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"Banana é coisa nossa", diz Jorge Ben Jor na música "O Vendedor de Bananas".
Realmente a fruta se tornou símbolo nacional, não só porque o Brasil é uns dos
maiores exportadores da variedade - mas principalmente porque é um dos
maiores consumidores.
Apesar de ser nossa por adoção, a banana tem origem asiática. Alguns
historiadores acreditam que ela é a fruta mais antiga do mundo. Com tanto
tempo no planeta, a banana se espalhou pelos continentes em mais de mil
espécies, todas dentro do nome científico Musa. Acredita-se que apenas um
desses tipo é realmente nativo do Brasil: a banana-da-terra.
Além da disponibilidade e preço da banana, outra vantagem da fruta é sua
riqueza nutricional: tem baixo teor de gordura, é rica em carboidratos, em
vitaminas A, B1, B2, C e em potássio, que evita cãibras. Na cozinha, cada tipo de
banana tem um destino: a banana-da-terra é boa para cozinhar e fritar. A
banana-maça é ótima para fazer papinhas para bebês, pois tem fácil digestão. A
banana-nanica e a banana-ouro, por sua vez, são mais doces e ficam ótimas em
bolos, como o dessa receita.
Ingredientes
Preaqueça o forno a 200 graus. Unte e enfarinhe uma forma grande com
furo no meio.
Numa vasilha média, peneire a farinha, o bicarbonato e o sal.
Na batedeira, bata a manteiga até que fique cremosa. Acrescente o açúcar
e continue batendo até que a mistura fique clara e fofa.
Acrescente a baunilha e depois os ovos, um por vez, batendo cerca de um
minuto após cada adição.
Abaixe a velocidade da batedeira e acrescente as bananas amassadas. Em
seguida junte metade dos ingredientes secos que foram peneirados.
Quando a farinha sumir na massa, acrescente o iogurte. Bata mais um
pouco e coloque por último o restante da mistura de farinha.
Raspe as laterais da tigela com uma espátula e bata a tigela na bancada
para extrair alguma bolha de ar. Transfira a massa para a forma preparada e
alise o topo.
Asse por 65 a 75 minutos, ou até que uma faca saia limpa ao ser inserida
no centro do bolo. Se achar que o topo está dourando rápido demais e o bolo
ainda está cru, cubra o topo da forma com papel alumínio e continue assando.
Espere amornar e desenforme. Se tiver tempo, embrulhe o bolo frio em
papel filme e sirva no dia seguinte, quando os sabores estarão mais intensos.