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NOME DO ALUNO
MANAUS
2019
NOME DO ALUNO
MANAUS
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................3
INTRODUÇÃO
Não existe uma data específica para o surgimento do Direito Internacional, mas,
pode-se afirmar que, desde que surgiram comunidades mais organizadas,
denominadas civilizações antigas, foram encontrados acordos firmados entre estas,
que nos remetem ao direito internacional.
Durante a Idade Média, o Direito estava sob a jurisdição da Igreja, dessa forma
era o Papa quem o controlava, pois através da excomunhão ele lutava contra os reis
da época. Tamanha era a influência do Papa, que ele permitia que um Chefe de
Estado não cumprisse os tratados feitos.
Até ao século XIX os tratados tinham um papel diminuto na formação da ordem
jurídica internacional. Devido ao desenvolvimento rápido e complexo da sociedade
operado a partir desse século, e dos acontecimentos relacionados à Revolução
Francesa, os tratados internacionais passaram a substituir o costume como fonte
principal da criação de normas de direito internacional. A par das normas e princípios
de “direito internacional comum ou geral” e a título subsidiário dos “princípios gerais
de direito”, os tratados apresentam-se como um dos principais processos de criação
do direito internacional
Assim, o DIP é o ramo da ciência jurídica que visa regular as relações
internacionais com o fim precípuo de viabilizar a convivência entre os integrantes da
sociedade internacional, composto pelos sujeitos ou atores de direito internacional
público, que estão sujeitos às regras, princípios e costumes internacionais. Entretanto,
não apenas de relações entre Estados cuida o DIP. Como ressalta Gustavo Bregalda
(2009, p. 3), o Estados tem sua personalidade jurídica internacional reconhecida pelos
outros Estados ou pelos organismos internacionais.
Entretanto, os acordos de integração regionais, não desfrutam de um tratamento
especial, nem pela jurisprudência, uma vez incorporado ao direito interno, é
incorporado como lei ordinária. Os tratados internacionais de direitos humanos
constituem dessa forma, exceção a uma regra. A Emenda Constitucional 45 de 2004,
nos termos do artigo 5º § 3º da Constituição Federal, estabelece que “Os tratados e
convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.
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“Santo Agostinho (“De Officiis”) ensinava que uma guerra seria justa quando se
tratasse de defender o país contra os bárbaros e a casa contra os bandidos. Santo
Agostinho (“De Civitate Dei” e “Contra Faustum”) sustenta que a doutrina de Cristo
não impede todas as guerras. Uma guerra necessária teria por fundamento a justiça.
A guerra que preenche duas condições é legítima: a) se é justa; b) se há o direito de
declarar a guerra. A guerra seria justa quando- ela visasse reparar uma injustiça. A
guerra só pode ser declarada pelo chefe de Estado. Santo Tomás de Aquino (“Summa
Theologica: Secunda Secundae De Bello”) é quem melhor estudou a noção de guerra
justa, estabelecendo que para ela se configurar seriam necessárias três condições;
a.) que ela fosse declarada pelo príncipe, vez que ele e a autoridade pública
competente; b) é necessário que ela tenha uma causa justa, enfim que a sua causa
seja um direito violado; c) “que a intenção dos beligerantes seja reta”, isto é, deve
visar “promover um bem ou evitar um mal”. (MELLO, 2000, p. 158)
1.1.1 TRATADO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS