Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O R I G E M S D O R O V O A M E I M T O
D E R ־E X R A O E S A i s ! ־T A § M A s Kim
G S - f Z u c j (3 cJ IE• I *־i ■s-t ó r ־i SI
C=C31C3>rB B S 1 1
2008
Contatos: lab@ufba.br / poshisto@ufba.br
A MARLI GERALOA,
sempre presente-
In Hemorians
M a r 1'1 ־ia , J o e él ia , K át ia e C a r d o s o
AGRADECIMENTOS¡!
AGRADECIMENTO ESPECIALs
A Lina Maria, amiga e companbeira,
cuja presença tornou mais fácil o
percurso,
SUH4RZ0
Pag»
R&SUÍHO 11nnu1t11»n1t»t1111111RR1tu11Hnt11t1tnt111tt11nunn1}n11u111tl1allRH1ttt11 Ó
A b s tra ct 7 ״
Introdução 9
Capi'tulo I
O Povoamento de Feira de Santana na História Colonial. i8
Capítulo II
Historiografia do Povoamento de Feira de Santanas
uma questão controversa . 50
Capítulo III
A Distorção do Fato Histdr i c o n . 89
Referências Bibliográficas
r-on t es Man use: ritas i 40
Font es Impressas í4í
Fon tes EH b 1 io çjráf ic:as »«■״««««»««»״.««»»«■»»»«״»««״,,.»»« í42
Anexos .1.53
Resumo
H e r e in s p e c ia 1 at t e nt io רוh a íí be:eויו g iv e n
to the way data on brazil¡an bahian
(::ountry ( s e r t a o ) w e r e *liyst e m a t i:;ed ״ As
per t h e h i s t o r y o g r a p h y o f the colonial
age in EJrazii it was possible to
e s t a b l i s h the r a n g e of t h i s r e s e a r c h as
well as to ide nt i f y m e a n s and c h a r a c t e r s
in V o 1V e (J in t h e s e 1 1 1e m e n t pr o c e s s in
t h e r e g i o n o f f-'eira d e S a n t a n a , s t a t e o f
B a h i a , a im in g t o e x p 1 a i ווit s or ig in s .. I n
h e r e t h e s e 1 1 1 e ine n t pr o c e s s is a r gu e d
w i t h e m p h a s i s on t h e P o r t u g u e s e c o l o n i a l
establishment policies as to the
e f f e c t iv e t e r r it or ial o c c u p a t ion ״ Th is
r e s e a r c h is e n r ic h e d by f e a t ur in g the
h is t o r y o g i-a p h y o f t h e s e 1 1 1 e m e n t in the
r e se a r ch ed á rea wh a t h a s made p o s s ib 1 e
th e r e c o g n i t i o n of a c o n t r o v e r s y r e l a t e d
t o p i o n e e r s as an attempt to clarify
m is r e a d in g s a r o u n d t h e or i g in s o f t own «
It w a s a l s o b e e n secarched to demystify
an est a b 1 is h e d int e r pr et at ion of the
t r a d ic ion a 1 d o m in an t h ist or yo gr a ph y
b a s e d o n a n e w •ץe a d tn g o f f a c t s . . I n the
o t h e r h a n d it was sought to identify
relations among the main characters
d u r in g s e 1 1 1 e m e n t w h e r e it c a n be seen
t h e e n h a n c e m e n t o f s o m e in d e t r im e n t of
the ones who had relevant roles in
p i o n e e r in g a n d c o n q u e r in g t h e r e g io n ..
« »« ״s e r t a o é o n d e manda
<:|u e m é forte , c:o m as
a s t ú c ias» l]>e u s m esmo ,
quand o vier, qu e v e וזhia
a r m a d o !״
< G u im a r a e s Rosa , Grande
Sertiaos U e r e d a s )
Introdução
Além disso, estudos recentes sobre aquele fato dao margem para
pr in c i p a 1 m e n t e , à n ec e s s i d a d e de an a l i s a r a q u e 1a c o n t r o v e r s ia n a
local״
é r e c u p e r a r a hi s t ó r ia , in c 1 u s iv e seus s i 1 ê רוc io s » E n c a r a -s e ,
mdot a d a ״
ab e r t o a 1 e it u r a qu e f o i r e a 1 iz a d a a p a 1-1 i1•׳ d a q u e ie s a u t o r e s ..
V a 1 id a d e d e s s a i1 u s t r a ç a o pa r a o 1 e it o r , n a 1 e g it im a ç a o d a f a 1a
Í0
p re s e n te n e s te te x to ״
c o n s a g r a d o , m a s c:r is t a 1 iz a d o .. Numa a n á 1 is e 1:
>i-e 1 im in a i- Já se
f a to s , idéia s , ho m e n s , c on f 1 it o s e t u d o a q u i1 o qu e c o n s t rói a
sua (existencia..
C o n s id e r a n d o a e x is t ê n c ia de um fato Já c o n s t r u 1'd o ,
daquela região,.
íi
ú nessa mesma H is t o r io g r a f ia que se r e g is t r a a
t e •ץI■׳a s de !1
.'t a por 010 ■
׳c a s , ,.Ja c u í קe e ííí guaF"r i a , 1o go , a nt e r i 0r me חt é
F e ir a de San tana״
(::a s a 1 A r a ú J o / E5r a n d a o «
na sua c o m p i e k id a d e ״
história local»
i2
r1e c e s 1i>i da de de u111 a c 0mpa n h<ment o da t: r a j e t: 0r i a dos pe r ííío n a ge ns
fo n te s "״
bibliográficas״
Unidos da i3rasil!¡
P r o V is a e s , A l v a r á s , C o n t r at o s e e t c d a A l f a n d e ga da
Í3
B a h i a ־Í7Í7 •■••í726?
3» Ar c|u iV o d o E s í:a d o d a B a h Ia s
yIegas?
Códice 2S7?
b) e g is t r o d a tía r t a d e S e s m a r ia de Joao Pe i ot o
Agua Fria?
Códice 257?
It a p o r or o c a s do T e r וווo d־
a Vila de F e ir ־
a de
Sant ana ?
Í4
G ) D o c:u ffle n t o s p a r •a a H is t (5r ia d o A ç ú c a r :!
i 954•••• i9 6 3 , 3 voí u m e s y
d e s e n V o 1V e r a m o s •í■'a t o s h is t ó r ic o s e s t u d a d o s «
f in a 1 m e n t e , a t e r c e ir a , d e c a r á t e r 2 a I § 1 נוc q a p r e s e n t a o tem a s ob
Í5
u m •à n o v a p e r s p e c:t: iv a p e r m it: in d o u ina r e:1 e it:u r a do fato ״
m (ss m o f oi t r a t a d o y
Po V o a m K n t ס da r e g ia o de F e ir a de S an t ana ?
do fato histórico»
0 c a p ít u 1 o p r Im e ir o , d e car áter d e s c r it iv o , r e g is t r a
í6
Capitania da Bailia, enfatizando-se a região do sertão»
origens..
f a t o 1i> r e 1 a c io n a d o s c o in o t e m a o r a d e s e n v o 1 v id o ..
c o m a s t e n d ê n c ia s a c e it a s n o a m b it o d e s t e 1 1'•a b a 1 h o ״
17
Capítulo I
e h iliit áI •׳ic:o no p ■ץo c e iiiíi;a d e c:o lio n iz a ç:a o do p ov o a m en t d cio 1:^r a s i Iy
o c:1.ip a (;;a o c;ia t e !'•!'■a ^ e v c:csm o d e c o i-1׳׳ê רוc:ia d e íü1:;e p r o c e í:í;;ío ־, a
e ;■גp a n 1;ía o t e r r־it o r ia 1 , p 1^׳o c u r׳o u ••••s e 1 1'•a c:a !' יu m ן:>a n o 1^•a n!a do p r׳o j e t o
,nIo m e ! ויt o 1 רi1:11 (Sr ic ■:) q u e r e g i s 1 1״a a <!> o r ׳i g e n !!; do p o v o a n1e n t o da
regi a o f o c a 1 iz a d a ..
port uguês
1:>I'■a s i 1 t'•e p 1^•e 11;e n t o u •i in p r o I:; 1 e n! a , !:)ela c o n c e n t !■׳a t; a o de i רוt e 1 ׳׳e s <;í e 1:;
t o ! רו■׳a Va e s 11;a s á 1 '׳e a s p í'• i o !'■ i t á r ׳i a p a r ׳a o E s t ado p o •ץt u g u ê s ״
í8
out ra s naçoesy a exemplo de F'r an ç;a, In g la t e r r a e Wol anda y no
5i'■i o
{: e r I'•i t; ( br ׳a s i 1e i •ץo , e i 3 i 1רdo do E:!s t a do po 1'■t u s ue 5 ווov os
A a 1 í: e r n a í : i va ma i s vi ável e ma i s e c o n om i c:a f o i a
!•■
íe r e d i t á 1'• i a íí; , c o ino p r i me i r a : p 1■׳e ;511;a o
e ■ג da e mp r e ii; a í:: o 1o n i z a d o r a .. 0
i nd i V i dua 1
p e la c e s íií a o de a 1gu ns d i 1•׳e i t o ;;í r ׳é g i o aos d o רוa t á 1'• i o íií , tai s c: o 1«o ח
í?
!11 i n i s t i'■ar a J us t i ç:a y d i st: i'■i bu i r t: e •■ץ
1׳as de se sntarias;! a!'•!'■ecadaí״
areas ״
e í-í p 1 o I- á ••••1 a s y em n! u i to c a n 1 1- i bu i ra m pa 1
'•a a c o \\c !'•ei: i:2a ç; a o ci o iii
d a v a - l i 1 '־e p erm issão para d is tr ib u ir sesm arias aos que q u ise sse m
2«
perm anecer no lu g a r״
con stru ção dos p rim e iro s engenhos 0 ״seu reto rn o para Portugal
Í 534״
e.s s alte ■•••íí>e , <:!u e mes íy!o se trata n d o d e a m p 1o í:; !:>o d e r e í:>
2i
e !ווו ווa o í:í do s doרוa á r ¡ os ^ os ¡ í:;t;e 1ווa nã o e רוt:r a v a e m c o nt r a d i ç a o c o ווו
í;: e d i a a a dan a t á r Io u m רוú tne r o í:1e l é g u a í:í d e t e r ¡'-a !:>e i'■!n 11 i n d o 11 רe ^
N e í:í íii e c| u a d i ׳׳o ^ ! ווe í'■e c e !.i m t ¡' יa t a me רוt o e íü p e c; i a 1 o i'■e g I וווe
d i íi; p !i ווh a 1 ווו:; o b !■׳e a ci i s 1 1'■ i b u i ç: a o do so 1o b r ׳a s i l e i r o ״ E ini:>o r a e s 1:í a 1:1
As p I'■ i ! ווe i r a s e s ! ווa r ׳i a 51i í;í !.1í- g i !'•a ויו וווa P e !וי ) רוíií u l a I bér i c:a
{:! é c a d a da i1>é c !.i 1 o X 111 ״ No 1:>é c u 1o X I y ( í 375 ) y רוo 1■׳e i n a d o de i!) ״
t■
■' e I רו•׳a רוd o I y est e s i í:í t em a f o i רוo r1 ו! ׳a t i z a d o í;í e רוc! o seus p r i ויוc í !:> I o íií
22
aplicados no B r a s i l até a Lei n9 6 0 i de 18 de s e t:e 1!)i;)ro de 18 30״
c o l o n i z a ç a o ..
a ) no r ma s j u r׳ íd i c a íi; ?
ju s t if ic a r o p e d id o )^
p r e t o^nd i d o )
¿3
B) c 0!1;>1 !״ç; õe s de obt enç/io e í:1e 0r! e r v a ç:a 0 da t: e r t'■a ״
a s s in a tu ra da c a r t a ״
(: נa b o Ve de , c uja s ine d i d a 1:>^ e n t •re o u t: r a s , f a z i a w ••••s e רוe c e s 1:; á 1'■ i a íü k
S o 1.i z a >
. d e t e 1'•1» i חo u <:!a e as 11;e s ma ! •׳i a í:í f o s sen! e n ?: 1^■e g u e s a I'l o m e n s de
o 1:; s e ü; ־, c.a p a z e í:;, !:>o r t a r>t o y de p r o p o r׳ i o n a r׳ ;;;e g u r a n g: a a o <1;
( ו!ו:} r a d o r e <
;> e ci e ;li e ri v o i v e r e c o n a u! i c: a וווe ! ויt: e a (! נo ג 6 רו.i a ״
sesm ariasy era a obr i gat c r i edade do seu c u ltiv o , o que iin p lic a v a
ויוu lii a d i s c !'■ i m i n a ão e 1 1•'רוe a qu e 1e s <: ןu e a i ׳׳e c e b i a !«, u ma vez que o ;1;
P o I•׳t: u. g 1
.i e 11; a de d iv id ir p a í ׳׳a p o v o a j'■״ i!) e ;;׳s a f o rma, p e la
d i v e r1׳:; i f i c; a c a o de u n i d a d e 11; a d 11! i n i s t !• ׳a t i v a !1;, o 1 ״s t ado p o r ׳t u g u e 1:;
24
Em todas as áreas onde se deu a concessão de
e !•>t a V a s u b o r !:i i1 רa d a à po s e d e r e c u r s o íí ״ !■יo 1•׳t a ! רt o , nia iíí>
i e di a 1 0 , c o n ■P ig u r a n d o 1!
;e ^ !:>a r is s 0 !11 e 1;
ín!o , u n1a c 0 n c e !;ííí;a o
d is c r im inaí: ór ia ..
e p o r t:a 1■• <1;e u si p r o d u t o íí;, paga n d o a p e n a !!> a <1;ií;ía a 1 ״d ir!á 1•׳ia , e
n e g o c: ia!'• 1 Iv í•׳e ine n t e c o m a s o li1 1'■a í;> c a p it a n ia íií i!וח:>o r t a ¡ ״a !'•t: i g o e
s e s m a r ia ״
25
OS nossos Almoxarifes dos Lugares^ ou
AJmoxar ifadosjr onde os tais benSr ou
terras estão."( « ) ( i )
■
■ןI■׳a í; a V a -■s e ci 0 qu i n h a o c! e t e 1■'! ׳׳a on c e d i í:i í:ü e ni á r e.a ííí
P i‘■o p o I'•c io n a r ■ץg>n d in!e n t o 1:; e in f a v <;5•ץd a C oroa p o 1'■t:u g u 01 :;a , p e 11o
B 1׳n s e íi; 1»a r׳ la , ci i í:í t: 1'■ i b u i n d o as a p e 11;s o a <:í qu e f o <1;1!; e 111 c; í'• i s t a s , s e in
p a í■׳a o íii í;; e u !:i í:í u c e ifi s o r e í;; !:>c¡ d e n d o t! i s p o 1'■ d é la 1iv 1'■e !« e n t e ^ n o q !. גe
c a 1■׳t a >
• ü <:!u e g e 1•׳a 1 1!1e n t e naa u 11 r a p a iíí !!; a v a c i רוc o a n o í;í ^ ¡a e í;; vno no
Cap i t an la de i■
^o r t o S e <;iur 0 " ^ que i 1u s t r a a e s pee i f i c i d ad e da
26
l e g a l !1
c o m p 1 e 1lí e n t o i ¡ ח:i i íü p e רוí:í á v e I ^ P o 1- 1 !a g a 1 !:>a 1:í 11;a v a p a 1'•a o í;í p a 1 ״í: i c: u 1 a 1■׳e üí
27
d a í:!a t:a d a d o a g:a o o !•׳ig iווa 1 ״P r o ib ia s e• a o í:; gd v e r ria d o r e c a n c:e d e 1■
״
Manuel inas e 1•■i1 ip iñas que regul avam a sua d ist r ibu iç:aoy
atentando para urna das e>: igene ias impostas aos que recebiam
B e gu n d a o R e g i m e n to (i e T a mé de S oa s a ( 1548)? os
I:) e n t e i t o i'• i a í> , p o d e 1■׳i a 1וו d e s f a 2; e 1■••• ׳׳s e <:i a t e 1'•!•׳a ^ can f a 1 «!■׳e s e a ;:í
i חt: e I'■e is 11;e s c o n! o c o is a p r d !:>r• i a !■;u a e p le n a I íüe n ç a o 1' '״r a n 11;c !••e v e ••••s e
28
not ificado, quiserem aproveitar as ditas
terras que Já tinham, vós lhas tornareis
a dar de novo, para as aproveitarem, com
a obrigação acima dita, e não indo
alguns dos ausentes, dentro no dito
tempo que lhes assim há-de-ser
n o t ificado, aproveitar as terras que
antes tinham, vós as dareis, pela dita
maneira, a quem as aprovei t e ; e este
capítulo se tresladará nas cartas das
ditas sesmar ias.(, v:•k■) (3 )
R e f c) I•׳g: a n d a a !:>o üí i ç.a o d os í;í o n a t: á i ׳׳i o 1 1 ; ! •׳ts g i <1;1 1 ׳׳a S C i-l WAR TZ
<1 9 8 9 . 2 3 0 ) 1:
!:>i- o p I■׳i e d a d e a lo d ia l ou e n f i t e u s e ..
1 i VI'• e de •Po r ׳o , v i’n c u 1 os y j:>e n ;!>0 e e Sn u s ״ !■יo r־ s !ia vez .
29
enf it euse y segúndo o D ire ií:q Civil, é o d ire it:o real a 1 ienáve 1 e
1:
;i gn i f i {::a V a a p e רוa s uin benef !׳ io y ma s am c oi:■!p!'•oin is o !:!e
de S a u z a..
3S
i::: s í:í a s no Va i•׳e g u 1 a !!1e 1 וí; a ç o e <:> es tã o r e í a c: i o n a d a í;í à
i•■
■e a וi d a d e do in o ni e { רו: o ? as t: e 1■
■'ץ as hav ia m aa ףu i 1'■ i d q ma i o r־
d e se n v o lv im e n to da C o lo n ia ״
i n f o I■׳ma F ' E IRE: <i 90ó ^ 22) ״ O u 1 1-a f o r ma de p r o ן:>j'• i e d a d e de í: e 1•׳! ׳׳a
P e ix o to y le g a s״
n¡a i s um dos grandes pr opr i et ár i os que aum entou suas sesm arias en!
3í
léguas ״Segundo Novinsky (1972־, í76) Antionio Guedes de Brito^
i••'!■
■
■a חc; i co até a s; " ¡■
1a s c e n g: a s d o 1 •׳i o Ui nh ã o " , p r־o v a v e ;1n! e n t; e o r ׳I o
d a íii Ue 1 ! רa ן c: o 1no i 11 ׳f a ('■ma a p i í;; t ra n o de A b í ׳׳e u ״
32
2» ■O povomme!■וto da regiao de Feira de
R (sc 0 n a v o !:: o m a d o !1; t; a b o 1e ir o 1;í íüc í! וi á r'■ i d o !:í do N o י׳וd e í:; t: e !. d a רוd o
33
Lei Prov inc ial n .. 234,, de 19 de marg:o de 1846^ que para al í
da c i í:i a d e o רוcí e e s; t á c ons 1 1'■u id a a I g 1 ־׳e J a de S e n 11o i״ d o 1:; P a !:i <1;o s .. O
34
5 00 e 10 0 0 mm a n u a i s ) ״
P 1 a רוa 11 o íi; í.í a v e 1!1e 4רו: e o n d !.x1 a ci o e p o 1׳׳ p 1a n í c Ies p r o 1 o חg a t! a iii à ü;
35
RecBncavo״
1••'o I-a in £ p is 0t:ii0 i:> f a n d a n¡e !וt:a i;•> p a r׳a a0 c u p a ç;a o t!¡:ג
o i1> bande ii׳׳a n t:e s , <:!u e se t f ans•P0 1•׳n!a1״am sn! pec:ua 1 ״Is t as a:n!i;50 ■ץa
e n f I'■e n t a s í:íb !n d i•Pic u 1d a d e s y tai s c:0 1«o gu e r׳i׳׳e a 1•׳ (n d io s e !וe gr5 0 ׳
•Fu g id o s i•^o r o u t■ץa p a 1■׳t:e ^ o <:ie 1^•t ã o רוo vcle s t in o fo i sendq o c !.גp a clg
(: נo D s i c¡ e I'•a íü e de gr a nde i ¡i! p o r t a n c I a u lii e 11;c: :1a 1-e c: I i ״e רוt: o
1•;o I:) I'■e o 1!; I im ite s e d i me n iíj a o do s e ¡' יt a a da Bah ia ^ t; a 11 c: a mc:׳
36
seis."(«•«••)(•)
•Por ma ¡1
<1;o 1 i c:; it ant e J !.1 גa a v a se no d i í ׳׳e i t o de 1■׳e c e b e ! •׳a 1:í t: e !•׳r a s o c u pa d a <
1;
do 1:Si•׳a s i 1y i !1.! 1' ::> ויs i v e d o íií s e 1'•t o e í;í do N o 1•׳d e s t e , onde oc a !■׳r e r a !n a <:í
37
ele m en to desbravador do s e rta o ״
b a i a רוa e n1d ¡ ¡‘ יe ao a S:>e r ׳g i p e ״ S e g u רוc! o i n f o 1■ ׳ni a ç; o 0 ■ü ci e S OA R E ;:5
..i u s t i f i c: a V a •■
■
■ y a ü; s i m , c o n e g u i 1 ׳׳e n¡ a 1 g u 1;;ויו " f a z e רוd e i 1■
' a 1!i
24 5 ( ״
3S
No século XVII y através do sertão de Jacobina, a
i:ie 1■׳t a (״כ í:>e gu in d o o í!> í׳׳Io s e e s t r a cia s d e pa.iüsage 11 וde ga d o y os
n !ic 1e o s d e קo pu laça o c r e s c:e r a וווai ויוd a !רo s é c 10 גי XV11 ״ E st a
re g iõ e s do iS ra s il״
39
159 0 i■ após a conquista de Sergipe, levou o gado até o rio Sao
e )•: í g I.¡a nia o de o !:)í■׳a !■ a l é m d a p e q !.ae 1 רa e k t:e ויוisa o ■••• t i'־e s l e g u a <1i e !n
m é d ia ..
d i st a n t: e da c i d ad e da 8 ah ia oi t o 1é g u a s ..
a tu a 1 C a ina c a r i ״ 1' יe 1•׳ina n e c eu c o 111o a ! « a i íií i in p o !'•t a n í; e até a a «; c e רוí;í a a
s é cu lo passado ״
s u pe I'■a i
■•׳a m a de C a |:>u a )ite ..
(5o i á s .. 1“ s sa e !:>t r a d a c o ווb e c: i da c o !חo ״I ״s t !'■a d a ií e a 1" , a 1 1'•a vessava a
f a z e רוd a 3״ a n i: ' A n a do 0 1 1 וo ;;; D ' A g !í a " y o ווd e !¡ וu i t o 11; v a í:! u e i r o 1!; y
4í
S a !רtana, b s t:a o ai n d a a s s o c ia cia 1!
; a " s e s inaria do s To c ós " ,■ pa 1•׳t:0
d as í:er1 ■'׳a í;í ela (רasa d a P on t:e >• per i:en c e n t e !;> a A n t on io (3u e d es de
Teve este p1 0 •׳p■ץie t á !■׳io a c on f ir וחa ç:a םd as te!'■r a 1:í !;>it u a d a entre
Í655i1
42
forte de sobrado!. d 0 pedra e cal, e urna igreja" dedicada a Sao
J Qs é r e ni 11 a po ■ץo r o c a íü (A n e x o 2 ) ״
fazendas ״
X U 1 1 1 .. M e í;; ווזo s e הוs e c o n s i d e ¡' יa 1'• o s f a z e rí d e i ! ׳׳o <1i, c.o mo ve r d a d e i r o í:í
It ap o ro rocas ״
43
a c e i:;í!;(51 ״ia ? n a c o 1o n iz a g:ã o e o c u p a ç;a 0 d e n o v o s t e i'■i'■it (5i ״io s , teve
u 11 u r a d a c:a n a , a s t e r !•׳a s d0 1!
;e r t ã 0 1׳
t0 !'■d e s i: 1n 0 , !;>e 1a s suas
!: 0 i‘• i a ..
c;I'• i a ■
at iV i dade s u i:) s i d i á r ׳i a da n! o n o í:: 1 1 י. גu r ׳a at: u c a r ׳e i 1^•a . se nd o o ga d ם
la v o u ra e a p e cu á ria .,
j:! e 1o me n o s y a pe c u á r i a t o r ׳n o u ■
•••1!;e aut 8 n o n! a ..
Pernambuco ״
44
A c;ria5:ao de gado y ao la d o da atu at:ao bande i ra n t e y
o povoam ento das tei- ras do B ra s il¡, além da a tiv id a d e (:;ria tó ria y
d e V e irt i n 1!; e ¡' יi r ü; e a íi> e p e d i o e 1ü d e con q u i sí t a e el e í:í Id i ׳׳a v a 1«e רוt o״
45
Da Bahia^ partiu em 1674, a exped iç;ao de Domingos
P a!
■׳t ia m d0 1 i1 0 r a 1 ״E s s a e ;•!pe d iç a 0 a t !'׳a v e s s í:)u o !■׳i0 S iíq
b a n d e ir׳a i1>^ n!o v in¡en t o s d e oi ׳׳i g e m p a u 1 i5 t a , a s !1;u m ir׳a m u m c a !■־á t e i'•
I ״e p I־׳e s 1;;o !'י c!י.ג ü;e J a , o í:í b a רוd e i1•׳a n te í:ío u s e r t a רוi11;t a s e 1׳׳a m
a 111e a c:a V a m a í::o 1 o n i2;a ç:a o 0 11;e r t a n Iííiüo de c o n 1 1-a t o , f o i uma d a 1;;
f □ r m as de e p 1׳
׳e s s ao da b a¡
רd e i ris í:5״
46
i n d זgeרוas e dü s n e gr o s a «;!u i 1o inb ad os ״ E:1 •׳a o ü;er t; an i t a y o
c: o n 1 וe c e d o r d a í:;e r t ã o y d o í;; s e u s !:>e r ׳i go s e t: a 1!1 i:) é n! d a ü> e s t: r ׳a t é g i a í:;
c:o n í!iid e 1'•a i ׳׳o s fr!d io ;:i t o !1)a tío íi; e ííí gu e r !'■a c o !!1 o cativos Jeg ft irno s «
mc i o 1 רa V a e a J u<
i>i: i f i, c: a t i v a da " g u e 1-i- a j u s t a '''
F' i'•a רו i ;a c o 1::: 1;; 1:í a a ao e !'•a i ׳׳e g !i l a m e n t a d a p o !•׳ c o n 1 1-a t o c: o in o
do s é c u lo X V II
47
״gü B !■׳r si j u s i;a y c 0 n t !'■a q s \n d io í:; pa ia iá 11;y 1!״a regia 0 d e J a c í:)b in a ^
M ie פa s r c;í:)!1וo ;!>e r {:a ויוis t:a ^ 1רa s e gu רוd aine t a d e do sé u 1 0 X V 1![
NOTAS
A d m in is t r a t iv a do B r a s i 1.. F? i o de J a n e Ir o ^
Í 9 7 2 ״pp., 7 í ״
A d m in is t r a t iv a do B r a s i 1 ., i? i□ de J a n e ir o y
:[n í;>t: it ו.גt o i•■!11!;t c5i ״Ic;o G e o g á f ic;o B r asi lei !'■o y
Í 9 7 2 ,. pp.. 3 9 ..
43
( 4 ) DOCUMENTOS HISTÓRICOS״ R io de Ja n e iro , T y p o g ra fia
4?
C a p ítu lo !; 1
!
{••'s p e c: íf ic o s sobre o a s s a n t o ..
Flory״
50
A tendência i;.1;:iacii,c;.ÍQCmI dQlJl.ümaÍ:.íS é representada pelas
AI■׳
a úJ o / B r a ndi o pa ■ץ
a e p1 i c a r a s or i s e ns do pov oa me ni; o da r e a i ao
d e F e i 1-a de S a nt a na «
F e iK o t o y ie g a s e sua f a m 1'1 ia
51
2 Ȓ .. H i s t o r i o gr a f i a Ge i-a I
a u t:o r e s , a s e g u ir n o m e a d o íís
Wander‘
l ey de Pinho, nascido em Santo Amaro, pertenceu
Bahia«
D am a s d o S e gu n d o R e in a d o "..
52
cl0 "uin 1n{?1־׳g u l h o dos inais f u n d o s até hoje realizados nas foni:es
P r o b 1e m a da p r io r id a (Je d o po v o a m e n t o da r e g iviío d e F e ir a de
V ie g a s ״
53
"Pe'iHoto Viesas apontava os comerc¡antes
credores de farnec¡mentas a receberem
açúcar em pagamento a um dado preço, a
eles vantajoso, . . . Era um dos aspectos
da eterna luta entre senhores de engenho
e com¡ssár ¡0S, guerra cujos estragos
Pe¡xoto V iesas, exclamando¡
Testemunhava a"
b r a s i 1 e i1•׳a , p r in c i p a 1 m e n t e no qu e d iz 1׳
־e <1;p e it o a q u e (Ja d o íü
54
bras i 1e i r o s , a e>{emp 10 de Jo io P e i )■íot: o Mi eg as, que em i t: i u
Pü s i ç;o e 1
i>!1 pr odut or e co m e 1•׳c i an t:e de a çú car ״
1 a V o u r a d a c a n a n a 13a h i־
a , e r a pr ó <>־p e r a e c r e s c e n t e «
c o m é r c: io h o 1 a רוd e s ía í■'oi a r e s p o n s á v e 1 pe 1a p r im e ir a t e n t a t iv a
f o r a m d e 1-ו-o t a d o s e e x p u 1 s o s d e S a 1v a d o r , a p ó 1;► o qu e , f iz e r a n!
um d o s e 1e m e n t o s e 1 u c. id a t iv o s d a s d if ic u 1 d a d e s que a e c o n o m ia
55
aç: uc »r Gi I'■a i I■׳i enf r en t ai'• ־aü 1on go d0 séc u '1o X V II ״
a gr í c c! 1a c ome r c i a 1 da B a h i a v i t a 1 i z ou•
■״
s e , ma s po r pouc o t e m!:>o ,.
f a c e a q a e ie 1 im it a d o 1״e n d im e n t o d o p r o !Ju t o e po u c o v a Io r no
comerc io «
s e n 1 רo r•e s de e n ge n 1 רo com c o m e r׳c ia רוt e s c r׳e d o r e s ״ sto t e r־ia
56
como responsável pela queda dos preços do produto, posição
C o 1 8n ia s e p 1•׳o d u z ia o m e 1 h o i-p o s s ív e 1, m a s p o n d e r a v a q u e o t e m p o
o f ic ia 1 d e p 1•׳e ç o !•i״
1 mpasse ״
um dos |:>rot agon ist a s , ncj con t ext o do pr ocesso, or׳a em est u d o ״
57
a pI״e s Bויוt; a •
■
■■
se o mo um e <
;>t ud0 i na v ־a clor e 0 r i g i חa 1 na é p0c:a ¡r
con t r• i bu i nd0 0 <ih?u c 01)eud0 na ob 1׳׳a post ei•׳i 01־׳ "Cap 11 u 1os dm
:
s e rta o rm H i s t o r i a do B r a s i l ״
a n d e i1-a רוi:e , d o s c a m in h a s
m (aV im e n i o b ׳ <:|u e in t e r 1 ig a v a rn o v ú r io ;ü
58
"Em agosto de i67í chegou a gente de SSo
Paulo para cujo transporte a Cámara do
Salvador desprendeu o melhor de dez
contos de reís. Eram dois os chefes
pr inc ipaiss Braz Rodrigues A rzao , que
apareceu primeiro, e Estevão Ribeiro
Baião Parente, cabo supremo, João
Peixoto Viegas eficazmente concorreu com
os índios pai ai azes que domest icara,
cuja administração logrou por tais
serviços^"
59
lacunas que se referiam a sua a t u a (;:ao no desbravament: o de parie
C o m p 1e t a n d 0 a p r im e ir a c a t e .9 o r ia dos autore
Po r a d e n d o s , c o m e n t ־
á r io s , n o t a s e ic:o חo g 1■׳a f ia s ..
XIX..
6<è
RKV i s t ãdD I ns t i <
: ut o H i s t d( ־׳i c o e Ge o gr á f i c a B 1 ׳׳a s i 1<s iro¡, e 1«
H i s t o r i o g r a f i a b r a s i l e i r a no século X IX ״
I? e f 0 r i ndo•
•
••s e a J 0 a 0 F*e i x 0 10 V i g ga s , MARNHAGE M ( í. 975,
èí
pa 1ויo■ץa ma da h i s t 6 r i a c o '1o רוi a 1 רוe c: e s s á r i 0 ne s í>e e s t: udo ? be m c: oino
d0s V i e ga 11>, 1
0 רc 0רוt e k t o da B a ! וi a c:0 1 0n i a ״
i972»
a s s im s e e x p r e í;ís a ״
62
da Misericórdia e procurador da Condessa
de Linharesr João Peixoto Viegas,
tesoureiro e escrivão das Bulas."
à I nciuisicao»
organizada״
63
quais a R e v is t a B r a s i l e i r a de Estudos P o l í t i c o s e a R e v is t a de
Coa duna •
■
■■ e c o1n o po1
רí; o de v i st a de s t e e s t udo , as
64
1550 a 1775 » A c o n trib u iç ã o desse autor ■í'o i de grande v a lia
t a nt o pa 1•׳a s i t ua r o pa pe 1 da s oc i e da de c □'1on i ua 1 na s i 1
׳׳ma nda de s ^
Bahia״
65
elemento mais c a r a c t e r í s t i c o da c o n f r a r ia era a part ¡ c i paç;ao
d i s t i nÇ a o da c 0 1- da pe 1e na !■
>ua or ga ווi z a (;:a o , ha v e ווc! 0 i r ma n da de s
o u c o m p r o in is s o a r í: ic:u 1 a r
p־ da ir m a n d a d o? ״
a s s u m ia si gn if icat iv o c a r á t er s o c ia l «
U ie g a s , ai n d a qu e n a c o n d iç;a o d g c r is t a o •■■־n o v o , f ig u r a
c o mo es e n t an t e d e
r GpI■׳ !.im doü
> g r u po s c o mpo n e n t e s da ::a t e g o r
< ia
-1.684..
66
h o 111e 111 d e rib g 6 c; i0 c:0111 0 c:1 •׳is t a 0 ■•••n 0 v 0 , n a 111e חt a 1 icla cle p0 p u 1a r , n a o
exemplos״
d e d ic a v a m a o c o m é r c io ״
deste estudo״
n a B a h ia no p e r 1'o d o d e í6 B 0 a í 7 2 5, a qu e 1a a utora a v a li a, em
67
pari; i cu la r y o impacto das mudanças econom i cas na sociedade como
um todo»
a r e g ia o f u ina g e i r á ..
ainda que toda a área de Sao José das 3:t a por or o c a s pertencia à
in f o r m a 2
68
re g iã o , i ווc 1us i ve .a dos V i e gas, FLOR Y ( i 978 ) fo r nec e aínda
de coi on iz a cíao ..
69
R0 '11 i e P o pp i no ! ׳h i s t. or i a !:1o1 ■׳a me r i c a n o , a ut or <
;le " F e i r a
de Santa חa " <í 96 8 ) , dá s ua c o¡רt r ׳i bu i ç a o קa r a a Hi s t o 1 ׳׳i o s *" ־í '־i a
B r a s i1
7<ò
X V II , a área do m unicípio f a z i a parte da Comarca de C ach oeira,
7i
deve ••••se a te n ta r para o •Fato de que o autor c ita datas chaves
historia local«
t.CádiCÍQQ־
£\I d.Q.ffli.v.ráate é G u im a r a e s Cova, m e mbr o da Academia
B randao ״
F a z en d o u m a d e s c r iç a o d o s f at o s , C O V A ( 1 9 i 3, 69/70),
72
asB im se exp ressa״
Feira de Santana,.
c o n d iç a o d e cat ó 1 ic o s d o c a s a i ..
73
Apesar de fazer r e f e r ê n c ia a Sao José das
l't a p a r or o c a s ..
Ar aúj o / B r a n d a o ..
e n a 11 e im e n t o à c o n d iç a o d e c a t (5 i ic o s de D o m in g tís B a 1- b o s a de
de I•
■
■e iI•׳a d e S a רוt a n a ..
74
f i gur a 5 d<e Doin i רוgoüí 13a r bo5 ã de A1>
ג■׳új o e A1־
רa Br a nda o y
d ' 9ua " y c:00 וווndc '1e 0 do p!כv 0a 1ווe nt o da que 1a 1-e g i a o
X V :1;1 :1: ןc o n s id e ו- a n d o a fazenda " S a n t 'A n a d o íü 0 1 1 רo s cl 'á g u a " o
75
( Í 959 , 227 ) 1!
76
f a t o h i st á r i c o ״
S a n t a n a s d a s o r ig e n s à s iרוs t a i־
a ç:0 e s " qu e a qu e 1e a u t o r 1e v a n t a as
espaços..
77
E ainda PEDREIRA ( Í 9B 3 , Í 5 ) 1¡
Wistóri'a n׳
a cid'ade d e Feira de Santana» E'le m e s m o esclarece que
78
c a r á t e r didáfcico, daí a p re s e n ta r״-se em forma de d iálo g o e
P I N '1'0 (i9 7 i f .1.74) i 1 u s í:I'•a a sua c;o n t •ץib u Ic:^ ס p a 1'•a e s 4;e
e ma 1s 1
reforç;־
andD a c o n t r o v é r s ia em torno do tema..
79
P IN יוo ( i 97 i ) r pr o c;u 1 0 ׳׳u <5e 1e v a n t:a r 0s d a el0 üí qu e pu ele s s e 1vi
íiie s m a r ia q u e a b 1■׳a n g ia a s t e r r a s d e 11 a po r o r o c a s y J a c u íp e e 4 gu a
dos O I hos d ' 4 g u ־a " , ׳a d q u i r i d ׳a pe 1o c. a s ־a 1 Ai- a d j o / B r a n d a o ״
v is it a do Im p erad o r à !■
”e i r a d oí Santana"» Como um dos precursores
C id ad e do S a lv a d o r, da So cied ad e dos A m ig o s da C id ad e do
i:■;ser i t OI■׳e s ..
80
Bah i a e p¡י׳ofe 1i>1»0 •ץt i t ula r de H i 1•;t: () 1'•i a da A1■׳t: e Bras i 1e i r a da
a i■
■! i s t o I■׳i o g r a f i a '1 o c a 1 c om a i רוd i c a c a o e 1 o c a 1 i z a c: a o das f ont e s
(j o p r (כb 1 e ma , i n c 1u s i v e qu e s t i o n a n d o a l ־l i s t o r i o g r a f i a 1o c a 1 ,
"P o r que os h i s t o r ia d o r e s
da F e ir a
comumente so remontam origens as
do
p o v o a d o d e q ue v e i o a c id a d e ^ à fa z e n d a
Sant'Ana dos O lh o s d '4 g u a e a capeiinha
que, em suas te rra s p o s s iv e lm e n te em
Í7 3 3 r fo i e r e g id a por D o m in g o s B a rb o sa
8í
de Araújo e sua mulher Ana Brandão, ou
Bran doa, coiao indevidamente se tem
escrito. De qualquer sorte, são poucos
05 estudiosos que se aventuraram a
decorrerem com minúncia sobre os limites
reais da sesmaria de Tocós, doada em
Í609 a Antonio Guedes de Brito, sesmaria
de início abrangente da futura fazenda
Sant 'Ana dos Olhos d 'Ãgua e de outras
terras que mais tarde viriam a formar
grande parte do município de Feira?
aiada wais cacos es gye se dstivscam oa
fiauca siaaulsc de J q í q Eeíà-ete i/iesas*.
o yelüGx sue BQVQQtí e s te se ctãe de seus
vasyeices e seus c u c c a is -
a t e n c: a o pa r a o n ú me r o i וזs i g n I f i c a n t e de est ud io os qu e c li e g a r a m
Da s p o 1 ê m i c a íi; a pr e s e n t a d a pe 1 o aut or , a qu e 1a qu e ma i s
v a q u e i I•׳o s e <
:>e u ;■i c u r r a i s " «
82
אa 1>וc; i d o e m B 1- e j o e s n a é |:>o c: a , d i s t: r i to de A ni a r g o a , no
de San ta n a » Fo i U i c e - i ? e i t; o r da Un i v e r s i d a d e Esí: ad ua 1 de Fe Ir a de
expressas
"Uma v e r d a d e i r a d i n a s t i a s e i n s t a l a com
os P e i x o t o V i e s a s , com v ín c u lo o i^ ic ia l
d o M o rg a d o da casa de São Jo s é das
It a p o r o r o c a s . In s t it u íd o nos ú ltim o s
83
anos do século XVII, pode ser
acompanhado através de esc r ¡turas,
registros paroquiais e outras notícias,
com revelações de prestígio e
decadência, na c x o n tin s ê n c ía humana de
avós potentados e netos esbanjadores,
hipotecando léguas de terras à Santa
Casa de Miser icárdia da Bahia, ao
Convento da Santa Clara do Desterro e a
Irmandade de Salvador. Foram, portanto,
os desbravadores e povoadores das bacias
do J a c u íp e e do P o j u c a . "
"D e Í 6 Í 9 a Í 7 9 5 , d e s d e os ir m ã o s Jo ã o
P e ix o t o V ie g a s e F e l i p e P e ix o t o , d u r a n t e
c e n t o e c i n q u e n t a lo n g o s a n o s , a r e g iã o
de F e ir a de S a n ta n a fo i povoada,
c o l o n i z a d a , p a r t i l h a d a d e c u r r a i s ou de
engenhos de a çú ca r, s o b re tu d o com a
c u lt u r a e a e x p o rta ç ã o do fu m o , p e lo s
V i e g a s , q u e o c u p a r a m s e m p re a s m e lh o r e s
te rra s , m a n t iv e r a m h e g e m o n ia so b re a
t e r r a e o m e io em r e g im e q u a s e f e u d a l . "
y i e g a s " ..
b io g r á f ic a s e g e n e a 1 d g ic a s do s P e ix o t o M ie g a s e dos
d is t o I'■c a o d e t e c t a d a ״
A s s im y p e 1 a a n á 1 is e d a H is t o r io g 1■׳a f ia d o p o v o a iiie n t o d a
h ist ór ico..
85
(:;ade i a su c e s só ria de p ro p rie d a d e d a q u e la s te rras.. Por o u tro
an ó n im am en te na v id a da s o c ie d a d e lo c a l«
86
desbrava me ni: D y conquista e povoamento, além dos embates com as
y i e g a íü ■
■״c r i s t a o "״n o v o ■
“• p o <
1>s a t e 1׳׳ c o n t r i b u 1' d o pa r a obs c ur ec er e
per cebe ■
•״s e a •Força do m ito., é provável que essa o m issao se ja
87
Considere-se que a tendência t t a d i c l a a a l sloiBitiaate nao
c he ga a c onf i i■׳
rna i׳׳ c;om f oרוt e s h i s t d1 ׳׳i c o-doc: ume ווt a i s y as
qu e s t io n a r • s e os m o t iv o s do enalte c im e n t o do c a sa 1
e s p e c 1' f i c o s <
1►obr e a d i a t o mi a o i- a pa t e n t e na e )■;p '1 i c: a c: a o do f at o
1 רi s t ó r ׳i c o , s e 1 ־׳a o 1 1'•a t a dos no c a p 1' t: u 1 o 1' 1 1 , qua ndo da a n á '1 i s e da
< ) ü r if o s n o s s o s
88
C a p ítu lo 11 :1;
c a p ít u 1 o 1i
>e g u רוd o d e s t e e s t u d o , s י.ג1• ׳g e a p r o b 1 e m a t iz a a o em torn o
pr ob 1 e m a ..
89
d etectad a, a n a l i s a n d o - ׳a aob os d o is pantos de v is ta que apontam
O ptou-se p e la u tiliz a c a o dos c o n ce ito s de "m ito " e " s ile n c io "
d i s t o r e : ao..
Ho r íí g i s t r־o dos f a t o íü r e 1a t i v o s ao p o v o a me n t o da
d u p 1a a n á 1 i s e 1: a p i■
■i me i 1■׳a , t e m c o mo po n t o de p a 1- 1 I d a o mi t o ״
s e gu n d a t e in c o mo r ef er en ia 1 o s i 1e n c i o , i m p o 1:>t o pe 1a omi s s a o de
p I■
■•o p o s t a s d e R .. B a 11 11 ־׳e s e G .. G u s d o r ׳f ״ B AR f HE S ( i 97 8 ) , a f i r ma <:!u e
90
a f irnm s e c:o m (כ f &t o r cie e qu i1 ib 1■׳a ç a o , c:o m f o 1•׳i:é o 1o 1׳׳a ç a o
um mito em torno do casal " cat (Si ico " para explicar o referido
qu e pa d e m ter s id o r e s p a n s á v e is pe 1o f e it o , o s P e ik o t o V ie g a s ..
9í
f e ií:< גpel מH ist: or iograf ia ti::.láic;Í.Q1:ml. dCJWiüaütfii: e ass im er
p ceber
postaras.,
A •ץa ú J o / !:íI'■a n d a o .. 7' id o comd c:a t ó 1 ic o s in t r־a n s i g e n í:e s , v ii ״í:a o íüo í;j e
92
Abs im anal isad o ^ é pass íve 1 en t en d er ■•••sec orno a que 1e
urna fala es(::o■li רida pela hi stória״..» Esta fala é ama mensagem..
•׳t a n i:o 11 a o s e r
P o d E , po I o 1••a 1 y p o d e s e 1- f o v m a d a po r e s c;ritos ou
f o i s i i e nc iada p r o p o s i t a d a me n t e ou na a na !■
■i i s t o i- i o g r a f i a
í;j e 1■
■
•á gu i a d a d a ויוd o d e s t a qu e à c o n d i ç: a o de ^J o a o P e i >; o t o M i e ga s
c o mQc r i s t a o •■
■
■n o v o ״
destacou no<
!> d i v e r s o s 1:; e t o r e s da s oc ie da de ba i a na do s é c u la
93
mi t i f i ado e c; a n s a g r a el o ״
dos e s t ud o s gen e a l o g i c o s s
"Num a s o c ie d a d e com o a do B r a s il
c o lo n i a l r p a ra onde^ com o se não
b a s ta s s e o pecado o r ig in a l da
e s c r a v i d ã o r s e h a v ia m tr a n s p la n ta d o os
v a l o r e s co m uns à s s o c ie d a d e s e u r o p é ia s
d o A n t i g o R e g im e r com a a g r a v a n t e d a s u a
ve rsã o p e n in s u la r , c a r a c te r iz a d a p e la
fe n d a é t n i c a , s o c ia l e r e lig io s a e n tre
c r i s t S o s - v e lh o s e c r is t ã o s - n o v o s , a
g e n e a lo g ia não p o d ia c o n s titu ir o
p a s s a t e m p o ino-Fens i v o q u e é h o j e " .
dessa li חira g e n eal ógi ca. , f.)o século XUII ao século X V :f.II, a
94
f am ilia Pei Kot 0 V ie g as, a qual t;ornou-SK uma das propr iet ár ias
H a r a go g ipe , n o f in a 1 d o s é c:u 10 X M 1 1 ..
U i ••■■egas
>
J os é , em pa rte de s uas t e 1 ״r a s , !1! 4: a p o ■ץo r o c a s ״ i::! m .1.6 9 6 , no
i■
•■I ־׳e g u e s i a de Sao osé das 1t a p o r o 1■׳o c a s , c om s e de n a q u e la ca p e la ״
c o 1וh e c i me n t o da v i da de de t e r m i na dos i n d i v íd u o s , is to po d e
95
r e c D n s t ■ץu ç:a q h is t ór ic ã cle um (Jete r m in a d 0 mo me n 1 0 t a inb é n)
histór ic o״
a tr a v és da h i <!>t c) r i a or a 1
A t; í■׳a V é s d e 1a é po <
!>1:; 1' v e 1 r e c u p e r a 1׳׳ u m e 1o ent re os a 1 ׳׳g u !־ne n t o s ,
<:!u e , se po r um 1a d o , f i r ma m• s e no e n a 1 1 e c i me n t o do casa 1
96
Joao Pei>:Di:ü Vi (?gas״
suss açoes..
!:) o r t u g u ê s , n a 4: u r a 1 de V ia na , ■
(■
' i 1h o de i■"e r n a o Pe i >io t o V i e ga s e de
Est e , d e po i s , r econhec eu a p a 4: e r n i d a d e e 1 e g i t i mo u o f i 1 h o ..
97
t ísr I■■׳ü, d e u 1he 0 d i r 0 i 1 0 de 1׳׳eceber d0 gave 1•׳no co 1o11 i a U ívi
c 0nf i I•
■
•Ri•ag:a 0 da pr 0 p 1 ׳׳i e da d0 c: 0mp i ׳׳a da e a d0 t e i־׳i ׳׳i t ói ־׳i 0 v i 2 i nh0
c: o m o B po d e r e s e c 1 e s. i á s t i c o s ״
B a ilia , que tin lia suas bases na a tiv id a d e acucare ira que n a q u e le
98
[: o in o s c o 11s ta n t e s a t a qa e s el o s í רוd i o s חa re g ia o do
P a r t i c: i p a r a in t a מוb é m os pa u 1 i s t a s ״
c a mu f 1 a d a 1u t a c; o n t r a o i !״e r e g e , qu e no i ma g i n á r i o p o p u 1 a 1 ־׳,•
re pr e s e n t a v a o p 1 ׳׳ó p r i o d e m6 n i o »
99
םmpI■׳e e ncl e ■ץo pr e c:on c:e i t < כe pr e s a do pela 1!>oc i e <;la de p0 r t u 9uesa e
in c 1 u 1'd o ‘
j; n a r e ce n t e b u 1•■g u e <» ia p o rt u g u e s a
S K U E IR A ( 1978 , 70 )s
r a d ic a l iz a g ; o e s ״
n1 e t r opo 1 i t ana » Ai n d a e m S ;1
: Q U I1
: 1: ^״A (. 1.9 7 8 , 72), t e m ••••s e ״
"N o r e i n o , c r i s t ã o s - n o v o s e c r i p t o j u d e u s
c o m p e lia m a o d e s a s s o c e g o e im p u ls io n a v a m
o s hom ens - i n d i v i d u a l ou s o c i a l m e n t e -
à busca de s o lu ç õ e s de e q u ilib r io e
o rd e m . E ta l b usca m u it a s vezes
s i n o n im iz a v a evasão do g ru p o Ju d a ic o
p a ra lu g a r e s da E u ro p a onde h a v ia
t o l e r â n c i a , ou p a r a o mundo a lé m - m a r ,
onde a c o lo n i z a ç ã o s e d e fin ia com o um
■Fenômeno t i p i c a m e n t e b u rg u ê s , a tr a in d o
hom ens e c a p i t a i s p a r a t a l e m p r e s a . "
Í0i
(Í97B,- 7i) Bst;ab eleç:e a d ife re n ç a e x iste n te entre e le s ״ A
1■
■'o i essa I■׳e 1 a t i v a t o 1e r a n c i a qu e t e 1 ׳׳in i n o u p o 1׳׳ i mp o i׳׳
c I •׳i s t a o s ••••n a v o s ..
p r e s t 1' g i o i nd i v i d u a l .
me r c a d o 1•
״e 1r>« E !:>t a v a m a í i n c 1 u í d o s> o c 1e r o e os a 11 o s •Fu ויוc i o n á r i o s
102
ci D r e i ״S a 1 i e ווt: e. •
•
••s e qu0 ne <
!>s e י׳¡קi !¡(וs i !־׳o gr a po f i gur׳a v a m mu i t os
r i ti o s •■
•■n o v o s , l׳J 12.N I יוZ E R <.1.9 6 íi>, i3 ) c he ga a a f i r ma r ־o s e gu i n te s
"to d o s 05 Ju d a iz a n t e s da B a h ia r
in c lu in d o m u it o s in d iv íd u o s não
a p a r e n t a d o s com a s ■ F a m ília s A n tu n e s e
L o p e s e r a m , sem d ú v i d a , pessoas r ic a s ,
p ro p r i e t á r io s de engenho de a çú ca r,
co m e rc ia n t e s , c i r u r g i õ e s , e s t a l a j a d e i r o s
e fa z e n d e ir o s ".
Santo O fício ..
103
p r in c ip a i s i nsí: ¡ tu i (;:oes metro pal i tanas!, que a depender das
Pos i c ao qu e <
;>e i gu a 1a v a à dos c 1 ־׳i <1;t a o s v e 1 1 רo s , t a r» t o רוo c 1 e •ץo
m
adni in istra(;;H0 local ״O exemplo de Joiiio Peixoto Viegas confirma
do Comércio do Br as il ״
As o ní p a n h i a s ci e c o 1» é rc io , 1■׳e p 1 ׳׳e s e n t; a r a «r um n o vo
1 r r i 11; t) r i o 11; , ou, ao i mp 1'•t a i1 , ;! ׳ ׳u 1:1j u g a 1'•e m s e a o s; a 1 1 o 11; p !■׳e c o 1!;..
As c o mp a n h i a s de c: o ni é r c i o i n s t a 1 a 1'•a m se e n1 P o rt u ga 1 ,
Í05
c a p ita i s ci e c; r i s i; a 0 s n0 v 0s p0 rt u gu e s e s pa r a a 01 ׳׳g a ווi 2: a ao
Estado do B ra s il»
iii u p e I■׳a V a o p1
' ־e c o n ce i t o r e 1i g ioso d o 1» c r i s t a o s com r ׳e 1a c a o a o íü
r e 1a t iv a •••■ o 1 1- a t a me n t o par a c om e 1e s
tao s o m e n to? ao Rei doí P o rtu g a l, que d e tin h a o c o n tro le das aç:oes
At o u gu i a ), as Co r t e s pa r t u g u e as , a I n q u i s i ç: a o e a <;í C o n i!>e 1 h o s de
Estado e da Fazenda»
íU
o u t r o f a t o que e n v 0 1v e a a C o inpa ויוh ia c 01 « a s a u i:o 1•׳iela d b 1
João y ״
107
para a fro ta , de Ió 4 5 -- ló 4 ó ״
á r eaíü das p r ox i m i d a d e í i ; ..
■
■ןu d o ist o c o m p i•׳o v a t e ! ■׳s i d o ,.i o a o Pe i o t; cj V i e g a iii um do<
i>
108
r is i ã o •••־n o v o s qu e pa 1■׳í: ic ip q a cio po ele í1 ׳׳o c;a 1 r1 a C o 1 6 n ia ..
"O s fa m i1 is r e s r e c e b ia m p a g a m e n to
c o rre s p o n d e n te a cada d ia em que
e s tiv e s s e em s e r v iç o « A lé m dos
o rd e n a d o s^ o s p r e s id e n t e s ^ v e r e a d o r e s e
p ro cu ra d o re s da c id a d e r e c e b ia m
p a g a m e n to apenas p a ra acom panhar as
p ro c is s o e s . G o z avam de v a n ta g e n s
p e c u n iá r ia s com e x is t e n c ia e
f u n c io n a m e n t o dos T r ib u n a is ta n to os
seus c o m p o n e n te s com o os e le m e n t o s
d i r i g e n te s da s o c ie d a d e p o r t u g u e s a " .
Í09
i nqu i B i t:or i al ״
E r a D 1'1■
־i buna 1 ^ o o1■׳ga ri i s iv!o ma i s i mpo1••t: a ויוt e do S a nt: o
os h e I■
'•e í;i e í;; el o I mp é r i o C o 1 o ויוi a i
fa u íii c a ■
•••s e e m S I <üü E lR A ( i 978, i 34 ) , u ma me 11•!o !•׳c: i a r i f i c: a ça o do
do Santo O fic io ,.
R i t D<
•:; e c e 1 •׳i m o n i a s J uda íc a s e n t; r e ou tro , f a z i a m p a i ״t e
p e la s Mi s i t a c o e s ״
O B r a s il ז e n t 1 ׳e o f i n a l do s é c a lo X U I e i n i c i o do
na p o p u la c a o ״
ii0
9 e 1־iclo o “ !••'a m i i a í-" u n1 d o s o f ic ia is c!u e c. om p u n l1־a m o
às vezes, ordens sacras.. Para esse estado, tal dado é por demais
de sangue..
c a I■׳g o iii der e le v o e í •׳a m ! •׳e s e r v a d o s à s !;>e s s o a s c o n í:í i d e ¡ י׳a d a s p !. גi- a 1
1; ,
s i m e s in a , e v i t: a n d o í:) r e 1a c i o רוa m e n t: o c o m o s n o v o s c o n v e r t i d o i i i ..
!■ •'az-se u s o d e s s a in fo r n 1a ç ; à o p a ra m e lh o r co m p o r o p a n o ra m a
c e n 11'• a 1 d e íí; í; e e s t: u d o ..
IJ m a i n f o r ma c ã o v a l i o !;>a pa ra e s s e e s t: u d o d iz r׳e s p e i t o
ao c o n te ú d o m a t e r ia l p r e s e n te no p ro c e s s o de re c ru t: am ent o d o s
p e s s o a s l a i c a s , e m b o ra c o n tin u a s s e m a e x e r c e r s u a s p r ó p r ia s
iii
o cu pacio es? auMi li a v a m 0 Tr ibunal >
- re a liz a va m p ris a e s ^
A 1:
>a t e n t e de I•■a m i 1 i a r e 1■׳a c;o n c e d i d a p o i׳׳ uma c ar t a
n íiíc) p í'■e e n c h ia u ni d o <1> r e q u is Ií:o <:> I:)á iiiic o s p a 1•׳a pe 1o ine n o <s se
á רוe c e ;;ís á 1 •׳io 1 e m h 1'•a i׳׳ ז:!u e ווו v e r d a d e i•ץo p i׳׳o c:e s s o
ii2
(::and i c la to , a t : r a v é s de b i o g r a f i a s , i n f (:!(■׳mando a t r a j 0 t ()r i a do
coiiio na de s íju s p a is e av ó s» A r r o la v a in - s e a in d a as te s te m u n h a s y
Nq c a s o de Jo a o P e ix o to U ie g a s , d e p o is de t e r p a ssa d o
i■
■
■a mi 1 i a I■׳e <
1i d i s pe רוs a d o s d e s e 1-v i r po r t e i-1-a ou ma r a o u 11-a is
p a r t es y t i n h a m d i r e i t o ao poi-te de arm as d e f e n s i v a s e o f e n s iv a s . .
ii3
co n sid e ra v a de grande i 1 ווp o r i; a n c i a a patente de i■
■am i 1 i a r ״
M e s in o a íí; s im , f o 1־׳a m n! a n t id o s os t ít u 1 o s i1 o n o r íf ic o e
ÍÍ4
proporcionava uma certa tranquilidade
contra as perseguições inquisitor ia is...
"O s f a m ilia r e s r e c e b ia m p a g a m e n to
co rre s p o n d e n te a cada d ia em que
e s tiv e s s e em s e r v iç o . A lé m dos
o rd e n a d o s, os p re s i d e n te s , v e re a d o re s e
p ro cu ra d o re s da c id a d e r e c e b ia m
p a g a m e n to apenas p a ra acom p anhar as
p ro c i s s õ e s . G o za va m de v a n ta g e n s
p e c u n íá r /a s com e x is t ê n c ia e
f u n c io n a m e n t o dos T r ib u n a is ta n to os
seus c o m p o n e n te s com o os e le m e n to s
d i r i g e n te s d a s o c ie d a d e p o r t u g u e s a " .
"P e ra n te a In q u is iç ã o fo ra m a in d a
denunc i ad o s ho m ens de p ro je ç ã o na
s o c ie d a d e b a i a n a , com o Jo r g e Lopes da
C o s t a , p r o c u r a d o r da C â m a ra , t e s o u r e ir o
da M i s e r i c ó r d i a e p r o c u r a d o r da C o n d e ss a
de L in h a r e s , Jo a o P e ix o to K f ie g a s ,
te s o u r e ir o e e s c r iv ã o das B u la s .
V i e ga <
;;• f a i d e n ! גn c i a d o pe ra n te a I n q u i s i ç; a o , s a s pe i t o de
li5
a PQstasia.. Mi v^ n s:lq uin n1a 111eווt: q de a 1»c:ensa0 s 0 c i a 1 ¡, q fa t o cie 5er
a 1 a !'■g a v a m•■
■
■s e as o קo r t un i da de s !:>a r a •í■'a z e 1 '־ pa r t e d o íií q u a d r o íü
i n s t i t u i g:ao ״
s i n c e I'■ i d a d e de 1!; u a s c r e n c a s ..
líè
A cl e רוd n c i מ p o ci i a t a ni b é m a c: o n t e c e 1■׳ c o ni )'■e 1 a ao a um
a□ d e n u n e i ׳a d o ״
e >:t e I‘■ Io I'■ iz a ç:a o d a c r׳e n ç;a , eJa p o 1'• q u e ;;;t: 0 e s o u 1 1•׳a ל;ז..
ÍÍ7
m e s 111 Q poderá acontecer com o in d ivíd u o que p o s su í'a ״st: at: u s
c r i íii t: a o lif ■
■
■•V e 1 1 רo s ^ a c u s a v a m■
•••1 :í e mu t !.i a me n t e ״
Os R e g im e n to s in q u is it o r ia is , que sustentavam
t in h a I'•a יוz e íí• j u d a !׳c a s ? S e n! o u 1 1'•o s d a d o s qu e ן:>o s s a m e <1ic 1 a 1'•e ç:e 1־׳ a
Miegas.,
Íi8
Retorna-se ao aspecto cen tral d e ste estudo que é o
n e nt t o d o <
1; íüe j us t i f i c a v am c; o mo !:>cj v o a d o 1'־e íií , ou í>e j a , mo t i v o s
enr i quecer e v o l t a r ..
י־וe i K o t o Vi e ga , e n c: o n t r a ■
•••s e "
"P o r tu g u ê s r v e io p a ra a B a h ia ce rca de
Í6 4 0 C a s o u n a B a h i a com J o a n a de
Sá P e ix o to , F o i g ra n d e s e r t an i s t a que
a co m p a n h o u d ־R o d r i g o d e C a s t e l o B ra n co
à It a b a i ana e o u tro s lu g a r e s do n o rte
b r a s i l e i r o , em d i l i g ê n c i a s d a p r a t a " .
ii9
•ác i 1 ״
e c ; o n om i c a s ..
tí e s e I'■ c I■׳i Si t; ã o •
■ ויו•־o v o וי וa o s i g ויוi f i c a v a !..tm o b s t á c u 1 o int r a ti s po n ív e 1
à a s e en s a o s o c ia l na C o lo n ia..
U ie g a s> ¡I
"T e v e g ra n d e s d a ta s de terras, te n d o
s id o o in c o r p o r a d o r do a lto Para g u a çu ,
em I t a p o r o r o c a s e A g u a F r i a , em Í 6 5 2 . "
i 2i
P a i a i á j, e c 0 n <
:!u i t a cl 0 s e r í: a 0 ״C0 חv e r1 c: e u 0 Gü v e r n 0 a 1 •׳e כ¡ויוv a !•׳
p e d i d0 ;>t r a ç:ã o
de a d mi n i < d o iíí• í רוd i o pa i a i á e s u as a 1d e i a s ,
a l e 9 ( ^ n d d¡!
"H á 9 a n o s d e s c e do s e r t ã o p a r a a s suas
i^ a z e n d a s e te rra s de Ita p o r o r o c a s e
Ja c u íp e o g e n t io da nação pa/a/a% em
d e fe s a do g e n tio b ra v o gue desce às
a l d e i a s m u ita s vezes, a r o u b a r e m a ta r a
s u a g e n t e como m a to u í 7 e s c r a v o s ^ r o u b o u
s e t e fa z e n d a s e q u e im o u c in c o e com
a ju d a d os d it o s ín d io s s e s u s te n ta r a m o s
m u it o s m o rad o re s dos ca m p o s de
C a c h o e i r a , e s t e n d id o s m a is d e 2 0 l é g u a s ,
sem d e s p o v o a r e m como é n o t ó r i o . "
0 •c e ii'•o
t: e I■
■ 11)ןוו םb רוo a qu e se i ׳׳esf e •ץci o a a t o 1'■ é o da
c:o m e rc Ia r»i:e q !.גe <5e t;r a רוf o i׳׳m o u e 1!1 f a z e n d e Ir o co t« i•׳e b a ווh a na
c ur s o do P a r a g a a çu ..
122
a três mil cabeçasr embora grandes
famílias de pecuar istas como os Garcia
d '4vila, com vastas terras ao norte de
Salvador, ou o comerc iante que se
transformou em fazendeiro, João Peixoto
Uiegas, com rebanhos no curso do
Paraguaçu, pudessem possuir mais vinte
mil cabeças,"
״i 1..1. í 'z o i•׳d i n á 1■׳i o (.1.6 3 2 y :1.6 3 7 e ;1.65 0 ) .. E! m í6 4 5 yv o 11o u à (! נa ü) a 1'■a
Hun i c i p a l corno v e r e a d o r ..
de<
1; d e qu e e n ci i n h e i ra d o !:>o d e 1'• i a m e n t r a r n a íü me 1 h o r e f a m í 1 i a í;í d va
se g u in te su cessão ¡! Jo sé de Sá P e ix o to , Jo ao P e ix o to V ie g a s ,
Í23
C;0 s 1«e cie Sá F’e iko 10 y F"rמnc: iíijcd d e S á F’ 0 i 0 1 0 e F•e 1•׳na 0 F*b i o 10 c!e
S á ״Segando Fedro Calnton (2) «? »ו^יץtodos (?(:;{;es filhos 1í?gÍí: iinos
C a l 8 n i a ..
p a d r e ..
1685»
Í24
Of í c io cle 09 db 1¡m ies el<
? i6 9 5 Fa 1ec:eu so 1i: e ir o ..
I’■־I'■a !■)c: i!!>c;o d e S á Pe i;■ío t:o , r׳e c:e b e u t e r !•׳a 1ü p o r׳ h e r׳a n ç a
e חt; r e o P a !'•a gua y: u e o ^J a c u í pe , onel e í; c v e os! ויg0 n! וo )!( ״a s o u■
■
■•s e na
P or ta ga 1 ״ í’r ês c:i e 1 a í: o r ו וa 1- a •• וווs e f re i 1'•a 1» ״ U וווa q u a 1'•i: a j, D ..
;:i o 1 1 e i 1 ״a רוa f azenda de Sao J o iíí é d a ;ü 11 a p o r o 1 ״o t: a s y! וe 1 ׳׳d a d a de
i:) e 1! ;רו do M o 1••g a d o e 7 7 1.7. «ווו I r a ו וüí f e r ׳i u esses i:j e 11;ו ו p a •ץa o üí o I:) 1- i ויוi וo
i25
bandeirante Manuel Afonso G a i a ״A seu respeito, assim se refere
s e 1;{■׳a n is t a , r e c e b e u d o Vice -1^ e i V a <1;c:o 1■"e 1•׳n a n d e 11; (];é 1!>a r , regi n1 e רוt;o
1:
íi significativo e níú:) coincidente a r e l a ç ã o da ■Fami'lia
!ייe i;•נo t:o U ie g a <!> <::a m o S a n t o 0 f 1'c; ici, n a c:o n d iç:ã o de " f a m i ia 1- e s "
d is s im u 1 an d o a ar i g e m J ud a ic a ״
•׳a g u a ç. u n ã o a b t e v e
e i>־a i c:o n1: in u id a d e n o d e s e n v o 1v im e n t o i11״ic ia 1 ,
i26
Apó a mart:e cle J o a o Pe i ;■נo t o V i e g a s , 0 net;o, pí:)r v □11; a
São M iguoíl da Faxa, do A rce b isp a d o do? Braga, P o rtu g a l״ Ter s id o
i27
[)״ In e z cie N o va is, propr i e tá r i os de té rra s na regí a o do I sua pe,
í; a n1b é n ! , e gun d a o n1e íün!o au t or ׳, e Ha te ria nasc ido « C a !;>o u se a 25
(.■;a mp i n a s , c o »1 D o n¡ I n go s B a rb o s a de A ra ú j o ..
E n q u a רוt o i<
!>s o , 8ao J os é d a 1:; 1 1 a p o 1'■o c a s !, f r e gu e s i a do
.J o a o Pe i oto V i e ga s , b a n d e i i- a n t e qu e d e s b r a v o 1.t e is t a pa r t e do
J a c o b i n a ..
12B
S a l i e ויוt e ••••s 0 qu e o <üe n t i el o el a 0r g a ni z a g; a o el e u 1 ווa
adm i n i s t r a ç a o ec: 1 e s i s á s t : i c a ■
••• c a p e la , p a r <5q u i a ou fre g u e s ia ,
Ne s s e mo me n i: o é v ־á 1 i d o e<
1; c 1 a r e c e r o f u r1c i o n a i11e n t o el a
de Cachoe ira
11 a p o r o 1■׳o c. a s
129
A Freguesia de Bao José das It apar □rocas por volt; a do
século XyiLI, rendía i ״i00%0©0 (um c:ont:a e (::ein mil réis) segundo
o b rig a td rio dos tro p e iro s,, O a rra ia l teve, portanto, o sea
ao casal A r ׳a ú j o / 1:¡ 1••a רוd a o . . A p a 1'•t i r ׳ do i n í c i (; גd o s é c u lo X M 1:11 as
Sao *J o <
•;é das 1 1 a p o v o r o c a <:í , me s n¡ o t e n ci o p e 1•׳d i <;l o i mp o r t a ווc i a e
i3e
c u m p I■׳i I ■׳p e 1 Q .J u i z 0 r d i n á 1 ׳׳i 0 cl a V ila de !!: a c: h a e i r a e ווו (i e íí>p a c h 0 de
.1n í; e n s i f i c:o u se na ií d v a v i 1a , a I m p o r t: S n c i a c: o mo á re a
S a n t a n a ..
para a expansão g eo g r- áfica e econ o m ica da Pro vín cia> • tornan do -se
o ce 1 1'•o da á 1 ״e a p a s t o i■
״i 1 da i:5a l i i a ..
c o n s t r u íd a e!r! S:ja n t 'A n a d o s 011רo 1:í d 'Á gu a y r e m o רוt a n d o a o s 1■^e i אo t;o
í3i
personagens J o So Peixoto Viegas e 0 c a sa l Araujo/Brandaoy na
no sé c u lo X y il e in ic io do sá cu lo
i!) á ■
•••‘5 e , ne s t e po n t o , u ma d i 51ij u n ç.a a na i n í: e 1' ־p r e t a ç; a o
d Q M iaaatfô;״
Í32
IJ m a 1 e i i: u 1'•a c i ׳׳í t i c: a cl e< ;ííses í :1 acl o í:í e a pí ׳׳q f u n d a n cl o a
n a qu 0 1e f a 10 h i s í: ór I c: 0 , p !•׳d c; u r 0 !.1 •■
■
■s e e n c ami nha1 0 ׳׳ t r a b 1 1 רa d o p a ¡' יa
NOTAS
ma J e s t a d e ״ !•■
יo i s e n h o i׳׳ de e n g e n ! רo , Ju iz o 1'־d i n á 1 •׳i o
179) y e 1 1'•e o 11; t e t e n1u n 1 רa s d e רוu n c i a ווt e <!; רוa " G r־a n d e
i n q u i ís i ça o " de i 64 6 ״
i33
iii i dü a bJ e t o de e t: udos e 1 ׳׳e v i s 0 e <:>, e x e m!:>1o d i s s o é
e I■׳
r as e d i v e !■׳y 6e רוc i a s .. De n11 ׳׳e e le 1ü pode m s e 1׳׳
Í2..78,.
<■)(■> G r i f o s nosisos
Í34
CONCLUSSO
O מc D nip מi'ih a ine n 10 cia s itié ia <:> a p1'■e s e n t a ¡:Ia e c! is u t: iela !■i
n D pr e 1»ente esta d o c;o רוelu z ia à ela b o r a 0:a o de 1;;s a í:> c o n s;id e 1׳׳a oe 1i>
1n s e r i d o s no p e í יו •׳o d o c o 1 o ווi a 1 ..
I ״e a 1 i z o u ■
■
■•í!; e u ! ווa ווo v a 1 e i t u ¡' יa ! ווo t i v a el a p e 1 a o 1:5s e r v a ç a o !1;o b 1•׳ce
i35
P e i;•íD to V i0 g a s , cle s b r a v a d q r c!o s e r t ã 0 y na é |:>o c:a ״
£1e I•׳a 1 ci í:) 8 r ׳a s i 1 , a רוí: é m f a rta s inf ar ma ç: 0 e s íüo b 1'■e ess e
d i r i g i (J o o e ;!>t u d o , ri o e íií t a b e 1 e c: i וווe ויוt o dos seu |:>1'■e íií «í u p o 11>t o ííj ,
a q u e la d is to rç ã o »
Í36
N!:)t e s e y que ao a na 1 i a r no c:a קí t u 1o 11 ;■
íi
I•■
! i s 10 1'■i o gI•׳a f i a e le nc:a da s 0 br e d tema, t o r na s e pa te n te a
Pi!ie ud0 •
•
••e s q!.1e c i me n10 da at ua ç: a 0 de J 0 a0 P e i k oto Mi e ga s nc!
"T o rn a r- s e se n h o re s da m e m ó ria e do
e s q u e c i m e n to é uma das g ran d es
p re o c u p a ç õ e s d as c la s s e s , dos g ru p o s,
dos in d iv íd u o s que d o m in a ra m e que
d o m in a n as s o c ie d a d e s h is tó r ic a s . Os
e s q u e c i m e n to s e os s ilê n c io s são
r e v e la d o r e s desses m e c a n is m o s de
m a n i p u 1a ç ã o d a m e m ó ri a c o 2 e t i v a . "
e s q u e c i m e n t o ..
Í37
Háde c:ons i deí׳׳ar s e que e i sí: 8in vá r \ o <
!> e d i f e 1׳׳ent &s
na I■׳e a 1 I <:l a d e p o 1 ft: i c a cl o וווo וווe רוto y a 11 I וווe וו ta •••■s e de r ef e r ê רוc I a iii
ca s a i A r a ú J o /1:51■׳a n d a o״
Pr e oc e s s o de o וווi íií 1;í a o pel o íü i 1 e רוc i a 1 ווe ו וt o d e p e r iii o רוa g e רו
a íii b 1.i cas de ■Po ו־וt e «i p ( •׳i וווá r i a s qu e p u d e s s e ווו c; o וווp 1 e וווe ווt a r a
a c ie n c ia s o c ia l, p o is a q u e la h is to ria ta l como a g e ra l, in c lu i
im p o 1■׳t a n c ia de mem ó1 ־׳ia s in s c:r it a s t:|u e s e o p 0'e m à H is t o1 ׳׳io g 1•׳a •F ia
Í38
tc.aiíÍiC.i.Q[mI dQKlÍQ¡üi:it.K■. No caso aqui focalizado, ao tempo em que
in c 1u s o s n a u a s o c ie d a d e ״
s í) (:: i o ••••1 רi s t 6r icas ¡;I a 1» r o d !.i g; a (כ de íi; e d i <sc: u 1< ־׳:>o e o c: o רוt e >;t o
d iscurso ״
aut ora
i 39
:p e r e n c í a s bibliográficas
FONTES MANUSCRITAS
do B ra s il •••• A N
i!) o c u 111e רוt o !1; !•í i s t á ! •׳i c o s .. ií i o d e ..I a רוe i !■•o ^ 1' y p .. H o n r o e ,•
257
257
i 40
c: a í:í a a n a c 0 ! ווo c a 1 ״g0 d e t: e 5 0 ü í ״e i !■
•־c:! ci 0 s n o v o d i r ׳e i t o 1■
;
dos a ç ú c a r ״
FONTES IHPRESSAS
Í9 5 4 1963, 3 •vols״
i4i
FONTES BIBLIOGRiííF-ICAS
A B R E 1.j , 1.J 0 a 0 íi! a F' i !:>t !- a ! וü de ״ Capítulos d e História Coloniais
B r a s ília , IN L, 1976״
Ho?r m e n e g ! ■
J. d o do״ M em ór i a s H is tó ric a s e P o lít ic a s da
P ro v ín c ia da S a h ia ״ S a lv a d o r, Im p re n sa O fic ia l do
Estado, Í9 1 9 •■
■
■ 1 9 4 0 6 ״vol ״
142
j:íA •■!יןii";:sy Roland., H i t o 1o g ia 5 ״T ׳׳וa d ״R 11:a 1:$!.גc5i׳׳ge 1'•1 חin í;j e F■e d !•׳í:)
i:j O A y i::; M T U !■
•iA 1• A '1 b e 1'־t: cí A 1v e s .. H is tó ric o sobre Fe ir a de
Bai רi a , 1 9 8 9 .,
Na I r de 1 a c e r d a .. Sao P a u 1o , C ia E d 11 o r a na!;: i o n a 1 ^ í 9 6 9 ..
131J CAO ;•í O B R ;[ N I-I O ן A n t: o n ¡ o d e A 1■׳a d j cíA ■ץa 3 a í:) « F a m ilia s
143
Í 7 5 9 ״E d ״f ac--s imi 1ai■׳y Sal vador y Tipografia Benedent ina y
1 951״
C A R B O i'>!i
:.•:1...1...>. !a 11'•׳e 1!>- 0 1 i
C I״ v ier
'•״ H is t o r io g r a ■fia .. 11'•a d ״ i•׳e ci1•׳o
>
J ord a o ״ i... i s 1:) o a ^ P o r í: u g a 1 ^ f e o r ׳e ma , 19 S 7 ״
T ¡p o gr a f i a B ah i an a , 1913 ״
i44
DEL.üMi::.'AU, Jean ., O medo no O c i d e n t e ־ i3#0-íS©0» Uma cidade
E N í;;]:í:;I...0 i״d ;í:a d o S M ÍJN ;1:C í !:';1:0S B R a S :í:1...11 ״R o S ״ R ío de J a n ^ ír í:5,
U o l ״XX.. '
vol
M e l h o r amen t o s , i 9 £ 5 ..
Í45
Í 9 0 6 ״Md I I ״
Í979 ,.
P a u la , G lo b al E d ito ra , í979.,
(jj 0 D 0 1■
•■R E D 0 !•■
■I L |-i0 ( R a b e 1 1o de !••' i g u e i r e d o ) .. D i 1)1e 1>s a o i1 i s t (5r ic a
Estudos B aian o s, S a l v a d o 1- , n9 74
e d ״, ו-יe {:I'■{)p o lis, V o z e !li, :í.9 8 3, ידo ino :1;I , v o 1u n!e I
146
S a 1v a d o r y I m p r e n s a O f i c i a 1 ^ i 98® ״
R e c ife . 1983״
H A G A L ! !״a E S >
• B a s ilio de.. Expansão G e o g rá fica do B ra s il
Adm i n i s t r a t i v a do . O r a s ! 1 ., ií i o de Jan e ir o . In st i t ut o
C ie n tífic o s , 1978״
Í47
ORLAND I j• En i l"’ulc i n e l l i ״A linguagem e seu funcionamentos
PonteSy 1987״
P I N i״i O y W a רוd e !■
■•'.I e y ״ Historia de um enge n h o do R e c ô n c a v o 2 ״a ״
ed ״ S a íj I■
׳a u 1o y ! ״d i t o ! ׳a N a c: i an a H ־, B ו- a •ü í Ã ! a ,• I N í... ^ I••'u רוd a g: a o
Í48
P OP P I N O , R D 11 ie E ״Fe i r a de Santana ״ S a 1vad or yEd it or a
S I A DO IN ST IT U T O G EN EA LO G IC O DA BAH IA.. S a lv a d o r
í 7 5 9 - i 7 8 0 ,. Sao P a u lo . H U C IT EC . 1976״
i49
RUSM:3E\LL"״W()()Dv A״J ״R ״F id a lg o s e F ila n tro p o s ^ a Santa Casa
9ARAIUA.V A״ J,. ״in q u isiç ã o e Cr istao s-N o vo s., P 0 i׳׳i ׳i:),.
s / e d i t o r a ■־Í 9 ó 9 ״
Sa o P a ul o . C ia das L et r a s , 1988״
150
Sao Paul o ■ן 1944״
i ' ^aul o y At i c a y í 9 E n ..
.
Í5Í
VI L HEN A v Luis dos S ant os ״C a r t a s ״Eíahiay Impi'-ensa Oficial?
Olivia K•ץahK-nbuh 1 .. Sao 1•^au 1o ^ i...iv ״P ione i■ץa i״d y i960
i52
ANEXO N״ i
!:)ravoy que n e lla s deu n iu ita s vez es״ e porque o vendedor liie não
dava t í t u 1os cl a s e ;■
>n5a !'■ i a s cl a !:> d it as t e r r a <■>, por se have r e !n
Í53
ditas t:errasV e ser grande o benefício que resulta a Fazenda
0 רוnie io y e c o n •F!
׳׳o n t a 1« na e s c !'־ipt u יץa que d e 11 a <;> se f a2 ao d it o
mat t o s , que ao redor das d ita s t e ! ' ■r as e stiv e re iii por dar, e e lle
1 i V i■׳e s ao í" o !■!í;: e 1 i■!o , |:>a !•׳a f o 111 ׳e s , p o ויוt e e p e d r e i !■׳a íií ״ pe 1o qu e
d esta com d ire ito p erten cer, a cum pram e ■Fa(ram cu iíip rir e
düV ida e ! !וו:) a r■g o !■!e n! c: o ! ויt !■׳a d i ç; a o a 1 g u 1 ווa .. 1 י־a !•׳a ■F i r me z a do qu e 1 11e
i54
í!)aste 1nie 1h0i ״ ״Pqr cle5 pach0 de Sua 1::!c:011 ênc ia de 3 deju 1h0 de
i55
ANEXO N., 2
!■
יei xoto V ie g a S í que de cin co an n o s a esta p arte tem povoado com
qu e t em f e it o mu i t a s gra n d e s d e s pe s a <
1; d a fa z e nda y e d a d (:ג וווu i t o
|:í o V o a r o<
!> <:!u a e íü n !, וו גc: a até este d ia y p e רוe 1 1'•o u g e ווt e !:! r a רוc a y 1 רe ווו
Í5à
u j e it:a 1:j do ge רוt io b !׳׳avo, qu e a í:í nao de i a e ויוt i'■a r , ויוe 1»
<S :1:C ) 1 רü me s 11! o !•*a 1'•a g u a s ;1; ú , c: o m t o <:l a os ííí a <:: o 11; enseadas , v o lta s ,
a q u e lla s te rra s !■■!ei por bem, e lh e faco m ercê em seu Real nome
Í57
J a c o i !:>e y té s ua s !רa s í::8ויוg:a s ״
í:I o i s R i o s 1•^a i•׳a gua s s d e > a í:>s i m e da
pagará dos fru c to s, e cre acio e s que n e lla s houver, e por e lla s
i:í e í ו ו■׳a !'•d a V i e i 1 ׳׳a R e v a í:í c: a , a !:! u a 1 n a cj 01 :; í: a v a po v o a d o , nem t i ו וi וa ווו
<:!u e íii e c onc e d ia ao i וווp e fc 1'•a ווt e ווa o !:j i■׳e j u d i c: a n d o a 1!; s u a í:í v i רוt e
Í58
sello de minhas Armas¡, a qual se regist;rará nos Livros a que
Í59
ANEXO N3 ״
da t e r r a
V i I'• g e rí <
1; mu i í ; ( כa !1é m d o s seus p o s íí; u i d o ■ץe s e p o r׳ i<
1; s o nunc a e n t !■
■׳e
d e í;>!:) o t: i c: e s׳ e abs o 1u t a a !'•o c: a 1 ׳ ׳, d e 1'■r י ׳. גb a r ma tos v I r ׳g e n íií e p i a ווt a r
111 u i t o a l é m do 11; e u !:>í:j s s e 11; 1:; o r i o d o 1:; s e !.i s a n t e p o 1!; s u i d o r e i: ; ־, e onde
•Foi fazer a q u e le s roçados novos nas te rra s dos AA? fiado em que
como as te rra s dos AA^ sao sob ras¡, nao a p odiam m e d ir, e mal
í6e
demarcar as suas te r ras y v i s t a nao o querer fazer a»! i gavel mentes
a s s ua s t e r r a s e i nt e i r á 1••׳
•
••s e da íi; que 11
וe !:>e r t e nc:e ni ? de i ;■!a nda as
!:■'I•■־im e iI••־o 1 u g a r j u n t a
יןer e z a d e A !'•ad j o , pela sua , med isíüein as d uaíü íiíort e<1> d e i:e r r a de
( i1 e g ..) .. ..
i6 í
os é de S á Be z e r í״a 1'יe i ;■!o t o y nunc:a foi me d i da ne 1« cie וווa r׳c a da
alega o de <
:!ue t; oda !:> a s i: e r í•׳a s e t a o nie t;l i da 11> e de ina r c; a da s ״
í:I o m \n i o n a <:!u e 1 a í> t e í'■ו-a <:í !:>a 1'•a o t !'■a n <;í■Fe r i i'•e nt a o s me íümo 1ü AA , p o í'•
q u a n to (i le g ) ״
162
f i c:Qü acimi n i s 11־׳a nc!0■,■ e i ssa !:>01 ■׳501 •׳j á f a l e c i d0 íiíea t i0 J 01!;é
1
•
■e 1 i c i a n0 cl e Sá P e i k dí: q , que t i n ha s i d0 n0 n!e a d0 na Adn! i ויוi s 1 1 ׳׳a ç a 0
iiifôsma C e r t id ã o ״
uma í!ie 1 רt en c: a !:>1 ׳׳o f e r i ci a c oüí c on d e c i men t o de causa y e que passou
a <
:¡u e ni o s A A t a 1»!:>é וווc o mpr a r a in p a 1•׳fce d é l a p e l o e s c r ׳i t o p .. í9 ..
í" o I-o a Por f a lta t! e 1 רe 1•׳d e i i■׳o s , e d i 11; !:>u t a n d o - s e de pa !'•t e a pa 1•׳t e
i63
f i n a l co n t:ra s i por èc.Q tdQ cia r e la ç a o in s e r t o ( i n s e r i d o ) tam bém
a <:! u e 1 e í:í i... o u r e רוç o J 1.i s t i !■ וi a n o r e A n t o רוi o I•■'e !'■ r e i 1•׳a c:i e Sá¡, e 1'■a n1
I••'e !■
•■I- e i I'• a de Sá ״ sen ho r e s e p o s ! : í u i d o 1■׳e d a q u e 1 a í s du as f a z e n d a 1:;
Po r t í t u 1o s t a o 1 e g í t t!í o s r c: o n f i r in a d o s po r ta n t a s s e n t e n ç. a s ^
1;; e u !:i o m \ רוi o qu e 1 1'• a n s m i t i !'• a o a os m e <1; m o s AAy c o 1■׳! ־׳o l:j o r a n d o c o m
Pr e s e n t e c a u 11; a o 11; 1 e m i:j 1'■a d o 11; pe 1o R רוo f i m da 11; u a t:: o n t r a !'■ i e í:i a f:l e ,
164
que é s e u y enao ofenderem aos AAr como p ra tica o Ry que
J u izo , 1 רe n¡ d e p 1
■ ׳o p o i• ׳־p 1 e i í: o •11; i n j u s t o s ״
P o I■q u e 11״o 1:; r e f e r ׳i d o s t e 1'■m o de E> i e ¡• ■יi t o í:Ie v e 1^ 1:1 e condenado
Í05