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Português - Apostila - Língua Portuguesa e Redação Oficial - Final PDF
Português - Apostila - Língua Portuguesa e Redação Oficial - Final PDF
Paula Cobucci
Tatiana Rosa Nogueira Dias
BRASÍLIA, 2018
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 2
Para que pudesse expressar aos demais seres de sua espécie, de seu grupo, seus
conhecimentos, suas experiências, seus desejos, enfim, sua visão de mundo, o homem –
também graças à sua inteligência – inventou a LINGUAGEM, conjunto de signos que
representam o mundo real quando o homem o codifica para si (o que é uma forma de
conhecer esse mundo), para o outro (na expressão do que deseja transmitir ao outro) e quando
decodifica a visão de mundo do outro para si. A transmissão de informações de uma geração
para outra por meio da linguagem, a Antropologia chama de CULTURA. A transmissão
(expressão) de informações de um ser para outro por meio da linguagem chama-se
COMUNICAÇÃO:
“Comunicação é o modo através do qual as pessoas compartilham experiências, ideias e
sentimentos. Ao se relacionarem, como seres interdependentes, influenciam-se mutuamente
e, juntas, modificam a realidade onde estão inseridas.” (“O que é comunicação”, Juan Dias
Bordenave)
O homem, assim, se expressa (se COMUNICA) por meio da linguagem. A ciência que
estuda TODOS os sistemas de signos, ou seja, todas as linguagens que existem e quaisquer
que sejam suas esferas de utilização, chama-se SEMIÓTICA OU SEMIOLOGIA. Em suma:
a Semiótica estuda a “realidade cultural” de uma comunidade, todas as espécies de sistemas
signícos que o homem criou ao longo da sua História no planeta.
A Linguística, que é um ramo da Semiótica, delimita seus estudos à LINGUAGEM
VERBAL OU LÍNGUA, que, sabemos, pode ser oral e/ou escrita. A Língua é um código que
consiste num conjunto de signos linguísticos (SLs) formados por duas faces coesas e
indissociáveis: significante e significado. O significante é um conjunto de letras e/ou de sons
que, combinados, são dotados de significação. No Português, por exemplo, a sequência
CSAA não é significante porque não tem significado. O significado, por sua vez, é um
conceito, é aquilo do mundo real que o signo está REPRESENTANDO linguisticamente. A
sequência CASA é significante porque significa, vale, representa, a “casa” que existe na
realidade. Assim, só é significante o que tem significado, e um significado só pode ser
materializado por um significante.
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(REFERENTE)
CÓDIGO
CANAL
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▸ a um REFERENTE qualquer, que não seja nem o emissor, nem a própria linguagem:
a linguagem está exercendo a sua FUNÇÃO REFERENCIAL. O que indica que a
linguagem de uma mensagem é predominantemente referencial são os VERBOS EM
3a pessoa. É a mensagem objetiva, muito comum nos textos científicos (no discurso
científico), dissertativos;
▸ à própria LINGUAGEM OU CÓDIGO: quando, numa mensagem, a linguagem é
usada para falar dela mesma (o referente é a própria linguagem, seja ela verbal ou não
verbal), ou quando uma mensagem lembra ou faz alusão a uma outra
(intertextualidade), a linguagem está exercendo a sua FUNÇÃO
METALINGUÍSTICA. Um texto que fala sobre Língua Portuguesa, sobre poesia,
sobre cinema, sobre qualquer meio de comunicação de massas, é predominantemente
metalinguístico. Uma gramática, um dicionário, são obras metalinguísticas. Uma obra
literária em prosa ou em versos que lembra que faz alusão ou que é uma adaptação de
outra obra literária famosa ou anterior (uma paródia, por exemplo) também é
metalinguagem.
(REFERENTE)
Função REFERENCIAL
CÓDIGO OU LINGUAGEM
Função METALINGUÍSTICA
CANAL
Função FÁTICA
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Para que possamos desenvolver uma comunicação eficiente e sem ruídos, devemos
estar atentos aos elementos de comunicação, bem com a finalidade da interação.
Para os documentos oficiais, foi desenvolvido um Manual de Redação da Presidência
da República, cuja finalidade é “atualizar, uniformizar e simplificar as normas de redação de
atos e comunicações oficiais”.
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:
“Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder
Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de
vista do Poder Executivo. A redação oficial deve caracterizar-se pela
impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão,
formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da
Constituição, que dispõe, no artigo 37: ‘A administração pública direta, indireta ou
fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (...)’. Sendo a publicidade e a impessoalidade
princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem
igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.” (MRPR, p. 12)
Impessoalidade:
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em
atendimento ao interesse geral dos cidadãos.
As comunicações oficiais restringem-se a questões que dizem respeito ao interesse
público; é natural que não tenham qualquer tom pessoal.
Sendo assim, é inconcebível que os assuntos, objetos dos expedientes oficiais, sejam
tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.
Observando os elementos e funções propostas por Jakobson, a maneira pelo qual se
evidencia o referente é por meio na função referencial, estabelecida pelo uso de terceira
pessoa, portanto, quando, em uma redação oficial, objetiva-se evidenciar tal elemento da
comunicação, deve-se primar pelo uso da 3ª pessoa.
Formalidade:
As comunicações oficiais devem obedecer a certas regras de forma, unindo à
impessoalidade e ao padrão culto de linguagem um tratamento marcado pela
formalidade, a qual consiste não apenas no emprego de pronomes de tratamento
adequados, mas também na polidez, civilidade e uniformidade dos textos.
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Padronização:
Concisão:
A concisão consiste em expressar com um mínimo de palavras um máximo de
informações, desde que não se abuse da síntese a tal ponto que a ideia se torne
incompreensível. Afinal, o tempo é precioso, e quanto menos se rechear a frase
com adjetivos, imagens, pormenores desnecessários ou perífrases (rodeios de
palavras), mais o leitor se sentirá respeitado.
Clareza:
Uso de expressões simples e objetivas, de fácil entendimento, e utilização
de frases bem construídas que evitem interpretação dúbia.
Claro é aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor.
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EXERCÍCIOS
1. Atendendo ao proposto pelo Manual de Redação da Presidência da República, com a
declaração de que os textos devam primar pela impessoalidade. Como podemos, por meio de
escolhas lexicais, atender a tal critério:
2. A utilização da Norma Padrão pelos atos oficiais segue uma norma proposta pelo Manual
de Redação da Presidência da República somente por fins estruturais, não objetiva produzir
um texto que atinja o maior público possível. ( ) V ( ) F
5. Para que haja uma melhor comunicação e consigamos atingir o maior número de
receptores possível, os textos oficiais devem seguir padrões estabelecidos por pessoas de
maneira individual, possibilitando uma maior comunicação entre interlocutores, pois
estabelecem variedades linguísticas de maneira individual e personalizada. ( ) V ( ) F
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Para podermos desenvolver qualquer texto é necessário avaliar como a mensagem pode
ser interpretada ou compreendida pelo receptor. Segundo Faulstich (1987, p. 23), entender
um texto é compreender claramente as ideias expressas pelo autor para depois extrapolá-las.
Nesse momento, os leitores devem ajustar as informações contidas no texto àquelas que
possuem em seus arquivos de conhecimento.
A autora apresenta ainda o seguinte esquema de capacidades cognitivas (Bloom):
Hiperonímia – refere-se, como o próprio prefixo já nos indica, como uma ideia de um
todo, sendo que, deste todo, originam-se outras ramificações. Tomemos como exemplo a
palavra veículo. Ora, dela partem outras, tais como: carro, caminhão, trem, carroça, entre
outros.
Assim sendo, pode ser compreendida como um conjunto, um grupo maior, que origina
outros subconjuntos.
Hiponímia – refere-se exatamente a esses subconjuntos citados anteriormente,
representando a parte de um todo. Dessa forma, caso estivéssemos fazendo referência ao
grupo “frutas”, por exemplo, teríamos como hipônimas todas as palavras que estivessem
relacionadas a esse grupo maior, como, por exemplo, maçã, banana, melão, melancia,
morango, abacaxi, entre outras.
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Por exemplo:
HIPERÔNIMO HIPÔNIMO
ANIMAL
VERTEBRADO
MAMÍFERO
ROEDOR
▸ Pressupostos são ideias que não estão explícitas no texto, mas o leitor pode inferir
por meio de palavras no texto.
EXERCÍCIOS
a) síntese;
b) análise;
c) compreensão;
d) aplicação.
Tendo como base a questão da hiponímia e hiperonímia, identifique a relação que não
apresenta a real conexão:
a) análise e interação;
b) identificação e aplicação;
c) compreensão e aplicação;
d) identificação e análise;
e) síntese e aplicação.
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Segundo Marcuschi (2008), tipo textual designa uma espécie de construção teórica,
definida pela natureza linguística. Caracteriza-se muito mais como sequência linguística do
que como texto materializado. Em geral abrangem cerca de meia dúzia de categorias
conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. Quando
predomina um modo num dado texto concreto dizemos que é um texto argumentativo,
narrativo, expositivo, descritivo ou injuntivo.
O texto possuí como finalidade:
▸Narrar;
▸Argumentar;
▸Expor;
▸Descrever; ou
▸Mandar.
Gêneros textuais são textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
padrões sociocomunicativos característicos definidos por composições funcionais.
Os gêneros podem apresentar diversas designações, constituindo tipos de gênero:
romance, bilhete, carta, notícia, resenha, edital, piada etc.
O discurso é o texto mais as condições de produção. Seria o texto mais o contexto.
Gênero seria a prática-social e prática textual-discursiva.
Gêneros são modelos correspondentes a formas sociais reconhecíveis nas situações de
comunicação que ocorrem. Sua estabilidade é relativa ao momento histórico-social em que
circula.
Texto é um sistema atualizado de escolhas extraído de sistemas virtuais entre os quais a
língua é o sistema mais importante.
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 15
Marcuschi (2008)
Conforme Koch (2015), os gêneros apresentam a seguintes características, observando a
perspectiva bakhtiniana:
EXERCÍCIOS
1. Os gêneros textuais são textos relativamente estáveis, pois apresentam uma estrutura
composicional, conteúdo e estilos específicos. ( ) V ( ) F
a) argumentação;
b) relatório;
c) descrição;
d) injunção.
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4. Os textos estão inseridos em um padrão histórico. Podemos observar tal fato quando
percebemos que determinados gêneros textuais modificam-se ou deixam de existir, é o caso
de:
a) ofício;
b) memorando;
c) relatório;
d) carta.
Texto será entendido como uma unidade linguística concreta (perceptível pela visão ou
audição), que é tomada pelos usuários da língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em uma
situação de interação comunicativa, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma
função comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente da sua extensão
(KOCH & TRAVAGLIA, 2004, p. 08).
Como produto linguístico, o texto é um tecido, o resultado de uma tessitura. É o conjunto
de cadeias referenciais. Nelas, alguns elementos retomam outros ou, mesmo, antecipam-nos
formando um todo de sentido. As cadeias referenciais podem constituir-se de forma linear ou
“tentacular”;
Por textualidade define-se a “qualidade de coerência/conectividade do texto” (HANKS,
2008, p. 120). Ela pode depender, em maior ou menor grau, das propriedades inerentes do
artefato e das atividades interpretativas de uma dada comunidade.
A coesão textual é a conexão interna ao texto. É estabelecida entre seus vários
enunciados. A coesão promove a articulação das partes do texto; ela diz respeito aos
“procedimentos por meio dos quais os componentes da superfície do texto são mutuamente
conectados no interior de uma sequência” (BEAUGRANDE & DRESSLER, 1981). É ela que
oferece estabilidade ao texto, para que ele se mantenha como uma unidade de sentido.
Além da pontuação, essas relações de sentido se manifestam principalmente mediante o
uso, por parte do produtor do texto, de um conjunto de palavras denominadas conectivos
textuais – também conhecidos como articuladores textuais ou também operadores
discursivos.
A coesão diz respeito ao conjunto de recursos semânticos por meio dos quais uma
sentença se liga com a que veio antes, aos recursos semânticos mobilizados com o propósito
de criar textos.
A cada ocorrência de um recurso coesivo no texto, denomina-se de “laço”, “elo coesivo”.
(Koch & Travaglia, 2000:15).
Coerência “Está diretamente ligada à possibilidade de se estabelecer um sentido para o
texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo,
portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do
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texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o
sentido desse texto. Esse sentido, evidentemente, deve ser do todo, pois a coerência é global”.
(Koch, 2000:18-9)
Segundo Koch, temos:
• Coesão referencial: é quando um termo ou expressão substitui, refere-se a um outro
pertencente ao universo textual. Esse tipo de coesão ocorre quando os elementos
coesivos ou conectivos retomam ou anunciam palavras, frases e sequências que
exprimem fatos ou conceitos.
• Coesão sequencial: ocorre por meio dos componentes do texto que estabelecem relações
semânticas entre orações, períodos ou parágrafos à medida que o texto progride.
•
Podem-se observar os seguintes tipos de coesão:
EXERCÍCIOS
1. Para que possamos estabelecer uma maior interação com o leitor, não é necessária a coesão
textual nos gêneros oficiais, pois podemos estabelecer coerência sem os articuladores textuais
em um texto oficial. ( ) V ( ) F
a) verbos e enumerações;
b) pronomes e enumerações;
c) conjunções e advérbios;
d) advérbios e enumerações.
Usa-se hífen nas palavras derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou
sem elemento de ligação. Exemplos: Belo Horizonte – belo-horizontino; Rio Grande do
Norte – rio-grandese-do-norte.
Usa-se hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de
plantas, flores, frutos etc.), tendo ou não elemento de ligação. Exemplo: bem-te-vi, peixe-
espada, erva-doce.
NÃO se usa hífen quando os compostos forem empregados fora do contexto original.
Exemplo: bico-de-papagaio (planta) – bico de papagaio (deformação nas vértebras).
Usa-se hífen se o prefixo terminar com a mesma letra que se inicia a outra palavra.
Exemplos: micro-ondas, anti-inflamatório, anti-inflacionário, inter-regional.
NÃO se usa hífen se o prefixo terminar com letra diferente da que se inicia a outra
palavra. Exemplos: autoescola, antiaéreo, intermunicipal, aeroespacial, agroindustrial.
Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas
letras. Exemplos: minissaia, antirracismo.
Usa-se hífen diante de palavras iniciadas por h. Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico,
ultra-humano.
Com o prefixo sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavras iniciadas por r.
Exemplos: sub-região, sob-roda, sub-reitor.
Com prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavras iniciadas por m, n e vogal.
Exemplos: circum-navegação, pan-americano.
Usa-se o hífen com prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.
Exemplos: além-mar, aquém-mar, ex-aluno, pós-graduação, pré-vestibular, recém-nascido,
sem-terra, vice-rei.
O prefixo co se junta com o segundo elemento, mesmo quando iniciado por o ou h. Neste
último caso, corta-se o h. se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras.
Exemplo: coobrigação, coabitação, coeducar, corréu, corresponsável, coerdeiro.
Com prefixos pre e re não se usa hífen, mesmo diante de palavras iniciadas por e.
Exemplos: preexistente, reescrever.
Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se hífen diante de palavra começada por b,
d ou r. Exemplos: ad-digital, ab-rogar, ob-rogar.
NÃO se usa hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos: (acordo de)
não agressão, (isso é um) quase delito.
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 22
Com a palavra mal se usa hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. se
significar doença, usa-se hífen se não houver elemento de ligação. Exemplos: mal-entendido,
mal-estar, mal-humorado, mal de lázaro, mal de sete dias.
Usa-se hífen nos sufixos de origem tupi-guarani. Exemplos: capim-açu, anajá-mirim.
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que dão a ideia de encadeamento.
Exemplo: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição da palavra coincidir com o hífen, deve
ser repetido na linha seguinte.
ACENTUAÇÃO
▸Proparoxítonas: TODAS
Ex: bípede, trágico, cômico
▸UM – UNS
Ex: álbum – álbuns
▸Ã – ÃS
Ex: órfã – orfãs
▸PS
Ex: bíceps
▸Ditongo:
Ex: comércio, sócio, órgão, negócio
▸Não se usa mais acento dos ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas.
ANTES AGORA
Alcalóide alcaloide
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 23
Bóia boia
Colméia colmeia
Idéia ideia
Heróico heroico
Jóia joia
Odisséia odisseia
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no I ou U tônicos quando vier depois de
ditongo decrescente:
ANTES AGORA
feiúra feiura
bocaiúva bocaiuva
ANTES AGORA
abençôo abençoo
crêem creem
lêem leem
magôo magoo (verbo magoar)
vôos voos
vêem veem
Não se usa mais acento agudo no U tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem,
do presente do indicativo do verbo arguir e redarguir.
Verbos enxaguar, delinquir admitem em sua conjugação: enxáguo ou enxaguo; delínquem ou
deliquem; dependendo da pronúncia.
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 25
EXERCÍCIOS
1. De acordo com as novas regras para o hífen, são corretas as grafias:
2. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a nova
ortografia da língua portuguesa?
4. Conforme o Acordo Ortográfico, os prefixos pós-, pré- e pró-, quando átonos, aglutinam-se
com o segundo elemento do termo composto.
Marque a alternativa em que, segundo as novas regras, há erro de ortografia em todas as
palavras:
5. Identifique a alternativa em que todas as palavras compostas estão grafadas de acordo com
as novas regras:
RESPOSTAS
REFERÊNCIAS
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Ed. Vozes, 1988.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Fundação Getúlio Vargas, 1986.
KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. Cortez, 1999.
. O texto e a construção dos sentidos. Contexto, 2000.
. Coesão textual. São Paulo: Cortez Editora, 1987.
. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3ªed. São Paulo: Contexto,
2015.
KOCH, Ingedore G. V.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez,
1989.
KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender os Sentidos do Texto.
São Paulo: Contexto, 2008.
KLEIMAN, Ângela. Leitura: ensino e pesquisa. Pontes, 1989.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. SP: Parábola,
2008.
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MÓDULO II
REDAÇÃO OFICIAL
Você sabia que o Poder Executivo Federal possui um Manual de Redação que se aplica,
portanto, ao Ministério das Cidades e estabelece critérios, procedimentos e instrumentos
para a comunicação interna e externa?
Formas de tratamento
Vocativo
Endereçamento
PARTE I
Vamos começar, falando sobre os pronomes de tratamento adequados para cada caso:
FORMAS DE TRATAMENTO
Você sabe quais são as autoridades do Poder Executivo que devem receber por
tratamento “Vossa Excelência”?
▸ do Poder Executivo;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Secretário-Geral da Presidência da República;
Consultor-Geral da República;
Chefe da Casa Civil da Presidência da República;
Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República;
Secretários da Presidência da República;
Procurador-Geral da República;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Chefes do Estado-Maior das Três Armas;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza
especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
Prefeitos Municipais.
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 30
b) do Poder Legislativo:
c) do Poder Judiciário:
Para os demais cargos, não listados acima, e para particulares use Vossa Senhoria.
É claro que você não terá que memorizar todas essas autoridades! Para facilitar,
colocamos a opção para você imprimir uma tabela com todas essas autoridade. Quando
estiver redigindo um documento, consulte o quadro. Você não erra!
VOCATIVOS
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
Senhor Secretário de Previdência Complementar,
Endereçamento
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua Almirante Barroso, nº 125
São Paulo – SP
Ou
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 32
PARA RELEMBRAR
Vossa Excelência
Vossa Senhoria
EXERCÍCIOS:
RESPOSTA: d.
RESPOSTA CORRETA: e
COMENTÁRIOS:
▸ Vocativo para Secretário do Governo do DF: Senhor Secretário,
▸ Vossa Excelência não é vocativo, é a Forma de tratamento. O vocativo é:
Senhor Deputado,
▸ Tratamento para Prefeitos: Vossa Excelência. “Senhor Prefeito,” é o vocativo.
▸ Tratamento para Secretários-Executivos de Ministérios: Vossa Excelência
▸ Correto!Tratamento para Auditor da Justiça Militar: Vossa Excelência.
▸ Senhor Governador,
▸ Excelentíssimo Senhor Governador,
▸ Digníssimo Senhor Governador,
▸ Ilustríssimo Senhor Governador,
▸ Mui digno Senhor Governador,
RESPOSTA CORRETA: a
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RESPOSTA: a
COMENTÁRIOS:
I- O tratamento para chefe de gabinete num tribunal é Vossa Senhoria.
II- O tratamento para embaixador é Vossa Excelência.
III- O vocativo para Juiz é Senhor Juiz.
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 35
PARTE II
FECHO
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO
Ex. de erro:
Superintendente
EXERCÍCIO:
ERROS:
ERROS:
Em, - Sem citar a cidade, usa-se “Em”, não seguido de vírgula. É o caso dos
memorandos, por exemplo.
Jul. – Não se deve abreviar o nome do mês, quando a data é escrita por extenso.
Ofício;
Memorando;
E-mail;
Despacho.
Ofício
Modelo de Ofício
Ao Senhor
GENÉSIO DE ALMEIDA
Presidente do Instituto Mauro Guedes
Rua Jorge Amado, nº 50
Bairro Santa Tereza
40000-000
Salvador – BA
Senhor Presidente,
Atenciosamente,
Memorando
Modelo de Memorando
Em 13 de março de 2018.
Atenciosamente,
Para – nos casos do E-Mail tem-se, apenas, o campo Para a ser preenchido com o
endereço eletrônico do destinatário e, para o envio de cópias a outros destinatários
preenche-se o campo Cc (Com cópia);
PARTE IV – E-MAILS
Definição e finalidade
A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não
só em âmbito privado, mas também na Administração Pública. O termo e-mail pode ser
empregado com três sentidos. Dependendo do contexto, pode significar 1) gênero
textual, 2) endereço eletrônico ou 3) sistema de transmissão de mensagem eletrônica.
Desvantagens do e-mail
▸ Você pode entrar em contato com todo mundo, mas todo mundo também pode
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 44
A ESTRUTURA DE UM E-MAIL
Costumamos nos concentrar tanto no que queremos dizer num e-mail, que pensamos
muito pouco na sua estrutura, principalmente quando estamos respondendo a uma
mensagem em vez de dando início à comunicação. Isso acontece porque os campos
PARA, CC, Cco e Assunto são automaticamente preenchidos quando clicamos em
Responder.
Essa falta de atenção também se aplica a outros elementos básicos dos e-mails.
Encaminhar ou não um anexo; usar que tipo, tamanho e cor de fonte; como fazer a
saudação inicial ou se despedir de alguém – todas essas escolhas tendem a receber
menos atenção do que deveriam. É uma pena, porque utilizar alguns segundos para
pensar em como você quer compor o seu e-mail pode fazer toda a diferença.
1. Para
Não confunda o campo Para com o Cc. Por exemplo, se você quer agradecer uma
pessoa, mas deseja que outras pessoas fiquem sabendo disso, coloque as outras no
campo Cc. Se você espremer todo mundo no campo Para, a pessoa a quem está
agradecendo pode se sentir menosprezada.
▸ Endereços privados
Quando você quer escrever para muitas pessoas ao mesmo tempo, lembre-se de que está
compartilhando endereços privados de e-mail com o mundo – endereços que os
destinatários talvez não queiram compartilhar.
• O melhor endereço
Muitos de nós temos vários endereços eletrônicos. Antes de enviar o e-mail, certifique-
se de que está enviando a sua mensagem para o endereço mais apropriado (Quantas
vezes você já ouviu algo assim: “Não acredito que você enviou a mensagem justo para
aquela conta do Yahoo. Eu nunca entro lá.” Ou pior: “Não acredito que você enviou
aquela mensagem para o meu e-mail de trabalho. Você não sabe que eles leem tudo?”).
Isso serve não só para garantir que o destinatário receba o e-mail, mas também para
fazer a mensagem chegar às mãos de alguém no contexto em que ele estará mais
propenso a pensar naquele assunto.
Dias, Cobucci e Silva / Língua Portuguesa e Redação Oficial / 45
Quando não for óbvio, você pode perguntar ou, então, enviar o e-mail para todos os
endereços que tiver, lembrando-se de duas coisas:
▸ Normalmente, não há como errar se você responder para o e-mail de onde veio a
mensagem.
▸ Nunca escolha o endereço profissional de alguém para mandar um e-mail que
envergonharia o destinatário caso outras pessoas o lessem.
• A ordem
Muita gente se importa com hierarquia. Certifique-se de que você está colocando os
nomes no campo Para na ordem apropriada (em geral, de acordo com a posição).
Em caso de haver hierarquia, você poderá priorizar por relevância à tarefa em questão.
Em caso de dúvida, ponha em ordem alfabética.
d) Cc
Se você só quer manter as pessoas a par do assunto, elas não pertencem ao campo Para,
pertencem ao Cc (cópia carbono).
O que a Cc diz, pura e simplesmente é isto: eu quero que saiba o que está acontecendo,
embora você provavelmente não precise fazer nada a respeito. Por ter o objetivo um
tanto obscuro, a Cc é um campo minado do ponto de vista político e hierárquico.
Quando você usar o campo Cc numa mensagem, pense bem em quem deseja incluir e
quem deseja excluir, independentemente de estar iniciando uma troca ou respondendo a
um e-mail, o simples fato de uma pessoa ter feito parte desde o início do processo de
comunicação, não significa que deva permanecer para sempre, mas se alguém estiver
tentando excluir de uma conversa alguém que tenha o direito de fazer parte dela, uma
Cc poderá colocar todo mundo no seu devido lugar.
Ninguém gosta de ser excluído. Mas não dá para incluir todo mundo em tudo. É por isso
que a Cc está entre os assuntos mais problemáticos dos e-mails. Verifique se o conteúdo
da sua mensagem é do interesse de apenas um interlocutor ou de todos interlocutores
relacionados com aquele assunto.
f) Cco
Por sua própria natureza, cópias ocultas são furtivas. Precisam ser manuseadas com
extremo cuidado. As cópias ocultas quase nunca devem ser usadas para comunicação
dentro da instituição, porque você não vai querer falar pelas costas das pessoas com
quem trabalha.
Ccos podem ser úteis quando o e-mail é destinado a pessoas de fora de sua instituição.
Digamos, por exemplo, que você precise manter o seu chefe a par de suas negociações
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Resumo:
Cc: Eu quero que você saiba e quero que os demais saibam que eu quero que você saiba.
Cco: Eu quero que você saiba e NÃO quero que os demais saibam que você sabe.
2. Assunto
Certifique-se de que esteja dizendo algo de informativo. Assegure-se de que não soe
como spam; de que não reflita apenas o primeiro item da sua mensagem, mas, sim, o
conteúdo completo. E certifique-se de usar palavras identificáveis para o destinatário.
Não diga “Reunião”, diga “Reunião de Diretoria, dia 5 de junho”.
Muitas mensagens são deletadas porque chegam com o título em branco ou inadequado.
Títulos como "Não esqueça"; "Conto com você" etc., talvez levem o receptor a pensar
que pode ser algum vírus pronto para atacar a Rede.
a) Destaque do assunto
O campo Assunto pode precisar ser atualizado ao longo de uma correspondência por e-
mail mais extensa, para dar às pessoas um quadro mais preciso do que se trata. Antes de
enviar a resposta, certifique-se de que o campo Assunto corresponde à mensagem e que
diz ao destinatário se o e-mail mais recente difere de todos os outros que o precederam.
Isso é extremamente importante quando o assunto der uma guinada em relação ao tema
original.
É importante lembrar que cada instituição tem as próprias regras internas. Em alguns
lugares, o “Caro/Cara” costuma fazer parte dos e-mails internos; em outros, usa-se
apenas o primeiro nome “Paula”, “Suely”.
E-mails entre colegas costumam ser encarados como parte de uma conversa contínua e
não exige uma saudação. Isso é apropriado quando os colegas estão no mesmo nível
hierárquico, mas não quando você se encontra em um nível hierárquico abaixo ou
intermediário e está escrevendo para alguém que se encontra em um nível hierárquico
superior.
▸ A medida da formalidade
Os e-mails não têm um vocativo padrão, como os documentos da redação oficial. Mas
se você não conhece a pessoa, trate-a sempre com certa formalidade. No entanto, o
hábito de se dirigir às pessoas pelo nome completo – como Senhor Murilo Campos, em
vez de Murilo – deixa a correspondência com cara de mala direta. Você cumprimentaria
alguém assim: “Olá, Sr. Murilo Campos”? Então não deve iniciar um e-mail ou carta
assim.
▸ Várias pessoas
▸ Títulos honoríficos
Use títulos quando apropriados – doutor, senador, professor, cardeal e assim por diante.
▸ Quem é você?
Endereços eletrônicos podem dar dicas sobre a identidade de quem escreve ou não;
berlim0014@provedor.com.br não lhe dirá como se dirigir ao remetente. E só porque
você recebe um e-mail de nico@enviar.edu.br não significa que pode escrever “Prezado
Nico”, se você não o conhece. Na realidade, é possível que “Nico” nem seja o nome de
quem enviou o e-mail; pode ser o nome do gato do remetente ou letras aleatórias.
Há muitas ocasiões em que faz sentido enviar um e-mail sem saudações. Uma
mensagem recebida sem saudações lhe dá o direito de enviar uma resposta do mesmo
tipo. Se o remetente não o cumprimenta em um e-mail no qual ele lhe pede o endereço
de uma reunião, não há nada de errado em responder apenas fornecendo a informação,
em especial porque o acréscimo de uma saudação poderá sugerir uma crítica à falta de
uma, por parte do outro. Também é aceitável omitir o cumprimento em um e-mail que
faz parte de uma sequência mais longa.
Temos de confessar que, no final das contas, quando estamos tentando responder a todo
mundo que nos escreve, já respondemos sem cumprimentar gente que provavelmente
merecia uma saudação. Mas nós também aprendemos a reconhecer essa omissão pelo
que ela de fato é: a manifestação do nosso cansaço e de nossa impaciência, e um sinal
de que talvez seja melhor desligar o computador e dar o dia por encerrado, ou tomar
uma xícara de café e começar do zero.
4. Fecho
A linguagem usada no e-mail tende para a informalidade. Por esse motivo, muitas
culturas institucionais eliminam o fecho, em especial no caso de comunicações internas
e das que terão continuidade. Entretanto, existem algumas observações importantes
sobre o fecho dos e-mails:
▸ “Atenciosamente” é o fecho mais utilizado nas comunicações escritas. Com o
uso do e-mail, popularizou-se o “Att” que, apesar de amplamente usado, hoje,
ainda não é um fecho oficial.
▸ “Cordialmente” é um fecho apropriado apenas para comunicações que partem de
empresas privadas.
▸ “Respeitosamente”, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da
República, deve ser empregado para autoridades, quando elas forem de
hierarquia superior à sua.
O mais importante é se certificar de que você não está sendo inadequadamente formal
ou informal. Se alguém lhe enviar e-mails, repetidamente, terminados com “Bjs” e você
terminar as suas respostas com “Atenciosamente”, vocês provavelmente têm noções
diferentes sobre a natureza do relacionamento, ficará sinalizada uma mudança se ele
esfriar. Um correspondente que estivesse merecendo um “Abração” poderia se
perguntar o que fez de errado se subitamente fosse rebaixado a “Cordialmente”.
Com isso vem o problema de tentar se manter a par de em que pé você se encontra com
cada pessoa. Há duas formas simples de fazer isso. Uma, é escolher um encerramento e
se ater a ele uma vez que atingir certo nível de relacionamento. Outra estratégia é usar o
mesmo que o seu correspondente usou. Mas isso não ajuda você a começar uma troca e
pode colocá-lo em situações piores do que deseja estar. Você pode se ver em “Beijos”
quando só está se sentindo “Att”. Para complicar, há a sensação de que, quando alguém
está sendo afetuoso demais com você, pode ser grosseiro não retribuir o sentimento.
5. Assinatura
Você deve manter duas coisas em mente se escolher digitar seu nome ao final de um e-
mail.
Primeiro, assim como no caso da saudação inicial e do encerramento, a forma com que
você apresenta o seu nome comunica aos seus destinatários como se vê em relação a
eles.
Segundo, assinatura diz às pessoas como você gostaria de ser chamado. É uma boa
forma para, digamos, uma Elizabeth dizer aos outros se gosta de ser chamada de Lili ou
Bete – ou Elizabeth.
Como regra geral, se você está escrevendo para alguém, quer alguma coisa dele e deseja
que ele responda, é inteligente e cortês incluir o contato no fim do texto do seu e-mail.
Se você está escrevendo para alguém e não quer que essa pessoa tenha o seu contato,
lembre-se de remover o bloco de assinatura antes de clicar em Enviar.
Nome completo
Cargo
Instituição
Endereço
Telefone
Fax
E-mail
Página da Internet
Logomarca
Marketing gratuito
▸ Aviso de Confidencialidade
6. Anexos
Devemos evitar o excesso de anexos, porque eles ocupam espaço valioso nos
servidores, podem ser difíceis de visualizar em palmtops; carregam vírus; e algumas
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pessoas ajustam os filtros para pegarem mensagens com anexos. Assim, use-os apenas
quando necessário e não adquira o hábito de anexar o logotipo da instituição ou a
representação gráfica da sua assinatura a cada e-mail que enviar.
Para tornar as coisas ainda mais claras, dê nomes úteis para os seus anexos, como
“Relatório de Gestão 2011.doc”, em vez de “Relatório.doc”.
A norma para e-mails corporativos é tamanho de fonte 10, 11 ou 12; corpo 8 é pequeno
demais e 14 ou mais são inadequados, a não ser que você esteja escrevendo a alguém
com deficiências visuais. Além disso, o que você vê na tela pode não ser o que o seu
destinatário irá ver.
Quando o assunto é cor, atenha-se ao preto, simplesmente porque é a cor mais fácil de
ler (a não ser que você esteja respondendo para alguém e precise que a linguagem que
acrescentou seja facilmente diferenciada da dele). Em casos assim, escolha o azul.
Com relação ao fundo ou a papéis de parede eletrônicos, nenhum dos dois é apropriado
para mensagens profissionais sérias.
Para : assunta@camara.gov.br
Cc:
Assunto: Solicitação de cópia de parecer
Senhora Assessora,
Atenciosamente,
Sonia Silva
Coordenadora
Setor de Autarquias Sul
Q. 1 – Brasília – DF
70297-400
Fone: (61) 2108-4609
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Relatório:
Parecer:
Nota Técnica:
Nota Informativa
Documento solicitado ao setor competente para que apresente informações sobre caso
concreto ou legislação que regula matéria objeto de análise.
Despacho:
2. Pode ser:
decisório – Decisão, informação ou encaminhamento de autoridade
administrativa ou servidor acerca de assunto submetido a sua apreciação;
interlocutório – aquele que dá andamento ao documento ou transfere à
autoridade hierarquicamente superior ou a outra unidade administrativa a questão posta.
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EXERCÍCIO
Observe os trechos abaixo e verifique se a linguagem e/ou o teor do texto são mais
adequados a um documento de comunicação (C) ou a um documento técnico (T):
( ) 1. Considerando que os incisos I e II, do art. 1o, da Lei Complementar nº
90, de 1o de outubro de 1997, estabelecem que cabe ao Presidente da República permitir
que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
temporariamente, submeto o assunto à apreciação de Vossa Excelência, no sentido de
obter a necessária autorização de sobrevoo e pouso das mencionadas aeronaves no país.
Respostas
▸ C
▸ T
▸ T
▸ C
▸ T
▸ T
▸ C
▸ C
EXERCÍCIO
( ) 5. Devem ser reavaliados pavimentos com cargas especiais como: Cobertura (futuro
Heliporto), Sala Cofre, Laje de Acesso de Caminhão de Bombeiros, etc.
Respostas
▸ C
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▸ R
▸ I
▸ C
▸ R
▸ R
▸ I
IV. Organização
Abertura: Informa por que foi escrito. Explica a finalidade do documento. Quem
solicitou.
V. Estrutura
Os documentos técnicos não têm uma estrutura padrão estabelecida pelo Manual de
Redação da Presidência da República. Para padronização e uniformização, sugere-se
observar os seguintes aspectos:
a) Cabeçalho:
Pode-se seguir o modelo de ofício, utilizando-se o brasão das armas da República ou a
logomarca da instituição, além da identificação do órgão, departamento e setor que o
expede, com uso facultativo de endereço, telefone, fax e e-mail no cabeçalho ou no
rodapé.
Ou
Pode-se apenas identificar o documento (ver regras a seguir).
b) Identificação do documento:
Pode-se identificar o documento, como no ofício (número, ano e setor e instituição que
emite)
c) Data
Normalmente, no parecer, a data é registrada ao final, seguida da assinatura do
parecerista.
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Nos demais, o mais comum é a data seguir o padrão ofício, e ser registrada no início do
documento, alinhada à direita, abaixo da identificação do documento.
d) Assunto ou ementa
Em geral, o parecer tem ementa e os demais documentos técnicos têm assunto.
O assunto deve apresentar uma ideia geral do que trata o documento. Se bem elaborado,
facilita para o receptor, saber o tema do documento antes mesmo de lê-lo. Facilita
também para o emissor, quando da localização de um documento entre muitos outros
em um arquivo.
O assunto deve conter até 5 palavras. Exceto se houver um nome de curso, projeto,
norma etc., que permitirá que o assunto seja mais longo.
Ementa é uma síntese geral do parecer, identificando seus principais aspectos. Pode
trazer a conclusão do parecerista. Geralmente é expressa por frases curtas. Fica alinhada
à direita do texto. Pode-se escrever a palavra “ementa” ou não. Recomenda-se alinhar à
direita (9cm).
Ex.:
Ementa: Aposentadoria especial.
Magistério. Proventos integrais.
Tempo de serviço fora de sala de
aula. Parcela irregular.
Insuficiência do requisito temporal
exigido para a modalidade em
espécie. Ilegalidade.
Ex.:
e) Referência
Pode-se adotar, logo abaixo do assunto, a referência ao documento que originou o texto
que está sendo elaborado.
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Se o redator utilizar destinatário ou vocativo, deve adotar também o uso do fecho; caso
contrário, o fecho não deve ser utilizado.