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Anlisedetextosii 141119190535 Conversion Gate02 PDF
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1. Tese: é a ideia que você pretende defender durante o seu texto. Ela deve estar
relacionada ao tema da proposta e ser apoiada por argumentos ao longo do texto.
2. Argumento:
O argumento nada mais é do que a justificativa utilizada por você para convencer o
leitor a concordar com a tese que você está defendendo. Os argumentos de um texto
são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o
autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos).
Mas faltou dizer o principal. Sim, faltou o essencial. Por trás de mais
essa face triste de nossa realidade, há o descaso abjeto do Brasil por seus
velhos.
Vivemos sob o ritmo da novidade, no embalo da pressa. Encontramos
tempo para falar no celular, para ver a novela compacta da Globo, até para
reformar uma Constituição que ainda engatinha. Só não achamos tempo para
os velhos.
E não imagine que a chaga do abandono atazana apenas os velhos de
famílias pobres ou remediadas. Não, não. Também o velhote de família rica
oscila, feito alma penada, entre a amargura e o abandono. A diferença é que,
em vez de ser depositado nos corredores de uma clínica com nome de santa,
ganha a companhia remunerada de enfermeiras.
No Brasil de hoje, embriagado com tantos problemas sociais, o único
velho que tem o seu valor reconhecido é o escocês de 12 anos. Os outros, ah,
os outros. Ou jazem mortos, ou aguardam a sua vez.
02. Nesse texto, uma passagem que expressa ironia, por parte
do autor, é
Quem dá aos pobres empresta a Deus, diz o ditado. Em certos casos, empresta
mesmo ao diabo: é o que se vê na cidade de São Paulo, onde há dois anos existe uma
campanha estimulando as pessoas a não dar esmolas às crianças na rua. Esse dinheiro
tem, de fato, efeitos diabólicos: 1) vicia a criança, dificultando que saia da rua; 2)
alimenta quadrilhas de adultos; 3) sustenta a exploração infantil que se assemelha ao
trabalho escravo.
Desde que se iniciou a campanha, cujo slogan é “Dê mais que esmola. Dê Futuro”, o
número de meninos e meninas de rua que vivem ou trabalham nas ruas da cidade caiu em
54%, segundo levantamento que acaba de ser divulgado pela Fipe, uma fundação ligada à
USP. Claro que, além de uma mudança na cabeça, ainda que pequena, de quem está
acostumado a dar esmolas para crianças, achando que faz o bem, há programas mais
focados nas famílias e maior distribuição de renda aos mais pobres.
Por conta desses programas combinados com menos esmolas, há mais crianças em
atividades complementares à escola como contrapartida por terem saído da rua, sem
contar o apoio às suas famílias --- isso sim pode, quem sabe, tirá-las do vício de
mendigar, no qual vivem os mais malignos riscos.
Não se ajudam os pobres com esmolas (nem as oficiais), mas com políticas públicas
que estimulem o aprendizado e a geração de renda.
À população brasileira,
Há muitos anos as mulheres lutam pelos seus direitos e vêm conseguindo inegáveis avanços. Para
que, hoje, possamos votar, trabalhar e usar calças jeans, muito sutiã teve que ser queimado em praça
pública. Hoje, no auge de nossas independências, somos diretoras de grandes empresas
multinacionais, engenheiras renomadas, grandes cirurgiãs, artistas e ainda somos mães e esposas.
Somos o que há de contemporâneo, de avançado, super-heroínas do dia a dia. [...] Sou mulher e, assim
como os meus deveres, tenho os meus direitos.
No entanto, existe um véu que cobre, ainda, todo esse avanço. Na grande maioria das vezes, isso
é somente aos nossos olhos. Valorizamos cada conquista, cada meio centímetro percorrido a caminho
da independência porque ela é nossa. […] Não é fácil ser mulher. Mais difícil ainda é lutar pelos nossos
direitos. […]
Quem por nós? Nós mesmas. Quem contra nós? Todo resto. Feminismo já é ultrapassado,
vitimização mais ainda. [...] Acima de tudo, conquistamos o livre-arbítrio. Escolhemos nossas escolhas.
Pelo que lutar agora?
Lutemos pela dignidade reconquistada. Pela coragem de nos queixarmos dos maus tratos. Pelo
fim do massacre do que nos resta de mais precioso: nosso feminino. [...] Quanto tempo mais ficaremos
esperando? Não proponho feminismo. Não proponho nenhum tipo de superioridade. Proponho denúncia,
atenção e ajuda mútua. Igualdade. Gênero é muito mais do que sexo. É atitude.
Atenciosamente,
Uma brasileira.
11. No trecho “Quem por nós? Nós mesmas. Quem contra nós? Todo resto.” (ℓ.
13), os pontos de interrogação foram usados para
A) expressar uma dúvida da autora. B) estabelecer um diálogo com o leitor.
C) destacar um comentário. D) demonstrar espanto.
E) ironizar um comportamento.
Sopão nas ruas
Doar comida nas ruas da cidade não é legal. A Vigilância Sanitária não permite a
distribuição de alimentos nas vias públicas sem um laudo. Portanto, as pessoas não
podem fazer isso, ainda que de maneira voluntária.
Também precisam entender que essa forma de voluntarismo prejudica as ONGs
conveniadas com a prefeitura, que oferecem serviços de alimentação em locais
adequados, limpos e seguros, assim como o trabalho dos 125 agentes de proteção
social que circulam todos os dias pela cidade tentando convencer, sempre de maneira
respeitosa, os que moram nas ruas a fazer uso dos 37 albergues e 9 abrigos que
existem hoje na capital, funcionando 24 horas e atendendo mais de 8 mil pessoas. A
distribuição de comida incentiva a permanência das pessoas nas ruas, comprometendo
em muito o acolhimento, a proteção e a reinserção social e familiar desses cidadãos
mais vulneráveis.
O polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de reclamações de moradores e
comerciantes acerca da sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo para a
proliferação de ratos, com restos de alimentos, pratos e copos descartáveis e
garrafas de pet usadas. As organizações sociais que querem realmente ajudar devem
nos procurar para que possamos, juntos, organizar uma distribuição de alimentos
dentro de equipamentos próprios, de forma digna e humana. A Associação Evangélica
Brasileira ou a ONG Rede Rua, por exemplo, mantêm o restaurante Porto Seguro, na
América, e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que servem refeições gratuitas aos
moradores de ruas.
Por que não doar alimentos a esses locais? Vamos trabalhar em rede, com sinergia
e em parceria?
Floriano Pesaro, Secretário Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.
12. A tipologia textual predominante nesse texto é a
A) expositiva. C) descritiva. E) narrativa.
B) dissertativo-argumentativo. D) instrucional.
13. Qual é o assunto desse texto?
A) A distribuição de sopão para moradores de abrigos.
B) Os problemas ligados à distribuição de comida nas ruas .
C) As reclamações de comerciantes sobre os restos de comida nas
ruas.
D) O trabalho de doação feito pelas ONGs conveniadas à
prefeitura.
E) A legalização da doação de sopas pela Vigilância Sanitária.
14. De acordo com esse texto, a doação de comida nas ruas é ilegal
porque
A) contribui para a proliferação de ratos nas ruas.
B) é necessário ter um laudo da Vigilância Sanitária.
C) gera reclamações de comerciantes e moradores.
D) incentiva as pessoas a continuarem morando nas ruas.
E) prejudica as ONGs que servem alimentos adequados.
15. O trecho desse texto que contém uma opinião do autor sobre a doação
de comida nas ruas é:
Objetivo Profissional
Programador Web
Qualificações
Programador de sistemas Web com experiência em HTML, CSS, JavaScript, ASP, PHP, Flash,
ActionScript e banco de dados, com grande capacidade para absorver e desenvolver novas tecnologias,
espírito empreendedor com grande aptidão para identificar problemas e desenvolver soluções para otimizar
a rotina de trabalho.
17. No trecho “ HTML, CSS, JavaScript, ASP, PHP, Flash,
ActionScript (l.11), o autor desse texto faz uso da linguagem.
A) formal
B) coloquial
C) regional
D) técnica