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Conhecer esta abordagem tem por finalidade representar, de forma compreensiva e objetiva,
a inserção do orçamento em seu meio de existência, explicitando a construção conceitual que
efetua a ancoragem da tomada de decisões. Perceber fluxos e dinâmicas relacionais temporais
que permeiam a orçamentação possibilita uma descrição concreta e objetiva do sistema,
dentro do qual a decisão será tomada.
•Teleologia: é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre
suficiente para que surja o efeito. Em outras palavras, causa e efeito é uma relação
probabilística.
PARÂMETROS DOS SISTEMAS
Podemos caracterizar um sistema como um conjunto determinado de parâmetros. Conceitua-
se os parâmetros como constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor
e a descrição dimensional de um sistema específico ou de um componente do sistema.
•Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe entradas
do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao ambiente, de tal forma que existe
entre ambos - sistema e ambiente - uma constante interação.
O SISTEMA ABERTO
Espera-se que o Sistema atuando como Aberto mantenha um intercâmbio de transações com
o ambiente e busque conservar-se dinamicamente no mesmo estado (autorregulação), apesar
da matéria e energia que o integram se renovarem constantemente (equilíbrio dinâmico ou
homeostase). Um sistema aberto é influenciado pelo meio ambiente e influi sobre ele,
tentando alcançar um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio.
Nessa percepção conceitual, o modelo orçamentário deve buscar ser um facilitador nos
processos de flexibilização e adaptabilidade, a fim de contribuir com a visão de planejamento e
possibilitar a reação da organização frente às pressões e impactos ambientais.
Através da visão é possível identificar quais são as expectativas e os desejos de quem controla
a organização, tendo em vista que esses aspectos proporcionam o grande delineamento do
planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado.
Deve ser definido: “quem são”, “o que fazem” e “para onde estão direcionados”,
estabelecendo um curso para a organização.
A visão pode ser considerada como o limite que os principais responsáveis pela empresa
conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais
ampla. Ela deve ser resultante do consenso e do bom-senso de um grupo de líderes e não da
vontade de uma pessoa.
A missão é a razão de ser da empresa. Neste ponto, procura-se determinar qual o negócio da
empresa, por que ela existe, ou ainda em que tipos de atividades a empresa deverá
concentrar-se no futuro. Aqui se procura responder à pergunta básica: “Onde se quer chegar
com a empresa?”
Esses negócios identificados no horizonte, uma vez considerados viáveis e interessantes para a
empresa, passam a ser denominados propósitos da empresa.