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Universidade da Beira Interior

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

CASO DE ESTUDO:
Benefícios do Ensino Superior

Humberto Matos
34163

Joana Barata
37665

Maria Curto
3----

ECONOMIA – 1º CICLO –
2ºANO/2ºSEMESTRE
ECONOMIA PORTUGUESA E DA UE
Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Docente:

Prof. João Carlos Correia Leitão

Covilhã, 16 de abril de 2020

Índice
1. Sumário Executivo..................................................................................................3

2. Introdução...............................................................................................................4

3. Ficha de Relatório...................................................................................................5

4. Fatores-Chave........................................................................................................6

4.1.Benefícios Económicos........................................................................................6

4.1.1. Salários.....................................................................................................6

4.1.2. Emprego...................................................................................................8

4.1.2.1. Ensino superior: antídoto para o desemprego?.....................................9

4.2. Benefícios não económicos...........................................................................10

4.2.1 O ensino superior faz bem à saúde?............................................................10

4.2.2. Ensino superior: promotor da participação e virtudes cívicas......................11

5. Considerações Finais...........................................................................................13

6. Lições................................................................................................................... 14

7. Webgrafia............................................................................................................. 15

2
Relatório: Benefícios do Ensino Superior

1. Sumário Executivo

Foi-nos proposto a elaboração de um relatório sobre um estudo publicado pela


Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS 1). Selecionámos um estudo sobre
Educação referente aos Benefícios do Ensino Superior.

Este projeto, publicado em novembro de 2017, foi elaborado por uma equipa
multidisciplinar, integrando investigadores de vária Universidades Nacionais.

Com base neste estudo, iremos inicialmente realizar uma Introdução, onde
serão mencionados os principais pontos mencionados no estudo realizado pela FFMS,
seguido de um enquadramento nacional. Posteriormente serão apresentados quais os
vários desafios encontrados, e adicionalmente a identificação dos fatores-chave que
considerámos relevantes na realização deste relatório. Para concluir, apresentaremos
algumas considerações e também as lições retiradas por nós ao efetuarmos este
trabalho.

Palavras-chave: Benefícios; Ensino Superior; Salários; Emprego; Retornos


não económicos

1
Fundação Francisco Manuel dos Santos

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

2. Introdução

Quando nos matriculamos no ensino superior, acedemos a muito mais do que a


um conjunto de aulas. O conhecimento e desenvolvimento frutos da experiência
superior abrem‐nos os horizontes, dão acesso a um conjunto de bens científicos e
culturais até então indisponíveis, adquirimos independência e segurança para
participar na vida em comunidade que de outra forma não obteríamos e fortalecem‐
nos as virtudes de regulação da conduta.
Não é, assim, surpreendente que as pessoas que possuem um grau superior se
sintam mais satisfeitas com a vida, lato sensu2. Parte desta satisfação deve‐se aos
melhores resultados no mercado de trabalho desta população, mas outra parte deve‐
se às melhores condições de saúde que revelam e à maior confiança nas instituições
e nos outros de que gozam.
Além de benefícios individuais, a escolarização beneficia toda a comunidade.
Indivíduos mais escolarizados tendem a ter menos comportamentos antissociais, auto
ou hétero-destrutivos e a participar mais ativamente nos diálogos da sua comunidade.
De facto, os benefícios do ensino superior são multidimensionais, são de consumo
e de investimento, são individuais e coletivos.
Esta obra identifica e mede de forma rigorosa e sistemática os benefícios do
ensino superior para o caso português mostrando que tirar um curso superior
compensa.

2
Expressão em Latim que significa "em sentido amplo".

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

3. Ficha de Relatório

Neste ponto do trabalho, consideramos relevante analisar quais os principais


tópicos que conduziram este estudo. Os autores, na sinopse do relatório lançam 5
questões que ao longo do seu estudo foram sendo respondidas:

 Vale a pena investir num curso superior?


 Será que continua a garantir melhores salários e empregos?
 Que outros benefícios resultam do ensino superior?
 Tem efeitos positivos na saúde e no bem-estar individual?
 Motiva comportamentos positivos do ponto de vista coletivo, capazes de
promoverem a participação política, a confiança nos outros e a tolerância
à diferença?

Com o alargamento da escolaridade, o ensino torna-se ele mesmo melhor e


mais atrativo, num círculo virtuoso. Por um lado, os alunos de hoje são os pais e
educadores de amanhã. Por outro, alunos bons e exigentes são um ingrediente
fundamental de uma educação de qualidade, tanto pelo que se torna possível em
contexto educativo, como pelas próprias relações entre pares, mais ricas e
conducentes à aprendizagem.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

4. Fatores-Chave

4.1.Benefícios Económicos

4.1.1. Salários

Os salários têm sido o foco do debate académico internacional sobre os


benefícios da formação superior, bem como aquele que concentra o interesse
mediático, a par do desemprego. Em cada período de expansão do ensino superior e
ao menor sinal de diminuição da empregabilidade ou dos salários dos diplomados,
reanima-se o debate sobre a necessidade de se formar um cada vez maior número de
diplomados.
Relativamente ao caso português, só com informação rigorosa sobre os
benefícios salariais do ensino superior, antes e após a crise, é que podemos combater
os mitos que ainda subsistem. Além disso, existe pouco trabalho em Portugal de
análise ao período pós-Bolonha3, que testemunhou transformações profundas no
ensino superior português. Ao mesmo tempo que o sistema apertava os padrões
mínimos de qualidade da sua oferta formativa, a implementação do Processo de
Bolonha reduziu a duração das licenciaturas, tradicionalmente de quatro e cinco anos,
para primeiros ciclos mais curtos, harmonizou os graus concedidos e os tipos de
programa em vigor e criou condições para o aumento da oferta de cursos de segundo
(mestrado) e terceiro (doutoramento) ciclos.

“A descida dos salários para uma pessoa com mestrado foi muito menor
relativamente à que ocorreu para quem tem o ensino secundário ou uma licenciatura”4

Os autores analisaram os salários de profissionais com dez ou menos anos de


experiência – a população jovem, portanto – entre os anos de 2006 e 2015. Durante
esse período, os salários reais desceram para todos os trabalhadores e os diplomados
do ensino superior não foram exceção.

3
Corresponde ao primeiro ciclo do ensino superior, com uma duração de três ou, em
casos especiais, quatro anos (como é o caso da licenciatura em Direito)
4
Hugo Figueiredo, Benefícios do Ensino Superior, Fundação Francisco Manuel dos
Santos (FFMS)

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Em média, uma pessoa com formação universitária ganhava 1300 euros


mensais há dois anos, menos 100 euros por mês do que dez anos antes.

Figura 1 - Evolução dos salários mensais (reais) por nível de escolaridade


(até 10 anos de experiência), 2006 2015 Fonte: Quadros de Pessoal.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Os mesmos dados mostram que a quebra de rendimentos para os diplomados


do ensino superior se concentrou particularmente em três anos, 2010 a 2012, os anos
em que vigorou o programa de austeridade da troika.
Mas é olhando para os prémios salariais – que medem o dinheiro que um
profissional ganha a mais pelo facto de ter feito uma determinada formação – que se
percebe o efeito de “pára-quedas” como uma das principais conclusões do estudo
feito. É que, se é verdade que os salários reais baixaram para toda a gente, incluindo
os diplomados, o prémio salarial para quem tem um mestrado manteve-se
relativamente estável, sempre ligeiramente acima dos 80% ao longo dos dez anos
analisados. E no pico da crise, em 2010, chegou até aos 90%.

Figura 2 -Prémios salariais para pós graduados e diplomados do primeiro ciclo


(diplomados até dez anos de experiência), 2006 2015. Fonte: Quadros de Pessoal
(cálculos próprios).

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Ou seja, uma formação superior, neste caso um mestrado, continuou a ser


garantia de salários mais elevados do que os auferidos pela generalidade dos
profissionais, mesmo nos anos da crise.
Os investigadores não só concluem que os diplomados – sejam mestres ou
licenciados – ganham mais dinheiro do que quem não tem formação superior, como
também acedem ao que classificam como “melhores empregos”. Isto é, têm maiores
probabilidades de assumir um cargo de supervisão e menos probabilidades de terem
horários de trabalho alargados. 

4.1.2. Emprego

Quando se discutem os retornos da educação no mercado de trabalho,


pensamos de imediato nos salários mais elevados de que os trabalhadores mais
escolarizados costumam gozar. No entanto, além dos melhores salários, os indivíduos
mais escolarizados sofrem de taxas de desemprego menores e tendem menos a viver
situações de inatividade. De facto, apesar de o número crescente de diplomados do
ensino superior a aceder ao mercado de trabalho ter afetado negativamente a sua
empregabilidade, o que tem preocupado não só os próprios e as suas famílias, mas a
comunidade como um todo, geralmente os diplomados do ensino superior sofrem
taxas de desemprego inferiores às dos trabalhadores com níveis de educação mais
baixos5.

5
Este efeito preventivo contra o desemprego não é, no entanto, homogéneo entre países (Núñez
e Livanos, 2009).

9
Relatório: Benefícios do Ensino Superior

De facto, são os diplomados do ensino superior os ativos que, entre 1998 e


2016, sofreram uma menor redução na probabilidade de se manterem empregados,
quando comparados com indivíduos de escolaridade inferior com o mesmo estado
civil, idade e sexo. Apresentavam, também, um risco menor, tanto de ficarem
desempregados, como inativos.

Figura 3 - Taxa de desemprego anual por nível de escolaridade, população ativa


total (15 64 anos), 1998 2016
Uma menor taxa de desemprego para os licenciados e pós-graduados é o resultado
quer de uma transição mais rápida do desemprego ou inatividade para um emprego, quer de
uma menor probabilidade de o perder. De facto, estes indicadores de sucesso dos
trabalhadores no mercado de trabalho estão relacionados com a sua escolaridade, o que
sugere que a educação formal oferece uma proteção do emprego eficaz.

4.1.2.1. Ensino superior: antídoto para o desemprego?

São várias as razões para estas diferenças entre os diplomados do ensino


superior e os trabalhadores menos escolarizados.
 Considera a educação como um investimento em capital humano. Nesta
perspetiva, a educação aumenta a produtividade dos indivíduos. Este efeito
explica não só os salários mais elevados, mas também, por exemplo, os
menores tempos de espera que, em geral, os diplomados do ensino superior
observam na obtenção do primeiro emprego, bem como a facilidade com que
transitam entre empregos ou de situações de desemprego.
 Uma outra tese explicativa assenta na assimetria de informação característica
do processo de contratação. Os empregadores têm informação imperfeita
sobre os candidatos, desconhecendo, em particular, a sua produtividade.
O empregador tenta descobri-la a partir do que observa, como daquilo que
consta no currículo do candidato. É assim frequente os empregadores usarem
o nível de escolaridade dos candidatos como indício da sua produtividade.
Este papel sinalizador da educação incentiva os indivíduos mais produtivos a
investirem mais em educação, de forma a melhorarem a sua posição relativa

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

no mercado de trabalho e a lograrem rapidamente bons empregos e salários


elevados6.
 Há também teses que procuram explicar as taxas de desemprego mais
elevadas sofridas pelos trabalhadores menos qualificados através das
dinâmicas e transições no mercado de trabalho. A maior taxa de desemprego
dos trabalhadores menos escolarizados decorre, nesse caso, da maior
probabilidade de serem despedidos, o que se relaciona com a satisfação dos
empregadores e dos trabalhadores com o resultado do processo de
recrutamento (matching). No caso dos trabalhadores mais qualificados, é
necessário mais tempo para o empregador perceber se está satisfeito com o
recrutamento, o que incentiva um maior investimento na seleção e
recrutamento desses trabalhadores. As empresas que investem na formação
específica dos seus trabalhadores, sobretudo através de formação inicial,
reduzem o incentivo à separação.

Finalmente, há que recordar que a escolaridade desenvolve também outras


competências facilitadoras da inserção no mercado de trabalho, como o método e
a intensidade de procura de emprego.

4.2. Benefícios não económicos


4.2.1 O ensino superior faz bem à saúde?

A esperança de vida tem aumentado nos países da OCDE, incluindo Portugal,


embora persistam desigualdades, em particular entre os sexos e níveis
socioeconómicos. Esse nível é frequentemente aproximado pelo nível de escolaridade.
De facto, os portugueses com frequência ou conclusão de um curso superior
vivem mais tempo do que aqueles que ficam pela frequência ou conclusão do ensino
secundário.
Também ao nível das perceções encontramos diferenças. Analisando as
respostas dos portugueses inquiridos no Inquérito Social Europeu, encontra-se uma
associação positiva entre o nível de escolaridade e a saúde: os indivíduos com ensino
superior são aqueles com maior probabilidade de considerar o seu estado de saúde
bom ou muito bom. Esta correlação positiva também se verifica no caso da saúde

6
O primeiro autor a referir o papel sinalizador da educação no mercado de trabalho foi Michael
Spence, no artigo “Job Market Signaling”, publicado em 1973 no Quarterly Journal of Economics.
Michael Spence recebeu o Prémio do Banco da Suécia para as Ciências Económicas em Memória
de Alfred Nobel, vulgarmente conhecido como o Nobel da Economia, em 2001, pelo seu
contributo na área da economia da informação.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

mental. Por exemplo, a probabilidade de se experimentar uma situação de depressão


decresce com o nível de escolaridade.
Além disto, quanto maior a escolarização, maior probabilidade de o peso estar
dentro da normalidade, de se praticar exercício físico e menor a probabilidade de
consumir bebidas alcoólicas. Já no que concerne os hábitos tabágicos, os diplomados
tendem a reportá-los com mais frequência.

Figura 4- Probabilidade de adotar comportamentos e estilos de vida de


risco ou saudáeis por nível de escolaridade, 2014

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Em suma, mesmo no caso particular dos portugueses, mais educação está


associada a uma melhor perceção da própria saúde e a comportamentos e estilo de
vida mais saudáveis.

4.2.2. Ensino superior: promotor da participação e virtudes cívicas

A natureza social do homem exige capacidades que lubrifiquem a interação


com os demais. A formação superior influência a participação política de várias
formas. Desenvolve, por exemplo as capacidades para pesquisar, selecionar e
interpretar informação relevante sobre a ação dos representantes políticos e a
consciência das dificuldades de implementação de políticas públicas.

Por outro lado, essas capacidades resultam numa melhor avaliação da


importância da ação e participação individuais para a própria qualidade das
democracias. De facto, encontramos uma probabilidade muito maior exercício do
direito de voto no caso dos diplomados do ensino superior.

Esta forte associação observa-se também com outras medidas de


envolvimento político, como a participação em manifestações ou no assinar de

petições.

Figura 5 - Envolvimento político por nível de escolaridade, 2002 - 2014

Os diplomados revelam ter também mais interesse em assuntos políticos.


Aliás, as classes menos escolarizadas assumem dificuldades no acompanhamento
desses assuntos.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

As formas de envolvimento cívico e social transcendem a participação política,


e incluem a confiança nas instituições e nos demais, bem como a disponibilidade para
aceitar e tolerar grupos minoritários.

Concluímos que, em Portugal, o ensino superior está associado a uma maior


confiança interpessoal e institucional. Mais, apenas os indivíduos com ensino superior
apresentam níveis de confiança institucional acima da média. Relativamente à
tolerância à diferença, a investigação recente tem mostrado que ela aumenta com o
nível de educação.

Em Portugal, os indivíduos menos escolarizados são menos tolerantes em


relação à homossexualidade e à imigração como demonstram os gráficos em baixo.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Figura 6 - Probabilidade de tolerância à


homossexualidade, 2002-2015

Figura 7 - Médias Condicionais do


índice de tolerância em relação à
emigração 2002-2014

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

5. Considerações Finais

 Os investigadores não só concluem que os diplomados – sejam mestres ou


licenciados – ganham mais dinheiro do que quem não tem formação superior,
como também acedem ao que classificam como “melhores empregos”. Isto é,
têm maiores probabilidades de assumir um cargo de supervisão e menos
probabilidades de terem horários de trabalho alargados. 

 Os diplomados do ensino superior estão menos vezes em situação de


desemprego, têm empregos menos precários e auferem salários mais elevados
do que o resto da população

 Os mestres com contratos permanentes viram o seu prémio salarial aumentar


significativamente durante o período de crise.

 Os diplomados do ensino superior estão mais satisfeitos com a sua vida e


veem-se menos limitados por problemas de saúde do que o resto da
população.

 Os diplomados do ensino superior manifestam uma maior perceção de


segurança quanto à possibilidade de serem vítimas de um crime.

 Os diplomados do ensino superior são mais participativos nos processos


eleitorais e têm maior capacidade para interpretar fenómenos políticos.

 Os diplomados do ensino superior encaram de forma mais positiva a


homossexualidade.

 Os diplomados do ensino superior confiam mais nos outros.

 Os diplomados do ensino superior reportam um maior nível de satisfação com


a democracia portuguesa e maior confiança nas suas instituições.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

 Os benefícios do ensino superior são multidimensionais, são de consumo e de


investimento, são individuais e coletivos.

6. Lições

Quais são os benefícios económicos e não económicos do Ensino


Superior?
Os benefícios individuais do ensino superior vão muito para além das
vantagens ditas económicas. A educação superior aumenta a valorização em si
mesmo de um percurso ativo de emprego e a rejeição da "opção" de
inatividade mesmo que isso implique períodos mais longos de procura de
trabalho. Também porque parece dar capacidade de aceder e simultaneamente
valorizar maiores níveis de autonomia, de iniciativa e responsabilidade no
emprego, potenciando mudanças na gestão e no desenho das organizações.
Mas também influencia a própria saúde, seja pela adoção de comportamentos
mais saudáveis, seja pelas vantagens psicológicas que lhe estão associadas",

Será que continua a garantir melhores salários e empregos?


Existe uma grande competição por vagas de trabalho. Se no passado
bastava o ensino médio para se conseguir um emprego ou mesmo com o
ensino básico era possível conquistar uma oportunidade de trabalho,
atualmente a situação mudou bastante.
Cada vez mais as empresas exigem novas qualificações para o
candidato a uma vaga. Logo, na corrida do mercado de trabalho vence quem
está devidamente capacitado para preencher os requisitos das organizações.
Nesse sentido, vale a pena ter um curso superior para aumentar as
oportunidades de conquista de um emprego satisfatório que, como
consequência melhores oportunidades salariais.

O ensino superior contribui direta e indiretamente para o bem-estar de


cada pessoa?

As pessoas que estudam mais são mais felizes porque tem maior
satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de satisfação pessoal
é superior em relação àquelas que pararam no ensino médio.

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Relatório: Benefícios do Ensino Superior

Em relação ao aumento da expectativa de vida verificamos que quem estuda


no ensino superior é mais elevada, enquanto aquele que estudou apenas no
ensino médio.
Apenas metade do impacto do ensino superior no bem-estar resulta
diretamente do aumento do rendimento. A outra metade resulta de outros
fatores, como os efeitos na saúde, na confiança interpessoal e na perceção de
segurança.
A mensagem final é simples: se quer ser feliz, estude.

7. Webgrafia

Caso de Estudo: https://www.ffms.pt/FileDownload/5f1b62b7-bf82-4655-81af-


2ce5d92778a9/beneficios-do-ensino-superior

https://www.ffms.pt/FileDownload/25f6f478-86c5-4390-b66f-
6dcdfb478890/relatorio-de-actividades-2017

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