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Todas as informações contidas neste e-book são

fruto de minhas experiências de atendimento e


aprendizados pessoais sobre a Fome Emocional.
Embora eu tenha me esforçado ao máximo para
garantir a mais alta qualidade das informações e
acredite que todas as técnicas aqui ensinadas sejam
altamente efetivas e acessíveis para qualquer
pessoa, desde que implemente adequadamente, não
existe qualquer garantia de qualquer resultado, e eu
não me responsabilizo pela implementação do leitor.

Sua situação e/ou condição particular pode não se


adequar perfeitamente aos métodos e técnicas
ensinados neste guia. Assim, você deverá utilizar e
ajustar as informações deste ebook de acordo com
sua situação e necessidades
Nossos dias estão tão corridos, não é mesmo?! Certa vez percebi a falta de
paciência de uma neta de 17 anos com sua avó de 68 anos ao explicar como
salvar um número em Contatos no celular. A neta, após explicar 2 vezes
rapidamente, simplesmente desistiu, pegou o celular da avó e registrou ela
mesma o número.

Confesso que essa situação me faz refletir sobre como estamos mais imediatistas.
Quantas vezes mães e responsáveis dão àquela guloseima para a criança, pois do
contrário ela não irá comer o arroz com feijão e ”não podemos deixar que ela fique
com fome, certo?!”.

Talvez seja ansiedade, estresse, tédio, necessidade urgente de “não perder


tempo”, mas quando temos atitudes que “resolvem” imediatamente os
“problemas”, podemos ignorar os problemas de longo prazo gerados por elas.

Não julgo a neta nem a avó ou os pais, apenas dou estes exemplos como uma
introdução para um assunto real, mas que não tem encontrado respostas nas
mentes e corações das pessoas de hoje.

Se decidimos sair de casa para ir a uma festa ou ao trabalho, temos: 1) o transporte


público (quase sempre ruim); 2) o carro ou moto pessoal; ou 3) o celular para
chamar um motorista autônomo, sabendo quase sempre quanto vai pagar pela
viagem e quanto tempo ele está de “distância” de você. Isto nos dá controle e
segurança, é uma resposta que leva alguns segundos ou menos em nosso
aplicativo do smartphone.

Ficamos tão acostumados a ter respostas na distância de um clique que não


toleramos mais respostas que demorem minutos ou dias para serem obtidas,
quando são obtidas.

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Quem trabalha, aqui no Brasil, é bem comum viver sob o medo do desemprego.
Com o noticiário informando sobre crise na economia, corrupção quase
generalizada no setor público, empresas fechando as portas, perda do poder de
compra da família, incertezas.

Na educação, os pais se preocupam se os filhos realmente aprenderão algo


devido às greves e indisciplinas de alunos. Os filhos se perguntam “de que serve”
aprender algo, visto que não há empregos e não vêm conexão entre o que
aprendem na escola e o que usariam no dia a dia.

Falta esperança, falta perspectiva. Abre-se portas para fugas, “alienações”.


Buscamos refúgios nas redes sociais, lá é bem mais interessante. No entanto,
segundo um especialista, bastam 30 minutos por dia para gerar sintomas
fisiológicos semelhantes ao da depressão. No trabalho, temos incertezas, abusos
e muito estresse que abaixam nossa imunidade, nos tiram energia, nos deixam
menos produtivos e mais irritados. No trânsito, bom... já sabemos!

É preciso encontrar um confortável abrigo diante de um emaranhado de


problemas reais. Mas, há também problemas imaginados. Muitas pessoas têm a
percepção da realidade alterada pela ansiedade e preocupações excessivas.

Desse modo, tendemos a buscar refúgio na comida, no álcool, nas redes sociais,
em jogos, em sexo, em vídeos engraçados e em tudo mais que permita
anestesiar nossa dor emocional de um dia estressante ou vida tediosa.

Esse e-book abordará o tema da FOME EMOCIONAL que é muito perigosa, pois
esconde problemas mal resolvidos e muda nossa relação com a comida,
permitindo que comamos muito sem perceber, gerando excesso de peso e os
problemas advindos disso.

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Diferenciando a
da
Para começar, vou fazer aqui algumas perguntas para você responder com
sinceridade e sem julgamentos, ok?!

• Você já se pegou abrindo os armários da cozinha e a geladeira sem saber ao


certo o que está procurando?
• Você já se pegou comendo sem perceber, no modo “piloto automático”?
• Já se percebeu comendo para aliviar alguma tensão ou tristeza? Ou mesmo
por que estava feliz?

Minha linda, faço essas perguntas porque quero que você descubra se está
comendo por FOME EMOCIONAL!

Existem vários tipos de fome e neste material eu vou abordar uma das mais
perigosa de todas: a FOME EMOCIONAL.

Essa fome é comum a todos os seres humanos, por isso nunca será banida da
vida humana. Contudo, ela é perigosa devido à nossa falta de controle e nos faz
romper uma relação saudável com a comida, vindo a ganhar peso excessivo ou
gerando episódios de compulsão, ou mesmo, transtornos alimentares, tendo a
comida como refúgio ou recompensa para situações do dia a dia.

Mas, antes de falarmos de fome emocional, eu desejo que você saiba diferenciar
o que é fome física e o que é fome emocional. Vamos lá?!

FOME FÍSICA

A fome física, é um sinal do seu corpo avisando a você de que está na hora de

repor os nutrientes de que ele precisa para se manter bem disposto, com energia

e com saúde.

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Na fome física você percebe sinais físicos, alguns sinais mais comuns são estes:

• Dor no estomago
• Dor de cabeça
• Sensação de tontura
• Irritação

A fome física também é caracterizada pela falta de especificidade. Como assim,


nutri?? Na fome física qualquer alimento serve, você não escolhe muito o
alimento, o que interessa é que você satisfaça a fome naquele momento... até
jiló ou alface servem.

Outra característica da fome física é o tempo. Normalmente quando seu corpo


despertar em você a fome física, provavelmente já haverá passado algumas
horas desde sua última refeição.

Ok! Entendi o que é fome física, nutri! Mas o que eu faço quando ela aparecer?

COMA ! Simples assim! Sou muito a favor de uma relação mais tranquila com a
comida. Sobretudo, coma bons alimentos para nutrir seu corpo, sem grandes
exageros, de forma consciente e coerente com o seu objetivo de peso e estilo
saudável de vida. Caso precisa de ajuda profissional, eu me coloco à sua
disposição!

Mas, nutri, como é então essa tal FOME EMOCIONAL??

FOME EMOCIONAL

Minha linda, a fome emocional é totalmente diferente da fome física. Ela dá


muitos sinais, então é preciso estar atenta ao seu comportamento para
identificar se você está num episódio de fome emocional ou não. Estar no modo
“piloto automático” é o maior perigo para você nestes momentos.

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Veja alguns sinais da fome emocional:

• Não apresenta sintomas físicos.


• Normalmente busca especificidade. Você prefere alimentos mais calóricos
(salgados, doces e frituras) ricos em açúcar ou gorduras. Definitivamente,
você não irá escolher o jiló ou alface! ;)
• Não é determinada pelo tempo. Você pode senti-la mesmo que tenha
acabado de comer.

A fome emocional normalmente é a consequência de algum estresse, medo,


alguma ansiedade, tristeza, angustia, raiva, felicidade, ou seja, sentimento de dor
ou de euforia. Na fome emocional, mesmo que você não perceba, você acaba
recorrendo a comida para aliviar algum desconforto que você esteja vivendo
naquele momento ou para se recompensar por algo.

Vamos para um exemplo prático.

Imagine um dia normal de uma mulher em que, pela manhã, os filhos fazem birra
para levantar e ir para a escola; em que na ida para o trabalho o trânsito estava
congestionado, ela chega atrasada, então seu chefe “olha feio”, depois de ela
iniciar suas atividades, ele pede para ela parar e fazer algo “urgente” para ele.
Ainda no trabalho, o cliente que ela atendeu era muito aborrecido, o seu almoço
caiu no chão, na volta para casa o trânsito estava caótico. Chegando em casa,
ainda tem o trabalho do lar para fazer (fazer o jantar, dar atenção aos filhos,
separar as roupas para lavar, etc).

Só de imaginarmos o dia dessa mulher, nos sentimos cansada por ela. Visto que
tudo isso a desgasta, nada mais justo, neste caso, que a “mulher maravilha” em
questão tenha uma recompensa com um doce, um sorvete, uma porção de batata
frita, uma lasanha, uma pizza, entre outros, pelo que ela passou no dia.

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O cenário acima é muito comum nas grandes cidades. Mesmo que você não tenha
um dia com todos esses acontecimentos, com certeza há alguma coisa que altera
negativamente seu lado emocional. O estresse gerado afeta a nossa saúde e
nossos comportamentos, ainda que não nos demos conta disso.

Uma outra face da forme emocional é comer algo que nos traz recordações de
pessoas ou momentos que foram marcantes para nós, sobretudo vindas da
primeira e segunda infâncias.

É muito comum que em nós surja o desejo de comer aquele bolo da vovó ou
aquela comida gostosa da mãe porque traz uma recordação afetiva. Ou então, o
pãozinho daquela padaria cheirosa perto do trabalho ou de casa, um brigadeiro
na TPM, ou mesmo comemorar sua promoção no trabalho comendo uma pizza
com a família ou amigos.

Minha linda, é natural que por vezes nos permitamos comer por fome
emocional. Comer uma vez ou outra por forma emocional, não é um problema
em si. Mas, a sua frequência no dia a dia, cria o hábito de comer sempre que
estiver com alguma lembrança, dor ou euforia emocional.

Nesse sentido, o alimento surge como algo que pode dar prazer, conforto,
consolo, recompensa, isto é, uma válvula de escape para suas emoções. É como
se quiséssemos sentir a vida através da comida. E esta relação com o alimento
não é saudável, pois pode gerar episódios de compulsão alimentar, ou seja,
transformando o “não saber lidar” com a dor ou euforia emocional em um ciclo
vicioso e perigoso para a saúde.

Geralmente, após os episódios de exagero ao se alimentar, surge em nosso


interior o sentimento de CULPA. A culpa, traz uma carga negativa somada ao
sentimento de punição que aumenta o nosso desconforto e nos deixa mais
vulneráveis a buscar na comida o alívio para esse desconforto ou a buscar
“fórmulas mágicas” para o emagrecimento através de dietas da moda ou
produtos duvidosos.

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Estou escrevendo um outro e-book aprofundando um pouco mais sobre as dietas e
como algumas delas são o pior inimigo da saúde da mulher e de seu emagrecimento.

Para descobrir se você tem comido por fome emocional, responda as perguntas:

• Você come para se sentir melhor quando se sente triste, ansiosa, estressada,
entediada ou cansada?
• Você come quando se sente feliz e deseja comemorar?
• Você come mesmo quando não sente fome física?
• Você continua comendo quando já está satisfeita?
• Você come quando deseja se recompensar por algo?
• A comida traz a você sensação de conforto e segurança?
• Você sente dificuldade de se controlar quando come?

Minha linda, se você respondeu SIM para uma destas perguntas, você já comeu por
fome emocional. Caso, isso aconteça frequentemente, VOCÊ está comendo por FOME
EMOCIONAL. Essa fome é um dos maiores vilões para a mulher que deseja emagrecer,
podendo gerar hábitos ruins em seus filhos.

Quando criança, recebíamos os cuidados de adultos. Em momentos de grande alegria


ou de tristeza, por exemplo, víamos esses adultos recompensarem suas alegrias ou
aliviarem suas dores através da comida. Além disso, eles podem não ter sabido lidar
com as nossas dores, enquanto crianças, e ter nos dados comida para aliviar nossa
dificuldade em lidar com as adversidades.

Desse modo, o hábito de não saber lidar com o desconforto ou euforia emocional pode
ter vindo com a ajuda dos cuidadores (pais e responsáveis).

Infelizmente, esse comportamento ao longo do tempo, sobretudo em nossa primeira


infância, cria o modelo mental de como devemos nos comportar diante de emoções
ruins ou boas, ou seja, nos dá a crença de que devemos comer sempre como refúgio ou
recompensa diante desses sentimentos e não de outra forma.

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Caso tenha filhos, peço a você que não transmita isso para os seus filhos, não
crie neles sabotadores comportamentais que promova uma relação não
saudável com a comida, pois eles poderão ter dificuldades ainda maiores que
você para controlar o peso, além de adquirir problemas sérios e permanentes de
saúde. Pense nisso!

Nutri, eu descobri que estou comendo por fome emocional. O que devo fazer?

Já sabemos que vivemos um momento em que a vida da mulher tem estado


bastante tumultuada e nem sempre nos colocamos como prioridade para nós
mesmas.

Somos multitarefas: a mulher precisa trabalhar, estudar, educar seus filhos,


cuidar das tarefas de casa, levar o cachorro ao veterinário, levar a filha ao
pediatra e ao dentista, precisa fazer as compras, ter tempo para seu
companheiro(a), dentre muitas outras tarefas...

Dentre estas muitas tarefas nem sempre estão aquelas que direcionam atenção
e cuidado da mulher sobre si mesma. Em função disso, muitas vezes, nós
mulheres, nos percebemos estressada, ansiosa, irritada, com insônia,
preocupada, agitada, tensa... e por aí vai.

Mesmo sendo comum que muitas vezes nos deixemos levar pela correria do dia
a dia e cheguemos a este ponto, precisamos dar um basta e romper com o ciclo
de comportamento que sabota os nossos objetivos. Pois, quem ama, cuida, não
é mesmo?!. Então você precisa cuidar de você, tanto por dentro e quanto por
fora, isso é o que você precisa fazer.

Muitas vezes nossa necessidade de fugir de situações difíceis nos faz procurar
FONTES DE PRAZER, e adivinha qual a fonte de prazer de mais fácil acesso? A
COMIDA!

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Comer com afeto e carinho, além da fome física é muito normal. Então se a
vontade é pontual, se permita comer aquilo que deseja, com prazer, moderação
e sem culpa. É melhor comer moderadamente agora, do que comer com
exagero depois, simplesmente por ter se privado.

Contudo, busque não cometer excessos, tenha a consciência de que estes


momentos são esporádicos e que, ao longo da semana, a alimentação deve
retomar ao seu planejamento normal e saudável.

Agora, se você percebeu até aqui que o seu “comer emocional” não tem sido
algo pontual, e tem lhe prejudicado, AUTOCONHECIMENTO é a primeira
ferramenta que ajudará você a encontrar o ponto de equilíbrio e romper com o
ciclo vicioso.

No capítulo a seguir, eu dou algumas dicas de como se livrar das armadilhas da


fome emocional.

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COMO SE LIBERTAR

DA
Descrevo aqui alguns passos que você pode seguir para romper com o ciclo
que sabota o seu objetivo com a perda ou controle do seu peso, visando sempre
ter saúde como um todo e não apenas emagrecer a qualquer custo.

1° PASSO: Recomendo que você faça uma análise interna e se pergunte o que
tem causado aquele sentimento ou sensação (estresse, desanimo, ansiedade,
tristeza, tédio, etc), e se pergunte: comer irá resolver o meu problema? Ou seja,
após comer o que desejo comer, o problema será solucionado ou ainda estará
diante de mim?

Minha linda, provavelmente a resposta será NÃO. Então, não “coma o


problema”, RESOLVA-O. Busque resolver a situação que causou este sentimento
e para aliviar de imediato o desconforto vamos encontrar outras coisas que
possam trazer prazer a você. Caso precise de ajuda, procure alguma amiga de
confiança ou algum profissional comprometido em ajudar você nesse processo.

2° PASSO: Encontre outras coisas que dão prazer a você que não seja o alimento:
faça um passeio, converse com aquela amiga do coração, tome um banho
quente, leia um bom livro, assista a um bom filme, dance, se divirta, brinque com
seus filhos ou com seu pet, vá ao salão de beleza, ouça boa música, namore....
Faz parte do seu exercício de autoconhecimento buscar o que você gosta e o
que lhe faz bem.

3° PASSO: Busque relaxar. Pratique meditação! Não precisa ser horas, pode
começar com 5 minutos por dia. Em meio a correria do dia a dia, que deixa você
agitada, procure separar um momento para relaxar, fazer um encontro consigo
mesma e conhecer um pouco mais de si.

Comece agora, assentando em um local seguro e confortável, pode ser com uma
música calma de fundo (trilha sonora de filmes épicos como Senhor dos Anéis ou
Gladiador, ajudam). Respire fundo 3 vezes, prestando atenção em seu batimento
cardíaco. Inspire (deixe o ar entrar) contanto 7 batidas do seu coração.

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Prenda a respiração entre 5 a 7 batidas do seu coração e expire contanto 7 batidas
do coração. Esse já é um bom começo. A partir daí, preste atenção aos seus
sentimentos no momento. Deixe-os surgir sem julgamento. Apenas sinta o
momento, sabendo que você está em um local seguro e que você está no controle.
Procure a fonte desse sentimento ter surgido. Após identificar o motivo de sua
origem, procure 3 soluções reais para que você não sofra com sua influência, mas
sim tenha inteligência emocional desenvolvida para lidar com as adversidades e
alegrias da sua rotina..

4° PASSO: Movimente o seu corpo. Sim! A prática de atividade física é capaz de


liberar endorfinas, que são consideradas “analgésicos naturais” e trarão a você a
sensação de bem-estar. Então malhe, corra, dance, caminhe... busque uma
atividade que goste de fazer, que lhe traga alegria e vontade de viver!

5° PASSO: Pratique o COMER CONSCIENTE. Minha linda, muitas vezes nos


perdemos em nossas rotinas estressantes, e também no momento de nos
alimentar estamos dispersas. Comer sem atenção, nos faz comer mais, e muitas
vezes sem necessidade. Então, se percebeu que está prestes a comer algo, não
coma. Primeiro se pergunte: Porque estou comendo? Estou com fome física ou
não? Caso seja fome física, então coma com atenção, percebendo o sabor do
alimento, sua textura, seu aroma, suas cores.

Mas, se identificar que o apetite veio pela fome emocional. Não coma antes de
responder: O que estou sentindo? O que causou essa sensação em mim? O que
posso fazer para aliviar minha tensão que não seja comer? Minha linda, quando
você pratica o comer consciente, você aproveita o alimento integralmente,
satisfaz sua vontade com plenitude e prazer.

Esse exercício fortalece seu autoconhecimento que é uma ferramenta gratuita,


acessível e muito eficaz no combate ao “comer” por fome emocional.
Autoconhecimento aqui é semelhante ao músculo que cresce ao ser exercitado,
então pratique! Não dê desculpas, mas sim tome as atitudes necessárias para
ter felicidade e alcançar os objetivos em sua vida.

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6° PASSO: Procure ajuda de um profissional, caso perceba que não consegue
resolver isso sozinha.

Ao longo dos anos atendendo mulheres que desejam emagrecer, muitas vezes,
identifiquei que quadros mais graves de fome emocional podem levar ao
desenvolvimento de transtornos alimentares sérios (exemplo: bulimia nervosa,
anorexia nervosa, compulsão alimentar, entre outros).

Se você percebe que perdeu totalmente o controle, procure ajuda! Não é


vergonhoso perceber que necessita da ajuda de alguém, pelo contrário, pois
isso mostra a nobreza de que você conhece a si mesma, incluindo seus limites.

Algumas mulheres perdem o controle e não procuram ajuda muitas vezes por
vergonha ou mesmo por orgulho, visto que dói em seu interior reconhecer que
não consegue sozinha.

Então, ao se confrontar consigo mesma, seja humilde ao reconhecer os seus


limites. O seu valor não está em ser a “Mulher Maravilha” que vendem nas
propagandas e redes sociais, mas sim em ser HUMANA, com sentimentos e
comportamentos humanos.

Caso precise de ajuda profissional, procure um profissional sério e


comprometido em auxiliar você neste processo.

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Minha linda, nesta leitura você aprendeu a diferenciar a FOME FÍSICA da FOME
EMOCIONAL. Contudo, o seu sucesso contra esse vilão não virá simplesmente
pela leitura desse e-book. Então, faça um compromisso consigo mesma e
pratique o que aprendeu neste material, percebendo como o “comer” daqui em
diante será algo mais simples e prazeroso.

É importante dizer que a fome emocional sempre irá existir e isso não é um
problema em si. Você, eu e todos demais seres humanos teremos momentos
de saudosismo, de estresse, de sentir raiva, ou medo, ou abandono, ou se sentir
inadequado ao mundo... E está tudo bem! Ter estas sensações não nos fazem
pessoas melhores ou piores, só nos fazem humanos, pois existem estímulos
(internos ou externos) que fazem eles surgirem.

Problema é evitar reconhecê-los, reprimi-los e sempre ceder aos seus


caprichos. Entre o estímulo e a sua resposta existe um tempo bem curto em que
reside a nossa escolha. Faça boas escolhas... a sua vida depende delas.

Você é a única pessoa capaz e responsável por fazer as mudanças que deseja
para sua vida. Outras pessoas podem lhe auxiliar no caminho, mas apenas você
tem o poder de decidir pela sua felicidade no processo de emagrecimento, com
mais energia e foco para uma vida saudável. Então não deixe para depois.
Comece agora!

Eu faço um convite a você para me acompanhar nas redes sociais ou no site


www.vocelindaebela.com.br, pois sempre deixo dicas ou reflexões sobre
emagrecimento e saúde da mulher.

Grande beijo da Nutri!!!


Priscila Machado

Nutricionista clínica, pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento.


Mentora especialista em Emagrecimento formada pelo Health Coaching
Internatinal Institute. Mulher empreendedora e apaixonada em ajudar
outras mulheres a serem a melhor versão de si mesmas através do
emagrecimento, do autoconhecimento e da vida saudável.

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