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O Uso Da Ferramenta Da Qualidade - Ciclo Capdo - Mestrado UFPE PDF
O Uso Da Ferramenta Da Qualidade - Ciclo Capdo - Mestrado UFPE PDF
O USO DA FERRAMENTA DA QUALIDADE CICLO CAPDO EM UMA
EMPRESA DE BEBIDAS
UFPE
iii
AGRADECIMENTOS
iv
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo principal propor uma metodologia para aplicação da
ferramenta da qualidade CAPDO, para sua consolidação no processo de redução das perdas
dos processos de uma empresa de bebidas, denominada neste trabalho de Empresa Estudo de
Caso (EEC). Esta ferramenta é uma das utilizadas pela filosofia de trabalho TPM, sigla do
inglês Total Performance Management e que em português significa Gestão da Performance
Total, que tem o intuito de otimizar a utilização dos ativos empresariais e a qual está sendo
implantada na EEC desde janeiro de 2008. A metodologia proposta foi aplicada no trabalho
de seis Grupos de Melhoria durante o ano de 2010 e foi apoiada na fundamentação teórica
realizada neste estudo. Os trabalhos de redução das perdas tiveram êxito em suas ações,
resultaram em uma economia de 14% para a EEC, através de ganhos em produtividade,
qualidade e confiabilidade da entrega dos produtos, e de ganhos intangíveis como
aprofundamento no conhecimento dos processos e aperfeiçoamento do trabalho em equipe. A
metodologia proposta para aplicação da ferramenta da qualidade CAPDO norteou com
eficácia os trabalhos dos Grupos de Melhoria, com isso concluiu-se que o objetivo principal
desta dissertação foi alcançado.
v
ABSTRACT
This work has as its main objective the proposal of a methodology for the
implementation of quality tool CAPDO, for its consolidation in the process of loss reduction
in the processes of a beverage company called in this work the Company Case Study (CCE).
This is a tool used by the TPM philosophy of work, the acronym to Total Performance
Management, which aims to optimize the use of business assets and which has been
constructed in CCE since January 2008 . The proposed methodology was applied in the work
of six groups of improvement during the year of 2010 and it was supported in the theoretical
fundamental carried out in this study The projects to reduce losses were successful in their
actions, resulted in savings of 14% for CCE, through gains in productivity, quality and
reliability of delivery, and further gains in intangibles such as greater knowledge of processes
and improvement of teamwork. The proposed methodology for implementation of quality tool
CAPDO effectively guided the work of the Improvement Groups, thus it was concluded that
the main objective of this dissertation was reached.
KEY WORDS: CAPDO, TPM, Specific Improvement, Quality Tool, Total Performance
Management, Improvement Groups and Loss Reduction.
vi
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 1
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................................ 1
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................................... 2
1.3 EMPRESA ESTUDO DE CASO (EEC) ..................................................................................................................... 2
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................................................................... 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................................ 5
2.1. EVOLUÇÃO DO TPM .......................................................................................................................................... 5
2.2. GESTÃO DE ALTA PERFORMANCE .......................................................................................................................... 6
2.3 PILARES DA GESTÃO TOTAL DA PERFORMANCE (TPM) .......................................................................................... 7
2.4 PILAR MELHORIA ESPECÍFICA ............................................................................................................................. 9
2.5 CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS DOS PROCESSOS ..................................................................................................... 10
2.5.1 Perdas relacionadas aos equipamentos .............................................................................................. 11
2.5.2 Perdas relacionadas aos insumos ....................................................................................................... 11
2.5.3 Perdas relacionadas à mão de obra .................................................................................................... 12
2.5.4 Perda relacionada ao método ............................................................................................................. 12
2.6 EFICÁCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO ............................................................................................................... 12
2.7 CICLO PDCA ................................................................................................................................................... 13
2.8 CICLO CAPDO ................................................................................................................................................ 15
2.8.1 Checar (C) ............................................................................................................................................ 16
2.8.2 Analisar (A) .......................................................................................................................................... 18
2.8.3 Planejar (P) .......................................................................................................................................... 18
2.8.4 Executar (DO) ...................................................................................................................................... 19
2.9 GRUPOS DE MELHORIA ...................................................................................................................................... 19
2.10 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO .............................................................................................................................. 20
3. APLICAÇÃO DO CICLO CAPDO NA EMPRESA ........................................................................................ 22
3.1 GESTÃO DA EMPRESA ESTUDO DE CASO ........................................................................................................... 22
3.1.1 IMPLANTAÇÃO TPM ................................................................................................................................ 23
3.1.2 IMPLANTAÇÃO DO PILAR MELHORIA ESPECÍFICA ............................................................................................ 24
3.2 DIVISÃO DAS PERDAS ‐ CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................ 27
3.2.1 PERDAS DOS PROCESSOS DA EEC ............................................................................................................... 27
3.3 ESTRATÉGIA UTILIZADA PARA DIMINUIÇÃO/ELIMINAÇÃO DAS PERDAS DO PROCESSO ................................................ 29
3.4 UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DA QUALIDADE CAPDO ....................................................................................... 29
3.4.1 Etapa do Check (C) ......................................................................................................................... 32
vii
3.4.2 Etapa da Análise (A) ...................................................................................................................... 36
3.4.3 Etapa do Planejamento (P) ............................................................................................................ 38
3.4.4 Etapa da Execução (DO) ................................................................................................................ 38
3.5 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO ................................................................................................................................ 40
4. RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................................................... 41
4.1 RESULTADOS DOS SEIS GRUPOS DE MELHORIA CRIADOS NA EEC EM 2010 ................................................................. 41
4.1.1 Resultados do Grupo de Melhoria ‐ Perda por Sobreenchimento na Garrafa ............................... 41
4.1.2 Resultados do Grupo de Melhoria ‐ Perda de Matéria‐Prima na Filtração ................................... 43
4.1.3 Resultados do Grupo de Melhoria ‐ Perda de Latas no Carregamento ......................................... 45
4.1.4 Resultados do Grupo de Melhoria ‐ Perda de Produto na Garrafa PET .............................................. 47
4.1.5 Resultados do Grupo de Melhoria ‐ Perda de gás Carbônico na Filtração/Adega ......................... 49
4.1.6 Resultados do Grupo de Melhoria ‐ Perda por Chokotei na linha de envasamento ...................... 51
4.2 O EFEITO DOS RESULTADOS DOS GRUPOS DE MELHORIA NOS INDICADORES PQCDSM E NAS GRANDES PERDAS DO PROCESSO
.......................................................................................................................................................................... 53
4.3 A DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO .......................................................................................................... 55
4.4 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO ................................................................................................................................ 57
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................... 59
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 63
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 2.1 – ETIQUETA AZUL (OPERAÇÃO EXECUTA) .................................................................................. 08
FIGURA 2.2 – CICLO RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ........................................................................................ 15
FIGURA 2.3 – CICLO CAPDO ......................................................................................................................... 16
FIGURA 3.1 – ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO TPM ................................................................................... 23
FIGURA 3.2 – ORGANOGRAMA DA EEC COM A METODOLOGIA TPM ............................................................ 24
FIGURA 3.3 – MATRIZ DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE ............................................................................ 26
FIGURA 3.4 – QUADRO DE ATIVIDADES – CICLO CAPDO ............................................................................... 30
FIGURA 3.5 – FOLHA COM NOME DO GRUPO DE MELHORIA ........................................................................ 31
FIGURA 3.6 – TEMA DO CAPDO ................................................................................................................... 32
FIGURA 3.7 – ESTRATIFICAÇÃO DA PERDA PARA ANÁLISE DO CAPDO .......................................................... 33
FIGURA 3.8 – DESCRIÇÃO DO FENÔMENO PARA ANÁLISE DO CAPDO ........................................................... 34
FIGURA 3.9 – PLANO DE AÇÃO VER E AGIR PARA ANÁLISE DO CAPDO .......................................................... 35
FIGURA 3.10 – ESTIMATIVA DE GANHOS PARA ANÁLISE DO CAPDO ............................................................. 36
FIGURA 3.11 – ANÁLISE DAS CAUSAS FUNDAMENTAIS ................................................................................. 37
FIGURA 3.12 – PLANO DE AÇÃO (CONTRAMEDIDAS) NO PLANEJAMENTO DO CAPDO .................................. 38
FIGURA 3.13 – ESTRATIFICAÇÃO PÓS‐MELHORIA COM A EXECUÇÃO DO CAPDO .......................................... 39
FIGURA 3.14 – GANHOS OBTIDOS COM A EXECUÇÃO DO CAPDO ................................................................. 40
FIGURA 4.1 – DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO – GRUPO 01 ............................................................ 43
FIGURA 4.2 – DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO – GRUPO 02 ............................................................ 45
FIGURA 4.3 – DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO – GRUPO 03 ............................................................ 47
FIGURA 4.4 – DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO – GRUPO 04 ............................................................ 49
FIGURA 4.5 – DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO – GRUPO 05 ............................................................ 51
FIGURA 4.6 – DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CICLO CAPDO – GRUPO 06 ............................................................ 53
FIGURA 4.7 – COMPARATIVO DA DURAÇÃO DAS ETAPAS DO CAPDO DE CADA GRUPO DE MELHORIA ......... 56
ix
LISTA DE TABELAS
TABELA 2.1 – TIPOS DE PERDAS POR EQUIPAMENTOS ................................................................................. 11
TABELA 2.2 – TIPOS DE PERDAS POR INSUMOS ............................................................................................ 12
TABELA 2.3 – TIPOS DE PERDAS POR MÃO DE OBRA .................................................................................... 12
TABELA 3.1 – ÁRVORE DE PERDAS DOS PROCESSOS INTERNOS .................................................................... 25
TABELA 3.2 – DESCRIÇÃO DAS PERDAS DOS PROCESSOS .............................................................................. 28
TABELA 4.1 – REDUÇÃO DAS PERDAS DOS PROCESSOS – COMPARATIVO DOS GANHOS ESTIMADOS E REAIS 54
x
LISTA DE SIGLAS
xi
Capítulo 1 Introdução
1. INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1
Capítulo 1 Introdução
1.2 Objetivos
Este trabalho tem como objetivo principal propor uma metodologia para aplicação da
ferramenta da qualidade ciclo CAPDO, para sua consolidação no processo de redução das
perdas que ocorrem no processo fabril da EEC.
Já o objetivo específico é a avaliação dos resultados através de uma forma crítica e
detalhada, para correções das atividades dos Grupos de Melhoria e preventivamente em
melhorias da estrutura do ciclo CAPDO, a fim de otimizar ainda mais os ativos da EEC.
Na metodologia TPM quem deve promover o apoio metodológico do ciclo CAPDO é
o Pilar de Melhoria Específica, cujo coordenador é o autor desta dissertação. Assim, através
de um estudo específico da metodologia de implantação do ciclo CAPDO, haverá um maior
embasamento teórico e, consequentemente, maiores chances de êxito das atividades de
redução das perdas.
Com o sucesso nos resultados obtidos dos Grupos de Melhoria pelo uso da ferramenta
ciclo CAPDO, há além do ganho monetário, a criação e fortalecimento de uma cultura em que
os colaboradores podem e devem ser capazes de resolverem os problemas que existem nos
equipamentos, matérias-primas, mão de obra e métodos, desde que orientadas a trabalhar com
disciplina e rigor nos seus propósitos.
Uma das premissas do programa TPM é o maior envolvimento do colaborador com os
equipamentos ou processos com que interage no dia a dia. Desta forma, através da ferramenta
ciclo CAPDO, o colaborador é mais capacitado e obtém crescimento profissional e uma maior
visibilidade dentro da empresa e do próprio mercado de trabalho.
Outros ganhos considerados intangíveis são a oportunidade do aprendizado de trabalho
em grupo, motivação pelo melhor resultado obtido e a realização de apresentações para os
gestores das ações realizadas com a ferramenta ciclo CAPDO.
2
Capítulo 1 Introdução
3
Capítulo 1 Introdução
International (2007), para eliminação das perdas através das atividades de Grupos de
Melhoria.
4
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Após a segunda guerra mundial, o Japão recebeu investimentos dos EUA para
reestruturar sua economia e uma das estratégias utilizadas foi a de exportar técnicas de
controle de qualidade, através do envio de estatísticos, engenheiros e especialistas em
gerenciamento (GARVIN, 1992).
Um dos estatísticos enviado foi Deming que, segundo Garvin (1992, p. 217), “passou
uma mensagem rigorosa aos japoneses, de que os gerentes deveriam focalizar os problemas
de variabilidade e suas causas. Preocupava-se especialmente com a separação das causas
“especiais”, atribuídas a operadores individuais ou máquinas, das “causas comuns”, como
falha das matérias primas que tornavam partes em várias operações e eram de
responsabilidade gerencial. Técnicas estatísticas – principalmente gráficos de controle do
processo – eram propostas, por permitirem a distinção entre os dois”.
Com a evolução das técnicas de Controle da Qualidade, surgiu a necessidade de ações
de melhorias nas máquinas e equipamentos e, dessa maneira, em paralelo a este movimento
de melhoria nos controles de produção ocorreu a evolução da manutenção, especialmente na
questão da melhoria da confiabilidade das máquinas e equipamentos.
Segundo a IM&C (2007), a evolução foi evidenciada com as seguintes etapas:
• Em 1951, como fortalecimento do conceito das atividades de Manutenção
Preventiva – PM (Preventive Maintenance);
• Em 1957, surge o conceito de Manutenção por Melhoria – CM (Corrective
Maintenance);
• Em 1960, surge o conceito de Prevenção da Manutenção – MP (Maintenance
Prevention);
5
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
6
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
7
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
Figura 2.1 – Etiqueta Azul (Operação Resolve) e Etiqueta Vermelha (Manutenção Resolve)
Fonte: IM&C (2007, p. FAC-II.2.1)
8
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
O pilar Melhoria Específica é um dos 8 (oito) pilares que sustentam o Programa TPM
e é composto por integrantes de todas as áreas de Unidade Fabril da EEC. Liderado pelo
Gerente de Produção, que acumula também a função de Líder do Pilar de Melhoria
Específica, o objetivo deste pilar ou grupo de trabalho é “maximizar a eficiência do sistema
produtivo através da eliminação das perdas em toda a empresa.”, consoante preconiza a
IM&C (2007, p. FAC-IV.2.5)
Suas macroatividades são:
• Conhecer as grandes perdas;
• Elaborar a árvore de perdas;
• Definir a estrutura de perdas aplicáveis à empresa;
9
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
10
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
11
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
Para a mão de obra, são definidos 5 (cinco) tipos diferentes de perdas (Tabela 2.3):
Para o método de gestão, é definido um tipo de perda, que é a por método inadequado
(IM&C, 2007). Ocorre quando uma ou mais técnicas de gestão, que determinam as ações de
funcionamento de uma organização, são aplicadas de forma incompleta ou incoerente.
Uma das técnicas existentes para medição da eficácia dos equipamentos de operações
produtivas é a eficácia geral do equipamento (OEE), que é o resultado de uma medição
baseada em três aspectos de desempenho (Slack et al. 2008):
12
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
13
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
Japão na década de 1950 a alterou para PDCA, pois considerou que no Japão o checar estava
mais próximo do modo de pensar dos orientais (Howell, 2006).
A essência da melhoria contínua é manter rodando o ciclo PDCA. Para cada etapa,
alguns resultados de melhoria são conquistados. Os ocidentais, em geral, são bons nas etapas
de planejamento (P) e execução (D), porém ao invés de darem sequência às etapas de
checagem (C) e ação (A), retornam novamente para as etapas de planejamento e execução e
iniciam um novo ciclo do PDCA. No entanto, para que a metodologia seja eficaz, há
necessidade de se executar continuamente todas as 4 (quatro) etapas sem que a ordem seja
alterada.
Ocorre que o Ciclo PDCA tem como meta exercer o controle dos processos e pode ser
usado de forma contínua para seu gerenciamento em uma organização, por meio do
estabelecimento de uma diretriz de controle (planejamento da qualidade), do monitoramento
do nível de controle a partir de padrões e da manutenção da diretriz atualizada, resguardando
as necessidades do público alvo. Como a utilização do Ciclo PDCA está intimamente ligada
ao entendimento do conceito de processo, é importante que todos os envolvidos em sua
aplicação entendam a visão processual como a identificação clara dos insumos, dos clientes e
das saídas que estes adquirem, além dos relacionamentos internos que existem na organização
(Tachizawa, 1997), ou seja, a visão de cliente/fornecedor interno.
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas
são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente
e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar
defeitos no produto ou na execução (SLACK et al., 2008).
As etapas do PDCA são:
14
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
Análise do problema
Como? Planejamento
2. Executar Implantação
3. Verificar Confirmação
4. Agir Padronização
15
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
4-DO 1-C
3-P 2-A
Nesta etapa, há o início das atividades com a descrição do tema escolhido para
melhoria e o motivo dessa seleção. Como base de eleição há o uso da árvore de perdas que é
uma forma gerencial para verificar grandes perdas de processos existentes em uma
organização que adota o TPM como metodologia de gestão.
Realiza-se o desenho do processo em que há uma perda, através de um formulário
denominado LPP (Lição Ponto a Ponto), no qual são detalhadas as atividades deste processo.
Desta forma, há um nivelamento do conhecimento para os componentes do Grupo de
Melhoria.
16
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
17
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
Nesta etapa, temos a análise das causas raízes do problema, ou fenômeno e, para isso,
é utilizada a ferramenta de análise dos 5 (cinco) porquês.
Causa raiz é a causa fundamental que provoca anomalia em um processo. Deste modo,
quando devidamente encontrada e posteriormente bloqueada ou resolvida, o problema estará
resolvido.
A análise dos 5 (cinco) porquês é desenvolvida através da seqüência de
questionamentos do porquê está ocorrendo o fenômeno, sendo que há até 5 (cinco) rounds de
porquês e respectivas respostas ou hipóteses para explicação do fenômeno. Caso as hipóteses
sejam confirmadas no genba elas tornam-se perguntas na próxima rodada de questionamento,
ou o 2º porquê. Se realmente verificadas no genba, irão tornar-se o 3º porquê, até no máximo
a 5ª rodada de questionamento ou o 5º porquê. Entende-se que, no máximo até o 5º porquê, a
resposta ou causa do fenômeno é encontrada, caso contrário o fenômeno não foi bem descrito
e deve-se voltar para a primeira etapa do checar e desenvolver novamente a definição do
fenômeno.
Durante a etapa da análise (A), são encontradas através da ferramenta dos 5 (cinco)
porquês as causas raízes que provocam o fenômeno. Após, é iniciada a etapa do Planejar (P),
na qual é desenvolvido um cronograma de atividades que efetivamente bloqueiem ou
eliminem estas causas raízes. Para este cronograma é utilizado a ferramenta da qualidade
5W+2H, que possui 7 (sete) questões e suas respectivas respostas que auxiliam na confecção
deste cronograma:
1. Which (qual): Qual causa raiz?
2. What (o que): O que será realizado para correção da causa raiz?
3. Where (onde): Onde será executada a ação de correção da causa raiz?
4. Who (quem): Quem será o responsável pela ação de correção da causa raiz?
5. How (como): Como será executada a ação de correção da causa raiz?
6. How much (quanto): Quanto irá custar a ação de correção da causa raiz?
7. When (quando): Quando será executada a ação de correção da causa raiz?
São planejadas assim atividades de curto (até 7 dias), médio (até 30 dias) e longo
prazo (até 90 dias). Cada atividade irá conter qual é causa raiz, o que será realizado, onde será
18
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
executada, quem será o responsável, como será executada, quanto irá custar e quando (em
qual prazo) será executada a ação.
Para manuseio desta ferramenta deve haver uma grande habilidade e conhecimento
dos componentes do Grupo de Melhoria em relação à teoria e prática do processo em questão,
bem como o apoio dos gestores que apóiam este grupo, para que o planejamento das
atividades seja feito de uma forma eficaz e que possibilite a redução/eliminação da perda de
processo em questão.
Quando finalizado o cronograma de atividades, deverá ser iniciada a próxima etapa.
Nesta etapa, são executadas as atividades de curto, médio e longo prazo definidas no
cronograma de atividades, determinadas na etapa do Planejar. É criado um monitoramento
para estas ações executadas, possibilitando a visualização da eficácia das ações propostas para
redução/eliminação das causas raízes.
Deve-se criar um padrão provisório para as novas ações, fazendo com que os
resultados alcançados sejam mantidos, sem recorrências.
Por último, calcula-se o ganho monetário obtido com as atividades efetuadas para
contabilização e visualização de todos colaboradores da organização em questão, a fim de
criar e fortalecer uma cultura em que as pessoas podem e devem ser capazes de resolver os
problemas que existem nos equipamentos (machines), matérias-primas, mão de obra e
métodos.
A ferramenta da qualidade CAPDO é empregada por uma equipe de colaboradores,
denominado de Grupo de Melhoria, com o intuito de reduzir/eliminar uma determinada perda
de processo.
19
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
20
Capítulo 2 Fundamentação Teórica
21
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
22
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
Também houve um contínuo aprendizado dos cálculos das perdas do processo, mesmo
com relação àquelas que não eram diretamente responsáveis, através de análises técnicas.
Após o treinamento, os integrantes deste pilar elaboraram a árvore de perdas da EEC,
na qual estão representadas as 17 (dezessete) maiores perdas do processo, listadas na Tabela
3.1.
Tabela 3.1 –Árvore de Perdas dos Processos Internos - EEC
ÁRVORE DE PERDAS DOS PROCESSOS INTERNOS ‐ EEC
P1 PERDA POR FALTA ABSENTEÍSMO
MÃO DE OBRA P2 PERDA PAGAMENTO HORA EXTRA
P3 PERDA DE PRODUTO ACABADO EM ESTOQUE
P4 PERDA POR QUEBRA FALHA
P5 PERDA POR CHOKOTEI
EQUIPAMENTOS
P6 PERDA POR SET UP
P7 PERDA POR INDISPONIBILIDADE EXTERNA
P8 PERDA DE EMBALAGEM
P9 PERDA DE MATERIAL AUXILIAR
P10 PERDA DE ÁGUA
P11 PERDA DE RESINA/PIGMENTO
MATERIAIS P12 PERDA DE MATÉRIA‐PRIMA
P13 PERDA DE PRODUTO SEMI‐ACABADO
P14 PERDA DE GÁS CARBÔNICO
P15 PERDA DE ENERGIA ELÉTRICA
P16 PERDA DE COMBUSTÍVEL
MÉTODO P17 PERDA POR OCIOSIDADE
Fonte: EEC (2010)
26
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
Baseado nos 16 (dezesseis) tipos diferentes de causas das perdas dos processos,
relacionadas à mão de obra, equipamentos, insumos e métodos, conforme apresentado no
Capítulo 2 desta dissertação, foi realizado um estudo na EEC pelos integrantes do pilar
Melhoria Específica para identificação das perdas que ocorrem nos processos internos da
EEC.
Deve-se considerar perda como sendo o desvio entre a condição ideal de um processo,
ou o resultado esperado de uma determinada atividade, e a situação atual, ou o resultado
efetivamente obtido de uma determinada atividade (IM&C, 2007). Em perda, este desvio é
sempre negativo, ou seja, o resultado obtido é menor do que o esperado.
Cada processo interno da EEC possui indicadores de performance PQCDSM, os quais
formam um referencial de como está a eficácia da gestão fabril. Realizou-se um estudo destes
indicadores, em junho de 2008, verificou-se a variação do valor realizado e o valor desejado
27
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
(meta) de cada indicador com o intuito de se obter as maiores oportunidades de ganho, sendo
que todas as áreas da EEC foram incluídas neste estudo: administrativa, envasamento,
produção, utilidades e logística.
As maiores perdas encontradas nos processos internos da EEC, denominadas de
Grandes Perdas, foram enumeradas e estão apresentadas na Tabela 3.1.
A definição de cada perda é apresentada na Tabela 3.2:
11. Perda de Resina. Perdas de resina na injetora, desde a chegada da resina na fábrica até as
áreas de fabricação da pré-forma.
12. Perda de Matéria- Perda que indica a diferença entre o volume potencial de produção de
Prima Total cerveja, correspondente a quantidade e o rendimento das matérias primas
consumidas e o volume envasado.
13. Perda de Açúcar Total. Perda que indica a diferença entre o volume potencial de xarope produzido
e o refrigerante efetivamente envasado.
14. Perda de Gás Perda que indica a diferença entre o índice real e o índice meta de consumo
Carbônico. na cerveja, refrigerante e água com gás, levando-se em conta também o
beneficiamento de gás gerado no processo de fermentação da cerveja.
15. Perda de Energia Perda da energia elétrica em função da meta de consumo.
Elétrica.
16. Perda de Perda de combustível em função da meta de consumo.
Combustíveis.
17. Perda de Produto Perda da quantidade e o valor de descarte de produtos decorrentes de
Acabado. avarias de armazém, produtos não liberados pelo controle de qualidade,
produtos vencidos e produtos devolvidos pelo mercado.
Fonte: EEC (2010)
28
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
Foram definidas pelo Comitê Estratégico da EEC, seis perdas de processo que
deveriam ser reduzidas, a partir de janeiro de 2010, através de Grupos de Melhoria, a saber:
1- Perda por sobreenchimento na garrafa.
2- Perda de matéria-prima na filtração;
3- Perda de latas no carregamento;
4- Perda de produto na garrafa PET;
5- Perda de gás carbônico na filtração/adega;
6- Perda por chokotei na linha de envasamento;
Estas perdas foram selecionadas devido o alto impacto financeiro nas Grandes Perdas
dos Processos da EEC. Ressalte-se, porém, que não é viável tentar eliminar/reduzir todas as
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Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
outras perdas da EEC ao mesmo tempo, visto não haver mão de obra suficiente e capacitada
para a realização de vários Grupos de Melhoria concomitantemente.
Portanto, o foco ficou definido em quatro perdas de grande impacto, das 17
(dezessete) Grandes Perdas do Processo. Dois Grupos de Melhoria iniciaram atividades para
redução da Perda de Matéria-Prima, atuando em duas partes distintas desta perda, dois Grupos
para a redução da Perda de Produto Acabado em Estoque, um Grupo para a redução do
consumo de Gás Carbônico, um Grupo para a redução do Chokotei na linha de envase.
Foi definido pelo Pilar de Melhoria Específica e pelo Comitê Estratégico da EEC, que
a ferramenta da qualidade ideal para ser aplicada nestes seis temas de melhoria seria o ciclo
CAPDO. Para auxílio a esta decisão, foi utilizada a Matriz de Ferramentas da Qualidade.
Após a seleção dos colaboradores para cada Grupo de Melhoria, adveio a capacitação
dos mesmos através de um treinamento de 16 (dezesseis) horas ministrado por 2 (dois)
integrantes do Pilar de Melhoria Específica.
Foi criado pelos integrantes do Pilar de Melhoria Específica um quadro de atividades,
conforme mostra a Figura 3.4, que serviu para orientar as etapas à serem seguidas e facilitar a
apresentação das atividades executadas pelos Grupos de Melhoria.
30
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
Nas Figuras de 3.5 até 3.11 temos os formulários criados pelo Pilar de Melhoria
Específica com auxílio deste trabalho. Para melhor compreensão do leitor, os formulários
preenchidos durante o desenvolvimento e mostrados no Capítulo 3 da Dissertação estão
preenchidos pelo Grupo de Melhoria que atuou na perda de gás carbônico da filtração.
Para identificação dos Grupos de Melhoria foi determinado na EEC que cada grupo
receberia um nome, geralmente relacionado ao processo, com a presença de uma pessoa com
função de líder do grupo e as outras com função de integrantes. Houve também a presença de
uma pessoa com função de apoio metodológico, para verificar se as ações do Grupo estavam
compatíveis com o ciclo CAPDO, sendo um (guardião) da metodologia e por último a
presença de um patrocinador, geralmente o gerente da área responsável pelo processo em
estudo, sendo assim o principal interessado na redução das perdas. Este time é formalizado
conforme mostra a Figura 3.5.
31
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
processo é/são que possue(m) os piores desempenhos e, desta forma, o Grupo de Melhoria
pode focar a aplicação do ciclo CAPDO em apenas uma etapa do processo.
Para identificação desta atividade, criou-se na EEC uma folha com o tema específico
abordado pelo ciclo CAPDO. Também há a referência da perda em questão. Esta folha está
representada na Figura 3.6.
Após a decisão do Comitê Estratégico de qual etapa do processo seria trabalhada pelo
Grupo de Melhoria, houve a necessidade de um melhor entendimento, por parte dos
integrantes do Grupo, da etapa em questão e de que forma estava ocorrendo o desvio entre a
situação ideal e a perda real.
Para isto foi criado um formulário pelo Pilar de Melhoria Específica, com a
estratificação da Perda em questão, conforme apresentado na Figura 3.7 a seguir.
32
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
33
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
34
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
Por último, na etapa do check, que durou cerca de 2 (dois) meses, houve o
demonstrativo do quanto se esperava recuperar da perda do processo que estava sendo
trabalhada, com a finalidade de demonstrar visualmente o valor que o Grupo de Melhoria
pode entregar para a EEC. Este demonstrativo foi calculado através de uma percentagem entre
o desvio da condição ideal e a condição real, sendo que esta percentagem é definida pelo
Grupo através de seu conhecimento do processo. Em alguns casos houve a estimativa de se
ganhar até 100% deste desvio, ou seja, eliminar totalmente a perda de uma etapa do processo
que está sendo analisada. O formulário criado para esta estimativa de ganho é apresentado na
Figura 3.10.
35
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
36
Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
esperado era que este conhecimento já fosse adquirido pelos integrantes dos Grupos de
Melhorias.
Outra dificuldade encontrada ainda nesta etapa dos 5 (cinco) porquês, foi a de
aprofundar o conhecimento das hipóteses que eram confirmadas no genba, pois era imperioso
um desenvolvimento do raciocínio lógico de alguns integrantes dos Grupos de Melhoria,
tendo em vista que trabalhavam rotineiramente sem se aprofundar na primeira hipótese
encontrada, a qual era erroneamente denominada em outros momentos de causa do problema,
sem que houvesse uma efetiva estratificação deste causa e com isso a sua efetiva eliminação
era muito difícil de ocorrer. Tais observações foram feitas no ciclo PDCA que utilizava a
ferramenta da qualidade ciclo de Ishikawa.
Para desenvolvimento dos 5 (cinco) porquês foi elaborado o formulário demonstrado
na Figura 3.11, demonstrando as respostas ou hipóteses ao fenômeno em ocorrência. Caso
procedente, é marcado em preto o círculo que se encontra ao seu lado superior direito, daí esta
resposta vira a segunda pergunta ou segundo porquê, e caso proceda até não poder ser mais
estratificado, ou até a quinta rodada de pergunta, irá efetivamente ser uma causa raiz do
fenômeno.
.
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Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
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Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
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Capítulo 3 Aplicação do Ciclo CAPDO na Empresa
Este capítulo serve como orientação da aplicação do ciclo CAPDO na EEC, pois
relaciona todo o contexto em qual está inserida, dando informações da metodologia de Gestão
Empresarial até a transição para o TPM, a implantação do Pilar de Melhoria Específica, a
relação das perdas dos processos com as oportunidades de ganho. Tudo isso com a utilização
da ferramenta da qualidade ciclo CAPDO. Também orienta como é feita a aplicação desta
ferramenta, ao dar informações de como são as atividades etapa por etapa.
No próximo capitulo, trataremos sobre os resultados obtidos com a ferramenta da
qualidade do ciclo CAPDO na EEC.
40
Capítulo 4 Resultados Obtidos
4. RESULTADOS OBTIDOS
Em janeiro de 2010, foram definidas pelo Comitê Estratégico da EEC, seis perdas de
processo que deveriam ser reduzidas, através de Grupos de Melhoria. São elas:
1- Perda por sobreenchimento na garrafa.
2- Perda de matéria-prima na filtração;
3- Perda de latas no carregamento;
4- Perda de produto na garrafa PET;
5- Perda de gás carbônico na filtração/adega;
6- Perda por chokotei na linha de envasamento;
Todos estes grupos fizeram uso da ferramenta da qualidade ciclo CAPDO. Dois
Grupos de Melhoria iniciaram atividades para redução da Perda de Matéria-Prima, dois
Grupos para a redução da Perda de Produto Acabado em estoque atuando em duas partes
distintas desta perda, um Grupo para a redução do consumo de Gás Carbônico na
filtração/adega e um Grupo para a redução do Chokotei na linha de envase.
42
Capítulo 4 Resultados Obtidos
4,5
4,0
3,5
3,0
Duração 2,5
(mês) 2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Checar ‐C Análise‐A Planejar‐P Executar‐DO
43
Capítulo 4 Resultados Obtidos
A etapa do Checar (C) durou 1 mês e iniciou com a escolha do tema do CAPDO, que
foi a alta variabilidade da concentração do produto filtrado. Este tema está relacionado com a
perda de Matéria-Prima, sendo que esta representou no ano de 2009, 27,93% do total de
perdas da Unidade e a filtração representou 4,50% do total da perda de Matéria-Prima, ou
1,26% do total das perdas da Unidade.
O equipamento de filtração em questão é relativamente novo, pois iniciou sua
operação em dezembro de 2008. Inobstante, trata-se de um equipamento de grande
confiabilidade mecânica, elétrica e automação.
A descrição do fenômeno apresentou que o evento da alta variabilidade ocorria na
filtração do produto, de forma constante e independia da habilidade do operador. Em seguida,
veio o plano de ação (Ver e Agir) contendo três ações para restaurar o filtro, deixando-o livre
de anomalias mecânicas, elétricas e de automação.
A estimativa de ganhos foi de economizar cerca de R$ 18.000/mês, ou seja, R$
216.000/ano, com a redução de 80% do desvio padrão. Com esta ação, finalizou-se a etapa do
checar (C) das atividades do Grupo de Melhoria.
Em seguida, iniciou-se a etapa da Análise (A) das causas fundamentais com o uso da
Ferramenta dos 5 Porquês, a qual demorou cerca de 45 dias para ser concluída, através da
confirmação ou não das hipóteses levantadas para responder o fenômeno da alta variabilidade.
A maior dificuldade deste Grupo foi responder hipóteses sobre o correto funcionamento da
calibração de equipamentos, pois se revelou indispensável a visita de um técnico do
fornecedor do equipamento para treinar os integrantes deste Grupo de Melhoria.
A etapa do Planejamento (P) teve duração de 15 dias, com ações propostas em
conjunto com o técnico do fornecedor do equipamento. As sugestões foram uma revisão do
procedimento operacional, duas melhorias no projeto do equipamento de filtração e revisão do
plano de inspeção da manutenção periódica deste equipamento.
A quarta etapa foi a execução (DO) das ações propostas com duração total de 2 meses
(médio prazo) para o término. A ação mais demorada (1 mês) foi a aquisição de material para
confecção das duas melhorias propostas no projeto original do equipamento. Após a
implementação das melhorias e das outras ações, ocorreu um acompanhamento de 1 mês para
monitoramento das variáveis da filtração, confirmando-se ganhos estimados para redução das
causas raízes, ou seja, uma economia de R$ 18.000 por mês.
Por último, criou-se um padrão provisório para as novas ações para que os resultados
alcançados fossem mantidos, sem quaisquer recorrências.
44
Capítulo 4 Resultados Obtidos
Finalizou-se assim o ciclo CAPDO, com duração total de 5 meses, conforme mostra a
Figura 4.2. Os integrantes do Grupo se reuniam uma vez por semana, com reuniões que
duravam em média uma hora e também faziam apresentações mensais da evolução do ciclo
CAPDO.
2,5
2,0
1,5
Duração
(mês)
1,0
0,5
0,0
Checar ‐C Análise‐A Planejar‐P Executar‐DO
Os ganhos intangíveis relatados por este Grupo foram a maior capacitação para o
trabalho em equipe, a aquisição de conhecimento mais aprofundado por parte dos integrantes
do Grupo e a oportunidade de expor seus talentos durante suas apresentações mensais para os
gestores da área de produção.
defeituosos, estiramento dos plásticos dos pacotes, rompimento das latas, danos causados por
empilhadeiras, amarração indevida, transporte indevido e armazenagem em local
inapropriado.
Na investigação realizada, o Grupo de Melhoria obteve a descrição do fenômeno, ou
seja, o evento do dano à embalagem lata ocorria dentro da EEC durante o processo de
carregamento e de forma aleatória e independia da habilidade do operador. Em seguida, veio
o plano de ação (Ver e Agir) contendo três ações para restaurar as condições na amarração,
deixando-a livre de anomalias mecânicas, elétricas e da parte civil.
A estimativa de ganhos era economizar cerca de R$ 12.000/mês, ou seja, R$
144.000/ano, com a diminuição da perda de latas (produto acabado) em 50%. Com esta ação,
finalizou-se a etapa do checar (C) das atividades do Grupo de Melhoria.
A seguir iniciou-se a etapa da Análise (A) das causas fundamentais, com o uso da
Ferramenta dos 5 Porquês, a qual demorou cerca de 45 dias para ser concluída, através da
confirmação ou não das hipóteses levantadas para responder o fenômeno dos danos à lata. As
hipóteses levantadas na análise dos 5 porquês mostraram que faltava padrão no carregamento
e falta de treinamento.
A etapa do Planejamento (P) teve duração de 60 dias, com ações propostas feitas pelos
integrantes do Grupo de Melhoria que resultaram no cronograma de treinamento sobre
procedimento de amarração dos produtos, elaboração de treinamento para equipe de
amarração, realização de testes para definir modelo de cantoneira para utilização no
carregamento e melhorias nos padrão de amarração dos produtos acabados.
A quarta etapa foi referente à execução (DO) das ações propostas, a qual teve duração
total de 1,5 mês (médio prazo) para o término. Após a implementação das ações, foi feito um
acompanhamento de 1 mês para monitoramento das variáveis da filtração.
Na consolidação dos resultados verificou-se uma redução da perda de lata amassada de
100%, ou seja, uma redução na perda de R$ 24.000/mês, ou R$ 288.000/ano (considerando
uma produção constante durante todos os meses). Por último, criou-se um padrão provisório
para as novas ações, mantendo os resultados alcançados sem recorrências.
Finalizou-se assim o ciclo CAPDO, com duração total de 6,0 meses, conforme mostra
a Figura 4.3. Os integrantes do Grupo se reuniam uma vez por semana durante uma hora em
média e também faziam apresentações mensais da evolução do ciclo CAPDO.
46
Capítulo 4 Resultados Obtidos
2,5
2,0
1,5
Duração
(mês)
1,0
0,5
0,0
Checar ‐C Análise‐A Planejar‐P Executar‐DO
Os ganhos intangíveis relatados por este Grupo foi o conhecimento mais aprofundado
do processo de amarração, maior conscientização dos amarradores (terceiros) sobre o
tratamento das latas, consolidação da qualidade dos produtos da EEC e trabalho em equipe.
47
Capítulo 4 Resultados Obtidos
48
Capítulo 4 Resultados Obtidos
2,5
2,0
1,5
Duração
(mês)
1,0
0,5
0,0
Checar ‐C Análise‐A Planejar‐P Executar‐DO
Os ganhos intangíveis relatados por este Grupo foi o trabalho em equipe, a aquisição
de conhecimento mais aprofundado por parte dos integrantes do Grupo e consolidação dos
produtos da EEC no mercado.
49
Capítulo 4 Resultados Obtidos
ações para área de produção, deixando-os livre de pequenas anomalias mecânicas, elétricas e
de automação.
A estimativa de ganhos era economizar cerca de R$ 18.000/mês, que significa cerca de
R$ 216.000/ano, com a diminuição do consumo de gás carbônico nos tanques em 50%. Com
esta ação, finalizou-se a etapa do checar (C) das atividades do Grupo de Melhoria.
Em seguida, iniciou-se a etapa da Análise (A) das causas fundamentais, com o uso da
Ferramenta dos 5 Porquês, a qual demorou 1,5 meses para ser concluída, através da
confirmação ou não das hipóteses levantadas para responder o fenômeno do consumo elevado
na pressurização dos tanques. Nas hipóteses levantadas verificou-se que não estavam
inseridos no plano de manutenção preventiva a revisão de válvulas de controle do gás
carbônico e o sistema de controle dos tanques de pressão não era adequado para evitar
consumos elevados.
A etapa do Planejamento (P) teve duração de 30 dias, com ações propostas feitas pelos
integrantes do Grupo de Melhoria que resultaram na revisão dos padrões operacionais, revisão
do plano de manutenção preventiva inserindo as válvulas de controle e criar sistema com
regulador de pressão que permita o controle do consumo, otimizando a entrada/saída do gás
carbônico.
A quarta etapa foi referente à execução (DO) das ações propostas, a qual teve duração
total de 2 meses (médio prazo) para o término. Após a implementação das ações, foi feito um
acompanhamento de 1 mês para monitoramento do consumo de gás carbônico.
Na consolidação dos resultados verificou-se uma redução do consumo de gás
carbônico de 35%, ou uma redução na perda de R$ 10.800/mês, ou R$ 129.600/ano
(considerando uma produção constante durante todos os meses). Por último, criou-se um
padrão provisório para as novas ações, a fim de que os resultados alcançados fossem
mantidos, sem recorrências.
Finalizou-se assim o ciclo CAPDO, com duração total de 6,5 meses, conforme mostra
a Figura 4.5. Os integrantes do Grupo se reuniam uma vez por semana, com reuniões que
duravam em média uma hora para apresentações da evolução do ciclo CAPDO.
50
Capítulo 4 Resultados Obtidos
2,5
2,0
1,5
Duração
(mês)
1,0
0,5
0,0
Checar ‐C Análise‐A Planejar‐P Executar‐DO
Os ganhos intangíveis relatados por este Grupo foi a melhoria nos controles, a
eliminação de alguns riscos de acidente de trabalho e aumento do conhecimento operacional.
52
Capítulo 4 Resultados Obtidos
3,0
2,5
2,0
Duração 1,5
(mês)
1,0
0,5
0,0
Checar ‐C Análise‐A Planejar‐P Executar‐DO
Os ganhos intangíveis relatados por este Grupo foi a maior satisfação da operação,
melhor ergonomia e aumento do conhecimento operacional.
4.2 O efeito dos resultados dos Grupos de Melhoria nos indicadores PQCDSM -
Produtividade, Qualidade, Custo, Entrega, Saúde, Segurança do Trabalho, Meio
Ambiente e Moral nas Grandes Perdas do Processo
Os seis Grupos de Melhoria que executaram suas atividades no ano de 2010, com a
intenção de diminuir as perdas de Processo, tiveram os ganhos estimados e reais
demonstrados pela Figura 4.7.
53
Capítulo 4 Resultados Obtidos
Os ganhos reais mensais, ou reduções das perdas, obtidos com os trabalhos dos seis
Grupos de Melhoria foram próximos das estimativas dos ganhos estimados mensais, os quais
são determinados no início da aplicação do ciclo CAPDO. Este fato ocorreu devido a boa
estratificação dos dados, gerando oportunidade de projetar o ganho com a redução/eliminação
das perdas, mesmo não se sabendo ainda com exatidão naquele momento, quais as causas que
provocavam as perdas.
A somatória dos ganhos mensais dos seis Grupos de Melhoria foi de R$ 164.600,
anualizado este valor o total a ser economizado é de R$ 1.975.200.
Em relação aos indicadores, foram observados ganhos de:
uma menor probabilidade dos produtos ficarem segregados, nos Grupos 03 e 04 a menor
probabilidade da quebra das embalagens também diminuiu a probabilidade dos produtos
ficarem segregados para o carregamento, no Grupo 05 a melhor operação do equipamento
diminuiu a probabilidade de parada da operação de envio de cerveja e no Grupo 06 a menor
quantidade de paradas na linha de envase aumentou a confiabilidade da entrega do produto no
tempo previsto.
• Saúde, Segurança e Meio Ambiente (S): A oportunidade dos colaboradores da
EEC em aprofundarem seus conhecimentos nos processos fez com que houvesse melhor
entendimento do funcionamento dos equipamentos, diminuindo a probabilidade de acidentes
com os colaboradores e de impactos ambientais.
• Moral (M): Em todos os Grupos houve um maior envolvimento dos
colaboradores nos processos com o aprofundamento do conhecimento, aprimoramento do
trabalho em grupo e melhora no relacionamento, verificado nos ganhos intangíveis descritos
pelos integrantes dos Grupos de Melhoria, consequentemente melhorando a moral nos setores
envolvidos.
55
Capítulo 4 Resultados Obtidos
4,5
4,0
1‐ Perda por sobreenchimento
3,5 na garrafa.
3,0 2‐ Perda de matéria‐prima na
filtração;
2,5
3‐ Perda de latas no
2,0 carregamento;
4‐ Perda de produto na garrafa
1,5
PET;
1,0 5‐ Perda de gás carbônico na
filtração/adega;
0,5
6‐ Perda por chokotei na linha
0,0 de envasamento;
Checar Analisar Planejar Executar
(meses) (meses) (meses) (meses)
Foi observado que houve uma oscilação no tempo de duração de cada etapa do ciclo
CAPDO, para cada Grupo de Melhoria.
Na etapa do Checar (C), as maiores dificuldades para execução das atividades foram
encontradas nos temas em que as condições básicas dos equipamentos a serem trabalhados
pela ferramenta do ciclo CAPDO estavam com bastantes anomalias, ou seja, com grandes
desvios da condição ideal de funcionamento necessitando assim de um grande número de
restaurações mecânicas, elétricas e/ou de automação. Estas restaurações são de suma
importância, visto que qualquer desvio de funcionamento pode interferir no fenômeno e
impedir que a etapa seguinte do ciclo CAPDO, isto é, a etapa da Análise (A) seja realizada
com sucesso.
No Grupo 01, observou-se que havia mais de 23 ações de restauração, sendo que para
o término de todas elas foram dedicados 4 meses de atividades, fazendo com o tempo de
duração da etapa do Checar (C) fosse a mais longa, quando comparada com a dos demais
Grupos de Melhoria.
Na etapa da Análise (A) verificou-se que os Grupos de Melhoria que fizeram uma boa
descrição do Fenômeno e tiveram todas suas restaurações realizadas na etapa do Checar (C)
foram os que tiveram melhores resultados na aplicação da ferramenta dos 5 porquês, utilizada
para determinação das causas raízes dos problemas. Os Grupos 04 e 06 foram os que
dedicaram mais tempo nesta etapa, pois várias análises foram realizadas para confirmação das
56
Capítulo 4 Resultados Obtidos
hipóteses levantadas. Observou-se ainda nesta etapa, que o Grupo 01 foi o que teve a duração
mais curta, pois muitas anomalias encontradas estavam presentes na etapa do Checar (C),
assim o fenômeno praticamente já foi resolvido antes da Análise (A). Este foi o Grupo que
menos dedicou tempo nesta etapa.
Com exceção do Grupo de Melhoria 03, a etapa do Planejamento foi a mais curta
comparada com as demais, para todos os Grupos. No caso do Grupo 03 houve a necessidade
de ajuda de fornecedores para desenvolvimento de materiais que auxiliaram na resolução do
problema. Por isso, maior tempo dedicado nesta etapa.
Na etapa da execução (DO), houve um período padrão de 1 mês para monitoramento
das ações implementadas, verificando-se a eficácia das ações.
Em todos os Grupos de Melhoria observou-se que as ações implementadas foram
eficazes, o que pode ser confirmado na consolidação dos resultados na qual todos os Grupos
tiveram êxito. Novos padrões foram criados para que as ações implementadas continuem a ser
executadas de uma forma duradoura e não haja recorrência do fenômeno, evitando que as
perdas voltem a acontecer no processo em que foi aplicada a ferramenta do ciclo CAPDO.
Os maiores ganhos intangíveis adquiridos pelos integrantes dos Grupos de Melhorias
foram:
Este capítulo demonstra que os seis Grupos de Melhoria que utilizaram em 2010 a
ferramenta da qualidade do ciclo CAPDO e foram objeto de estudo desta dissertação,
economizaram para a EEC ao final de seus trabalhos, cerca de R$ 164.600 por mês, que
quando anualizados representam R$ 1.975.200, ou cerca de 14% da perda total da EEC no
ano de 2009.
Conclui-se que a ferramenta da qualidade ciclo CAPDO foi eficaz na
redução/eliminação de perdas em processos da EEC, sendo mais indicada para casos em que
haja poucas inconveniências, ou seja, não mais do que 20% do equipamento deve ter
pendências mecânicas, elétricas e de automação.
57
Capítulo 4 Resultados Obtidos
58
Capítulo 5 Conclusões e Recomendações
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
59
Capítulo 5 Conclusões e Recomendações
60
Capítulo 5 Conclusões e Recomendações
haja poucas inconveniências, ou seja, não mais do que 20% do equipamento deve ter
pendências mecânicas, elétricas e de automação, pois conforme Howell, (2006), o CAPDO é
indicado para o uso em processos estáveis, iniciando os trabalhos através do estudo da
situação atual do equipamento.
Destarte, o objetivo principal desta dissertação foi alcançado, uma vez que o estudo da
ferramenta da qualidade ciclo CAPDO através das pesquisas bibliográficas desenvolveu a
metodologia deste mecanismo mediante observações feitas pelo autor deste trabalho nas
atividades dos Grupos de Melhoria. Assim, em razão dos resultados obtidos, tanto os ganhos
tangíveis quanto os intangíveis, a ferramenta da qualidade ciclo CAPDO é consolidada na
redução/eliminação das perdas que ocorrem no processo fabril da EEC.
Quanto aos objetivos específicos, a demonstração e avaliação dos resultados
apresentados neste trabalho forneceram ao Pilar de Melhoria Específica e ao Time de Gestão
da EEC subsídios para um melhor entendimento do funcionamento do ciclo CAPDO,
principalmente na questão da investigação do fenômeno e da análise das causas raízes das
perdas de processo, que devem ser realizadas em trabalhos de campo ou Genba, com
necessidade de observação do funcionamento dos processos, gerando uma grande
oportunidade de conhecimento dos processos, a fim de evitar suposições sem um trabalho
analítico e disciplinado.
No entanto, vale ressaltar que a principal dificuldade encontrada nesse trabalho foi a
pouca literatura disponível sobre o tema, pois se trata de uma ferramenta praticada em poucas
empresas no Brasil e no Mundo. Ademais, não foi encontrada nenhuma publicação científica
de utilização da CAPDO como forma de redução/eliminação de perdas de processo.
Inobstante, o presente trabalho de dissertação restringiu-se à avaliação de atividades e
resultados de apenas seis Grupos de Melhoria da Unidade do Recife e, assim sendo, poucas
conclusões e recomendações formatadas das ações práticas destes Grupos puderam ser
realizadas. Isto se deve ao fato de que o prazo para formação e início das atividades de outros
Grupos de Melhoria é superior ao tempo de conclusão para o mestrado e, portanto, estas
atividades serão realizadas pelo autor na continuação de seu trabalho como funcionário da
EEC.
Deste modo, recomenda-se incentivar a continuidade da avaliação crítica e detalhada
de outros Grupos de Melhoria das demais filiais da ECC para um melhor entendimento desta
ferramenta da qualidade a fim de auxiliar no processo de otimização dos ativos do Grupo a
qual a EEC faz parte. Outra sugestão é incentivar a realização de estudos semelhantes ao
61
Capítulo 5 Conclusões e Recomendações
presente trabalho e com temas referentes ao TPM, pois é indiscutível que um maior
conhecimento desta metodologia facilitará sua implementação na EEC.
Para fins acadêmicos, sugere-se futuramente estudos de aplicação da ferramenta da
qualidade ciclo CAPDO, especialmente em empresas que utilizam metodologia de gestão
baseada na cultura oriental, com grande foco na investigação do fenômeno que provoca as
perdas fabris e análise crítica no processo de identificação das causas raízes no intuito de
consolidar esta ferramenta no processo de redução/eliminação das perdas industriais. Tal
recomendação visa incrementar a literatura disponível sobre o tema para maior acesso dos
gestores brasileiros.
Posto isso, mister se revela que a sociedade brasileira e, em especial os gestores de
empresas privadas ou públicas, tenham maiores informações e conhecimento da ferramenta
CAPDO, que provoca a necessidade de um maior conhecimento do processo que o homem
realiza e que promove disciplina em muitas atividades de melhoria de resultados. Estes,
aumentarão as opções das ferramentas da qualidade que são eficazes no processo de
redução/eliminação das perdas fabris e contribuirão desta forma na otimização dos ativos das
empresas brasileiras e no aumento da capacitação dos trabalhadores que as compõem.
62
Referências Bibliográficas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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