser articulado e monitorado, bem como o
envolvimentos de fornecedores. Isso implica em
gerenciamento do projeto;
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Modelos prescritivos
Há, ainda, o crescimento tecnológico e a complexidade que o
acompanha;
Maior volume de problemas técnicos a serem resolvidos e
maior a necessidade de interação entre diferentes áreas do
conhecimento;
ENTÃO:
As metodologias devem mostrar: o que fazer e como fazer
para transformar as informações desde as oportunidades
até soluções técnica e economicamente viáveis.
a3 a2
a4 a6
a1
a5 550 450 400
O A B C
90 80 60
a1
Oportunidades a2 a4
100 350 920 160
a3 Solução técnica
a1
a2 a4 a5
a3
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caminhos para a solução de problemas
Modelos prescritivos
Classificação das metodologias
As metodologias são classificadas como descritivas e
prescritivas;
Os modelos prescritivos prescrevem como o processo de
desenvolvimento deve acontecer, sugerindo os melhores
caminhos e práticas para a execução; se apresentam de
forma algorítmica, indicando a lógica do processo de
desenvolvimento;
Os modelos descritivos são baseados em estudos sobre
como as soluções de projetos são desenvolvidas, ou seja,
quais processos, estratégias, métodos e princípios são usados
para resolver os problemas; preocupam‐se com a natureza
do processo de pensamento na solução dos problemas.
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Modelos prescritivos
Processos gerais de solução de problemas
Para iniciar a solução de um problema necessita‐se:
a) fatos sobre o domínio do problema;
b) procedimentos (métodos) para encontrar soluções e
encontrá‐las de maneira efetiva.
Sob o enfoque de transformação de informações, um
modelo básico de solução de problemas é mostrado na
figura a seguir
Melhoramento e
refino
Processos gerais de solução de problemas
ASIMOV (1962) propôs um processo geral de projeto baseado
em três elementos principais: um conjunto de princípios gerais
e suas derivações lógicas; uma estrutura operacional, que
resulta em ação e um instrumento de crítica, que realimenta o
processo.
Príncipios
gerais Função
Estrutura de de Um projeto
projeto Avaliação particular
Informações
Particulares
Informações para
correção
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Modelos prescritivos
Processos gerais de solução de problemas
Na proposta de PAHL & BEITZ (1996), o processo geral de
solução de problemas é apresentado conforme a figura
T arefa (problem a) C on fro nta ção
Inform a ção
D efiniçã o
Resultado insatisfatório
C riação
A v aliação
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S o lução D ecisão
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Modelos prescritivos
Necessidade primitiva
Modelo de
ASIMOV (1962):
Fase I: Estudo de exeqüibilidade
Fases primárias de
projeto
Fase II: Projeto preliminar
de vida
Fase VI: Planejamento para consumo
Modelos prescritivos
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Modelos prescritivos
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Modelos prescritivos
Modelos prescritivos A
Início do projeto
Revisão do projeto 07
Modelo de Revisar requisitos
01
CORYELL de projeto
(1967): 02
Soluções conceituais
(brainstorming) Desenhos detalhados 08
Avaliar e
03 realizar análise
preliminar
Análise detalhada 09
Desenvolver e avaliar
10
Analisar protótipos
04
soluções
Revisar e avaliar 11
protótipos
05 Projeto refinado
A
Produto
Legenda
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Início/Fim Processo ou operação Decisão Entrada/ Saída Válvula
Modelos prescritivos
Tarefa
Modelo de Definição da tarefa
Definição da
PAHL e BEITZ tarefa
Elaborar as especificações
Especificações
(1996):
Identificar os problemas essenciais
Estabelecer a estrutura de funções
Concepção Pesquisar princípios de solução
Combinar e concretizar em variantes de concepção
Avaliar segundo critérios técnicos e econômicos
Concepções
Leiaute definitivo
Finalizar os detalhes
Projeto detalhado Completar os desenhos detalhados
e documentos de produção
Verificar todos os documentos
Documentação
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Solução
Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996):
Tarefa
Concepções
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) – Definição da tarefa
Na fase de definição da tarefa, o estudo do problema resulta
na elaboração da lista de requisitos. A ideia básica neste
estudo é fixar as funções requeridas, as grandezas de entrada
e saída e as perturbações externas ao problema.
Na elaboração da lista se distinguem os requisitos
obrigatórios, dos requisitos desejáveis.
Os obrigatórios devem ser atendidos sob quaisquer
circunstâncias e os desejáveis são considerados,
principalmente, em função de critérios econômicos.
A lista de requisitos constitui o ponto de partida na resolução
da tarefa de projeto. Deve ser mantida atualizada com as
alterações surgidas no decorrer do projeto.
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) ‐ Recomendações para a
elaboração de requisitos:
coletar os requisitos: fazer uso de uma lista inicial básica;
questionar sobre quais objetivos a solução deve satisfazer;
que propriedades ela deve ter ou não; coletar informações
adicionais e distinguir entre requisitos obrigatórios e
desejáveis, classificando estes últimos em termos de sua
importância;
arranjar os requisitos em uma ordem clara, relacionando‐os
com a parte do sistema a que se referem (subsistemas,
funções, montagens, etc.);
registrar os requisitos e colocá‐los à prova, e
examinar sugestões incluindo complementações necessárias.
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) – Desenvolvimento da
concepção
Uma vez que o problema central tenha sido formulado é
possível indicar uma função global que, baseada no fluxo de
energia, material e sinal, expressa o relacionamento entre
entradas e saídas independente da solução.
O desdobramento feito a partir da função global, em sub‐
funções de níveis menores de complexidade, corresponde ao
passo do estabelecimento da estrutura de funções.
A pesquisa de princípios de soluções é realizada para
satisfazer as sub‐funções identificadas no passo anterior.
Para concretizar este passo faz‐se uso da pesquisa
bibliográfica, análise de sistemas naturais, análise de
sistemas existentes e métodos de criatividade diversos.
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) – Desenvolvimento da
concepção
A combinação de princípios de solução tem por objetivo
satisfazer a função global associando os princípios de
solução. A base de tais associações é a estrutura de funções.
Deve‐se assegurar a compatibilidade geométrica e física
entre os princípios, o fluxo regular de energia, material e
sinal e a viabilidade técnica e econômica.
A seleção das combinações pode ser feito, inicialmente,
eliminando as combinações inadequadas (impraticáveis
fisicamente), selecionando e ordenando as demais, usando
critérios como os seguintes: compatibilidade com a tarefa
global; satisfação dos requisitos obrigatórios; desempenho;
custos; ergonomia; segurança e preferências pessoais.
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) – Desenvolvimento da
concepção
A concretização em variantes de concepção tem por
objetivo obter maiores informações sobre as
combinações viáveis considerando um maior número de
critérios, aos quais a solução deve satisfazer;
Finalmente, na avaliação das variantes de concepção
compara‐se as soluções para estabelecer a(s) melhor(es)
variante(s).
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996):
Leiaute definitivo
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) – Projeto preliminar
A fase do projeto preliminar (ou de configuração, como
chamam os autores) inicia com uma concepção avaliada
técnica e economicamente.
A ideia básica aqui é satisfazer uma dada função com a
forma dos componentes, leiaute e materiais
apropriados.
O processo inicia com um leiaute preliminar, em escala,
baseado nos requisitos espaciais e prossegue
considerando critérios de: segurança; ergonomia;
manufatura; montagem; operação; manutenção e de
custos.
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996):
Leiaute definitivo
Finalizar os detalhes
Projeto detalhado Completar os desenhos detalhados
e documentos de produção
Verificar todos os documentos
Documentação
Solução
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Modelos prescritivos
Modelo de PAHL e BEITZ (1996) – Projeto detalhado
O projeto detalhado finaliza o projeto preliminar,
estabelecendo as descrições definitivas para a
disposição dos elementos, forma, medidas,
acabamentos superficiais, materiais, a verificação do
projeto e dos custos de fabricação.
São elaborados os documentos finais do projeto na
forma de desenhos que possibilitam a realização física
das soluções.
Faz‐se uso de uma série de normas e procedimentos
padrões; de acordo com a empresa onde o projeto será
executado.
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Modelos prescritivos
Resultado esperado de
Modelo da Fases Passos do projeto
cada passo
VDI 2221 Tarefa
(1985): I
1- Esclarecer e precisar a
formulação da tarefa
Lista de requisitos
2- Verificação das funções e
suas estruturas
Estrutura de função
II 3- Pesquisa dos princípios
de solução e sua estrutura
Solução inicial
4- Estruturação em
módulos realizáveis
Estrutura modular
5- Configuração dos
módulos principais
III Projeto preliminar
6- Configuração do
produto final
Projeto detalhado
7- Fixação das informações
de execução e de uso
IV
Documentação do
produto
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Produto
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Tecnologia Técnica
Modelos prescritivos ATIVIDADE TOTAL
Modelo
de PUGH, Mercado
Manufatura
F
C Projeto completamente
E D de acordo com as
especificações
TECNOLOGIA DE MANUFATURA CUSTO
ETC. ETC.
Vendas
Modelos prescritivos
Dificuldades com os modelos prescritivos
As atividades propostas nestas metodologias de projeto são
sequenciais;
O processo é controlado por revisões formais ao final de cada
fase;
Não contemplam as características do contexto industrial
(pressões, ambiente, linguagem, cultura organizacional,
formação dos projetistas, entre outros);
Não prescrevem claramente a integração entre os
conhecimentos necessários para o desenvolvimento do
produto;
São baseadas nas habilidades individuais dos projetistas;
Frequentemente, não prescrevem meios formais de
transferência de informações entre as fases do
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desenvolvimento;
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DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTOS NO AMBIENTE DE
ENGENHARIA SIMULTÂNEA
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Engenharia Simultânea
Necessidades e dificuldades na projetação
Definição das especificações de projeto, quando se está
trabalhando com informações qualitativas e muitas vezes
insuficientes, por não considerar a amplitude de
conhecimentos necessários;
Definição da concepção do produto, quando as informações
são abstratas e se os dados para julgamento insuficientes;
Configuração mais apropriada para um princípio de solução,
quando o tempo disponível é insuficiente e já existem
soluções pré‐concebidas;
Definição dos parâmetros de componente, quando os riscos
são elevados e se dispõe de poucos recursos para análise e
simulação.
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Engenharia Simultânea
Consequências de problemas na projetação
Uma lista de especificações mal definida pode desencadear
processos de solução e decisões de projeto, cujos resultados
não representarão as reais necessidades dos clientes.
De maneira similar, uma definição inadequada da concepção
do produto pode resultar em comportamento fora do
especificado durante o uso.
Ainda, configurações mal definidas podem representar
acréscimo nos custos do produto e dificuldades de
fornecimento de componentes e, por último, dimensões
inadequadas podem ocasionar, além de dificuldades de
fabricação, refugos de peças produzidas.
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Engenharia Simultânea
Sugestões para reduzir problemas na projetação
Adotar práticas adequadas para o desenvolvimento de
produtos, procurando‐se minimizar decisões empíricas ou
por tentativa e erro.
As abordagens tradicionais de projeto devem ser revistas,
principalmente com relação ao envolvimento dos vários
interessados no desenvolvimento do produto (stakeholders),
já que as decisões do processo de projeto podem afetá‐los
diretamente.
Nessa direção têm surgido diferentes propostas para o
desenvolvimento de produtos baseados na engenharia
simultânea.
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ENGENHARIA SIMULTÂNEA:
DEFINIÇÕES
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Engenharia Simultânea
Definições de engenharia simultânea
PRASAD, B. et al. (1998):
“A engenharia simultânea é uma abordagem sistemática que
considera todos os aspectos do gerenciamento do ciclo de vida
do produto incluindo a integração do planejamento, projeto,
produção e fases relacionadas”.
SMITH, R. P. (1997):
“A engenharia simultânea é um termo aplicado para uma
filosofia de cooperação multifuncional no projeto de
engenharia, a fim de criar produtos que sejam melhores, mais
baratos e introduzidos no mercado mais rapidamente”.
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Engenharia Simultânea
Definições de engenharia simultânea
SPRAGUE, R. A., et al. (1991):
“A engenharia simultânea é uma abordagem sistemática para o
projeto simultâneo e integrado de produtos e de processos
relacionados, incluindo manufatura e suporte. Procura
considerar todos os elementos do ciclo de vida do produto
desde a concepção até o descarte, incluindo qualidade, custo,
programação e requisitos dos usuários”.
Engenharia simultânea como modelos de gestão do
desenvolvimento do produto, seja na forma de gerenciamento
da compressão do tempo, gerenciamento do tempo para o
mercado, gerenciamento do ciclo temporal (KRUGLIANSKAS,
1993) e (CRISTOVÃO e GONÇALVES FILHO, 1995 apud. CHIUSOLI
e TOLEDO, 2000).
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Engenharia Simultânea
Definições de engenharia simultânea
Considera‐se, a engenharia simultânea como uma metodologia
de desenvolvimento integrado do produto, pois sua formulação
e diretrizes são similares ao que é entendido por metodologia.
Desenvolvimento Agentes do
integrado do desenvolvimento
produto do produto
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Engenharia Simultânea
Princípios e variáveis da engenharia simultânea
Princípios:
tratamento simultâneo de restrições de projeto e
da manufatura;
compartilhamento de conhecimentos associados
ao desenvolvimento do produto;
consideração do ciclo de vida do produto;
ênfase às preferências dos consumidores no
desenvolvimento do produto; e
desenvolvimento do produto considerando
qualidade, custo e tempo para o mercado.
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Engenharia Simultânea
Princípios e variáveis da engenharia simultânea
Variáveis:
configuração de equipes de projeto;
paralelismo das atividades de projeto;
integração dos clientes do projeto; e
utilização de ferramentas de apoio.
Questões:
como os modelos da engenharia simultânea devem
ser configurados para inserir aqueles elementos?
como a prática da engenharia simultânea pode ser
implantada?
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ENGENHARIA SIMULTÂNEA:
MODELOS
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Engenharia Simultânea
Modelo que expressa a compressão do tempo
Projeto Projeto Projeto Projeto do Processo de
Marketing Prototipagem Produção
Conceitual Preliminar Detalhado processo manufatura
Marketing
Projeto
Conceitual
Projeto Redução do tempo
Preliminar
Projeto
Detalhado
Prototipagem
Projeto do
processo
Engenharia simultânea
Processo de
Produção
manufatura
Tempo
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Engenharia Simultânea
Modelo que expressa o fluxo de informações entre
fases
Projeto preliminar
Projeto detalhado
Protótipos
Teste
Informações
Tempo
YAZDANI & HOLMES, 1999
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Engenharia Simultânea
Modelo que expressa os conhecimentos envolvidos
Sistema de suporte ao projeto Conhecimento Projetista
de ferramenta de ferramenta
de componentes
de moldagem
moldados
funcional funcional
Interface do usuário
estrutural estrutural
Programa de
modelagem e
avaliação de manutenção da manutenção
e serviço e serviço
Projetista
de qualidade da qualidade
de estilo do estilo
de logística da logística
Modelo que expressa o fluxo de informações
O rganização
Equipe 1
Equipe 2
Equipe 3
Equipe 4
Legenda
ES intra- ES entre
Atividade Suporte Reunião Decisão
equipes equipes
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Engenharia Simultânea
Modelo que expressa uma visão integrada de conhecimentos
para o projeto Pesquisa de Análise da
Metodologia de projeto
mercado concorrência
..... DFX
Análise Técnicas de
detalhada representação
Sistema CAD/
Modelagem Seleção de
geométrica
Protótipos ..... CAE/ CAM
materiais
Comercialização
Projeto preliminar
Linguagens
computacionais
Utilização
Padrões de
Análise Técnicas de
Normalização
detalhada representação
Q FD ..... modelagem
Projeto detalhado
Desativação
.....
Integração Escopo Tempo Comunicações Riscos Aquisições Custos Q ualidade Recursos .....
Ogliari/2011 OGLIARI E BACK, 2001 Iniciação Planejamento Execução Gerenciamento de projeto Controle Encerramento .....
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ENGENHARIA SIMULTÂNEA:
IMPLANTAÇÃO
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Engenharia Simultânea
Introdução
A Implantação da ES tem variado entre as empresas.
Algumas começam por adotar avançados sistemas
CAD integrados, outras iniciam pela formação de
equipes multidisciplinares;
Mas faz‐se necessário uma compreensão
abrangente da ES para uma eficiente implantação;
Conhecer as típicas barreiras no processo de
implantação é uma boa abordagem inicial.
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Engenharia Simultânea
Paralisia cultural
Expansão
Falta de Variedade Início
experiência ferramentas Tardio
Tecnologia Medo
Lançamento
Especificação
Pessoal
Ogliari/2011 Equipe (2)
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BARREIRAS NA INICIALIZAÇÃO DO PROCESSO
Paralisia cultural
Expansão
Falta de Variedade Início
experiência ferramentas Tardio
Tecnologia Medo
Lançamento
Especificação
Pessoal
Equipe (2)
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Engenharia Simultânea
Barreiras na inicialização do processo
Problemática do defensor: a implantação da ES deve
ser liderada por um membro da alta gerência. O
representante da alta gerência deve estar
suficientemente comprometido, com disponibilidade
de tempo para o aprendizado e para trabalhar junto à
equipe;
Problemática do custo/benefício: A tendência para a
busca de retornos imediatos e palpáveis é um grande
erro que tem desmotivado, já no início, o esforço para
a implantação da ES.
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Engenharia Simultânea
Barreiras na inicialização do processo
Problemática da falta de objetivos: os objetivos devem ser
claros e bem definidos. Índices de desempenho também
devem ser definidos como, por exemplo, tempo de
desenvolvimento. Uma boa estratégia é definir, inicialmente,
no curto prazo, objetivos para o planejamento da
implementação da engenharia simultânea – projeto piloto
Problemática da falta de experiência: primeiro reconhecer a
falta de experiência. Segundo, perceber quanto os
conhecimentos da organização e as atividades podem ser
valiosos para a execução do planejamento. Estabelecer
mecanismos para o aprendizado, incluindo formas de revisão,
análise e avaliação das atividades
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BARREIRAS NO PLANEJAMENTO DO PROCESSO
Paralisia cultural
Expansão
Falta de Variedade Início
experiência ferramentas Tardio
Tecnologia Medo
Lançamento
Especificação
Pessoal
Equipe (2)
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Engenharia Simultânea
Barreiras no planejamento do processo
Prioridades da alta gerência: a alta gerência deve saber
o que é ES, como ela beneficiará a empresa e quais são
os objetivos pretendidos. Com isto claro deve então
patrocinar a criação de uma equipe para o
planejamento da implantação da ES.
Problemática da cooperação funcional: necessidade de
representantes das várias áreas. Reunião inicial liderada
pela alta gerência, mostrando porque a ES é importante
e necessária para a organização, seus limites e como o
sucesso será alcançado. O ponto mais crítico, aqui, é o
estabelecimento de critérios de desempenho, os quais
devem ser de comum acordo.
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Engenharia Simultânea
Barreiras no planejamento do processo
Problemática da equipe 1: uma verdadeira equipe
compartilha os mesmos objetivos e reconhece que
somente com o esforço de todos os objetivos serão
alcançados;
O resultado obtido é responsabilidade de todos e não de
um único representante de uma determinada área;
Um grupo divide um mesmo nome, enquanto que uma
equipe divide os mesmos propósitos;
O plano de ação da equipe não deve ser imposto, mas sim,
o primeiro trabalho feito pela própria equipe, o que
constitui um fator motivador bastante forte. Este é um dos
mais importantes modo de falha da ES.
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Engenharia Simultânea
Barreiras no planejamento do processo
Problemática da paralisia cultural: dificuldade para a
assimilação de novas ideias, novos termos e novos
métodos. Por inércia, as pessoas tendem a rejeitar novas
ideias por achar que não podem ou é muito difícil
aprender o que não é trivial;
Falsa ideia de que um líder responsável por esta tarefa
precisa ser alguém fora do comum, com profundas
habilidades técnicas, gerenciais e de relacionamento
humano.
O mais importante é mudar a cultura de cada indivíduo e
não buscar por um líder que reúna todas as qualidades
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Engenharia Simultânea
Barreiras no planejamento do processo
Problemática da variedade de ferramentas: os usuários
devem selecionar as ferramentas, sendo as óbvias, as
mais apropriadas;
Problemática da tecnologia: tendência à tecnologias
complexas. Tecnologias simples e práticas trazem
melhor relação custo/beneficio;
Problemática do início tardio: iniciar a ES, desde a fase
de planejamento e não somente depois do problema
especificado;
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Engenharia Simultânea
Barreiras no planejamento do processo
Problemática do medo do insucesso: erros e insucesso
são fontes de aprendizagem e isto deve ser
abertamente discutido;
Problemática das especificações de projeto: as
especificações de projeto devem ser elaboradas com a
participação da equipe e não impostas;
Problemática do lançamento: o lançamento deve ser
um evento de motivação e apoio, de definição de
objetivos, responsabilidades e limites.
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BARREIRAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO
Paralisia cultural
Expansão
Falta de Variedade Início
experiência ferramentas Tardio
Tecnologia Medo
Lançamento
Especificação
Pessoal
Equipe (2)
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Engenharia Simultânea
Barreiras na implementação do processo
Prioridades do “sequestro” (envolvimento da média
gerencia): requisição de gerentes de área ou de
colaboradores para resolver outros problemas, atrasando o
cronograma;
Problemática da equipe 2: tendência de retorno ao modo
tradicional de trabalho. Falta de clareza de papeis e
atribuições. Reeducar membros e lembrar que o sucesso
depende de todos;
Problemática da expansão do programa: planejar e
executar o programa por incrementos, usando lições
aprendidas para aprimoramento.
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Engenharia Simultânea
Barreiras na implantação da ES (MADDUX e SOUDER, 1993)
Barreiras organizacionais:
Falta de apoio da alta gerência: qualquer tentativa de
implantação da ES sem o apoio e o forte envolvimento da alta
gerência está fadada ao fracasso. A conscientização deve ser
feita a cada nível organizacional, partindo do mais alto e,
sucessivamente, sendo transmitido para os níveis inferiores;
Ambiente organizacional inadequado: devido à política da
empresa, atitudes e diretrizes da alta gerência têm o poder de
influenciar quanto à intensidade da cooperação
multidisciplinar;
Protecionismo: gerentes que tendem a proteger sua área,
dificultando a troca de informações e a colaboração
multidisciplinar, são barreiras para a implantação da ES;
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Engenharia Simultânea
Barreiras na implantação da ES (MADDUX e SOUDER, 1993)
Barreiras organizacionais:
Sistema de recompensa inadequado: a premiação por objetivos
alcançados deve ser feita com base em metas gerais, evitando a
análise de desempenho por departamento, o que diminuem a
aptidão para a colaboração entre as diversas áreas;
Falta de envolvimento com o cliente;
Falta de envolvimento com os fornecedores: as empresas que
têm tido sucesso na aplicação desta metodologia tendem a
diminuir o número de fornecedores e a promover frequente
troca de informação e cooperação;
Temor de inibir a criatividade: muitos acreditam que, as regras
estabelecidas para a implantação da ES e a normalização do
processo de projeto coíbem a criatividade.
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Engenharia Simultânea
Barreiras na implantação da ES (MADDUX e SOUDER, 1993)
Barreiras técnicas:
Um verdadeiro ambiente integrado de desenvolvimento não
pode ser comprado com a aquisição de software. Só a
conscientização e a mudança na cultura das pessoas visando o
aumento na cooperação entre as diversas áreas garantem o
sucesso da engenharia simultânea;
A necessidade de software e outras ferramentas deve ser
cuidadosamente avaliada em função das necessidades da
equipe e das características do processo de projeto;
Outra dificuldade encontrada é a falta de integração entre os
vários tipos de software e ferramentas adotados. A
infraestrutura informatizada deve complementar as técnicas e
os métodos de projeto.
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Engenharia Simultânea
Etapas para a implementação da ES (CLAUSING, 1994 )
Top down
03 Condução do 02 Transferência de
processo pela experiência à
alta gerência alta gerência
Foco na Foco no
organização conteúdo
Bottom up
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Engenharia Simultânea
Formação da equipe na implantação da ES
Princípios na formação da equipe (CLAUSING,1994):
as equipes devem ser formadas com base em objetivos
comuns e respeito por todas as áreas representadas;
garantir a participação de representantes de todas as
grandes áreas da organização;
deve‐se garantir um entendimento comum sobre a ES;
a forma como o consenso para a convergência de soluções
é obtido deve ser bem entendido por todos;
o consenso prematuro e fácil, nas tomadas de decisão
deve ser evitado;
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Engenharia Simultânea
Formação da equipe na implantação da ES
Princípios na formação da equipe (CLAUSING,1994):
definir de forma criteriosa os trabalhos que devem ser
feitos individualmente e aqueles que devem ser feitos
pela equipe;
métodos sistemáticos devem ser adotados;
estimular a comunicação formal e informal;
selecionar, pelo menos alguns dos membros da equipe
segundo aptidões e especialidades, é importante; e
uma liderança deve ser desenvolvida desde o início.
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Engenharia Simultânea
Benefícios da engenharia simultânea
o desenvolvimento dos sistemas de produção e das áreas de
apoio tem um início cedo;
a análise dos aspectos relacionados ao produto ocorre
simultaneamente entre projeto, produção, logística, como
um sistema único;
facilidade de obter um bom projeto para manufaturabilidade
e apoio logístico;
a produção e as pessoas das áreas de apoio ganham um claro
entendimento do projeto e comprometem‐se para seu
sucesso; e
modificações no protótipo são reduzidas porque o projeto
torna‐se mais maduro desde as fases iniciais.
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Engenharia Simultânea
Implicações dos benefícios da ES
foco na qualidade, custo e cronograma de
desenvolvimento;
ênfase na satisfação do consumidor;
ênfase nas melhores práticas de desenvolvimento;
equipe multidisciplinar de desenvolvimento;
funcionários envolvidos e participantes do
gerenciamento;
relacionamento estratégico com os fornecedores.
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MODELO DE DESENVOLVIMENTO
INTEGRADO DE PRODUTOS ‐
PRODIP
Ogliari/2011
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PRODIP
Processo de desenvolvimento integrado de produtos ‐
PRODIP
O modelo que será apresentado, também chamado de
modelo de referência, procura explicitar o conhecimento
sobre o processo de desenvolvimento de produtos, de modo
a auxiliar no entendimento e na prática do processo;
O modelo de referência contribui para que as empresas
passem a executar um processo de desenvolvimento de
produtos mais formal e sistemático, integrado aos demais
processos empresariais, com os participantes da cadeia de
fornecimento e com os clientes finais;
Fornece, ainda, os meios para que as empresas inovem e
desenvolvam, dentro de suas fábricas, novos produtos.
Ogliari/2011
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PRODIP
Características do modelo PRODIP
O é baseado na visão de processo e em consonância com o
plano estratégico de negócios e de produtos da organização;
Apresenta a visão de todo o processo de desenvolvimento do
produto, através da unidade visual de representação gráfica
e da descrição;
O processo é decomposto em macro fases, fases, atividades
e tarefas;
Indica a sequência lógica das fases e atividades;
Apresenta o que deve ser feito para desenvolver um produto
industrial, ou seja, as atividades e tarefas, apoiadas nos
princípios da engenharia simultânea e nas diretrizes do
processo de gerenciamento de projetos;
Ogliari/2011
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PRODIP
Características do modelo PRODIP
Define as áreas envolvidas em cada atividade do modelo;
Suporta estrutura organizacional matricial;
Define as informações necessárias para a realização das
atividades, apresentadas sob a forma de entradas,
mecanismos e controles;
Apresenta como realizar as atividades através da definição
dos principais métodos, ferramentas e documentos
(mecanismos);
Apresenta os eventos que marcam o término das fases e que
definem os resultados desejados (saídas);
Avalia passagem de fase, e
Registra lições aprendidas.
Ogliari/2011
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Modelo PRODIP
Processo de desenvolvimento de produtos industriais
Gestão empresarial - GE
Gerenciamento de projeto - GP
Marketing - MK
Projeto do produto - PP
Projeto da manufatura - PM
Suprimentos - SU
Qualidade - QU
Segurança - SE
Dependabilidade - DP
Administrativo-financeiro - AF
Produção - PR
Pós-vendas - PV
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baseado em ROMANO (2003)
73
PRODIP
Macro fases do processo de desenvolvimento integrado
de produtos
Planejamento do projeto: a primeira macro fase envolve a elaboração do
plano do projeto do produto, principal resultado da fase;
Elaboração do projeto do produto: envolve a elaboração do projeto do
produto e do plano de manufatura. Decompõe‐se em quatro fases
denominadas de projeto informacional, projeto conceitual, projeto
preliminar e projeto detalhado. Os resultados principais de cada fase são,
respectivamente, as especificações de projeto, a concepção do produto,
a viabilidade técnica e econômica e a documentação do produto;
Implementação do lote piloto: envolve a execução do plano de
manufatura na produção da empresa e o encerramento do projeto.
Decompõe‐se em três fases denominadas de preparação da produção,
lançamento do produto e validação do produto. Os resultados principais
de cada fase incluem, respectivamente, a liberação do produto, a
liberação do lote piloto e a validação do produto.
Ogliari/2011
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PRODIP
Domínios de conhecimentos envolvidos no processo de
desenvolvimento integrado de produtos
Gestão Empresarial – GE: envolve a tomada de decisão da diretoria da
empresa;
Gerenciamento de Projeto – GP: engloba a iniciação, o planejamento, a
execução, o controle e o encerramento do projeto;
Marketing – MK: trata‐se da pesquisa de mercado, planejamento de
marketing, propaganda e venda do produto;
Projeto do Produto – PP: compreende o desenvolvimento e validação do
projeto do produto;
Projeto da Manufatura – PM: trata do desenvolvimento e da
implementação do plano de manufatura;
Suprimento – SU: refere‐se ao planejamento e controle de suprimentos,
bem como o envolvimento de fornecedores no desenvolvimento do
projeto do produto e do plano de manufatura;
Ogliari/2011
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PRODIP
Domínios de conhecimentos envolvidos no processo de
desenvolvimento integrado de produtos
Qualidade – QU: considera do atendimento do produto às metas de
qualidade;
Segurança – SE: abrange a avaliação da segurança do produto;
Dependabilidade – DP: corresponde ao atendimento do produto às
metas de confiabilidade e mantenabilidade. Inclui a realização de testes e
a preparação da logística de assistência técnica;
Administrativo‐Financeiro – AF: compreende questões administrativas,
jurídicas e financeiras da empresa;
Produção – PR: refere‐se à implementação do plano de manufatura e da
produção dos produtos;
Pós‐venda – PV: compreende as ações corretivas e de apoio nos casos de
falha ou defeito do produto.
Ogliari/2011
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PRODIP
Uso do modelo de referência para o processo de
modelagem
Modelo de Referência
para o PDMA
PDP PDP
inicial melhorado
Fluxograma
s
ho
m
ipo
pó das
ve
er
sen
Modelo
tót
s-
ca
n
do
de
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PDP
la
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Cronograma
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Recursos
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o
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Atividades
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Plano
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Projeto
ep
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da
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ROMANO (2003)
Ogliari/2011
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PRODIP
Forma de descrição das atividades e tarefas no modelo
PRODIP
Ogliari/2011
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PRODIP
Representação Descritiva do Modelo de Referência
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
ROMANO (2003)
Ogliari/2011
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Ogliari/2011
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PRODIP
O objetivo é desenvolver e
caracterizar idéias de novos
produtos, que poderão se
transformar em projetos
(projects)
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Formaliza a existência do
projeto dentro da organização
Ogliari/2011
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PRODIP
Corresponde as saídas do
planejamento do projeto, cujo
objetivo é estabelecer o plano
que irá orientar o
desenvolvimento do produto.
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Discute-se os resultados da
fase e registram-se as lições
aprendidas e formaliza-se a
aprovação do plano do projeto
Ogliari/2011
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PRODIP
Reunião inicial de
apresentação da equipe e do
plano do projeto
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Back, et al., 2008
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PRODIP
Identificação de
características gerais
(técnicas e econômicas) que
poderão influenciar no
projeto.
Base inicial para a definição
das especificações de projeto.
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Back, et al., 2008
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PRODIP
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Complementação de
informações para o projeto
informacional
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Back, et al., 2008
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PRODIP
Finalização e aprovação da
fase.
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Back, et al., 2008
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PRODIP
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Desenvolvimento das
principais informações do
projeto conceitual: funções,
princípios, concepções do
produto
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Complementação de
informações do projeto
conceitual com base na
concepção selecionada para o
produto
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Definição e formalização do
leiaute do produto.
Modelagem e
dimensionamento do produto
e de seus componentes.
Análise e otimização das
soluções desenvolvidas
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Back, et al., 2008
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PRODIP
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Planejamento da manufatura:
requisitos, capacidade do
processo, segurança
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Back, et al., 2008
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PRODIP
Estudo da viabilidade
econômica do produto
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
97
PRODIP
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
98
PRODIP
Finalização do projeto
detalhado e documentação do
produto para iniciar a
produção
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
99
PRODIP
Preparação da documentação
do produto relativo a
assistência técnica e
instruções de operação
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
101
PRODIP
Homologação e liberação da
produção do produto
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
102
PRODIP
Programação, produção e
avaliação do lote inicial
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
103
PRODIP
Lançamento do produto no
mercado
Ogliari/2011
Back, et al., 2008
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PRODIP
Monitoramento e avaliação do
produto junto aos usuários
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Back, et al., 2008
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Referências
Referências
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