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NovasDiretrizesEducacaoInfantil PDF
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NOVAS DIRETRIZES
PARA A EDUCAÇÃO
INFANTIL
Ano XXIII - Boletim 9 - JUNHO 2013
NOVAS DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
SUMÁRIO
Apresentação........................................................................................................................... 3
Rosa Helena Mendonça
Introdução............................................................................................................................... 4
Zilma de Moraes Ramos de Oliveira
Texto 1 - As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil: uma breve apresen-
tação....................................................................................................................................... 10
Silvia Helena Vieira Cruz
A publicação Salto para o Futuro comple- A edição 9 de 2013 traz como tema Novas
menta as edições televisivas do programa diretrizes para a Educação Infantil e conta
de mesmo nome da TV Escola (MEC). Este com a consultoria de Zilma de Moraes Ra-
aspecto não significa, no entanto, uma sim- mos de Oliveira, professora e pesquisadora
ples dependência entre as duas versões. Ao da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
contrário, os leitores e os telespectadores de Ribeirão Preto – FFCLRP-USP.
– professores e gestores da Educação Bási-
ca, em sua maioria, além de estudantes de Os textos que integram essa publicação são:
cursos de formação de professores, de Fa-
3
culdades de Pedagogia e de diferentes licen- 1. As Diretrizes Curriculares Nacionais
ciaturas – poderão perceber que existe uma para a Educação Infantil: uma breve
interlocução entre textos e programas, pre- apresentação
servadas as especificidades dessas formas
distintas de apresentar e debater temáticas 2. A experiência de aprender na Educação
INTRODUÇÃO
Para orientar as unidades de Educação Infantil na tarefa de aperfeiçoar suas práticas pedagógicas,
as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), aprovadas pelo Conselho
Nacional de Educação em 2009 (Parecer CNE/CEB nº 20/09 e Resolução CNE/CEB nº 05/09), desafiam
os professores que atuam junto às crianças de 0 a 5 anos a construírem propostas pedagógicas que,
no cotidiano de creches e pré-escolas, deem voz às crianças e acolham a forma de elas significarem
o mundo e a si mesmas, em parceria com as famílias. Neste sentido, foram elencados três aspectos
a serem discutidos nesta edição temática: currículo, campos de experiência e avaliação.
2 Os textos desta publicação eletrônica são referenciais para o desenvolvimento dos assuntos abordados
na edição temática Novas diretrizes para a Educação Infantil, com veiculação no programa Salto para o Futuro/TV
Escola nos dias 3 e 5 de junho de 2013.
TEXTO 1: AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO
INFANTIL: UMA BREVE APRESENTAÇÃO
O primeiro texto da edição temática tem como foco a exposição do processo de elaboração
das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), aprovadas pelo Conselho
Nacional de Educação em 2009 (Parecer CNE/CEB nº 20/09 e Resolução CNE/CEB nº 05/09), com
explicitação da identidade da Educação Infantil, condição indispensável para o estabelecimen-
to de normativas em relação ao currículo e a outros aspectos envolvidos em uma proposta
pedagógica.
9
TEXTO 3: AVALIAÇÃO: INSTRUMENTO DO PROFESSOR PARA APRIMORAR
O TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O terceiro texto da edição temática traz importantes reflexões sobre a avaliação na Educação
Infantil, enquanto instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica pelo professor, na medi-
da em que é ele quem pesquisa que elementos podem estar contribuindo, ou dificultando, as
possibilidades de expressão da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento.
TEXTO 1
1 Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Professora
da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará – UFC.
torno do objetivo do trabalho pedagógico e Propostas Pedagógicas, uma contribuição
das estratégias utilizadas para alcançá-lo fa- preciosa destas DCNEI que precisa ser desta-
zem parte deste empenho da área de Educa- cada é a explicitação dos seus fundamentos
ção Infantil na construção da sua identidade. norteadores:
cupações acerca do tema currículo. Consi- anos iniciais, em alguma medida as práticas
derando que se trata de bebês e crianças tão cotidianas têm papel relevante nessa apro-
de que passe a predominar uma tônica “es- por estas experiências oferecidas pelo cur-
cia. Assim, o tema currículo para a Educação 0 a 5 anos de idade”, retomando o objeti-
do como “um conjunto de práticas que bus- seu desenvolvimento físico, afetivo e social.
18
Texto 2
A experiência de aprender na Educação Infantil
Silvana de Oliveira Augusto1
A ideia de experiên-
Esse modo de com-
cia está presente nas
preender a experi-
Diretrizes Curricula- Para a Educação Infantil, é
ência como articu-
res Nacionais para muito importante refletir lação dialoga com
a Educação Infantil,
sobre o que significa tendências contem-
documento fixado
adquirir experiência, porque porâneas da Ciên-
pelo Conselho Na-
cional de Educação
é na experiência que as cia e se enquadra
no paradigma da
em 2009 para nor- crianças se diferenciam 21
complexidade, que
matizar aspectos umas das outras, mais do
assume o processo
do funcionamento que por sua idade ou classe de desenvolvimento
das instituições de
social. não como resultado
Educação Infantil e
da simples transmis-
apoiar a organização
são, mas, sim, do
de propostas peda-
funcionamento de redes, de complexos pro-
gógicas voltadas para as crianças de 0 a 5
cessos que envolvem a imersão cultural de
anos. A primeira referência a essa ideia apa-
uma criança e as interações que surgem de
rece no capítulo das definições, no item que
sua própria rede de significações (Oliveira,
define o currículo de Educação Infantil. Ali,
2002, 2011; Rossetti-Ferreira, Amorim & Sil-
o currículo é entendido como:
va, 2004).
[...] conjunto de práticas que buscam ar- Nesse paradigma, os saberes das crianças
ticular as experiências e os saberes das devem ser validados pela escola e conside-
crianças com os conhecimentos que fa- rados desde o planejamento do professor,
zem parte do patrimônio cultural, artís- visando à sua articulação aos novos conhe-
tico, ambiental, científico e tecnológico, cimentos. O que se espera é que a criança
possa envolver-se em processos de significa- tos que fazem parte do patrimônio cultural,
ção tomando os novos conhecimentos e di- artístico, ambiental, científico e tecnológi-
ferentes modos de aprender como parte de co. Por exemplo, uma criança não aprende
sua própria experiência. a Língua Portuguesa, mas, sim, as práticas
de comunicação e expressão em sua língua,
Para a Educação Infantil, é muito impor-
nas diferentes situações sociais. Não apren-
tante refletir sobre o que significa adquirir
de Literatura, mas, sim, a ser um bom ou-
experiência, porque é na experiência que as
vinte de leituras feitas pelos professores,
crianças se diferenciam umas das outras,
a ser leitor/a antes mesmo de saber ler, a
mais do que por sua idade ou classe social.
ser apreciador/a de bons textos literários,
Pensar um currículo como um conjunto de
contador/a de histórias. Não aprende Histó-
práticas que articulam experiências impli-
ria da Arte, mas, sim, a relacionar-se com as
ca assumir que não basta ao professor e à
produções de artistas em diversos tempos.
própria instituição deixar o tempo passar e
Não aprende Ciências, mas, sim, a explorar,
apenas acompanhar as experiências espon-
observar, registrar, testar suas hipóteses so-
tâneas e casuais das crianças. A experiência
bre o mundo da natureza, comunicar o que
da Educação Infantil tem um compromisso
aprendeu a outros etc. Em todos esses ca-
com o aprender da criança pequena, sendo 22
sos, o próprio processo de significações é
essa a sua principal característica.
visto como experiência do sujeito.
Do ponto de vista prático, o professor ções para a experiência das crianças está
experiências? Por que todos/as precisam professor não se dá isoladamente, mas sim
sempre fazer tudo juntos? Isso é mesmo em contextos de interações. Ele está imerso
do grupo? Que alternativas ou opções ofe- ordenador pedagógico etc. Nessa interação
recer aos que já concluíram o que estavam está em jogo a sua própria história de vida, 27
fazendo? No seu planejamento diário, o que se articula à história de vida de seu gru-
tas que ele fará ao grupo e também tem- experiência de ouvir e de se relacionar com
ais em qualquer situação, seja em ateliês com os colegas com maior ou menor expe-
de arte, no parque etc. A criança tem mui- riência profissional, tudo isso compõe a di-
to que aprender sobre seu tempo de pro- versidade de situações a que ele é exposto
deve organizar modos de apoiar essa im- sobre a prática e a possibilidade de planejar
portante aprendizagem. Observando aten- uma e mais outra vez, de verificar os resulta-
tamente como as crianças vivem o tempo dos com o grupo de crianças, de registrar e
de criação, será possível criar alternativas comparar as diferentes reações das crianças
à gestão da sala, para que não haja homo- vão pouco a pouco permitindo que, ao longo
ção do olhar do professor para os desenhos de São Paulo: Martins Fontes, 2002.
1 Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2001) e doutora em Educação: Currículo pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz (ISEVEC) nos
cursos de Graduação em Pedagogia e de Especialização em Gestão Pedagógica e Formação na Educação Infantil.
2 Faço essa distinção porque, em algum momento do processo, alterou-se a indicação de notas ou conceitos
para relatórios descritivos, mas que continuaram seguindo a mesma lógica de avaliação anterior.
educação infantil. Ao mesmo tempo, aponta avaliação que têm como foco o atendimen-
para a direção de que esses processos avalia- to oferecido em creches e pré-escolas, sejam
tivos serão realizados: para acompanhamen- ações desenvolvidas no âmbito da unidade
to e registro do desenvolvimento da criança (avaliação institucional), sejam aquelas de-
na educação infantil. De lá para cá, o debate senvolvidas no âmbito da rede (incluindo as
tem se ampliado e se complexificado, pois avaliações de políticas educacionais, de pro-
as ênfases e perspectivas são diversas. Além gramas e do próprio sistema).
disso, a questão da avaliação está presente
no cotidiano das creches e pré-escolas e as Na educação infantil brasileira, atualmen-
equipes de trabalho continuam desafiadas a te, ainda não há dispositivos configurados
construir seus processos avaliativos. de avaliação e monitoramento do funcio-
namento dos sistemas de ensino, apesar de
algumas discussões virem sendo feitas em
DO MACRO AO MICRO: nível federal e municipal. Sem pretender
AVALIAÇÃO NA E DA EDUCAÇÃO abordar a complexidade dessa discussão, há
INFANTIL que se ressaltar a importância de construir
ferramentas que possibilitem conhecer a
No cenário atual da educação, a avaliação foi
oferta de educação infantil no que se refere 30
ganhando amplitude para além do foco nos
à sua qualidade de atendimento aos bebês e
processos de aprendizagem até a implemen-
crianças pequenas.
tação das avaliações de sistemas de ensino.
V - a não retenção das crianças na Educação Na interação com esse meio (que a nosso ver
Infantil. deve ser continuamente pensado, reorgani-
zado, incrementado), a criança pode viver ram? (Oliveira, Maranhão, Abbud, Zura-
uma diversidade de experiências de apren- wski, Ferreira e Augusto, 2012, no prelo).
dizagem, que são significadas no contexto
Nessa direção, a avaliação constitui instru-
das práticas sociais: aprender a conviver
mento de aprimoramento do trabalho do
com outras pessoas, a cuidar da natureza,
professor e da própria instituição, pois ilu-
diferentes formas de se expressar, a amarrar
mina as condições de acontecimento dos
os sapatos, o valor social da alimentação e
processos de aprendizagem.
formas saudáveis de alimentação e cuidado
consigo mesma e com o outro etc. A avalia-
ção consiste em conhecer sob que condições UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO: O
o meio social organizado pelos adultos pôde QUE É POSSÍVEL AVALIAR
promover experiências de aprendizagem
para as crianças no cerne das interações. Buscando fazer um exercício de reflexão3
retomamos o conjunto de experiências de
Então, olhar para o que o meio oferece e para
aprendizagem que devem ser promovidas
os processos de aprendizagem e desenvolvi-
nas instituições de Educação Infantil, con-
mento das crianças é a possibilidade de pro-
forme artigo 9° das DCNEI, e que, portanto,
por cada vez mais práticas pedagógicas apri- 32
constituem parâmetros de organização do
moradas e que consideram as possibilidades
currículo nessa etapa da educação. A partir
infantis. Essa parece constituir uma boa dire-
desse conjunto, buscamos pensar em per-
ção para nortear o trabalho dos professores,
guntas reflexivas que podem contribuir com
ao visar à mediação de aprendizagens signi-
o olhar de uma equipe pedagógica para os
ficativas em um movimento reflexivo cons-
dois âmbitos da avaliação no contexto da
tante por parte do docente, que se pergunta:
Educação Infantil: o acompanhamento do
trabalho pedagógico e o desenvolvimento
• O que espero que as crianças aprendam?
das crianças.
• Que situações vivenciaram?
Exercícios como esse podem ser elaborados
• Que condições (tempo, espaço, materiais e
no contexto das equipes de Educação Infan-
interações) foram oferecidas?
til, considerando os princípios da contextua-
• Como agiram nessas situações? lização ao projeto pedagógico da instituição
e do trabalho coletivo como meio para en-
• O que considero que as crianças aprende-
riquecer a reflexão sobre o currículo. Cada
go 10, que apontam importantes aspectos a cumentar os processos vividos para todos
bem como das brincadeiras e interações das a participação mais ampliada de todos na
Relatório esse que, inclusive, cria uma aura cação Infantil que acontece no cotidiano de
de ansiedade nos professores a cada período creches e pré-escolas. Assim, ela se constitui
Campos de experiências Algumas perguntas que Algumas perguntas que contribuem
de aprendizagem contribuem com a gestão do para a reflexão sobre a aprendiza-
trabalho pedagógico gem da criança
V - ampliem a confiança e a parti- • Tem-se proporcionado situações • As crianças cooperam
cipação das crianças nas atividades de diálogo em pequenos grupos, nas diferentes atividades
individuais e coletivas; boa ocasião para as crianças se propostas, especialmente nas
colocarem e aprenderem a escu- situações em que precisam
tar e argumentar? trabalhar em subgrupos?
• Como têm sido trabalhados os • Como reagem diante
acordos e regras definidos com da discordância com o
a turma? adulto ou com os colegas?
Gradativamente, têm ampliado
• Há momentos do dia nos quais
recursos de argumentação e
as crianças são convidadas a es-
colaboração?
colher que atividades vão desen-
volver?
VI - possibilitem situações de apren- • Diversas manifestações culturais • Como as crianças interagem
dizagem mediadas para a elabora- brasileiras fazem parte de ativi- em situações de novas
ção da autonomia das crianças nas dades regulares propiciadas na brincadeiras e jogos que
ações de cuidado pessoal, auto-or- instituição? envolvem diferentes
ganização, saúde e bem-estar; manifestações culturais?
• As situações didáticas promovem
a exploração de sons, ritmos, his- • Como vão se apropriando,
tórias, sabores dos diversos gru- utilizando, comentando as
pos que compõem a sociedade características de diferentes
brasileira? grupos culturais?
• Eventuais situações de mani- • As crianças se expressam
festação de preconceito são a respeito da percepção da
trabalhadas no contexto da ins- diversidade social e cultural e,
tituição, inclusive no grupo de em situações em que emergem 36
profissionais? preconceitos, são levadas a
conhecer outras formas de
significar a diversidade?
VII - possibilitem vivências éticas • Diversas manifestações culturais • Como as crianças interagem
e estéticas com outras crianças e brasileiras fazem parte de ativi- em situações de novas
grupos culturais, que alarguem seus dades regulares propiciadas na brincadeiras e jogos que
padrões de referência e de identida- instituição? envolvem diferentes
des no diálogo e reconhecimento da manifestações culturais?
• As situações didáticas promovem
diversidade;
a exploração de sons, ritmos, his- • Como vão se apropriando,
tórias, sabores dos diversos gru- utilizando, comentando as
pos que compõem a sociedade características de diferentes
brasileira? grupos culturais?
• Eventuais situações de mani- • As crianças se expressam
festação de preconceito são a respeito da percepção da
trabalhadas no contexto da ins- diversidade social e cultural e,
tituição, inclusive no grupo de em situações em que emergem
profissionais? preconceitos, são levadas a
conhecer outras formas de
significar a diversidade?
Campos de experiências Algumas perguntas que Algumas perguntas que contribuem
de aprendizagem contribuem com a gestão do para a reflexão sobre a aprendiza-
trabalho pedagógico gem da criança
VIII - incentivem a curiosidade, a ex- • As crianças têm sido convidadas • Como têm acontecido as situa-
ploração, o encantamento, o ques- a brincar com diferentes objetos, ções de observação e/ou explo-
tionamento, a indagação e o conhe- em diferentes espaços, em que ração de objetos e de fenômenos
cimento das crianças em relação ao possam explorar e observar as do mundo físico e social por par-
mundo físico e social, ao tempo e à diferentes características e con- te das crianças?
natureza; dições do mundo?
• Que comentários emergem nes-
• Atividades com projeção de som- ses momentos? O que tem cha-
bras têm sido propostas? mado sua atenção? Que pergun-
tas são feitas? Como buscam as
• Têm sido propostas atividades
respostas?
em que as crianças executem
pratos de culinária fáceis e de-
gustem?
IX - promovam o relacionamento e • Em diferentes situações, as crian- • As crianças escutam e se envol-
a interação das crianças com diver- ças têm sido convidadas a obser- vem com diferentes tipos de
sificadas manifestações de música, var os efeitos de sons, luzes, co- músicas, assim como são convi-
artes plásticas e gráficas, cinema, res, cenários etc.? dadas a expressar sua opinião a
fotografia, dança, teatro, poesia e respeito desses tipos musicais?
• Têm sido estimuladas a opinar
literatura;
sobre filmes, músicas, apresen- • Participam de recitais de poesia,
tações e demonstrar agrado ou leitura e contação de histórias,
desagrado, assim como medo, veiculação de filmes, exposição
alegria? de artes e de fotografias (na es-
cola e em museus)? Observam,
• As famílias têm sido incluídas na
exploram e expressam de forma
definição e no planejamento de
cada vez mais ampliada sua opi-
eventos que acontecem na insti-
nião e comentários a respeito
tuição?
das diferentes manifestações ar- 37
tísticas?
X - promovam a interação, o cuida- • A instituição tem espaços ver- • Que atitudes de cuidado e preser-
do, a preservação e o conhecimento des (pátios, hortas) nos quais as vação têm sido apropriadas pelas
da biodiversidade e da sustentabili- crianças podem brincar e explo- crianças? Como explicam a im-
dade da vida na Terra, assim como rar com diferentes objetivos? portância dessas atitudes?
o não desperdício dos recursos na-
• Há propostas de atividades em • Que explicações têm sido produ-
turais;
que as crianças podem vivenciar zidas/elaboradas pelas crianças
o processo de produção das coi- para explicar os processos de
sas (por exemplo, fazer um pão, confecção de produtos? Como
observar uma pequena constru- relacionam/confrontam suas hi-
ção)? póteses com a busca de informa-
ções em fontes diversas (livros,
conversas)
XI - propiciem a interação e o conhe- • As manifestações culturais da co- • Como as crianças têm participa-
cimento pelas crianças das manifes- munidade escolar estão presen- do em situações de jogos e brin-
tações e tradições culturais brasilei- tes em diferentes situações do cadeiras tradicionais? Como inte-
ras; cotidiano da instituição? ragem? O que expressam (verbal
ou plasticamente)?
• Jogos tradicionais, canções, his-
tórias e ‘causos’ têm sido com-
partilhados com as crianças?
• As crianças têm tido oportunida-
de de assistir a peças teatrais e
espetáculos de música com enre-
dos da cultura brasileira?
Campos de experiências Algumas perguntas que Algumas perguntas que contribuem
de aprendizagem contribuem com a gestão do para a reflexão sobre a aprendiza-
trabalho pedagógico gem da criança
XII - possibilitem a utilização de • As contações de histórias utili- • Como as crianças têm partici-
gravadores, projetores, computado- zam diferentes recursos (proje- pado das diferentes situações
res, máquinas fotográficas, e outros tores de imagens, computadores propostas com recursos tec-
recursos tecnológicos e midiáticos. etc.)? nológicos? Têm se apropriado
desse uso? Como?
• As crianças fotografam, são fo-
tografadas e depois observam
suas fotografias rememorando • Gradativamente, ampliam sua
os eventos vividos, construindo narrativa a partir de memó-
seus relatos e expressando sua rias que fotografias impressas
opinião sobre as lembranças? e projetadas podem fazer
emergir?
38
Presidência da República
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Acompanhamento pedagógico
Grazielle Avellar Bragança
Copidesque e Revisão
Magda Frediani Martins
Diagramação e Editoração
39
Equipe do Núcleo de Produção Gráfica de Mídia Impressa – TV Brasil
Gerência de Criação e Produção de Arte
E-mail: salto@mec.gov.br
Home page: www.tvbrasil.org.br/salto
Rua da Relação, 18, 4o andar – Centro.
CEP: 20231-110 – Rio de Janeiro (RJ)
Junho 2013