Você está na página 1de 2

1.

Princípio da imparcialidade do juiz - A imparcialidade do


juiz é garantia de justiça para as partes. É pressuposto para
que a relação processual se desenvolva naturalmente.
2. Princípio da isonomia - Neste princípio defende-se não a
igualdade absoluta, mas a chamada igualdade proporcional,
que estabelece que todos são iguais na medida de suas
diferenças e peculiaridades.
3. Princípios do contraditório e ampla defesa - Este princípio
estabelece que todas as provas arroladas no processo devem
ter em aberto uma contestação pela parte contrária, bem como
os atos do juiz devem ser de amplo conhecimento das partes.
4. Princípio da ação - É estabelecido que aquele que busca o
direito deve provocar o sistema judiciário, e assim, a partir
deste estímulo inicial, o poder público poderá agir na busca da
realização da justiça.
5. Princípios da disponibilidade e indisponibilidade - Garante
este princípio o direito das partes de exercer ou não seus
direitos por meio do acesso ao Poder Judiciário.
6. Princípio da livre investigação e apreciação das provas -
Assim como é necessário que as partes apresentem o direito
postulado ao judiciário para que este aja, faz-se necessário que
os mesmos apresentem as provas que ratificam a busca por tal
direito.
7. Identidade física do juiz - Entende-se para que a aplicação
do direito seja eficaz, a lide deve ter apenas um mesmo juiz,
desde seu início até a sentença.
8. Princípio da oficialidade - Tal princípio defende que o Estado
é titular do poder de reprimir o transgressor da norma penal, e
que órgãos do estado devem fazê-lo, incluindo aí o Ministério
Público no papel de instaurador da ação penal.
9. Princípio do impulso processual - Após a instalação do
processo, cabe ao juiz dar continuidade e progresso, até o
esgotamento da função jurisdicional (esgotamento de ações
que o poder judiciário pode exercer).
10. Princípio da oralidade - O princípio da oralidade dá a
garantia de permitir a documentação mínima dos atos
processuais, sendo registrados apenas aqueles atos tidos como
essenciais. É um princípio que se faz presente no artigo 13 da
Lei 9099/95.
11. Princípio da livre convicção - O juiz deve formar
livremente sua convicção sobre quem tem a primazia
no processo, dispondo das diversas provas colhidas e
apresentadas pelas partes.
12. Princípio da motivação das decisões judiciais - As
decisões que atribuem o direito devem ter um fundamento,
uma base objetiva, complementando assim o princípio da livre
convicção.
13. Princípio da publicidade - Este princípio estipula que
todas as decisões e processos devem ter seu acesso garantido,
evitando-se o sigilo.
14. Princípio da lealdade processual - É imprescindível
que o processo seja guiado tendo em mente as ideias
de moralidade, probidade, levando-se o processo com a
máxima seriedade possível.
15. Princípios da economia e da instrumentalidade das
formas - A ideia por trás deste princípio é o de se ob- ter o
máxio de resultado na atuação do direito tendo o mínimo em
dispêndio para sua obtenção.
16. Princípio do duplo grau de jurisdição - É garantida às
partes que tenham seu processo analisado em outra instância
(ou grau), caso não tenham seu direito plenamente satisfeito.

Você também pode gostar